UMA ANÁLISE DA SAÚDE MENTAL DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO OESTE CATARINENSE

Autores

  • Amanda Maria Alba Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
  • Aline Martinelli Piccinini Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
  • Marcia Regina da Silva Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
  • Tahiana Lorenzet Zorzi Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v43i2a2022.3168

Palavras-chave:

Estresse, Depressão, Ansiedade, Agentes Comunitários de Saúde, Ambiente de Trabalho.

Resumo

No Brasil, a depressão e a ansiedade destacam-se como as principais causas de anos perdidos por morte ou incapacidade. Ambientes de trabalho podem ser fontes de saúde ou de doença, tanto em relação à saúde geral, como mental. O objetivo desse estudo é avaliar a saúde mental de agentes comunitários de saúde (ACS) no oeste catarinense. A metodologia deste estudo é uma pesquisa descritiva realizada durante o estágio supervisionado de fisioterapia na atenção básica, do curso de graduação em fisioterapia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó. A coleta de dados foi realizada entre abril e maio de 2022; a população do estudo foi composta por 12 ACS, sexo feminino, de duas unidades básicas de saúde (UBS) do município do oeste catarinense. Utilizou-se da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse-21 (DASS-21), a Escala de Ansiedade e Depressão (HAD) e a Escala de Avaliação da Satisfação da Equipe em Serviços de Saúde Mental (SATIS-BR abreviada), bem como, um questionário semiestruturado por meio do Formulário Google. Resultados: 12 ACS, com média de idade 40,58 (±7,51) anos, participaram do estudo e responderam, individualmente, cada escala impressa, as quais foram interpretadas por meio da planilha do Microsoft Office Excel. Na escala DASS-21, 26% dos ACS apresentaram resultado severo ou extremamente severo quanto à presença de estresse e ansiedade, enquanto 16,7% tiveram classificação extremamente severo, para depressão. Já na escala HAD, 33,3% possuem uma provável ansiedade e 25% depressão. Ainda, mais de 50% dos participantes relataram estar cansadas e insatisfeitas com o seu salário e 58,3% não dedicam tempo para o seu autocuidado. Conclusão: é necessário atenção com a saúde mental dos ACS e estratégias que possam contribuir na melhoria da qualidade da saúde física e mental destes trabalhadores.

Biografia do Autor

Amanda Maria Alba, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)

Saúde Pública - Área da Saúde

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Publicado

22-12-2022

Como Citar

ALBA, Amanda Maria; PICCININI, Aline Martinelli; DA SILVA, Marcia Regina; ZORZI, Tahiana Lorenzet. UMA ANÁLISE DA SAÚDE MENTAL DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO OESTE CATARINENSE. Revista Signos, [S. l.], v. 43, n. 2, 2022. DOI: 10.22410/issn.1983-0378.v43i2a2022.3168. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/signos/article/view/3168. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos