Pedagogia
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- ItemAcesso Aberto“Abrindo as cortinas” – Em cena: Crianças de 5 a 8 anos de idade vestindo fantasias em uma Brinquedoteca(2013-06-17) Rodrigues, Aline; Miorando, Tânia MichelineAs roupas e adereços utilizados pelas crianças como fantasias possuem um papel fundamental na vida das crianças, embora muitas pessoas acreditem que as crianças vestem fantasias apenas como um simples ato de diversão. Nas fantasias estão contidos muitos significados e aspectos relevantes que podem ser exteriorizados pelas crianças, pois elas também utilizam da imagem, além da linguagem verbal para expressar seus sentimentos. O estudo buscou identificar o motivo pelo qual as crianças possuem muito agrado por vestirem fantasias e a metodologia desta monografia é qualitativa: envolveu observações de quatro crianças, da faixa etária de cinco a oito anos de idade que frequentaram a Brinquedoteca do Universidade do Vale do Taquari Univates e brincaram com as fantasias existentes naquele espaço. A conclusão do estudo foi que ao brincar vestindo a fantasia tudo se torna lógico e humano para a criança pelo fato de este material possibilitar diversas interpretações e ser um símbolo que vive de sua autonomia, adaptável a muitas realidades. As fantasias auxiliam no entendimento de mundo e aprimoram o desenvolvimento das aprendizagens cognitivas, físicas e emocionais das crianças.
- ItemAcesso AbertoFilosofia com crianças: didáticas e estratégias de ensino desenvolvidas por docentes em duas escolas municipais do Vale do Taquari RS(2013-11) Bottoni, Lia Lúcia Delavald; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072Esta pesquisa foi desenvolvida em duas escolas Municipais de Educação Infantil no Município de Lajeado RS. Ela surgiu de estudos e inquietações envolvendo o tema “filosofia com crianças”. Teve como objetivo verificar se e como a filosofia se apresenta na sala de aula por meio de entrevistas com quatro docentes e oito encontros de observações com as crianças. Durante o processo de pesquisa e investigação foram usados aportes teóricos envolvidos com o tema “filosofia com crianças”, abordando principalmente os autores Kohan (2000,2004,2005,2009) e Lipman (2001) entre outros. Percebeu-se que as professoras entrevistadas têm uma preocupação em fazer o aluno pensar sobre seus atos, fazer com que ele seja pesquisador, crítico, democrático e protagonista de sua história. Foi possível observar também que estão estudando para cada vez mais melhorar a comunidade de investigação que possuem na sala de aula.
- ItemAcesso AbertoOnde estão os bebês? Um olhar diferenciado para a primeira infância na escola de Educação Infantil(2014-06-05) Scherer, Melissa Schneider; Schwertner, Suzana FeldensEste trabalho de conclusão de curso apresenta um estudo sobre o lugar dos bebês nas escolas de Educação Infantil do município de Lajeado (RS), a partir do olhar e da prática de seus professores e gestores. O estudo tem como objetivo compreender como os bebês são vistos e qual o lugar que eles ocupam dentro das escolas, partindo da ideia de invisibilidade e de não-lugar que esta faixa etária representa nas escolas hoje em dia (Faria, 2007; Barbosa, 2006). Deste modo, a pesquisa investigou as vivências dos bebês nos diferentes espaços da escola e as práticas realizadas pela gestão e pelos professores destas crianças, analisando, assim, se estes profissionais pensam e planejam um lugar de consolidação para a primeira infância, levando em conta todos os seus aspectos: físico, social e emocional. O estudo realiza uma revisão sobre a sala de aula como um único espaço para desenvolvimento de aprendizagem de crianças na faixa etária de zero a três anos, quando pesquisas apontam que as mesmas são potencializadas em diferentes espaços, que devem ser pensados e planejados para receber estas crianças (Horn, 2004; Gandini, 1999). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que os dados foram construídos a partir de observações e entrevistas realizadas com os profissionais de duas escolas de Educação Infantil de Lajeado da rede municipal de ensino. As pesquisas evidenciaram que a prática higienista, escolarizadora e assistencialista continua existindo nas escolas de Educação Infantil, porém pode-se perceber que é possível, sim, uma prática que garanta uma maior presença dos bebês na vida coletiva das escolas de Educação Infantil. Mas para que isto aconteça é necessário planejamento, trabalho em equipe e adequações.
- ItemAcesso AbertoDe espaços escolares a ambientes de aprendizagem: a importância da diversificação dos espaços para promover aprendizagem(2014-11) Fritzen, Joice Luisa; Bersch, Maria Elisabete; http://lattes.cnpq.br/7371318863650138A presente pesquisa teve por objetivo investigar como os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental propõem o uso de diferentes espaços escolares, tendo em vista a organização das situações de promoção da aprendizagem. O estudo foi realizado em duas escolas municipais, situadas em municípios distintos do Vale do Taquari/RS. Foram convidados a participar três professores de cada escola, do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, e também a coordenação pedagógica de cada instituição, totalizando seis professores. Para a coleta dos dados, foram realizados dois questionários: um para os professores e outro para a equipe diretiva. Os dados foram analisados buscando estabelecer um comparativo entre as duas escolas, seguindo as orientações da análise textual discursiva. Desta forma, foram observadas como são pensadas as situações de aprendizagem em diferentes espaços, o que interfere ou dificulta essa exploração. As respostas foram inicialmente fragmentadas em unidades de significados, destacando os aspectos mais relevantes para o trabalho. Os autores utilizados para o embasamento teórico referente aos espaços escolares foram Horn (2004); Ceppi, Zini (2013). Para questões relacionadas à aprendizagem, Coll (1994), Coll e Pozo (2000), Moreira (2011). Os resultados demonstram que os professores consideram importante ocupar diferentes espaços durante os momentos de aula, principalmente para motivar e incentivar os alunos a buscarem novos desafios e percepções. Os docentes dos Anos Iniciais afirmam também que utilizam os espaços com o intuito de explorar novos materiais e desenvolver metodologias diferenciadas. Assim proponho para as escolas analisar a possibilidade de, no espaço verde da escola, plantar árvores e instalar nos espaços externos, bem como organizar cantos temáticos em espaços internos, potencializando novos ambientes de aprendizagem.
- ItemAcesso Aberto“Prepare-se, o espetáculo vai começar...” Cenas de bebês de 6 a 16 meses de idade interagindo entre si(2014-11) Barcella, Kely Giovana; Silva, Jacqueline Silva da; http://lattes.cnpq.br/1507345723286610; Silva, Jacqueline Silva da; Horn, Cláudia InêsEsta monografia apresenta uma pesquisa que teve como objetivo conhecer e analisar as interações estabelecidas "entre" os bebês da faixa etária de 6 a 16 meses de idade. Ela surge através de inquietações e estudos envolvendo o título “Prepare-se, o espetáculo vai começar...” Cenas de bebês de 6 a 16 meses de idade interagindo entre si. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e de campo que foi realizada em uma escola da rede pública de Educação Infantil, situada no município de Lajeado/RS. Quanto aos atores protagonistas envolvidos nesse espetáculo, serão os bebês de 6 a 16 meses de idade de uma turma de berçário. Durante o processo de pesquisa e investigação, utilizaram-se aportes teóricos voltados ao tema em enfoque, com destaque aos autores utilizados, entre eles, Bassedas, Huguet e Solé (1999), Barbosa e Richter (2010), Rossetti-Ferreira (2002), Maldonado (2003), Oliveira (2007), Aimard (1998), Stambak et al. (2011), Goldschmied (2006) e entre outros. Como resultados pertinentes ao estudo, percebeu-se que as interações entre os bebês de 6 a 16 meses de idade se estabelecem através da comunicação, da afetividade, da imitação, da brincadeira e da relação com objetos. Por meio da pesquisa é possível refletir sobre o fato de que o bebê, para aprender, necessita do outro, de suas interações com seus colegas, não somente da presença do professor. É através das múltiplas linguagens que o bebê aprende a conviver com seus parceiros e a realizar trocas. Para isso, necessita-se de um professor com a escuta atenta em todos os sentidos. Neste caso, os bebês são capazes de criar, de aprender, de interagir com os outros, principalmente com os colegas e, assim, protagonizando o seu grande espetáculo, sendo autores de suas própria histórias permeadas de marcas e conquistas.
- ItemAcesso AbertoA medicalização das crianças dos anos inciais do Ensino Fundamental, a partir da percepção da gestão escolar e dos professores que atuam nesse nível(2014-11) Lerner, Carine Eloísa; Rosa, Daiani Clesnei Da; http://lattes.cnpq.br/9817155215633583; Rosa, Daiani Clesnei Da; Hattge, Morgana DomênicaA medicalização da educação está em evidência nos tempos atuais, em virtude do grande consumo de medicamentos psicoterápicos para auxiliar na aprendizagem dos alunos em idade escolar. Em vista disso, esta pesquisa busca investigar qual é a relação da medicalização com a aprendizagem das crianças, a partir da percepção da gestão escolar e dos professores que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em escolas da rede municipal, do município de Teutônia/RS. A metodologia deste estudo qualitativo envolve uma pesquisa bibliográfica, e a coleta de dados ocorreu com a aplicação de um questionário aos gestores e aos professores. Os referenciais usados se baseiam, principalmente, nos escritos de Maria Aparecida Affonso Moysés, na área da pediatria, e Cecília Azevedo Lima Collares e Renata Guarido, na área da psicologia educacional, entre outros. O resultado que a pesquisa revelou é que, na percepção dos gestores e professores, a medicalização está sendo usada na educação como uma das formas de sanar as dificuldades de aprendizagem das crianças, agindo apenas nas mudanças de atitudes.
- ItemAcesso AbertoLetramento e alfabetização – as noções de textualidade, de coesão e de coerência no processo de compreensão leitora de crianças de 4 a 5 anos(2014-11) Birkheuer, Carine; Spohr, Marlene Isabela Bruxel; http://lattes.cnpq.br/8610128648547668As crianças, desde muito cedo, seja no ambiente familiar ou nos espaços escolares, estão em contato com o mundo letrado, através de signos visuais e escritos que compõem as diversas possibilidades cotidianas de leitura, como propagandas, fôlders de mercado, desenhos, placas, marcas e imagens impressas nos brinquedos que manipulam, além dos livros infantis. O contato e a exploração desses diferentes materiais enriquece o conhecimento de mundo da criança, favorecendo sua compreensão e interpretação, além de estimular o gosto pela leitura. Da mesma forma, a exploração de textos imagem também é muito significativa, pois além de estimular a atenção, a imaginação e a criatividade, propicia à criança a construção do processo de coesão e de coerência. Assim, esta monografia, baseando-se em uma pesquisa qualitativa, tem como objetivos analisar como crianças não alfabetizadas compreendem e estabelecem a sequência coesa e coerente de histórias infantis reproduzidas em imagens, bem como, investigar como as leituras mediadas pela professora contribuem para o estabelecimento da coesão e da coerência de narrativas infantis, a partir da organização sequencial das histórias reproduzidas em imagens. A metodologia deste estudo consiste em leituras de referenciais teóricos, bem como, de uma pesquisa qualitativa com três crianças de uma escola de Educação Infantil do Município de Lajeado/RS. Os resultados revelam a importância da leitura mediada pelos professores bem como os momentos de leitura realizados pelas crianças para o estabelecimento da coerência de textos reproduzidos em imagens.
- ItemAcesso AbertoTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): entre diagnósticos e o desejado controle dos corpos(2014-11) Correia, Clarissa Tambara; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118; Ohlweiler, Mariane Inês; Lopes, Maria IsabelEste trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar e apresentar diversos pontos de vista e definições sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Busca-se compreender o transtorno em suas causas, efeitos e formas de tratamento, bem como de que forma este vem sendo abordado por diferentes áreas do conhecimento, principalmente no campo da Educação. O que acontece com as crianças caracterizadas com TDAH e as questões relativas aos psicofármacos utilizados neste tratamento também constituem o campo de estudo desta pesquisa. O referencial teórico principal está baseado em Caliman (2008), Argollo (2003), Coutinho (2008) e Richter (2012). O material empírico foi obtido em duas escolas do município de Lajeado/RS. No primeiro semestre da pesquisa, foi realizado levantamento teórico acerca do tema e um projeto piloto com uso de questionários com professoras de uma escola de Educação Infantil. No segundo momento, foram realizadas entrevistas e observações em uma Escola de Ensino Fundamental. Para além das características do distúrbio, procurou-se analisar os discursos acerca do mesmo, em especial, entre os profissionais da educação. A partir dos dados coletados, pode-se constatar uma relação ambígua entre as ações relatadas pelos docentes e as práticas observadas, principalmente no que tange a atividades de apoio e acompanhamento pedagógico. Em consonância com o levantamento bibliográfico, a pesquisa de campo permite inferir que muitos alunos são “rotulados” como hiperativos e há um grande número de encaminhamentos de crianças para realização de diagnósticos na área da saúde, consequentemente também há um alto índice de medicalização infantil.
- ItemAcesso AbertoMeninos que brincam com bonecas viram meninas? diferenças de gênero nas brincadeiras de crianças de 4 a 5 anos(2014-11) Junges, Rafaela; Schwertner, Suzana Feldens; http://lattes.cnpq.br/7506762501479836Gênero é uma construção social, que distingue e atribui significados ao indivíduo como homem ou mulher. E, a partir desta distinção, o indivíduo deverá se vestir, se comportar, agir, bem como brincar com brinquedos que se dizem adequados para o seu gênero. Assim, esta monografia tem como objetivos conhecer como as crianças interagem com brinquedos trazidos de casa ou presentes na escola de Educação Infantil, bem como perceber se há diferença na escolha dos brinquedos por meninos e meninas e em relação às cores. Esta pesquisa qualitativa foi orientada pela cartografia, que permitiu uma escuta sensível, um olhar atento sobre os territórios investigados e foi realizada através de quatro momentos de exploração de brinquedos por crianças de quatro a cinco anos de uma Escola de Educação Infantil de um município do Vale do Taquari. A pesquisa revelou que a marcação das diferenças de gênero não são propostas pelas crianças, mas pelo meio em que estão inseridas, especialmente pelos pais e pela sociedade em geral. Percebeu-se, também, que a partir do momento em que se coloca a temática em discussão, as crianças parecem entender e questionar os estereótipos de gênero presentes no contexto por meio dos brinquedos. Entendem igualmente que o brincar é uma expressão livre, que não precisa ser marcada pelos estereótipos de gênero.
- ItemAcesso AbertoTempos da educação: um presente possível(2014-11) Heissler, Joice Franciele; Munhoz, Angélica Vier; http://lattes.cnpq.br/4928481211980742Discursos sobre verdade, currículo, estrutura escolar e formação de professores são algumas das questões problematizadas ao longo dos tempos da educação que instigam a questionar, procurar, conhecer e pesquisar através deste trabalho de conclusão de curso. Os principais objetivos são: problematizar a história linear da educação a partir de conceitos tomados como verdades e pensar um “presente possível” para a educação através da criação de novos movimentos. Busca-se, portanto, problematizar os tempos da educação, na busca de suas descontinuidades, a partir dos referenciais teóricos de Corazza (2005). Um dos desafios dessa escrita consiste na procura em um dicionário online, através do site mais conhecido de busca - Google - sinônimos da palavra educação e a partir de tais palavras realizar uma análise dos caminhos que a educação percorreu e está percorrendo para tentar entender, estranhar, indagar o porquê esses sinônimos foram relacionados. Assim como realizar a análise empírica das entrevistas, realizadas com sujeitos de cinco a dezessete anos de idade, o que possibilitou a escrita de um presente possível em um “quarto tempo da educação”. Para a realização desse trabalho, buscou-se uma aproximação com a genealogia de Michel Foucault.
- ItemAcesso AbertoTempo e infância: ritmo acelerado para as crianças?(2014-11) Kreutz, Laura Nicele; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118Este trabalho trata do tema da aceleração das rotinas e o tempo acelerado dos adultos, está cada vez mais cercando o mundo infantil nos seus afazeres diários. Existe uma preocupação dos adultos com o uso do tempo, que acaba refletindo no mundo infantil. Quando uma criança de quatro anos de idade, por exemplo, tem diversas aulas extracurriculares para executar, ou quando uma criança define o atraso como sendo algo que acontece todos os dias ao se arrumar para escola. O tempo está cada vez mais sendo passado para as crianças de forma acelerada, no vamos, vamos; rápido demais, entretanto não pensasse no prejuízo que pode acarretar na infância. De acordo com isso, a presente pesquisa, realizada no segundo semestre de 2014, teve como objetivo identificar o quanto a aceleração adulta do tempo tem influenciado o pensar infantil. Para tanto o estudo teve duas fases essenciais: a pesquisa bibliográfica e documental, na qual buscou-se reconhecer e aprofundar os estudos sobre o assunto; e a segunda fase, a prática, a partir da qual buscou-se conhecer e explorar as percepções sobre o tempo de crianças e adultos de seu convívio (pais e professoras), podendo assim conhecer melhor o contexto em que as crianças estão inseridas. Formam aplicados questionários com oito pais, conversas com crianças de 4 a 6 anos, a partir da entrevista semi-estruturada e grupo focal com mães funcionárias da instituição. A partir da análise do material empírico, cabe destacar que, as crianças representam em diversos momentos, o tempo acelerado, principalmente na fala, demonstrando também a preocupação que as mães apresentaram em transmitir o tempo acelerado adulto para seus filhos pequenos. Entretanto ainda é possível perceber a brincadeira infantil, apresentada por esses grupos, como sendo um ponto não muito afetado pelas tecnologias e a aceleração. A obtenção de dados de adultos e crianças permitiu a análise das percepções do tempo enquanto construção cultural, social e histórica.
- ItemAcesso AbertoEntre ondas e discursos: a docência(2014-11) Wolschick, Ana Luiza; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311As inquietações iniciais nas quais mergulhei, se manifestaram a partir da docência e dos discursos da Revista Nova Escola. Ao longo do estudo desassossegos permearam à minha escrita através das leituras que embasaram a pesquisa, imaginando ondas, suspendendo a ideia linear de início, meio e fim. O problema é compreender como a docência é narrada na contemporaneidade, tendo como principal objetivo analisar reportagens da Revista observando enunciados sobre o professor e a docência. Utilizo como metodologia a análise discursiva, fazendo um recorte temporal da revista, o qual totaliza quarenta exemplares referentes aos anos de 2010 e 2013, elencando categorias de análise, tais como: bom professor, (des)valorização da carreira, trabalho em equipe e especialistas. Como aporte teórico utilizei, principalmente, os estudos de Corazza (2005, 2012), Bauman (1999, 2001, 2005), Foucault (2002, 2009).
- ItemAcesso AbertoO Corpo-West: espasmódico, deteriorado, hipsarrítmico(2014-11) Mattiello, Morgana; Costa, Cristiano Bedin Da; http://lattes.cnpq.br/1830829812319182; Costa, Cristiano Bedin Da; Munhoz, Angélica VierInspirado em Francis Bacon, o texto que está por vir trata-se de um Tríptico. Três estudos para um novo retrato do Corpo-West. Trata-se de olhar a Síndrome de West a partir de cruzamentos operados entre a arte, a filosofia e a educação, tomando como intercessora central a pintura de Francis Bacon, tal como é percebida por Gilles Deleuze em Francis Bacon: lógica da sensação (1997). A pintura de Bacon, ao evitar o caráter meramente ilustrativo e narrativo da figura, configura-se como expressão artística de um pensamento que pretende escapar da representação, já que mantém seu compromisso com a criação de uma figura que não é abstrata, nem propriamente figurativa, mas abreviada até a força de sua intensidade. Trata-se de corpos-sensação, através dos quais pode-se pensar o Corpo-West através de outras possibilidades, outros meios, ou seja, através de fios condutores para novas formas de percepção. Trata-se de, ao aproximar-me de tais planos de criação, pensar de que maneira também a Pedagogia pode, em sua prática cotidiana, arquitetar uma géstica com força suficiente para também ser inventiva, e não apenas reprodutora. Trata-se de uma aprendizagem-deleuziana, na qual o aprender não implica em um movimento na ideia, mas em um movimento na sensibilidade, no corpo. Aprendizagem da Sensação. Trata-se de uma Pedagogia que sugere a imanência da vida, o seu infinito conjunto de todas as imagens, para além do orgânico e da pessoalidade. Pedagogia da Sensação. Em meio à arte e à filosofia, as imagens do Corpo-West configuram novos delineamentos, novas intensidades, novas sensações. Em certo sentido, trata-se de tomar o próprio corpo como pensamento e arte, para então criá-lo, recriá-lo e inscrevê-lo em novos movimentos: espasmódicos, deteriorados e hipsarrítmicos.
- ItemAcesso AbertoIniciação à docência na pedagogia: contribuições do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID na formação dos bolsistas(2014-11) Gräbin, Camila; Hattge, Morgana Domênica; http://lattes.cnpq.br/5058446895473307O estudo investiga o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) com o objetivo de compreender as contribuições do Programa na formação dos bolsistas do Subprojeto de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari Univates, analisando de que forma a inserção no PIBID contribui na formação inicial de professores no contexto em questão. Para o desenvolvimento da pesquisa fez-se necessário problematizar a docência na educação básica, pensando em como se dá a formação dos professores no Brasil hoje, bem como fazer uma apresentação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), com sua história, abrangência e objetivos frente à educação do país. Ainda, procurou-se conhecer a trajetória do PIBID no Universidade do Vale do Taquari Univates, dando ênfase ao curso de Pedagogia e seu Subprojeto. Como caminho de investigação, foram realizadas entrevistas com oito bolsistas de iniciação à docência dos Subprojetos de Pedagogia. A organização dos dados produzidos nas entrevistas possibilitou analisar nesta pesquisa a relação entre teoria e prática, a vivência da escrita acadêmica, e o contato do bolsista com o espaço escolar. Para concluir, busca-se refletir sobre o saber pela experiência em relação à formação dos bolsistas, chegando-se a conclusão de que o Pibid contribui em diferentes aspectos para a formação docente.
- ItemAcesso AbertoInfância contemporânea e consumo: uma aliança na sociedade neoliberal(2014-11) Sauter, Camila; Horn, Cláudia Inês; http://lattes.cnpq.br/8019717665577672O presente trabalho constitui-se a partir da pesquisa de Monografia, iniciada no semestre A/2014, vinculada ao Curso de Pedagogia do Universidade do Vale do Taquari UNIVATES - Lajeado/RS e tem como foco investigar a infância contemporânea e os distintos modos de ser criança na sociedade neoliberal. Cada vez mais, torna-se relevante analisar a participação das crianças na sociedade neoliberalista e perceber os mecanismos que as “capturam”, inserindo-as numa cultura de consumo precocemente. O problema da pesquisa busca compreender como a infância contemporânea vem sendo capturada pelo consumo diante de uma lógica neoliberal. Os objetivos desta pesquisa são: investigar os deslocamentos da infância moderna para a infância contemporânea; analisar os modos de ser criança na sociedade neoliberal e realizar ensaios cartográficos com um grupo de crianças. A pesquisa foi desenvolvida a partir da abordagem qualitativa e utilizou a cartografia para a pesquisa de campo. A investigação foi realizada com um grupo de crianças de idades distintas, fora do ambiente escolar. Realizaram-se ensaios cartográficos em locais informais, pois a intenção era analisar a criança diferentemente do “aluno”. Nestes encontros, houve uma ferramenta aliada que foi um diário de campo, onde foram registrados falas e comportamentos das crianças envolvidas na pesquisa. Estes registros foram fundamentais para a articulação entre o material coletado e o referencial teórico selecionado para o desenvolvimento desta pesquisa. A partir dos ensaios cartográficos, pôde-se perceber que as crianças participam ativamente do mercado de consumo, ou seja, elas são consumidoras desde cedo, pois sabem escolher e qualificar os produtos. Entretanto, uma infância que ultrapassa limites, não cronológica, distante da lógica neoliberal e repleta de imprevisibilidade, cercou a investigação, a infância do devir-criança, marcada pela atemporalidade.
- ItemAcesso AbertoViolência simbólica: uma reflexão acerca do habitus docente(2014-11-28) Brandt, Jóice; Costa, Cristiano Bedin DaO presente trabalho de conclusão apresenta uma pesquisa bibliográfica sobre o habitus docente e a violência simbólica. O objetivo deste trabalho é investigar de que forma a violência simbólica se manifesta, no campo escolar, através do habitus docente inserido no contexto curricular. Para tanto, são abordados os conceitos de campo, habitus e violência simbólica, de Pierre Bourdieu. O presente estudo se justifica por ser, atualmente, indispensável tratarmos sobre a violência em relação ao espaço escolar. Neste sentido é também de total relevância a discussão acerca de uma violência simbólica, que não se manifesta por agressões físicas, mas que pode estar implícita nas ações e relações de todos os indivíduos que são parte do espaço escolar. Através de estudos teóricos dos conceitos de Pierre Bourdieu, análise de questões pertinentes ao currículo escolar e de relações com a própria prática docente, pretende-se pensar na forma que a violência simbólica pode se manifestar por meio do habitus docente.
- ItemAcesso AbertoPensar a equoterapia como um espaço pedagógico(2014-11-28) Silva, Mariani Da; Lopes, Maria IsabelEsta monografia é fruto do Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia, que teve como foco pensar a equoterapia como um espaço pedagógico. Pensar a equoterapia não como uma ciência da correção, da disciplina do corpo que visa normatizar o sujeito, mas como uma equopedagogia que potencialize as diferenças, as alegrias e os bons encontros. Para isso, a metodologia utilizada foi a pesquisa de aproximação genealógica, abordando um estudo bibliográfico e de campo que levou em consideração os aspectos da realidade do Centro de Equoterapia Vida (CEV) de um município de pequeno porte do Vale do Taquari/RS. Como resultados, pude constatar a presença da pedagogia, através de bons momentos que os sujeitos aproveitam para escapar do controle social no qual estão constantemente sendo enquadrados. Existe, sim, um vestígio de uma equopedagogia em meio a tantos discursos e tentativas de padronização.
- ItemAcesso AbertoA poesia de Manoel de Barros: composições infantis(2014-12) Scherner, Letícia; Olegário, Fabiane; http://lattes.cnpq.br/7076071241013311Somos afetados o tempo todo. Forças oriundas da rua, do vento e do tempo. Inquietações suscetíveis ao medo e a ousadia de alinhamentos e tentativas de uma escrita dolorosa.Entregar-se ao tempo não linear é certamente o desafio que junto ao poeta Manoel de Barros me proponho nesse ensaio. Encontros potentes, em doses de poesia, crianças e desejos.As experimentações e subjetividades ímpares que pulsam, tocam, exprimem e fissuram barreiras do silêncio. Nesse trajeto abrigo na mala a seguinte problemática: de que modo às sutilezas do devir infantil podem ser cartografadas em um espaço escolarizado? O devir sem demarcações de temporalidade e circunstâncias. Conexões e fluxos que fazem e desfazem mundos. Escolhi o método da cartografia para enveredar as tramas da pesquisa. Estar à espreita, acolher o inusitado, fazer alianças com as insignificâncias, é disso que se trata. Não busco respostas, produzo desvios para pensar caminhos a percorrer.
- ItemAcesso AbertoAutoridade: encontros e desencontros nas relações familiares(2014-12) Jung, Daiane Nicolini; Ohlweiler, Mariane Inês; http://lattes.cnpq.br/0904955840329118O presente trabalho tem como tema principal a autoridade e procura analisar como as relações atreladas a ela tem se constituído na contemporaneidade, voltando um pouco também às relações entre diferentes gerações. O referencial teórico abarcou diferentes materiais, para além de livros, foram consultados sites, reportagens em jornais e revistas. Os principais teóricos utilizados foram: Hannah Arendt, a qual faz um estudo teórico aprofundado sobre o tema, mais voltado ao processo histórico e à área de Filosofia e Tânia Zagury, a qual trabalha as relações de autoridade de forma mais propositiva no campo da Psicologia. Esta monografia tem como problema, Autoridade: Diante de tantas transformações nas práticas educacionais contemporâneas, como vem sendo dado este conceito no espaço familiar? Para a coleta de dados utilizou-se pesquisa qualitativa com o uso dos instrumentos: entrevista semiestruturada com pais (casais de três diferentes famílias) e grupos de crianças de 4 a 6 anos. Com os pais foram agendados encontros na casa das famílias. Para a realização das entrevistas com as crianças foram realizados momentos de intervenção em uma escola de Educação Infantil, para tanto utilizou-se histórias infantis que demonstram cenas da relação de autoridade e poder dos adultos sobre as crianças. Ainda é importante destacar que foram realizadas análises sobre o programa Suppernanny, bem como sobre algumas reportagens que tratam do referido tema da pesquisa. Os dados analisados permitem inferir que muitas são as transformações quando se pensa neste tema, mas há muita preocupação também em saber, em conhecer o porquê destas mudanças.
- ItemAcesso AbertoConsciência Fonológica: habilidade primordial a ser estimulada nas crianças em prol da alfabetização(2015-05) Osterkamp, Pauline; Bublitz, Grasiela Kieling; http://lattes.cnpq.br/5536348244806886; Bublitz, Grasiela Kieling; Juchum, MaristelaA presente monografia enfatiza que a consciência fonológica assume um importante papel no sucesso da alfabetização e defende que ela deve ser estimulada nas crianças antes e durante esse processo. A questão norteadora da pesquisa foi a seguinte indagação: que estratégias o professor alfabetizador, em uma turma multisseriada, pode utilizar para desenvolver a consciência fonológica das crianças? A partir desse questionamento, definiu-se como objetivo geral: desenvolver a consciência fonológica de crianças, através de jogos e atividades, verificando possíveis avanços para o processo de alfabetização. Também, estabeleceu-se como objetivo analisar o nível de consciência fonológica de crianças de quatro a seis anos e observar seu interesse por atividades e brincadeiras envolvendo a linguagem. A pesquisa foi baseada na obra de Adams et al (2006) intitulada “Consciência Fonológica em crianças pequenas”, que apresenta testes e dinâmicas lúdicas, envolvendo a estimulação da consciência fonológica, e que já foram testados no Texas em turmas de pré-escola e resultaram na evolução das crianças em relação a aspectos fonológicos. Sendo assim, a metodologia consistiu em aplicar pré-testes no início do ano letivo, dinâmicas para estimular a consciência fonológica durante 30 encontros e pós-testes (iguais aos pré-testes), em uma turma multisseriada de pré-escola e 1º ano do ensino fundamental, numa escola rural de um município do Vale do Taquari, a fim de perceber possíveis avanços na capacidade de refletir conscientemente sobre os sons da fala. Os resultados apontam para o crescimento dos alunos em relação à capacidade de rimar, separar sílabas, perceber fonemas e indicam que a consciência fonológica contribui significativamente antes e durante o processo de alfabetização.