Risco de desenvolvimento de distúrbios alimentares associado a imagem corporal e estado nutricional de universitários

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Data
2024-12-05
Orientador
Adami, Fernanda Scherer
Banca
Bertani, Juliana Paula Bruch
Conde, Simara Rufatto
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Resumo
Os universitários dão preferência aos alimentos ultraprocessados devido a suas intensas rotinas e a falta de tempo, causando alterações no comportamento alimentar, no estado nutricional e na percepção da imagem corporal, aumentando o risco de desenvolver distúrbios alimentares. O estudo objetivou relacionar a existência de riscos a distúrbios alimentares com o estado nutricional e a imagem corporal de universitários. Realizou-se um estudo transversal com 220 universitários de uma Universidade Comunitário do Rio Grande do Sul. Os estudantes responderam um questionário estruturado sobre sexo, idade, curso matriculado, peso e altura autoreferidos, a escala de Silhuetas, para avaliar a imagem corporal e o Eating Attitudes Test (EAT-26) para verificar a existência de riscos a distúrbios alimentares. O estado nutricional classificou-se segundo a Organização Mundial da Saúde. Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5%. Observou-se que os participantes que demonstraram divergência entre a silhueta desejada e a atual associaram-se a presença de risco de distúrbios alimentares (p=0,029), e aqueles que desejavam a silhueta inferior a atual associaram-se a presença de risco de distúrbios alimentares (p≤0,01). Os universitários classificados com magreza, sobrepeso e obesidade apresentavam 4,2 vezes mais chances de apresentarem divergência na escolha da silhueta atual e desejável, em relação a um indivíduo eutrófico (p≤0,01). E as chances de um acadêmico não eutrófico demonstrar risco a distúrbios alimentares é 2,1 vezes maior do que um indivíduo eutrófico (p=0,022). Concluiu-se que o estado nutricional e a imagem corporal exercem influência no risco de desenvolvimento de distúrbios alimentares.

College students prefer ultra-processed foods due to their busy schedules and lack of time, which causes changes in eating behavior, nutritional status, and perception of body image, increasing the risk of developing eating disorders. The study aimed to relate the existence of risks of eating disorders to the nutritional status and body image of college students. A cross-sectional study was conducted with 220 college students from a Community College in Rio Grande do Sul. The students answered a structured questionnaire about gender, age, enrolled course, self-reported weight and height, the Silhouettes scale to assess body image, and the Eating Attitudes Test (EAT-26) to verify the existence of risks of eating disorders. Nutritional status was classified according to the World Health Organization. The results were considered significant at a maximum significance level of 5%. It was observed that participants who demonstrated divergence between the desired and current silhouette were associated with the presence of risk of eating disorders (p=0.029), and those who wanted a silhouette inferior to the current one were associated with the presence of risk of eating disorders (p≤0.01). College students classified as thin, overweight and obese were 4.2 times more likely to present divergence in the choice of the current and desired silhouette, in relation to a eutrophic individual (p≤0.01). And the chances of a non-eutrophic academic demonstrating risk of eating disorders is 2.1 times greater than a eutrophic individual (p=0.022). It was concluded that nutritional status and body image influence the risk of developing eating disorders.

Los estudiantes universitarios prefieren los alimentos ultraprocesados debido a sus intensas rutinas y falta de tiempo, provocando cambios en la conducta alimentaria, el estado nutricional y la percepción de la imagen corporal, aumentando el riesgo de desarrollar trastornos alimentarios. El estudio tuvo como objetivo relacionar la existencia de riesgos para los trastornos alimentarios con el estado nutricional e imagen corporal de estudiantes universitarios. Se realizó un estudio transversal con 220 estudiantes universitarios de una Universidad Comunitaria de Rio Grande do Sul. Los estudiantes respondieron un cuestionario estructurado sobre género, edad, carrera matriculada, peso y altura autoinformados, la escala Silueta, para evaluar el cuerpo. imagen y Prueba de actitudes alimentarias (EAT-26) para comprobar los riesgos de trastornos alimentarios. El estado nutricional se clasificó según la Organización Mundial de la Salud. Los resultados se consideraron significativos a un nivel de significancia máximo del 5%. Se observó que los participantes que demostraron divergencia entre su silueta deseada y la actual se asociaron con la presencia de riesgo de trastornos alimentarios (p=0,029), y aquellos que querían una silueta más pequeña que la actual se asociaron con la presencia de un riesgo de trastornos alimentarios (p≤0,01). Los estudiantes universitarios clasificados como delgados, con sobrepeso y obesos tuvieron 4,2 veces más probabilidades de presentar divergencia en la elección de su silueta actual y deseable, en relación a un individuo eutrófico (p≤0,01). Y las posibilidades de que un académico no eutrófico demuestre riesgo de sufrir trastornos alimentarios es 2,1 veces mayor que un individuo eutrófico (p=0,022). Se concluyó que el estado nutricional y la imagen corporal influyen en el riesgo de desarrollar trastornos alimentarios.
Descrição
Palavras-chave
transtornos da alimentação; imagem corporal; estado nutricional; estudante universitário; eating disorders; body image; nutritional status; university student; trastornos alimentarios; imagen corporal; estudiante universitario
Citação
JANTSCH, Monique. Risco de desenvolvimento de distúrbios alimentares associado a imagem corporal e estado nutricional de universitários. 2024. Artigo (Graduação) – Curso de Nutrição, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 04 dez. 2024. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/4764.
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