Nutrição

URI Permanente para esta coleção

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 5 de 28
  • Item
    Acesso Aberto
    RELAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS COM O ESTADO NUTRICIONAL DE BOMBEIROS
    (2023-11) Borges, Guilherme; Conde, Simara Rufatto; http://lattes.cnpq.br/7478760186447094; Bertani, Juliana Paula Bruch; Adami, Fernanda Scherer
    Resumo: Alimentos processados e ultraprocessados estão associados a ganho de peso e a um estado nutricional inadequado. Pode-se dizer que os bombeiros militares desenvolvem tarefas extenuantes e estressantes. Assim muitas vezes, acabam optando por alimentos de mais fácil consumo, sendo estes processados e ultraprocessados que impactam no estado nutricional e na manutenção de uma alimentação mais saudável. O estudo tem como objetivo avaliar o consumo alimentar de processados e ultraprocessados ao estado nutricional de bombeiros de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Estudo de caráter transversal quantitativo, a amostra foi por conveniência e composta por cerca de 14 participantes de um corpo de bombeiros de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Foram coletados através da anamnese dados como: data de nascimento, data do atendimento, sexo, recordatório alimentar de 24 horas, nível de atividade física, peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e avaliação antropométrica. Os dados foram analisados através de tabelas simples, cruzadas, porcentagens e pelos testes: Testes de associação Teste Exato de Fisher, Teste t-student.Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5%. Os resultados deste estudo indicaram que a maioria dos bombeiros estavam com sobrepeso (78,6%) e um consumo médio de alimentos processados e ultraprocessados (45,6%). Bombeiros considerados mais ativos apresentaram um menor consumo de alimentos processados e ultraprocessados (p=0,334). Um maior consumo de alimentos processados e ultraprocessados foi associado a maiores percentuais de gordura (p=0,011). A partir dos resultados obtidos fica claro que o consumo alimentar da maioria dos bombeiros militares é inadequado e encontra-se com sobrepeso. Porém como também o percentual de gordura de boa parte está adequado, vale ressaltar que o IMC não discrimina a massa gorda de massa muscular. Fica evidente o elevado consumo de processados e ultraprocessados, assim como sua relação com nível de atividade física e composição corporal, uma intervenção nutricional deve ser realizada para melhora da qualidade alimentar assim como o controle do seu estado nutricional.
  • Item
    Acesso Aberto
    Relação entre estado nutricional e o consumo de sódio em adultos hipertensos
    (2023-06-19) Vaz, Cassuelen Dos Santos; Conde, Simara Rufatto; http://lattes.cnpq.br/7478760186447094; Fassina, Patricia; Gonçalves, Juliana Silveira
    Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelos níveis elevados de pressão sanguínea nos vasos arteriais. É multifatorial, podendo ser desenvolvida de forma isolada ou associada ao agravamento de outras patologias. O processamento dos alimentos traz impactos na qualidade nutricional das refeições, sendo que o consumo de alimentos ultraprocessados são geralmente de alta densidade energética e baixa qualidade nutricional, e é frequentemente associado ao aumento do risco de HAS e obesidade. Objetivo: Relacionar o estado nutricional e o consumo de sódio em adultos hipertensos. Metodologia: Estudo transversal quantitativo. A amostra foi por conveniência, constituída por 49 adultos atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) do interior do Rio Grande do Sul. Foram coletados dos prontuários de adultos hipertensos os seguintes dados: data de nascimento, data da consulta nutricional, sexo, peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e o recordatório alimentar de 24hs (R24hs) de um dia anterior à consulta nutricional. O estado nutricional foi classificado de acordo com os pontos de corte do IMC da Organização Mundial da Saúde (1998). Para avaliar o consumo alimentar de sódio, foi calculado o R24hs através do Software de Nutrição DietSmart® e comparado com o preconizado pela 8ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (BARROSO et al., 2020). Para avaliar o consumo de alimentos industrializados, pelos pacientes foram calculadas as calorias provenientes destes alimentos e elaborado o percentual em relação ao valor energético total (VET) e comparado com o preconizado pelo Guia alimentar para a população brasileira (2014). Os dados foram analisados através de tabelas pelos testes: Teste de associação Teste Exato de Fisher e Teste não paramétrico Mann-Whitney e Teste não-paramétrico Kruskal-Wallis. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p≤0,05). Resultados: A maioria das participantes era do sexo feminino (83,7%), tinha entre 40 a 50 anos (40,8%), e estava com obesidade grau I (34,7%). A amostra investigada consumiu (57,4%) a mais de sódio do que o recomendado. O consumo de industrializados em % das kcal do VET total foi de (51,3%). O estado nutricional eutrofia, sobrepeso e obesidade grau II, estava significativamente associada à idade maior de 50 anos (p=0,001). O consumo de alimentos industrializados foi significativamente maior nas mulheres (p= 0,017). Conclusão: A maioria dos adultos apresentou obesidade e o consumo de sódio foi maior que o recomendado em ambos sexos.
  • Item
    Restrito
    Avaliação do consumo de cafeína por estudantes universitarios dos cursos da área da saúde
    (2023-06-03) Hubler, Crystian Alex; Bruch, Juliana; Gonçalves, Juliana Da Silveira; http://lattes.cnpq.br/7430301819265687; Conde, Simara Rufatto; Vogel, Patricia
    A cafeína é um estimulante utilizado por estudantes universitários com a finalidade de retardar o cansaço e obter melhor rendimento acadêmico. Com a alimentação e o sono comprometidos, os universitários sofrem com problemas na aprendizagem, buscando substâncias psicoativas para melhorar estado de vigília, atenção e concentração. Objetivo: Avaliar o consumo de cafeína por estudantes universitários da área da saúde, e relacionar com a frequência do consumo com a qualidade do sono, rendimento acadêmico e estado nutricional. Metodologia: Estudo transversal e quantitativo de caráter exploratório descritivo, com estudantes universitários de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos, matriculados em cursos da área da saúde de uma Universidade privada do Rio Grande do Sul, no período de março a abril de 2023. Resultados: A amostra total foi de 142 indivíduos, 16,9% do sexo masculino em 83,1% do sexo feminino, sendo 27,5% do curso de medicina. A fonte de cafeína mais utilizada foi o café (88,7%), seguido de chocolate (38,7%) e energéticos (36,6%). Em relação ao consumo de cafeína, 66,2% respondentes afirmaram que sentem melhora na concentração, 59,2% sentem melhora no raciocínio e 69% na redução do sono. Sendo que 69% afirmaram consumir de 5 a 7 vezes por semana. Com relação a qualidade do sono 44% dos estudantes afirmaram ter um sono regular, 18% um sono ruim e 37% afirmaram ter um bom sono, sendo que 54,9% dormem mais do que 6 horas e 45,1% menos que 6 horas diárias. Sobre o índice de massa corporal, tivemos uma maior prevalência de indivíduos eutróficos 69,7%, seguido de 22,5% com sobrepeso. Conclusão: O consumo de cafeína é elevado nesta população e contribui para a melhora no rendimento através da diminuição do sono, melhora do raciocínio e concentração. Porém, ressalta-se a importância de avaliar a quantidade e os momentos deste consumo já que podem afetar a qualidade do sono dos indivíduos. A qualidade do sono é relevante para a consolidação da memória, disposição na rotina diária e até mesmo na imunidade, podendo refletir no desempenho nos estudos também.
  • Item
    Acesso Aberto
    Relação do estado nutricional com a adequação do consumo de micronutrientes de gestantes de alto risco
    (2019-11) Moesch, Eveline Cristina; Adami, Fernanda Scherer; http://lattes.cnpq.br/7273845233061892
    Objetivo: Relacionar o estado nutricional e adequação do consumo de micronutrientes de gestantes de alto risco com a presença de diabetes mellitus tipo 2, diabetes mellitus gestacional, hipertensão arterial sistêmica e pré-eclampsia. Métodos: Estudo transversal, realizado a partir de dados antropométricos e do consumo alimentar dos prontuários de 254 gestantes de alto risco. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado conforme a Organização Mundial da Saúde (1998) e o gestacional segundo Atalah (1997). Os micronutrientes foram calculados a partir do recordatório de 24 horas e classificados de acordo com as Dietary Reference Intakes (2019). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p0,05). Resultados: A ingestão adequada de zinco (p=0,027) e consumo abaixo do recomendado de vitaminas B2 (p=0,011) e A (p=0,004), foram significativamente associadas com elevação da pressão arterial. O estado nutricional pré-gestacional e no último trimestre de gestação classificados como eutrofia e sobrepeso foram significativamente associadas à ausência de pressão arterial alterada (p≤0,01) e a obesidade associada à elevação da pressão arterial (p≤0,01). O estado nutricional pré-gestacional e ao final da gestação classificados como sobrepeso foram relacionados ao diabetes mellitus gestacional (p≤0,01). Conclusões: O estado nutricional pré-gestacional e ao final da gestação classificados como obesidade foi associado a elevações da pressão arterial ao consumo adequado de zinco, e abaixo do recomendado pelas Dietary Reference Intakes de vitaminas B2 e A. O sobrepeso pré-gestacional e no último trimestre gestacional foi significativamente associado à presença de diabetes mellitus gestacional.
  • Item
    Acesso Aberto
    Relação do consumo de alimentos com o estado nutricional e a síndrome metabólica em idosos
    (2021-06) Silva, Andressa Baumhardt Da; Adami, Fernanda Scherer; http://lattes.cnpq.br/7273845233061892
    Este estudo objetivou avaliar a relação do estado nutricional e síndrome metabólica (SM) com o consumo dos alimentos de idosos atendidos em um Ambulatório de Nutrição do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Estudo quantitativo de corte transversal, realizado com 64 idosos atendidos pelo Sistema Único de Saúde em um ambulatório de nutrição. Verificou-se no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), via sistema Tasy® os dados referentes ao primeiro recordatório alimentar de 24 horas registrado para avaliar os alimentos processados, ultraprocessados, sódio e potássio. Além dos dados de idade, sexo, da primeira avaliação de peso, altura, Índice de Massa Corporal, circunferência abdominal (CA) e circunferência do pescoço (CP), diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), níveis de Pressão Arterial (PA) e exames laboratoriais de glicemia de jejum, colesterol total, lipoproteína de alta densidade (High Density Lipoprotein – HDL) e triglicerídeos. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). Constatou-se que 90,6% (n=58) dos usuários apresentaram diagnóstico de HAS, 62,5% (n=40) de DM2 e 71,9% (n=46) de SM. Os resultados apontaram que a presença de SM foi significativamente associada ao sobrepeso/obesidade (p≤0,05). A CA adequada associou-se significativamente à classificação de baixo peso e a CA muito elevada ao sobrepeso/obesidade (p≤0,05). A CP elevada foi significativamente associada ao sobrepeso/obesidade (p≤0,05). Não se observou relação significativa entre a presença de SM em idosos e o consumo de processados (p=0,339) e ultraprocessados (p=0,560). Concluiu-se que a maioria dos idosos apresentou estado nutricional de sobrepeso/obesidade, CA classificada como muito elevada, CP elevada, HAS, DM2 e SM. Os idosos com sobrepeso/obesidade associaram-se a presença da SM, e a CA e CP aumentadas. Em relação ao consumo de alimentos com o estado nutricional e a SM não se observou associação significativa.