CARACTERIZAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL CARDIORRESPIRATÓRIA DE PRATICANTES DE DANÇA FOLCLÓRICA ALEMÃ
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v16i3a2024.3853Palavras-chave:
Aptidão Cardiorrespiratória, Dança, Pressões Respiratórias Máximas, Tolerância ao ExercícioResumo
Introdução: A dança é uma atividade física que envolve o indivíduo de forma global e como os aspectos físicos são fundamentais para a performance, a avaliação do condicionamento cardiorrespiratório dos dançarinos torna-se primordial. Objetivo: Avaliar a capacidade funcional cardiorrespiratória de participantes de um grupo de danças folclóricas alemãs, para correlacionar os resultados obtidos e valores preditos para idade e gênero. Métodos: Estudo descritivo e analítico, com delineamento transversal e análise quantitativa. Foram incluídos 30 dançarinos, 19 mulheres e 11 homens, com média de idade 20,8 ± 3,6 anos, integrantes das categorias principais do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs de Estrela/RS. O processo de avaliação foi composto por identificação e avaliação antropométrica, medida do nível de atividade física através do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), manovacuometria para força muscular respiratória e teste do degrau de 6 minutos (TD6). Resultados: Os dançarinos foram classificados como ativos pelo IPAQ (53%) e seu desempenho foi superior à meta estabelecida pelas equações preditivas com base em idade e gênero, ao superar em 11% o previsto para pressão inspiratória máxima (96,6 ± 27,8 cmH2O) e 28% o previsto para TD6 (249,1 ± 45 degraus). Os resultados apontam que quanto maior o número de degraus alcançados no TD6, maior é a força muscular respiratória. Conclusão: Os achados evidenciam que praticantes de dança folclórica alemã desta amostra apresentam capacidade funcional cardiorrespiratória dentro do esperado, já que possuem força muscular inspiratória e capacidade funcional submáxima superior aos valores previstos, bem como, mostram tendência linear entre melhores resultados de força muscular respiratória e número de degraus subidos no TD6, possivelmente devido ao rigor dos ensaios, apresentações ou treinamento individual adicional.
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