INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO EM AULAS DE QUÍMICA: LEVANTAMENTO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO DE ACORDO COM A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ATUAL

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pela condição de transtorno do neurodesenvolvimento, o que afeta a comunicação e a interação social devido aos comportamentos repetitivos. Logo, esta pesquisa teve como objetivo identificar e descrever sobre metodologias utilizadas no ensino de Química para alunos com necessidades educacionais especiais, com enfoque no autismo, de acordo com a produção científica nacional de 2006 a 2022. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, que teve como base de informações e dados os sites Scielo e Google acadêmico. Ao todo foram identificados sete trabalhos publicados. Por meio dos dados obtidos, percebe-se que a educação inclusiva busca entender, conhecer e desenvolver métodos de ensino para suprir as necessidades de cada aluno, seja autista ou pessoas com outros transtornos ou deficiências. Também foi possível identificar lacunas a serem preenchidas, tais como a falta de formação de profissionais para lidar na prática sobre a educação inclusiva e suprir as necessidades pedagógicas, visando um aprendizado de qualidade e a falta de investimentos nas infraestruturas escolares físicas e pedagógicas. Mesmo assim, a legislação brasileira tem colaborado para que haja a junção dos conceitos e a regulamentação das práticas inclusivas que abrangem, de modo geral, a educação especial, o ensino regular e as instituições de ensino, sendo elas públicas e privadas. Portanto, na busca de metodologias de ensino alternativas para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, em especial TEA, a união da família, médico e escola é fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem destes alunos.