O preconceito linguístico e seu impacto na interação de estudantes do Ensino Superior: um estudo de caso de uma universidade comunitária
dc.contributor.advisor1 | Forneck, Kári Lúcia | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1363740115770957 | |
dc.contributor.referee1 | Bublitz, Grasiela Kieling | |
dc.contributor.referee1 | Antunes, Aline Jéssica | |
dc.creator | Hendges, Karine | |
dc.date.accessioned | 2024-12-18T17:34:43Z | |
dc.date.available | 2024-12-18T17:34:43Z | |
dc.date.issued | 2024-12 | |
dc.date.submitted | 2024-12-11 | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa se articula aos estudos sobre variação linguística e aborda, em particular, o preconceito linguístico na interação de estudantes em sala de aula, em uma universidade comunitária, do Vale do Taquari. O estudo fundamenta-se em autores como Labov (2008), Bagno (2009), Oliveira (2002), Fiorin (2002), Mollica (2007) e outros, no que diz respeito ao preconceito linguístico, que é uma discriminação e estigmatização que algumas variações linguísticas sofrem em relação à norma culta da língua. Nesse sentido, tendo em vista que o Rio Grande do Sul é um estado colonizado por imigrantes vindos da Alemanha e da Itália, há a presença de dialetos como o Hunsrückisch e o Talian, e, como indicam alguns estudos Aquino (2009), Jezuz e Gritti (2017) e Fritsch e Pereira (2018), os falantes desses dialetos são frequentemente alvos de discriminação. Considerando essas premissas conceituais, o objetivo deste trabalho foi verificar como o preconceito linguístico impacta na vida acadêmica de estudantes de graduação, a fim de identificar as dificuldades e barreiras que o preconceito impõe em relação à participação oral e ativa dos estudantes. Para realizar esta pesquisa, foi enviado um questionário estruturado aos estudantes, que buscou captar tanto experiências diretas e indiretas de preconceito linguístico quanto percepções dos alunos sobre a variação linguística e seus impactos no ambiente acadêmico, com adesão voluntária. Ao todo, foram obtidas 205 respostas, das quais 185 foram válidas. A análise foi realizada com base nas respostas ao questionário, que abordou tanto experiências diretas quanto percepções sobre preconceito linguístico, fazendo emergir duas categorias: a primeira foi denominada de Eu me sentia constrangida por falar diferente, em que analisamos os relatos de discriminação presenciados ou vivenciados pelos estudantes. E a segunda, intitulada Essa é a maneira como fomos ensinados a falar, em que abordamos as concepções dos acadêmicos em relação às variantes linguísticas da língua portuguesa. Com base nos resultados, foi possível observar que, embora haja certa conscientização sobre a diversidade linguística, atitudes preconceituosas ainda perpetuam a discriminação, afetando a participação acadêmica de falantes de variantes estigmatizadas. Ainda assim, 72% dos estudantes compreenderam a troca de pronúncia como uma variação linguística, e não como um erro, evidenciando uma percepção positiva sobre a diversidade linguística, mesmo diante de atitudes preconceituosas. | |
dc.identifier.citation | HENDGES, Karine. O preconceito linguístico e seu impacto na interação de estudantes do Ensino Superior: um estudo de caso de uma universidade comunitária. 2024. Artigo (Graduação) – Curso de Letras, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 11 dez. 2024. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/4716. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10737/4716 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.rights | openAccess | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial 3.0 Brazil | en |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/br/ | |
dc.subject | Preconceito linguístico | |
dc.subject | Sociolinguística | |
dc.subject | Variação linguística | |
dc.subject | Interação acadêmica | |
dc.subject | Imigração | |
dc.subject.cnpq | LLA | |
dc.title | O preconceito linguístico e seu impacto na interação de estudantes do Ensino Superior: um estudo de caso de uma universidade comunitária | |
dc.type | article |