Pedagogia
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- ItemAcesso AbertoA artesania do ofício docente em turmas multisseriadas(2024) Marasca, Camilly Rex; Vivian, Danise; http://lattes.cnpq.br/9662211066069239; Olegário, Fabiane; Bersch, Maria ElisabeteA presente monografia foi desenvolvida na Universidade do Vale do Taquari - Univates, no curso de graduação em Pedagogia/Licenciatura. E diante das diversas possibilidades de atuação no campo da educação que um pedagogo possui, esta pesquisa buscou compreender como ocorre a constituição do ofício docente em turmas multisseriadas no município de Westfália/RS. O estudo fundamentou-se nos seguintes objetivos específicos: (A) compreender os conceitos de turmas multisseriadas, artesania e ofício docente; (B) refletir a respeito da constituição do ofício docente enquanto artesania, a partir da concepção de Larrosa; e (C) Mostrar por meio da roda de conversa, como os professores percebem o ofício docente em turmas multisseriadas. A pesquisa justificou-se pela curiosidade em compreender o ofício docente de professores em instituições educativas com pouca visibilidade e, conceitualmente, embasou-se nas reflexões de Larrosa (2019 - 2023) sobre artesania e ofício, bem como em Parente (2014) para compreender o que são turmas multisseriadas. Considerando a natureza do problema, a pesquisa caracterizou-se por uma abordagem qualitativa, sendo inspirada no estudo de caso. A geração dos dados foi realizada por meio de rodas de conversa com professoras atuantes em turmas multisseriadas e de entrevista com o gestor educacional do município. Os movimentos dos resultados da pesquisa apontam para: (A) a docência em turmas multisseriadas é bastante voltada para a experiência de forma a experienciar aquela sala de aula com mais de uma turma constituinte. Esse ato de vivenciar a sala de aula, não se configura em um improviso; (B) a constituição do ofício docente das professoras, decorre do processo da vivência singular de cada uma, tornando-se perceptível que neste movimento, essas professoras se envolvem por completo com esse ofício e (C) as turmas multisseriadas trazem consigo uma característica muito marcante, uma forma singular de se constituírem, que é a presença de mais níveis de escolaridade em uma única sala e sob a regência de um único professor, sendo esta coletividade construída, apreciada nos detalhes.
- ItemAcesso AbertoA importância da pedagogia do acolhimento no processo de adaptação das crianças na Educação Infantil(2024-07) Rodrigues , Daniele; Silva, Jacqueline Silva da; http://lattes.cnpq.br/1507345723286610; Horn, Cláudia Inês; Hattge, Morgana DomênicaEste estudo investiga a importância da pedagogia do acolhimento no processo de adaptação das crianças na educação infantil. A pesquisa qualitativa, realizada em uma Escola Municipal de Educação Infantil em Ilópolis/RS, utilizou entrevistas semiestruturadas com uma professora e a coordenadora pedagógica. Tendo como objetivo geral investigar as contribuições da pedagogia do acolhimento no processo de adaptação das crianças. E, para alcançar o que aqui foi apresentado como objetivo geral, traçaram-se os seguintes objetivos específicos: Conceituar a pedagogia do acolhimento e o processo de adaptação; descrever as práticas da pedagogia do acolhimento adotadas pela professora investigada no que diz respeito ao processo de adaptação na educação infantil; descrever as práticas pedagógica adotadas pela coordenação pedagógica no processo de adaptação como um todo. Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas, observações de aulas e rodas de conversa para captar as perspectivas e experiências das crianças, professores e coordenadores pedagógicos envolvidos. A análise dos dados permitiu explorar como as práticas de acolhimento contribuem para o bem-estar emocional e a integração das crianças no ambiente escolar. Os resultados destacam a importância da pedagogia do acolhimento como facilitadora do processo de adaptação das crianças na educação infantil.
- ItemAcesso AbertoA literatura infantil para bebês em uma escola de Educação infantil, no município de Nova Bréscia/RS(2021-11) Zanatta, Liandra Fontana; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311A presente monografia é resultado de um estudo sobre a utilização da literatura no cotidiano de bebês durante a Educação Infantil. O estudo tem como objetivo investigar como a escola de Educação Infantil, localizada no município de Nova Bréscia possibilita o acesso à literatura infantil, especialmente em uma turma de bebês. O método utilizado na investigação é a cartografia, conceito abordado por Passos, Kastrup e Tedesco (2014), sobre o qual se desdobra os seguintes procedimentos metodológicos: observação de turma de berçário e elaboração de duas oficinas com a temática Construção de personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Ainda, as percepções, afetações e as experiências proporcionadas pela pesquisa foram registradas no diário de campo. Como aporte teórico, este estudo se baseia em Barbosa e Magalhães (2008) para pensar o breve percurso histórico sobre a literatura infantil voltada para crianças. Com Zilberman (2012) é possível pensar sobre o surgimento dos primeiros textos literários escritos para crianças. A partir dos aportes teóricos, observações, oficinas e registros cartográficos, percebeu-se que os bebês têm grande interesse em relação aos livros, gostam de explorá-los de diferentes formas e as oficinas mostraram-se potentes para aguçar as sensibilidades e as diferentes expressões dos bebês que frequentam a escola.
- ItemAcesso AbertoA monitoria para crianças com necessidades específicas nos Anos Iniciais(2023-12) Scherner, Luana Gabrieli; Vivian, Danise; http://lattes.cnpq.br/9662211066069239; Hattge, Morgana DomênicaEste estudo é fruto de uma Pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso que tem como objetivo principal compreender a influência da rotatividade e/ou troca de monitor para crianças com necessidades específicas nos Anos Iniciais. Nos Anos Iniciais temos a figura do monitor que atua no espaço escolar auxiliando o professor e, principalmente e mais especificamente, as crianças com necessidades específicas na execução de atividades diárias, incluindo situações de aprendizagem e outras demandas e necessidades mais específicas, como a locomoção, alimentação, higiene, comunicação e interação social. Neste trabalho serão abordadas questões relacionadas aos direitos das crianças com necessidades específicas na educação, a importância do monitor para o acompanhamento das crianças com necessidades específicas, e o que ocasiona e gera a rotatividade destes monitores no trabalho com essas crianças nos anos iniciais do ensino fundamental. Para atingir o objetivo proposto foi realizada uma entrevista com a coordenadora da etapa dos Anos Iniciais de uma escola de rede particular do município de Lajeado/RS, e um grupo focal com cinco monitoras dos Anos Iniciais dessa mesma instituição. A entrevista e o grupo focal realizados buscaram saber qual o papel das monitoras no ambiente escolar, os possíveis motivos para haver uma rotatividade de monitores para crianças com necessidades específicas e se essa questão afeta as crianças de alguma maneira. Para a análise de dados, criaram-se duas categorias. A primeira intitulada "Reflexões sobre o papel vital do monitor" discute a importância dos monitores no apoio a crianças com necessidades específicas. A segunda categoria nomeada "Rotatividade de monitores: desvendando os porquês", aborda a rotatividade dos monitores nesse contexto, explorando as razões por trás desse fenômeno. Como resultados, essa pesquisa apontou que o monitor possui um papel crucial na educação de crianças com necessidades específicas, e a rotatividade desses profissionais é influenciada por diversos fatores, como melhores oportunidades de emprego, adaptação e falta de formação. É enfatizado a necessidade de formação contínua, apoio e adaptação para lidar eficazmente com a rotatividade, garantindo a estabilidade emocional e acadêmica das crianças com necessidades específicas durante as transições.
- ItemAcesso Aberto“Abrindo as cortinas” – Em cena: Crianças de 5 a 8 anos de idade vestindo fantasias em uma Brinquedoteca(2013-06-17) Rodrigues, Aline; Miorando, Tânia MichelineAs roupas e adereços utilizados pelas crianças como fantasias possuem um papel fundamental na vida das crianças, embora muitas pessoas acreditem que as crianças vestem fantasias apenas como um simples ato de diversão. Nas fantasias estão contidos muitos significados e aspectos relevantes que podem ser exteriorizados pelas crianças, pois elas também utilizam da imagem, além da linguagem verbal para expressar seus sentimentos. O estudo buscou identificar o motivo pelo qual as crianças possuem muito agrado por vestirem fantasias e a metodologia desta monografia é qualitativa: envolveu observações de quatro crianças, da faixa etária de cinco a oito anos de idade que frequentaram a Brinquedoteca do Universidade do Vale do Taquari Univates e brincaram com as fantasias existentes naquele espaço. A conclusão do estudo foi que ao brincar vestindo a fantasia tudo se torna lógico e humano para a criança pelo fato de este material possibilitar diversas interpretações e ser um símbolo que vive de sua autonomia, adaptável a muitas realidades. As fantasias auxiliam no entendimento de mundo e aprimoram o desenvolvimento das aprendizagens cognitivas, físicas e emocionais das crianças.
- ItemAcesso AbertoAgressividade infantil: a constituição do sujeito agressivo na escola contemporânea(2016-06) Träsel, Joana Paula; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O presente trabalho constituiu-se a partir da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, iniciada no semestre A/2015, vinculada ao Curso de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari UNIVATES - Lajeado/RS e tem como foco problematizar a agressividade infantil, analisando a constituição do sujeito agressivo na escola contemporânea. Fez-se necessário refletir sobre as práticas que estão voltadas a esse sujeito dentro do ambiente escolar, bem como a sua manifestação dentro da sala de aula; como a escola e a família podem e devem agir, para então tentar problematizar as práticas que vêm sendo desenvolvidas. Os objetivos dessa pesquisa foram: analisar as atitudes que configuram uma criança agressiva e, como lidar com isso, nos dias atuais; compreender quais são as funções da família e da escola no atendimento à criança dita agressiva. Nessa pesquisa, de cunho qualitativo, foi utilizado como instrumento para produção de dados empíricos, o Grupo Focal. Entende-se como Grupo Focal, a formação de um grupo que refletirá, discutirá e analisará conceitos, impressões e concepções relativas ao tema. A pesquisa de campo, que aconteceu no segundo semestre de 2015, teve parceria com pessoas de diferentes funções na área da educação (professores, coordenador pedagógico, diretor, pais) que possuem algum vínculo com o ambiente escolar e que já vivenciaram experiências com crianças ditas agressivas. Estes encontros aconteceram em local extraescolar, semanalmente, e foram mediados pela pesquisadora através do planejamento de diferentes dinâmicas. Todas as conversas foram gravadas e transcritas para posterior análise. Por tratar-se de um tema polêmico e delicado, que toma dimensões dentro dos espaços escolares, através dessa metodologia, buscou-se direcionar novos olhares, quebrar paradigmas, traçar estratégias para a superação desta situação-conflito, onde o foco será sempre a criança agressiva. É fato que pais e professores, escola e família e a sociedade como um todo, estejam preocupados com os discursos que envolvem a Agressividade Infantil. Portanto, a partir da análise de dados, percebe-se o quanto esta temática está atrelada à necessidade de buscar, constantemente, a parceria entre família e escola, além de qualificar professores para conduzir essas crianças agressivas. Ao mesmo tempo em que se parte das análises dos dados empíricos, evidencia-se a importância da mídia que entra em cena nas provocações de comportamentos agressivos. Essas questões, antes de caírem na armadilha do discurso que remete à parceria família e escola, à qualificação constante do docente e às influências da mídia no comportamento infantil, devem ser refletidas e dirigidas para além das certezas já anunciadas pelas verdades pedagógicas, para além da criação de um manual ou receituário de como agir com crianças agressivas.
- ItemAcesso AbertoA Alfabetização Científica no 1º ano do Ensino Fundamental: um estudo de caso na Escola Municipal Agrícola, Florestal e Ambiental de Ilópolis/RS(2017-01) Lorenzon, Mateus; Silva, Jacqueline Silva da; http://lattes.cnpq.br/1507345723286610Na contemporaneidade, documentos de organismos internacionais, salientam a necessidade do desenvolvimento de uma Educação Científica como condição essencial para o crescimento econômico das nações. Entretanto, muitas vezes, o resultado dessas orientações, são currículos organizados em torno de princípios tecnocráticos e na supervalorização da eficiência e da racionalidade. O Ensino de Ciências organizado em torno desse paradigma conduz a desumanização do sujeito, o levando a adotar uma postura celebratória frente aos acontecimentos cotidianos. Nessa perspectiva, nesse estudo de caráter qualitativo, investiguei de que modo as estratégias de ensino empregadas por uma professora do 1º Ano do Ensino Fundamental contribuem para favorecer uma Alfabetização Científica que permita aos sujeitos uma compreensão crítica dos fenômenos naturais e sociais. O estudo foi desenvolvido junto a Escola Municipal Agrícola, Florestal e Ambiental de Ilópolis/RS. O corpus da pesquisa foi produzido por meio de entrevistas com profissionais que atuam na gestão da escola (Diretor, Coordenadora Pedagógica, Coordenador da Área Técnica), entrevista com uma professora do 1º Ano do Ensino Fundamental, observações às práticas pedagógicas, registros fotográficos, filmagens e gravações de áudio esporádicas, sendo que os dados produzidos foram analisados por meio da técnica de Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2011) e dispostos em categorias, dentre as quais destaco o uso de de temas geradores como método de organização do planejamento, a realização de projetos de investigação, o uso de diferente espaços com finalidades pedagógicas e a concepção do trabalho como princípio educativo. Essas estratégias pressupõem que os estudantes detêm uma determinada leitura de mundo que precisa ser evidenciada, discutida e superada. Essas estratégias de ensino possibilitam as crianças o desenvolvimento de um exercício de superação do próprio pensamento, e sobretudo as levam a uma compreensão crítica da realidade na qual estão inseridas.
- ItemAcesso AbertoAlfabetização e letramento: impactos das políticas públicas nas práticas escolares no ciclo de alfabetização em um município do Vale do Taquari/RS(2019-11) Primaz, Deise Janaína; Bublitz, Grasiela Kieling; http://lattes.cnpq.br/5536348244806886Percebe-se que as políticas públicas de alfabetização, bem como os conceitos de “alfabetização” e de “letramento”, vêm sofrendo alterações ao longo dos anos, gerando novas pesquisas, diferentes formas de conceituação e novas metodologias para suprir a demanda de um “novo” alfabetizar. Assim, esta monografia tem como objetivo analisar os impactos que as mudanças nas políticas públicas brasileiras de alfabetização promoveram nas práticas escolares de professores alfabetizadores. Metodologicamente, para realizar o desenvolvimento deste estudo, fez-se necessário, inicialmente, realizar uma pesquisa bibliográfica para compreender o significado dos termos relacionados ao processo de alfabetização e letramento, além de investigar e compreender quais foram as políticas públicas desenvolvidas, a nível nacional, no recorte histórico de 2005 a 2018 que remetiam as práticas de alfabetização e de letramento. Para embasar tais conceito fez-se uso de ideias e estudos de Soares (2003, 2004, 2010, 2012, 2018), Barbosa (1994), Carvalho (2015), Frade (2005), Kleiman (1995), Mortatti (2004) e Picolli, Camini (2012). No que compete às políticas públicas alfabetizadoras, contemplou-se um estudo e análise referente ao Programa Pró-Letramento e ao Programa Nacional de Alfabetização pela Idade Certa (PNAIC); além de enfatizar as normativas: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, e o Plano Nacional de Educação. Além disso, posteriormente, realizou-se uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, com o objetivo de compreender como eles avaliaram as formações das quais participaram, como aplicaram o aprendizado dessas formações em sala de aula e entender, através dos relatos dos professores, se essas formações impactaram nas suas práticas pedagógicas alfabetizadoras. Como processo de geração de dados, utilizou-se um questionário com todas as professoras do ciclo de alfabetização (1°, 2° e 3° ano) de um município do Vale do Taquari/RS. O município estudado tem três escolas que atendem o ciclo de alfabetização, todos os professores atuantes deste ciclo foram convidados a participar dessa pesquisa. Dos nove professores contatados, houve retorno de 6 e é sobre estes questionários que as análises deste estudo se desenvolveram. Como resultados desta pesquisa, pôde-se perceber o quanto os termos alfabetização e letramento se alteram ao longo da formulação, da composição escolar e do tempo em que passam a ser analisados. Além disso, a implementação e homologação das políticas públicas relacionadas a alfabetização, as quais são descritas nesta pesquisa, possibilitaram perceber que são criadas para que haja a melhora na qualidade da aprendizagem dos alunos, bem como, proporcionar aos profissionais estratégias para abordar a alfabetização e o letramento em suas práticas de sala de aula.
- ItemAcesso AbertoArte contemporânea e a infância: possibilidades pedagógicas na pré-escola(2021-12) Richardt, Luana; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311A presente monografia é fruto de um estudo que aborda algumas possibilidades pedagógicas a partir de experimentações na interface entre a arte contemporânea e a infância. Como metodologia, a pesquisa utiliza a cartografia e intervenções em uma escola de Educação Infantil a fim de pensar proposições que envolvem a arte contemporânea nesse espaço. O problema da pesquisa consiste em compreender de que modo a arte contemporânea poderia ser explorada com crianças da pré-escola, em uma escola municipal de Educação Infantil situada no Vale do Taquari/RS. Este estudo não buscou resultados quantificados, mas apresentou algumas reflexões a partir de possibilidades pedagógicas a respeito da arte contemporânea na infância. Como aporte teórico, esta monografia se baseia em Cunha, (2020), Mossi (2020) e em Loponte (2014), para pensar a arte contemporânea; e em Kohan (2004) e Larrosa (2017), para pensar a infância. Já para pensar nas possibilidades pedagógicas na Educação Infantil, a pesquisa se baseia em Ostetto (2020), Delavald (2012) e Cunha (2012). O método utilizado na investigação é a cartografia, conceito abordado por Romagnoli (2009), Pozzana, Kastrup, Passos e Barros (2015), sobre o qual se desdobram observações e intervenções a partir de práticas pedagógicas em uma turma de pré-escola. A partir dos aportes teóricos, das intervenções realizadas na turma de pré-escola e dos registros cartográficos, percebeu-se que há muitos modos de propor situações envolvendo a arte contemporânea na infância. As propostas desenvolvidas com as crianças mostraram-se potentes para incentivar o exercício da imaginação, das sensibilidades, do estranhamento e da criatividade.
- ItemAcesso AbertoArtes na educação dos anos iniciais: a valorização das artes como estratégia de ensino e aprendizagem no ambiente escolar(2018-08-14) Santos, Márcia Edinéa Dos; Teixeira, Bruno da Silva; http://lattes.cnpq.br/5057377626171449A presente pesquisa surgiu por meio das várias vivências no ambiente escolar, em uma escola de ensino fundamental, na cidade de Venâncio Aires, Vale do Rio Pardo. O projeto se fundamenta pelo fato de que as Artes, no ambiente escolar, não ocupam um espaço relevante por parte dos educadores, equipe diretiva e, muitas vezes, pela própria família. A disciplina de Artes faz parte da Lei de Diretrizes e Bases, mas na prática pedagógica cotidiana da escola, percebe-se que há uma forte desvalorização desse componente. Entretanto, o estudo das Artes é significativo na formação dos estudantes, uma vez que promove a construção da identidade, proporciona liberdade de expressão pessoal e social, estimula a criação e criatividade, levando-os também a um olhar sensível ao mundo que os cerca. Para investigar e analisar essas dificuldades, descobrir as inquietudes e conhecer melhor a realidade nas escolas, foram realizadas entrevistas com professores formados e não formados na área. Além disso, partindo desses pressupostos, foi realizada uma atividade de Artes com alunos na faixa etária entre 09 e 10 anos, em uma escola privada de Venâncio Aires, RS. O presente trabalho de conclusão, do curso de Pedagogia, buscou mostrar a importância dessa disciplina, para que se olhe a Arte como uma estratégia, cuja pode conduzir de maneira prazerosa e diferente o aprendizado da criança. E, inclusive, pode ser um meio motivador para ensinar, visando à interdisciplinaridade e contribuindo no processo de ensino aprendizagem.
- ItemAcesso AbertoAtendimentos individuais no contexto educacional: os impactos no processo de aprendizagem(2019-06) Mezaroba, Daiane; Vivian, Danise; http://lattes.cnpq.br/9662211066069239Muitas vezes, nas escolas e nas famílias, existem crianças em situação de não-aprendizagem e não se consegue identificar o que está ocorrendo na vida delas naquele momento. Em alguns casos, os professores podem não estar conseguindo intervir e se aproximar da criança para descobrir os fatores que influenciam a viver determinadas circunstâncias. Em outros casos, a questão familiar pode estar relacionada. Além desses fatores, podem existir diversos outros que induzem a criança a ter certos comportamentos. Essa pesquisa, a partir da leitura de diferentes teóricos que abordam o tema, como Pontes (2010), Santos (2009) e Bossa (1996, 2000 e 2002), tem como objetivo central analisar como os atendimentos individuais impactam no processo de aprendizagem das crianças com dificuldades. Além disso, buscou-se refletir sobre como ocorre o desenvolvimento dos atendimentos individuais relacionados à situação de não-aprendizagem e aos conceitos de normalidade e anormalidade. Metodologicamente, este estudo desenvolveu-se a partir de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de tipo bibliográfico e de campo. Para a geração de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores e profissionais (fonoaudiólogo, psicólogo e psicopedagogo) que atuam em um município da serra gaúcha. Como resultados desta pesquisa, pôde-se perceber que os professores e profissionais afirmam que os atendimentos individuais influenciam positivamente na melhoria e superação das crianças que se encontram em situação de não-aprendizagem, ou seja, impactam de forma favorável e construtiva. Além desse benefício, destacam a importância do incentivo da família, dos professores e dos profissionais envolvidos com as crianças nessa situação. É possível identificar que a situação de não-aprendizagem representa um contexto momentâneo, ou seja, com apoio e dedicação, a criança conseguirá superar esse desafio. Nesse cenário, a afetividade apresenta papel fundamental e influente para a criança que se encontra nessa situação momentânea de não-aprendizagem. Para isso, o professor precisa desenvolver situações de aprendizagens significativas que despertem o interesse e a vontade da criança, de modo que ocorra uma aprendizagem expressiva. Se houver uma influência positiva do professor, da família e dos profissionais, a criança conseguirá superar os seus desafios com mais facilidade.
- ItemAcesso AbertoAtividades formais de alfabetização na pré-escola: o olhar das crianças(2019-11) Klein, Andressa Lana; Hattge, Morgana Domênica; http://lattes.cnpq.br/5058446895473307O seguinte trabalho é fruto do projeto de pesquisa de Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia. A pesquisa parte do tema “atividades formais de alfabetização na Educação Infantil como meio de preparação para o Ensino Fundamental”, tendo como problema “Como as crianças significam as atividades formais de alfabetização desenvolvidas na pré-escola?”. Assim o objetivo principal é compreender como as crianças da pré-escola significam as atividades formais de alfabetização. Em um primeiro momento da escrita é analisado questões acerca da legislação brasileira que orientaram e orientam a Educação Básica. Do mesmo modo, para poder entender a importância da Educação Infantil é analisado os três últimos documentos norteadores da Educação Infantil. Na sequência é apresentado como se deu a pesquisa a campo realizada em uma escola do interior do Rio Grande do Sul. Ao longo da escrita é dialogado com trechos das rodas de conversas realizadas com as crianças participantes. Por fim, busca-se encontrar respostas para as inúmeras perguntas que surgirão ao longo do percurso.
- ItemAcesso AbertoAtividades lúdicas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no contexto da inclusão escolar(2023-11) Sucolotti, Luana; Vivian, Danise; http://lattes.cnpq.br/9662211066069239; Hattge, Morgana DomênicaO brincar faz parte da vida de toda criança, o que é de suma importância para sua infância. Situações de aprendizagem que são bem planejadas, podem trazer resultados grandiosos na vida de alunos com necessidades específicas, no espaço escolar e na sociedade. O processo de inclusão de alunos cria situações complexas e desafiadoras para a escola e professores. As conexões existentes na criança com os jogos, brinquedos e brincadeiras, pode vir a apoiar a fase de adaptação e inclusão escolar. A vontade de brincar pode ter um impacto positivo no comportamento da criança durante sua caminhada no ambiente escolar. A inclusão dos alunos produz muitos desafios para professores na sala de aula em relação aos recursos, para aprimorar suas aulas e assim torná-las mais dinâmicas, prazerosas e facilitadoras do conhecimento. Objetivou-se com este estudo analisar de que forma a ludicidade contribui para os processos de ensino e de aprendizagem das crianças na educação inclusiva dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O estudo se justificou por apresentar subsídios para uma ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo, enfatizando as atividades lúdicas, visto que o jogo e o brinquedo são estímulos essenciais para o desenvolvimento físico e mental da criança, além do lúdico ser visto como um simples momento de brincar, sendo dividido do momento de aprender, o que pode vir causando um desaparecimento do contexto escolar. Adotou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica e qualitativa, utilizando uma pesquisa semiestruturada com professores de anos iniciais do Ensino Fundamental para gerar resultados, e compreendê-los através de uma análise de conteúdo.
- ItemAcesso AbertoAula como fantasia(2018-08-29) Pedarsini, Miriane Cupini; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311O presente trabalho tem como problemática pensar como uma aula pode ser constituída em meio à fantasia. Nesse sentido, a pesquisa mostra possibilidades de pensar uma aula como fantasia. A fantasia, por sua vez, constitui-se como um procedimento de escrita do método inventivo. Trata-se de pensar em uma aula que não tem início, nem término predeterminado; nunca saberemos exatamente quando uma aula começa, pois talvez estejamos sempre no meio dela. Uma aula que segue por trajetos que não estão dados de antemão, possibilitando desvios das verdades legitimadas sobre a aula. No que tange ao referencial teórico, a pesquisa utilizou-se do pensamento de Roland Barthes (2005, 2013a e 2013b) sobre fantasia e de Corazza (2012) e Munhoz & Costa (2013) para pensar sobre a constituição de uma aula. Durante a escrita da pesquisa, fez-se uso de um caderno de anotações fabuladas para compor as fantasias de escritas da pesquisadora, as quais também aparecem no decorrer do trabalho. O propósito destas fantasias foi elucidar que uma aula acontece em todo lugar, que ela é inacabada. Portanto, ela é tecida por fantasias.
- ItemAcesso AbertoAutismo e educação: possibilidades e estratégias de inclusão(2019-01-25) Fink, Isabel Cristina; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311Este trabalho tem como tema o Transtorno do Espectro Autista (Autismo) e a inclusão escolar. Tem como objetivo conhecer e compreender como se constitui o transtorno do espectro autista, suas principais características e causas potenciais. Além disso, esta pesquisa tem o intuito de contribuir com os estudos sobre a inclusão de criança com autismo no ambiente escolar. Para a realização desta pesquisa, utilizou-se a metodologia qualitativa por meio de pesquisa exploratória, com revisão de literatura específica. No que tange à inclusão, a pesquisa está embasada nos seguintes autores: Rocha (1997), Bosa (2002), Consenza (2011), Lopes (2014), Veiga-Neto (2011), entre outros. Como procedimento metodológico foram realizadas três observações de um aluno autista inserido em uma turma de primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública no município de Lajeado/RS/BR. Além das observações foram realizadas duas entrevistas com a professora titular e a professora assistente da turma em questão, gravada em áudio com questionário específico. Ao final da pesquisa, observou-se que o recurso disponível para a efetivação da inclusão escolar de Marcelo, (o acompanhamento individualizado realizado por uma professora assistente), poderia ser efetivado de outra forma. Sem, no entanto, menosprezar ou minimizar a boa vontade de ambas as profissionais. Nesse sentido, ainda se percebeu que as duas profissionais envolvidas na inclusão deste aluno buscam solucionar situações do cotidiano escolar da forma que julgam corretos, baseados na sua própria formação escolar ou familiar.
- ItemAcesso AbertoAutoridade: encontros e desencontros nas relações familiares(2014-12) Jung, Daiane Nicolini; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118O presente trabalho tem como tema principal a autoridade e procura analisar como as relações atreladas a ela tem se constituído na contemporaneidade, voltando um pouco também às relações entre diferentes gerações. O referencial teórico abarcou diferentes materiais, para além de livros, foram consultados sites, reportagens em jornais e revistas. Os principais teóricos utilizados foram: Hannah Arendt, a qual faz um estudo teórico aprofundado sobre o tema, mais voltado ao processo histórico e à área de Filosofia e Tânia Zagury, a qual trabalha as relações de autoridade de forma mais propositiva no campo da Psicologia. Esta monografia tem como problema, Autoridade: Diante de tantas transformações nas práticas educacionais contemporâneas, como vem sendo dado este conceito no espaço familiar? Para a coleta de dados utilizou-se pesquisa qualitativa com o uso dos instrumentos: entrevista semiestruturada com pais (casais de três diferentes famílias) e grupos de crianças de 4 a 6 anos. Com os pais foram agendados encontros na casa das famílias. Para a realização das entrevistas com as crianças foram realizados momentos de intervenção em uma escola de Educação Infantil, para tanto utilizou-se histórias infantis que demonstram cenas da relação de autoridade e poder dos adultos sobre as crianças. Ainda é importante destacar que foram realizadas análises sobre o programa Suppernanny, bem como sobre algumas reportagens que tratam do referido tema da pesquisa. Os dados analisados permitem inferir que muitas são as transformações quando se pensa neste tema, mas há muita preocupação também em saber, em conhecer o porquê destas mudanças.
- ItemAcesso AbertoUma aventura autobiográfica: memórias da formação docente(2019-01-25) Zarth, Jéssica Fernanda; Miorando, Tania Micheline; http://lattes.cnpq.br/9841271812140730Apresento uma investigação que busca analisar a importância em se pensar a construção autobiográfica como possibilidade para a autocompreensão e o conhecimento de si, baseada na contextualização de narrativas de vida a partir de lembranças e fotografias. O estudo possui três eixos temáticos: memórias da infância, fazeres pedagógicos e desafios da formação docente. Esta é uma investigação realizada na forma de autobiografia (ABRAHÃO, 2004), na qual assumo problematizar minhas vivências como parte da construção da formação para a docência. Trago como campo conceitual para a promoção deste estudo as narrativas de vida e a pesquisa autobiográfica, que vêm discutidas em relação ao tempo, às memórias e à fotografia. Os provocadores da minha escrita são a fotografia e o diálogo como ferramentas e dispositivos de leitura na produção da investigação. As fotografias dão voz ao contexto da realidade, tornando possível um diálogo atemporal, revendo passagens e alcançando palavras para a leitura e registro da autobiografia. É através da história de vida, contada com o auxílio da fotografia, que tornou-se possível a aproximação a uma imagem reconstruída no presente, diante do significado que atribuí às trajetórias vivenciadas. Nos aprimoramos em um processo de formação, uma vez que se reconfiguram os tempos vividos através de imagens transcritas em narrativas de vida e formação. São autores importantes para o desenvolvimento deste estudo: Maria Helena Menna Barreto Abrahão (2004), Philippe Ariès (1981) e Iberê Camargo (1998). A minha história de vida é compreendida como um reforço na construção do processo de formação para a docência por ser uma elaboração construída por mim, vivenciando as minhas experiências, desde muito antes do início da vida acadêmica no curso de Pedagogia. A escrita autobiográfica leva a compreender a própria vida e os sentimentos que nos interpelam. E através disso, permitir-se a questionar possibilidades acerca da compreensão do cotidiano, espaço onde acontece a Educação. A pesquisa autobiográfica permite uma análise sobre os modos que os sujeitos se compõem perante a sociedade, propiciando pensar sobre as experiências de socialização, tão importantes no fazer docente. A narrativa é um elemento para dar novas significações ao vivido, uma vez que permite o estudo para rever, não como a vida foi, mas sim, como um trabalho que prioriza pensar os sentidos diante da vida por quem a viveu.
- ItemAcesso AbertoA beleza das nuvens está em suas diferenças: uma perspectiva sobre a inclusão escolar e as diferenças(2018-01) Steffens, Daniele Cristina; Miorando, Tânia Micheline; http://lattes.cnpq.br/9841271812140730; Miorando, Tânia Micheline; Hattge, Morgana DomênicaDa mesma forma que ao olhar as nuvens em suas diferenças percebemos suas singularidades e sua beleza, provoco o olhar dos professores a perceberem cada um de seus estudantes em aula, como únicos. Inquietações me saltam em questionamentos: Como professores de escolas públicas percebem a inclusão escolar e as diferenças que compõem suas turmas escolares? Trago essa indagação como meu problema de pesquisa. Assim, o objetivo geral deste trabalho corresponde em analisar a visão de professores de escolas públicas sobre a inclusão escolar e as diferenças que integram suas turmas escolares. Como objetivos específicos, busco compreender a prática de inclusão escolar na educação infantil; problematizar as ações docentes quanto à inclusão na educação infantil e a diferença; e, problematizar os conceitos de alteridade e diferença. Optar pela discussão da diferença e inclusão escolar foi a forma que encontrei de buscar refletir sobre muitas questões que permeiam meus pensamentos. A partir de inquietações iniciei o processo investigativo que sustenta teoricamente este trabalho. Desta forma, com o auxílio de Hermann (2014), Lopes; Fabris (2013), Hattge (2014a; 2014b); Hattge; Klein (2010) e Melo; Lira; Facion (2009), iniciei o estudo bibliográfico que me deu subsídios para começar a pensar sobre a linha de estudo pela qual sigo e problematizo a inclusão escolar e as diferenças. Este estudo corresponde a uma pesquisa qualitativa. Como processo metodológico faço uso da pesquisa-ação, a qual não acontece sem a participação coletiva. Como instrumento de pesquisa fiz uso do diário de itinerância. No desenrolar desta pesquisa problematizei com um grupo de professoras e monitoras a inclusão escolar e as diferenças. A partir das discussões surgidas elenquei os temas que, na visão do grupo, eram de maior relevância para tornarem-se os capítulos desta pesquisa. Ao final, posso concluir que da mesma forma que somos diferentes possuímos formas diferentes de nos expressar sobre um mesmo tema. As professoras e monitoras participantes da pesquisa percebem as diferenças no dia a dia escolar e compreendem a inclusão escolar como uma prática possível, desde que se tenha suporte profissional e material para atender as crianças. É importante que a escola possibilite a discussão das diferenças, que oportunize formações sobre este tema, mas não é responsabilidade da escola fazer a formação plena de seus professores: um curso por si só não é garantia para a educação das crianças, é preciso um movimento dos docentes para isto. Assim, ao encerrar esta pesquisa fico a pensar que é preciso um olhar atento para as crianças, para conhecer suas potencialidades e trabalhar a partir delas.
- ItemRestritoBrincadeiras de crianças na Educação Infantil(2015-06) Bruxel, Vera Lúcia Kuhn; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Silva, Jacqueline Silva daO tema desta pesquisa está relacionado com as brincadeiras de crianças com idade de 03 a 04 anos, em uma Escola Comunitária de Educação Infantil, no município de Arroio do Meio/RS. O brincar é uma linguagem natural das crianças e faz parte do dia a dia dos pequenos. As brincadeiras favorecem a autoestima da criança, contribuem para o seu desenvolvimento e para a construção de sua personalidade. Para que possam tornar-se adultos, as crianças devem ter as mais variadas oportunidades de brincar, pois desta forma conquistam sua autonomia, desenvolvem sua imaginação, sua criatividade e seu raciocínio. O problema norteador desta pesquisa é: Como as diferentes culturas interferem nas brincadeiras das crianças, de 03 a 04 anos, numa escola pública do município de Arroio do Meio/RS. O referencial teórico principal está baseado em Jean Piaget, William Corsaro, Tânia Fortuna e Janet Moyles, tendo como ponto de partida o brincar na Educação Infantil. A pesquisa foi realizada através da trajetória teórico-metodológica, que constou de entrevistas com professoras de Educação Infantil, observações e registros fotográficos das crianças. Para enriquecer a análise, foram oferecidos alguns brinquedos específicos às crianças, a partir dos quais foi possível observar o interesse dos meninos e das meninas em brincar com bonecas, carrinhos e de se vestir com diversas fantasias, roupas e acessórios, de forma natural e sem constrangimentos como categorizações relativas a “brinquedos exclusivos de meninos ou de meninas”. Cada criança possui o seu jeito de brincar e é por meio das brincadeiras que revelam suas angústias e seus conflitos. Assim, demonstram como se sentem e como percebem o mundo que está a sua volta. A partir das entrevistas com as professoras é possível inferir que são consideradas importantes as seguintes ações por parte dos educadores: articular as brincadeiras; utilizar estratégias para a construção e socialização de regras; observar as crianças durante o brincar; identificar quais são seus anseios, desejos, habilidades e competências. Cabe destacar que nas reuniões pedagógicas, em seminários e cursos de formação de professores, questões relativas a gênero e cultura infantil são pouco abordadas e os professores informados sobre esta temática têm encontrado dificuldades em lidar com o preconceito de alguns pais de seus alunos, exatamente por perceberem a existência de estereótipos ligados a fronteiras de gêneros construídas histórica e socialmente e, que em certa medida, interferem no brincar das crianças.
- ItemAcesso AbertoO brincar na Educação Infantil(2015-06) Werle, Marli Reni; Silva, Jacqueline Silva da; http://lattes.cnpq.br/1507345723286610; Silva, Jacqueline Silva da; Mallmann, EliseteA presente pesquisa tem por objetivo analisar a importância do brincar na Educação Infantil assim como conhecer a concepção dos professores acerca do tema proposto. Para tanto, buscou-se através de capítulos apresentar os principais conceitos sobre o brincar e sua importância como fonte de aprendizagem infantil, bem como, as escolhas lúdicas propostas pelas professoras seguindo pela rotina das crianças e docentes em torno do brincar. Da mesma forma, foi realizada uma pesquisa de campo, que foi complementada através de realização de entrevistas com duas professoras de uma Escola de Educação Infantil do Município de Estrela/RS. É voz corrente entre os estudiosos como: KISKIMOTO (2003), HORN (2007), FRIEDMANN (2012), e outros, que o brincar é peça de suma importância para o desenvolvimento infantil. No caso das professoras entrevistadas, considerando, ainda, a experiência pessoal de cada professora ouvida, além de suas próprias infâncias, é possível ver que este conhecimento preconcebido influencia as decisões profissionais, ganhando o brincar destaque em suas propostas de trabalho junto as crianças. Diante do exposto, aludo que este trabalho tem por objetivo analisar o brincar, tanto do ponto de vista teórico, quanto do ponto de vista das professoras entrevistadas. Por meio da pesquisa, foi possível verificar que o brincar é peça fundamental no desenvolvimento sábio e sadio das crianças, tanto ao que se refere ao afetivo, intelectual e social.