PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PREVENTIVOS MELHORA PREDITORES DE LESÕES EM ATLETAS AMADORES DE BASQUETEBOL
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v16i3a2024.3894Palavras-chave:
Basquete, Lesões do Esporte, Programas PreventivosResumo
Introdução: O basquetebol é um esporte que demanda do praticante uma série de movimentos complexos, como corridas, saltos, giros, fintas e arremessos, tornando os membros inferiores essenciais para um desempenho adequado. A intensa carga física durante os treinamentos e jogos, aliada à frequência elevada de competições, aumenta o risco de lesões, especialmente nos membros inferiores. Assim, o fisioterapeuta, em colaboração com a equipe multidisciplinar, pode desenvolver estratégias e programas de exercícios voltados para a prevenção de lesões, contribuindo para a saúde e o desempenho dos atletas. Objetivo: Avaliar a eficácia de um protocolo de exercícios preventivos sobre os preditores de lesão de atletas amadores de basquetebol. Materiais e Métodos: Pesquisa de natureza quase-experimental, abordagem quantitativa e tipo longitudinal, realizada entre março e abril de 2023. A amostra incluiu atletas do sexo masculino da categoria sub-15, com idades entre 15 e 16 anos. Os atletas preencheram um questionário de identificação e histórico de lesões antes de serem submetidos a avaliações iniciais. Após a aplicação do protocolo de exercícios preventivos, que foi realizado durante 4 semanas com 14 sessões de treino, realizadas 4 vezes por semana, os atletas foram reavaliados. As avaliações incluíram o Y Balance Test (YBT) para medir o equilíbrio estático e controle neuromuscular, o Step Down Test (SDT) para avaliar a qualidade do movimento do joelho e o Weight-Bearing Lunge Test (WBLT) para mensurar a dorsiflexão do tornozelo. O protocolo era composto por cinco exercícios que incluíam exercícios proprioceptivos, nórdicos e de mobilidade dos membros inferiores. Resultados: A amostra final da pesquisa incluiu 12 atletas. Desses, 6 (50%) tinham histórico de lesões nos membros inferiores, mas nenhuma nova lesão foi registrada durante o estudo. O protocolo de exercícios melhorou significativamente a amplitude de movimento do tornozelo, conforme evidenciado pelo WBLT, com valores pré-intervenção de 32,5 ± 3,8 (direito) e 32,4 ± 4,2 (esquerdo) versus valores pós-intervenção de 36,7 ± 3,8 (direito) e 37,3 ± 4,9 (esquerdo). No entanto, não houve mudanças significativas no desempenho do YBT e no SDT após a intervenção. Conclusão: O estudo concluiu que o programa de exercícios preventivos teve um impacto positivo na dorsiflexão ativa do tornozelo, conforme evidenciado pelo WBLT. No entanto, o curto período de intervenção e déficits no equilíbrio estático e dinâmico dos atletas podem ter contribuído para a falta de significância nos resultados do YBT e do SDT.
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