O ESTRESSE PSICOSSOCIAL ASSOCIADO À DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v16i3a2024.3796Palavras-chave:
Doença arterial coronariana, estresse psicossocial, fatores de risco, doenças cardíacas, ateroscleroseResumo
A doença arterial coronariana (DAC) é uma enfermidade cardíaca que se caracteriza pela formação de placas de gordura ou coágulos que estreitam as artérias coronárias, reduzindo o suprimento de oxigênio para o miocárdio e potencialmente levando ao óbito cardíaco. O estresse psicossocial emerge como um de seus principais determinantes de risco, estando relacionado a pressões sociais, afetos negativos em relação à vida e hábitos diários prejudiciais. Nessa perspectiva, a espiritualidade desempenha um papel relevante no prognóstico, especialmente entre os pacientes com DAC influenciada pelo estresse psicossocial. O presente estudo objetiva relacionar as possíveis associações entre os fatores de estresse psicossocial e o desenvolvimento da DAC, com base em publicações científicas dos últimos dez anos. Para atingir esse propósito, foi conduzida uma revisão integrativa da literatura nos bancos de dados: Portal Capes, Pubmed e Embase, utilizando descritores que abordaram a relação entre DAC e estresse psicossocial, sendo selecionados 20 artigos para compor a revisão. A análise dos dados foi realizada por meio de descrição comparativa dos estudos selecionados. O estresse psicossocial elevado, e circunstâncias que o fomentam, como morar sozinho, baixo nível socioeconômico e personalidades com afetividade negativa, contribuem para a progressão da DAC. Tal associação foi observada com maior destaque entre as mulheres, em especial na pós-menopausa. Em contrapartida, fatores que contribuem para a atenuação de sintomas de depressão e ansiedade, como caminhadas diárias em áreas arborizadas e a espiritualidade, têm um efeito de alívio do estresse mental e cardiovascular, podendo contribuir para a prevenção da DAC. O estresse psicossocial, principalmente com sintomas de grau moderado a grave, mostrou-se como forte fator de influência na progressão da DAC. Dessa forma, ressalta-se a importância de sua avaliação no acompanhamento de pacientes com DAC, a fim de evitar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.
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