O ZARATUSTRA DE NIETZSCHE E SUAS INSPIRAÇÕES EDUCATIVAS: DESLOCANDO IDEIAS, PRODUZINDO INTERPRETAÇÕES
Palavras-chave:
Zaratustra. Experimentação de si. Vontade criadora. Educação de si.Resumo
Este ensaio objetiva deslocar ideias, produzir interpretações a respeito da condução de Zaratustra em seu movimento de aprendizado educativo a partir da segunda parte da obra “Assim Falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém”. Nessa parte, nota-se o segundo declínio do personagem central (Zaratustra), em que se mostra mais “amadurecido” e “transformado”, exercitando a sua vontade criadora. Pretende a reeducação dos discípulos, destaca o niilismo e sua incompatibilidade com a figura do além-do-homem, fala sobre a vontade de potência como sabedoria da vida, além de destacar questões profundas que dizem respeito ao tempo, à vida, ao devir, à promessa da redenção fora do tempo. Insiste em fazer crítica aos valores religiosos e morais, decorrentes da visão cristã de mundo, que contribui para formar um indivíduo minguado em força e em criação. Por fim, é possível notar que o movimento de Zaratustra só reforça a sua postura de educador e, de modo exemplar, ele nos educa ao educar a si mesmo rumo ao seu processo filosófico. Para além de uma educação utilitária, sugere o exercício da experimentação de si como processo fundamental para se tornar o que se é.Downloads
Publicado
01-08-2014
Como Citar
BRITO, Maria dos Remedios. O ZARATUSTRA DE NIETZSCHE E SUAS INSPIRAÇÕES EDUCATIVAS: DESLOCANDO IDEIAS, PRODUZINDO INTERPRETAÇÕES. Revista Signos, [S. l.], v. 35, n. 1, 2014. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/signos/article/view/766. Acesso em: 23 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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