O TESTAMENTO VITAL DIANTE DO DIREITO À VIDA

Autores

  • Bruna Cardoso Universidade do Vale do Taquari - Univates
  • Beatris Francisca Chemin Universidade do Vale do Taquari - Univates

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v10i2a2018.1709

Palavras-chave:

Testamento vital. Dignidade da pessoa humana. Direito constitucional à vida. Autonomia privada do paciente.

Resumo

O testamento vital, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, visa a garantir que o paciente em estado terminal opte pelos tratamentos e cuidados a que quer ser submetido, evitando, assim, tratamentos que só aumentariam sua vida de forma artificial e dolorosa. Dessa forma, este artigo tem por objetivo analisar a eficácia do testamento vital e a percepção dos discentes do Curso de Medicina da Univates/RS, no semestre A/2017, sobre o tema. Trata-se de pesquisa quali-quantitativa, realizada pelo método dedutivo, com recurso técnico bibliográfico, documental e com realização de estudo de caso. Assim, o estudo inicia com a descrição da evolução história dos direitos humanos no Brasil, identificando os conceitos de dignidade e de direito à vida. Após, identifica aspectos relativos à vida sob a perspectiva dos ramos da Medicina e do Direito, bem como a autonomia do paciente e as características da Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina. Por fim, examina a percepção dos acadêmicos do Curso de Medicina da Univates/RS sobre a eficácia e validade do documento. Nesse sentido, conclui que os discentes se posicionam no sentido de o testamento vital ser válido e relevante, uma vez que garante a autonomia privada do paciente e a sua dignidade, independentemente da vontade de sua família ou do profissional médico.

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Publicado

13-08-2018

Como Citar

CARDOSO, Bruna; CHEMIN, Beatris Francisca. O TESTAMENTO VITAL DIANTE DO DIREITO À VIDA. Revista Destaques Acadêmicos, [S. l.], v. 10, n. 2, 2018. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v10i2a2018.1709. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/1709. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais