LÍNGUA DE SINAIS EM CONTATO: UMA COMUNIDADE FALANTE DAS LÍNGUAS DE SINAIS DA FRONTEIRA BRASIL-URUGUAI
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v45i2a2024.3939Palavras-chave:
Identidade linguística, 1. Línguas de sinais em contacto, Fronteira, Comunidade surdaResumo
Apresento neste artigo, os principais resultados obtidos através da pesquisa que desenvolvi para o programa de doutorado em Linguística, no âmbito da Sociolinguística Variacionista, com foco na área de sociolinguística das línguas de sinais, localizada no campo dos Estudos Surdos. A pesquisa busca apontar as percepções dos falantes em relação a língua, dentro dos estudos do comportamento linguístico. A pesquisa teve como objetivo investigar as percepções que existem na fronteira Santana do Livramento (Brasil) - Rivera (Uruguai), sobre as línguas de sinais faladas. Utilizei um desenho qualitativo e quantitativo no tratamento metodológico, utilizando três técnicas de coleta de dados: entrevistas semiestruturadas, observação participante e análise crítica dos discursos em diferentes documentos. Para a abordagem quantitativa, utilizei o método da sociolinguística variacionista em Labov e, através da triangulação, estabeleci contrastes e observei se eles formavam uma imagem do todo. O contato entre as línguas de sinais na fronteira revela dinâmicas únicas onde a comunidade falante de língua de sinais, organiza o mundo de forma própria e esse processo influencia a autopercepção e as relações internas da comunidade. Assim, analisei que a comunidade falante de língua de sinais em contato na fronteira entre o Brasil e o Uruguai se posiciona positivamente em relação às habilidades linguísticas em língua de sinais, seja LSU, LIBRAS ou LIBRALSU.
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