FERNAND DELIGNY, IMAGEAR O COMUM
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v46i3a2025.4359Palavras-chave:
Fernand Deligny, imagem, comum, rede, costumeiroResumo
As tentativas de Deligny, de Cévennes à Grande Cordée, de Armentières à La Borde mostram que o estar-juntos não é o resultado de uma negociação, de um objetivo a ser perseguido, em relação ao qual sempre encontraremos o outro em falta – e nas últimas escolhas de Deligny, numa falta radical – mas de um estar-aí que organizamos, que constituímos como hipótese de todas as pequenas ferramentas que nos damos para implementá-lo. Neste ensaio-homenagem, publicado originalmente dez anos após o falecimento de Fernand Deligny, a socióloga e urbanista francesa Anne Querrien realiza um retrato situado da experiência comunitária das tentativas e do espaço vivido na rede entre crianças autistas e presenças próximas. Para Querrien, as tentativas consistem em artifícios de fabricar imagens do comum. Através de cenas do cotidiano da rede e de um uso encarnado do vocabulário deligniano, a autora traça os pontos luminosos da constelação que orienta as errâncias de uma vida comum em pesquisa.
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