O OUTRO 1939: GEOPOLÍTICA E REVISIONISMO HISTÓRICO ENTRE HITLER E STALIN
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v17i2a2025.4206Palavras-chave:
História e memória; Revisionismo histórico; Anticomunismo; Segunda Guerra Mundial; União Soviética.Resumo
O artigo analisa o Pacto Molotov-Ribbentrop como chave interpretativa para compreender os rearranjos geopolíticos do século XX e os usos políticos da memória histórica. A pesquisa parte de uma abordagem crítica da historiografia e se estrutura em três eixos: a reconstrução do contexto anterior a 1939, a resposta estratégica soviética às pressões imperialistas, e a disputa simbólica sobre o pacto na memória histórica contemporânea. Por meio de revisão bibliográfica e análise teórica, busca-se evidenciar como o revisionismo histórico opera como instrumento ideológico no presente, especialmente através da tentativa de simetrização entre comunismo e nazismo. O artigo propõe ainda o conceito de “hibernação simbólica” para descrever o posicionamento tático da URSS diante das ameaças ocidentais e fascistas, rompendo com leituras maniqueístas. A proposta não é relativizar a história, mas disputar seus sentidos e desnaturalizar seus usos.
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