FERNAND DELIGNY E A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v46i3a2025.4272Palavras-chave:
Fernand Deligny, educação, clínica, ética, políticaResumo
Este artigo teórico-bibliográfico investiga a relevância do pensamento de Fernand Deligny (1913-1996) para a educação contemporânea, problematizando as abordagens tradicionais de escolarização e tratamento psiquiátrico que negligenciam a singularidade e a liberdade dos sujeitos. O objetivo é analisar as contribuições de Deligny, que, por meio de suas experiências com crianças autistas e jovens marginalizados, propôs uma pedagogia centrada na presença, convivência e valorização da diferença. A metodologia empregada é uma pesquisa teórico-bibliográfica de natureza qualitativa, fundamentada na análise crítica e interpretativa da obra de Deligny e de sua recepção contemporânea, com levantamento de fontes primárias e secundárias em bases científicas como Scopus e SciELO. Como principais resultados, identificamos quatro dimensões centrais de sua proposta – pedagógica, clínica, ética e política – e propomos implicações práticas para a construção de abordagens educativas e de cuidado mais humanas, inclusivas e emancipatórias. Conclui-se que o legado de Deligny oferece um arcabouço crítico e inspirador para repensar as instituições e práticas que visam à normalização, reafirmando a educação como uma prática de liberdade e resistência em contextos de desigualdade social e normatividade intensificada.
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