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Recent Submissions
- ItemOpen AccessA influência das órteses de tornozelo na biomecânica do joelho em atletas amadores de voleibol(2024-12-13) Führ Júnior, Airton; Capalonga, Lucas; http://lattes.cnpq.br/1874153940471134; Rother, Rodrigo Lara; Fleig, Tania Cristina MalezanIntrodução: Introduzido em uma infinidade de esportes coletivos, o voleibol se mostra predominante no cenário nacional como o segundo esporte coletivo mais praticado no Brasil. Tanto a prática profissional, quanto a amadora vêm ao encontro da manutenção da condição hígida da população. A órtese de tornozelo é um equipamento que objetiva melhorar a funcionalidade dos ligamentos, de forma externa, trazendo a preservação da biomecânica articular durante a prática esportiva, além de ser um dispositivo profilático para entorses. Objetivo: Avaliar a influência do uso de órtese de tornozelo na biomecânica do joelho, analisando a cinemática do joelho no plano frontal durante movimentos de salto com e sem o uso de órtese de tornozelo. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma pesquisa transversal de caráter quantitativo. A coleta de dados foi realizada com 14 atletas da equipe masculina de vôlei da ARV, com idade média de 24 anos (DP 8,4), submetidos à uma bateria de testes: o teste Counter Movement Jump (CMJ), o Squat Jump (SJ) e o Single Leg Jump (SLJ). Inicialmente os atletas realizaram os testes sem o uso de dispositivos e na sequência a mesma bateria de testes foi aplicada com os atletas utilizando órtese articulada, rígida (termoplástico), bilateral de tornozelo da marca Pro Volley®. As medidas dos ângulos articulares do joelho e do tornozelo durante a fase de preparação do salto no plano frontal, possibilitando a coleta do valor angular “Q”, foram realizadas através do software KINOVEA®. Resultados: Com relação ao ângulo Q, não houve diferença no teste Counter Movement Jump (-13,84 ± 2,25 vs -15,91 ± 2,03, p=0,41). Da mesma forma, não encontramos diferença entre os momentos no Squat Jump (-16,85 ± 2,07 vs -16,90 ± 1,38, p=0,97). Entretanto, no Single Leg Jump foi possível perceber diferença com o uso da órtese (6,11 ± 2,31 vs 10,68 ± 2,14, p=0,02). Conclusão: Posto isso, o uso imediato da órtese articulada bilateral de tornozelo não é recomendado sem a avaliação de um profissional que analise as respostas biomecânicas dos MMII perante o uso do dispositivo, pois, de acordo com os resultados obtidos e discutidos neste estudo, o aumento do ângulo Q durante o salto unipodal, gera alterações biomecânicas no joelho que aumenta o potencial risco lesão articular.
- ItemOpen AccessAtuação do Fisioterapeuta em Centros de Equoterapia no Rio Grande do Sul'(2024-11) Gregory, Sofia Acker; Fleig, Tania Cristina Malezan; http://lattes.cnpq.br/5297601006645814; Schwingel, Glademir; Eckert, DeisirêIntrodução: A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo como agente para promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais, integrando as áreas de saúde, educação e equitação. Objetivo: Este estudo teve como objetivo descrever a atuação do fisioterapeuta em Centros de Equoterapia no Rio Grande do Sul (RS). Metodologia: A pesquisa foi observacional, descritiva e transversal, com a aplicação de um questionário online a 46 Centros de Equoterapia no estado. Foram coletados dados de 20 centros, todos com a presença do fisioterapeuta na equipe interdisciplinar. Principais Resultados: Os principais diagnósticos dos praticantes incluíram doenças genéticas, neurológicas, ortopédicas, musculares (92,3%) e doenças mentais, distúrbios psicológicos e comportamentais (84,6%), sendo que 80% dos encaminhamentos foram feitos por médicos. Para avaliação física e funcional, os instrumentos mais utilizados foram a Escala de Avaliação de Mobilidade para Equoterapia (55%), GMFM (40%), e a Escala de Ashworth e de Equilíbrio de Berg (35% cada). A hipoterapia foi utilizada em 85% dos centros como intervenção fisioterapêutica. Considerações Finais: Os resultados evidenciam a importância da atuação do fisioterapeuta, que contribui para melhorar o alinhamento corporal, resistência muscular, equilíbrio e socialização dos praticantes. A equoterapia é um método ainda pouco explorado, com escassa produção de publicações, mas tem se mostrado eficaz na promoção de ganhos físicos e psíquicos
- ItemOpen AccessO assédio no exercício profissional de fisioterapeutas mulheres no estado do Rio Grande do Sul(2024-11) Gobbi, Larissa; Schwingel, Glademir; http://lattes.cnpq.br/5993109808265706; Jaeger, Lydia Koetz; Dhein, GiseleO assédio, seja moral ou sexual, é situação corrente na atualidade, resquício de uma sociedade hierarquizada, machista, na qual as relações de poder no ambiente de trabalho podem ser deturpadas. Quais as percepções de fisioterapeutas mulheres quanto ao assédio sexual e moral durante o desenvolvimento de seu trabalho? Elas já passaram por esta violência? Qual a dimensão do problema? Para responder aos questionamentos, este trabalho coletou informações com 33 (trinta e três) fisioterapeutas ativas, atuantes no Rio Grande do Sul, por meio de um questionário on-line, difundido via redes sociais. Os resultados indicam que a maioria são mulheres brancas (87,9%), casadas (54,5%), com ao menos um filho (60,6%), atuantes como autônomas (66,7%), sendo que o assédio ocorreu durante o atendimento para 87,9% das respondentes. Para 42,4%, foram vítimas de assédio sexual e moral, 27,3% sofreram assédio sexual e 24,2% assédio moral. Um total de 60,6% das profissionais indicaram impacto na qualidade do trabalho decorrente do assédio sofrido. Das respondentes, 75,8% receberam algum tipo de apoio após o assédio e, entre os sentimentos deflagrados pela violência, destaca-se a raiva (72,7%), tristeza (45,5%), angústia (45,5%), ansiedade (36,4%), vergonha (30,3%) e tensão muscular (30,3%). As falas registradas reafirmam o sofrimento desencadeado pelo assédio moral e/ou sexual. Por conclusão, trata-se de um tema relevante, pouco discutido, que requer que seja abordado com seriedade no âmbito do exercício da profissão, visto que a violência não pode ser naturalizada.
- ItemOpen AccessEstratégias de avaliação e de tratamento fisioterapêutico utilizados em crianças com torcicolo congênito(2024-12-07) Rebelatto, Aline Carutti; Grave, Magali Teresinha Quevedo; http://lattes.cnpq.br/9147072873504636; Mattos, Cândido Norberto Bronzoni de; Sinigaglia, GiovanaO presente estudo buscou verificar as estratégias de avaliação e de tratamento utilizados por fisioterapeutas que atuam nos vales do Taquari e Rio Pardo, na avaliação e reabilitação de bebês com torcicolo congênito (TC). Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e transversal, de abordagem quantitativa, através de questionário online. Participaram 112 fisioterapeutas registrados no Crefito-5, atuantes em 16 cidades do vale do Taquari (VT) e 4 no vale do Rio Pardo (VRP). Os resultados indicam que a maioria dos fisioterapeutas participantes da pesquisa utilizam na avaliação, palpação, inspeção e goniometria; o tratamento é feito através de liberações miofasciais e alongamentos, ratificando as literaturas consultadas. O TC, quando identificado e tratado precocemente, apresenta bom prognóstico, minimizando possíveis agravos.
- ItemOpen AccessEfeitos de um programa de prevenção de lesões sobre os fatores de risco de entorse de tornozelo em uma equipe de basquetebol(2024) Costenaro, Laura; Sehnem, Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2860287466368792; Rosa, Leonardo de Ross; Capalonga, LucasO basquetebol é um esporte que envolve contato intenso entre os jogadores, exigindo movimentos de trocas de direção, saltos, arremessos, aceleração e desaceleração fazendo com que os membros inferiores exerçam uma grande demanda para o gesto esportivo, acarretando em maior risco de lesão, como o entorse de tornozelo. Com essa lesão, o atleta pode desenvolver instabilidade crônica de tornozelo, sofrer com dores e não participar de treinos e competições, afetando o desenvolvimento de habilidades. A avaliação fisioterapêutica pode identificar déficits do jogador e desenvolver estratégias para impedir que tais lesões ocorram, através de programas de prevenção de lesões. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito de um programa de prevenção de lesões aplicado em jovens atletas praticantes de basquetebol sobre os preditores de lesão de entorse de tornozelo. A pesquisa foi de campo, de caráter longitudinal e quantitativo e de objetivo exploratório, comparando dados pré e pós intervenção com testes específicos, em que a amostra foi de 9 atletas entre 14 e 15 anos, praticantes de basquetebol. Foram aplicados exercícios com frequência semanal de 2 vezes por um período de 9 semanas, direcionados à mobilidade de tornozelo, treino de propriocepção, força dos estabilizadores de tornozelo, saltos e trocas de direção, com progressão de complexidade. Os resultados mostraram um bom desenvolvimento de força muscular de 3 dos 4 músculos avaliados e melhora da propriocepção dos membros inferiores. Concluímos que um programa de exercícios pode diminuir alguns dos fatores preditores de lesão de entorse de tornozelo, mas vale destacar que uma avaliação deve ser feita para identificar déficits do atleta e assim desenvolver exercícios específicos.