IDENTIFICAÇÃO DA HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO DERMATOSCÓPICA
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v17i3a2025.4039Palavras-chave:
Dermatoscopia, Estudante Universitário, Hiperpigmentação. PeriocularResumo
Introdução: A hiperpigmentação periorbital, popularmente conhecida como olheira, é uma condição estética caracterizada por manchas hiperpigmentadas, geralmente bilaterais, visíveis na região palpebral. Essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida e a autoestima dos indivíduos afetados. Com os avanços tecnológicos, o dermatoscópio emergiu como uma ferramenta de avaliação não invasiva, permitindo a identificação precisa dos diferentes tipos de lesões pigmentadas na pele. Objetivo: Identificar o tipo de hiperpigmentação periorbital predominante nos acadêmicos da Universidade do Vale do Taquari - Univates utilizando a dermatoscopia. Materiais e Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratória e descritiva, com um desenho transversal. A amostra, que se deu de maneira voluntária, incluiu 17 participantes do sexo feminino, com média de idade de 22 ± 11,1 anos, estudantes da Universidade do Vale do Taquari - Univates, com queixas de hiperpigmentação periorbital e sem tratamento prévio. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário estruturado que abordou as seguintes variáveis: idade, fototipo, início das olheiras, uso de fotoprotetor e maquiagem corretiva, histórico de tratamentos anteriores, e condições de saúde como desvio de septo, dermatite atópica, asma, rinite, comorbidades, uso de respirador bucal, medicações contínuas, histórico familiar de olheiras e horas de sono diárias. Os tipos de hiperpigmentação periorbital foram registrados utilizando um dermatoscópio da marca Dino-Lite®, permitindo uma avaliação detalhada das lesões pigmentadas na região. Resultados: A inspeção clínica revelou que 100% das voluntárias apresentavam algum grau de hiperpigmentação infraorbitária. A análise dermatoscópica e os registros fotográficos indicaram que a depressão do sulco lacrimal era a condição mais predominante, seguida por hiperpigmentação pós-inflamatória e vasculatura superficial. Conclusão: A análise possibilitou identificar os principais tipos de hiperpigmentação periorbital entre os acadêmicos da Univates, destacando os padrões melanocítico e vascular. A utilização da dermatoscopia foi essencial, pois facilitou a identificação detalhada das lesões pigmentadas, contribuindo para um diagnóstico mais preciso. Além disso, fatores como a privação de sono e o uso inadequado de protetor solar foram reconhecidos como influências significativas na hiperpigmentação orbicular. Futuros estudos devem se concentrar em investigar as associações entre hiperpigmentação periorbital e fatores como genética, estilo de vida e hábitos diários.
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