APRENDER COM OS SIGNOS E O ENSINO DE CIÊNCIAS: ALGUMAS PROVOCAÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v45i1a2024.3683Palavras-chave:
Aprender, Signos, Ensino de CiênciasResumo
Aprender é um problema central no Ensino de Ciências. Não há como negar, porém, que a leitura do aprender em ciências tem passado fortemente pela psicologia da educação, especialmente as cognitivistas que em suas bases reside uma imagem da recognição, aprender como processo voluntário, implicado em uma boa vontade tanto do aluno quanto do professor. Tudo se passa como se existisse uma espécie de modelo a ser seguido, repetido, experimentado, elaborado e memorizado. A favor de uma outra imagem, propõe-se pensar o aprender no ensino de ciências emaranhado pela imprevisibilidade, por um precursor sombrio, inconsciente, por uma trama da ordem da sensibilidade provocada pelo encontro com os signos que arrastam professor, aluno, ensino por vias desafiadoras e inventivas, muito mais do que representativas, plasmadas em práticas meramente empiristas. Indaga-se: O que são os signos? O que seria esse aprender atravessado pelos signos? Que aberturas os signos trazem para os processos de ensinar e aprender ciências? O ensaio é inspirado pela leitura Deleuziana, notadamente atravessado pelas obras Diferença e Repetição e Proust e os signos, além de comentadores, filósofos da educação, preocupados com o problema do aprender. O aprender é muito mais da ordem das intensidades e dos encontros que arrastam o corpo para o desconhecido do que da ordem da clareza e evidências.
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