EXTRAÇÃO DE DNA A PARTIR DE PEÇAS ANATÔMICAS PATOLÓGICAS PARAFINIZADAS

Resumo

Muitas são as metodologias para extração de DNA de diferentes amostras, incluindo tecidos biológicos parafinizados, sendo o sucesso desses protocolos de grande importância para o posterior uso do DNA na análise de genes ou marcadores de interesse. O presente estudo avaliou três métodos de extração de DNA de material parafinizado, visando à posterior amplificação do DNA genômico pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR). Foram utilizadas 26 amostras de variados tecidos humanos (rim, baço, intestino, bexiga, pele, próstata e apêndice cecal). O protocolo A inclui digestão com proteinase K seguida de calor; o protocolo B utiliza fenol/clorofórmio e o protocolo C utiliza o reagente DNAzol®. O DNA obtido foi quantificado por espectrofotometria e amplificado pela técnica da PCR. Dos três métodos testados, apenas com o protocolo B foi possível a visualização do DNA extraído, bem como uma qualidade considerável avaliada pela quantificação. Não foi possível a amplificação do gene MBL2 pela técnica de PCR provavelmente em virtude da interferência de impurezas no DNA e também pelo tamanho do fragmento do gene MBL2. Assim, conclui-se que a extração de DNA de tecidos parafinizados requer métodos complementares para purificação do DNA, bem como deve ser levado em consideração o processo de parafinização das amostras e tamanhos dos cortes.