O IMPACTO DO ESTIGMA SOCIAL NA ADESÃO AO TRATAMENTO DA HANSENÍASE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v17i3a2025.4233

Palavras-chave:

Hanseníase, Estigma Social, Humanização da Assistência

Resumo

Introdução: o estigma social está intrinsecamente associado à hanseníase, mesmo diante de todos os avanços terapêuticos e sociais. Objetivo: investigar como o estigma social pode interferir na adesão precoce ao tratamento de hanseníase. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no período de agosto a outubro de 2024, através das bibliotecas virtuais e buscadores da PubMed, Portal de Periódicos da Capes e SciELO, assim como na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A busca foi conduzida a partir de uma adaptação do protocolo PRISMA 2020, onde utilizou-se Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH), cruzados pelos operadores booleanos “OR” e “AND”. Ademais, adotou-se como critérios de inclusão: os estudos primários disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos (2019 a 2024), em português, inglês e espanhol, excluindo-se os estudos duplicados, teses, dissertações, manuais, editoriais, comunicações breves e trabalhos que não respondam à pergunta de pesquisa. Resultados e discussão: a partir da busca, identificou-se um total de 52 registros, dos quais 11 compuseram a amostra final. Assim, evidencia-se como o estigma social é capaz de interferir na adesão precoce ao tratamento de hanseníase, dificultando o diagnóstico e favorecendo o agravo da doença. Um aspecto que segundo os autores é capaz de gerar inúmeras complicações aos pacientes com hanseníase, levando inclusive ao isolamento e à exclusão social, bem como aos impactos psicológicos e emocionais advindos desse quadro. Considerações Finais: observa-se a importância dessa análise para a compreensão dos aspectos em torno do estigma social relacionado à hanseníase, bem como os impactos desse processo no diagnóstico e no agravamento da doença. Constatando-se a importância da discussão desse quadro, a fim de se promover uma maior humanização e efetividade ao cuidado.

Biografia do Autor

Alessa Barbosa Torres Pereira, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Discente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Anyi Paola Fernandez Fernandez, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Discente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Natália Ruberto Santana

Discente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Luiz Gustavo Alves Lima, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Discente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Joanderson Nunes Cardoso, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Enfermeiro, Mestre em Ciências da Saúde, Docente do curso de graduação em enfermagem da Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

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Publicado

24-10-2025

Como Citar

BARBOSA TORRES PEREIRA, Alessa; FERNANDEZ FERNANDEZ, Anyi Paola; RUBERTO SANTANA, Natália; ALVES LIMA, Luiz Gustavo; NUNES CARDOSO, Joanderson. O IMPACTO DO ESTIGMA SOCIAL NA ADESÃO AO TRATAMENTO DA HANSENÍASE. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, RS, v. 17, n. 3, 2025. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v17i3a2025.4233. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/4233. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde