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Terapia Ocupacional

Informações do curso

Carga horária 3.200h - 4 anos
Turno Integral
Modalidade Presencial

Atos legais

Autorização: Resolução 067/consun/univates, de 30 de agosto de 2024

Catálogo Institucional

acessar as informações

Coordenação do curso

Contato

LYDIA KOETZ JAEGER

Professor e coordenador
lkoetz@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal

Localização

Sala Prédio

Projeto pedagógico do curso

Considerando a relevância do Terapeuta Ocupacional nos contextos regional, local, social, econômico, cultural e político, o curso de Terapia Ocupacional da Univates busca formar um profissional generalista e humanista, pautado em princípios éticos. Esse profissional deve estar consciente da complexidade que envolve as diferentes dimensões do fazer humano, ser dotado de senso crítico e comprometido com a vida. A partir da integração dos processos de aprendizagem teóricos e práticos, tanto básicos quanto profissionalizantes, o curso visa desenvolver habilidades e competências para atuar no campo clínico-terapêutico e preventivo das práticas de Terapia Ocupacional. Além disso, o curso proporciona conhecimentos históricos, filosóficos e metodológicos da Terapia Ocupacional, abordando seus diferentes modelos de intervenção, sempre baseados em evidências científicas.

 
Considerando as características e demandas regionais para a atuação do Terapeuta Ocupacional, o perfil do egresso está fundamentado no Plano de Desenvolvimento Institucional da Univates (PDI), nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES 6/2002) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), que regulamenta a educação no país.
A região do Vale do Taquari, com aproximadamente 360.000 habitantes, ao ser analisada para a implementação do curso de Terapia Ocupacional, levou em consideração a presença de algumas condições neurodivergentes que requerem a atuação profissional. Com relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos estima uma prevalência de cerca de 1 em 36 crianças em idade escolar, o que corresponde a aproximadamente 2,7% da população infantil. Já entre os idosos, estima-se que a doença de Alzheimer afete uma parcela significativa dessa população, sendo que no Brasil entre 7% e 8% das pessoas acima de 65 anos apresentam Alzheimer, com o percentual aumentando conforme a idade avança.
Com base em dados nacionais e internacionais, pode-se estimar que uma parcela expressiva dessas populações apresenta condições neurodivergentes e poderia se beneficiar da atuação de Terapeutas Ocupacionais, que desempenham um papel essencial no manejo dessas condições. Eles oferecem suporte no desenvolvimento de habilidades funcionais, controle de sintomas e promoção da independência.
Diante desse cenário, o curso de Terapia Ocupacional da Univates, em alinhamento com as Diretrizes Curriculares Nacionais, visa formar profissionais generalistas com uma formação humanística, crítica e reflexiva. Esses profissionais devem estar capacitados para atuar de maneira interdisciplinar e intersetorial, respeitando os princípios de cidadania e as políticas vigentes em cada área de atuação. O egresso deve compreender a complexidade do fazer humano, estudando-o dentro de um campo sociocultural e histórico, capaz de analisar a expressão singular da ação de sujeitos e/ou grupos no contexto regional onde está inserido.
 

O curso de Terapia Ocupacional desenvolve suas atividades teórico-práticas, básicas e profissionalizantes com a imagem-objetivo de um egresso que:
 - assuma o compromisso de intervir na saúde da comunidade, pautando-se pelos princípios da ética, bioética e da dignidade humana, com vistas à atuação competente e cidadã;
- desenvolva sua intervenção baseada na excelência do trabalho, assumindo o compromisso da educação permanente e continuada e a prática baseada em evidências;
- reconheça as diretrizes do sistema de saúde como orientadoras para a prática profissional;
- atue com responsabilidade socioambiental e respeito aos direitos humanos;
- trabalhe em equipe de maneira cooperativa e solidária, reconhecendo a saúde como campo de prática multiprofissional e interdisciplinar;
- reconheça a atuação em todos os níveis de atenção, tanto no individual quanto no coletivo, como requisito para a prática profissional;
- desenvolva o planejamento, organização e gestão pessoal e profissional de forma criativa e empreendedora;
- domine as diversas formas de comunicação vinculadas à atuação profissional;
- desenvolva uma visão empreendedora ampla e global, bem como a capacidade de identificação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde e da função humana;
- atue como gestor e empreendedor em saúde. 

As competências descritas são resultantes da estrutura curricular do curso, em consonância com os demais cursos da área da saúde, formando profissionais que reconheçam a potência do trabalho em equipe interprofissional, com vistas à atuação interdisciplinar, integrando programas de apoio à saúde e à qualidade de vida da população.
O desenvolvimento das habilidades deve possibilitar a formação de um profissional competente, cujas ações sejam pautadas na autonomia, no senso crítico e na responsabilidade, numa perspectiva humanística e fundamentada no trabalho interprofissional, em ambientes de ensino motivadores e provocadores de discussões e/ou situações-problema sobre a realidade vivenciada. 

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

O curso de Terapia Ocupacional não exige proficiência. 

O estágio supervisionado consiste em uma atividade curricular individual, eminentemente prática e obrigatória para os cursos da área de Ciências da Vida da Univates, à qual o curso de Terapia Ocupacional está vinculado e do qual depende a outorga de grau e o respectivo registro de diploma de conclusão de curso. 
No decorrer do curso de Terapia Ocupacional apresentam-se diferentes situações práticas de ensino e de aprendizagem, com o objetivo de oferecer ao futuro profissional o maior número de vivências no mundo do trabalho. Assim, os estágios curriculares constituem-se em experiências que contribuem de forma decisiva para as futuras escolhas. Por esse motivo, o curso de Terapia Ocupacional da Univates conta com locais de estágio, considerando as competências previstas no perfil do egresso, em diferentes campos de atuação, com interlocução permanente entre a IES e as unidades concedentes de estágio, respeitando-se as diversas abordagens teóricas. As atividades, supervisionadas por um profissional habilitado e acompanhadas pelo professor orientador, devem ser desenvolvidas e realizadas pelo estagiário em nível local ou regional.
O estudante somente poderá matricular-se nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado após ter cumprido os pré-requisitos obrigatórios especificados na matriz curricular do curso. As atividades de estágio estão fundamentadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Ensino Superior e na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
 
Dos objetivos
O conjunto de componentes curriculares do Estágio Supervisionado busca promover a interação do estagiário com o ambiente profissional no mundo do trabalho, permitindo-lhe vivenciar, no cenário de prática, o saber profissional a partir da realidade local de cada área. 
Os objetivos específicos são:
- desenvolver, por meio da vivência, a visão real das áreas de atuação da Terapia Ocupacional e a articulação com os cenários de trabalho;
- oferecer aos estagiários a oportunidade de aprofundar, de forma prática, os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso;
- oferecer condições para o desenvolvimento de habilidades e competências que contribuam para uma formação profissional que promova o desenvolvimento da comunidade;
- estabelecer interação com serviços de saúde, visando à qualificação dos serviços e dos envolvidos, de forma continuada;
- identificar as demandas do local de estágio e buscar os recursos que o curso de Terapia Ocupacional pode oferecer como intervenção em saúde;
- experienciar práticas que favoreçam a análise crítica do campo profissional e seus desafios contemporâneos;
- desenvolver a habilidade de integração em equipes interprofissionais, a convivência com colegas e a postura ético-profissional compatível com o exercício da profissão.
A proposta dos componentes curriculares de estágio tem como finalidade oferecer ao estagiário a oportunidade de aplicar conhecimentos adquiridos no curso, em ambiente profissional do mundo do trabalho, de forma a aprimorar o raciocínio clínico relacionado com a prática do terapeuta ocupacional.
 
Da organização do estágio supervisionado quanto às unidades concedentes
O desenvolvimento das práticas nos serviços públicos ou privados é premente nos cursos da área da saúde. Para garantir o desenvolvimento das práticas em diferentes cenários, a Univates regulariza os estágios via contrato com as unidades concedentes, estabelecendo as competências da IES e da organização concedente de estágio para desenvolvimento das ações. Assim, tendo em vista a necessidade de regular as práticas, as atribuições para desenvolvimento de estágios estão descritas na Resolução 003/Consun/Univates, de 2017, no capítulo 2, no item 2.6.5. Destaca-se que as atividades desenvolvidas em cenários de prática da rede pública são pactuadas por meio das demandas encaminhadas pelos municípios que integram o Coapes, do qual a Univates faz parte.
É importante destacar que os estágios são desenvolvidos em diversos serviços públicos, privados e comunitários do município de Lajeado e da região, como o Hospital Estrela, pertencente ao município de Estrela, e o Hospital São José - Rede Divina Providência, do município de Arroio do Meio. Entre os locais vinculados à rede de saúde pública dos municípios da região, como Arroio do Meio, Estrela e Lajeado, estão a Estratégia Saúde da Família (ESF), a Unidade Básica de Saúde (UBS), o Centro de Apoio Psicossocial (Caps) e a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan). Além desses locais, a Univates oferece estrutura própria para a realização de atividades do estágio, com locais de atendimento à comunidade, como a Clínica-Escola de Fisioterapia, vinculada ao Saúde Univates. Com essa diversidade de cenários de prática, pode-se oportunizar ao estudante um amplo entendimento da atuação do terapeuta ocupacional em diferentes territórios, articulando ações entre ensino-serviço-comunidade, ratificando a interlocução da academia com a comunidade.
 
Da organização do Estágio Supervisionado
A duração mínima do Estágio Supervisionado é de 780 (setecentas e oitenta) horas, que correspondem a 24% (vinte e quatro por cento) da carga horária total do curso. Os estágios ocorrem a partir do terceiro ano do curso e estão organizados nos seguintes componentes curriculares:
(a) Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional - Atuação Interprofissional (100 h);
(b) Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva (160 h);
(c) Estágio Supervisionado em Atenção Hospitalar (120 h);
(d) Estágio Supervisionado em Atenção Ambulatorial (160 h);
(e) Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional - Área de livre interesse (120 h);
(f) Estágio Supervisionado em Sistema Único de Assistência Social (120 h). 
O estágio é realizado em horário compatível com o plano de estudo do estagiário, da organização curricular do curso e da organização concedente do estágio, podendo ser desenvolvido em instituições de natureza pública, privada ou de economia mista, com ou sem fins lucrativos, desde que possuidoras de registro e identificação do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou outra identificação que venha a substituir a mencionada, com anuência da IES. Os locais de estágio do curso de Terapia Ocupacional são selecionados pelo coordenador do curso, coordenação de estágios e membros do NDE.
 
Estágio Supervisionado em Terapia Ocupacional - Área de livre interesse (120 h)
Com o objetivo de flexibilizar os estágios curriculares, o estagiário deve manifestar interesse em cursar o estágio em local de referência externo aos oferecidos pelo curso, devendo seguir estes passos:
- comunicar o coordenador de estágios, com 60 (sessenta) dias de antecedência, para a confecção dos documentos para o convênio;
- realizar os convênios da IES com o local de referência solicitado;
- encaminhar ao NDE do curso a solicitação de pedido para cursar estágio.
Importante destacar que todos os pedidos para realização de estágios em local de referência deverão ser aprovados em reunião do NDE do curso. Além disso, as atividades de estágio e avaliações do local considerando os requisitos previstos geram insumos para atualização das práticas de estágio.

Estágio Supervisionado em Atenção Hospitalar (120 h)
No Estágio Supervisionado em Atenção Hospitalar, é enfatizada a atuação do profissional de Terapia Ocupacional em hospital geral, cabendo ao supervisor/professor orientador de estágio indicar ao estagiário, no início do turno, os leitos dos pacientes aos quais ele deverá prestar atendimento. Cada estagiário, individualmente, fica responsável pela avaliação e atendimento dos pacientes indicados. No final do turno são realizados os estudos de caso, leitura e apresentação de artigos científicos ou práticas de técnicas e/ou manuseio de equipamentos específicos das áreas de atuação.
 
Estágio Supervisionado em Atenção Ambulatorial (160 h)
No Estágio Supervisionado em Atenção Ambulatorial, os estagiários realizam práticas envolvendo atendimento em nível ambulatorial no ambiente da Clínica-Escola de Fisioterapia. Os pacientes são encaminhados pelas Secretarias de Saúde dos municípios da região do Vale do Taquari e organizados por ordem de solicitação do serviço, respeitados os procedimentos preconizados pelo convênio firmado com a Secretaria de Saúde do Estado, via SUS. A Clínica-Escola de Fisioterapia está vinculada ao Saúde Univates, podendo os pacientes ser encaminhados pelos serviços de especialidades médicas do respectivo setor, por meio do SUS e de municípios conveniados à Univates. Além disso, o professor orientador de estágio pode referenciar pacientes, cuja condição de saúde diferenciada agregue saberes ao futuro profissional. Da mesma forma, a interlocução nos diferentes campos de estágio também possibilita aos professores orientadores a indicação de pacientes.

 
Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva (160 h)     
O estágio na área de Saúde Coletiva é desenvolvido em instituições que tenham convênio com a IES, privilegiando os serviços organizados na atenção à promoção e à educação em saúde. As atividades realizadas nas diferentes áreas têm como objetivo desenvolver ações vinculadas à promoção da saúde, à educação permanente e à prevenção de agravos, por meio de planejamento e intervenções individuais ou coletivas; gestão de serviços de saúde e atuação na área de saúde coletiva voltada para atuação em equipe multiprofissional. As ações são coordenadas pelo supervisor/professor orientador de estágios, em consonância com as demandas de saúde de cada um dos territórios de atuação.
 
Estágio Supervisionado em Sistema Único de Assistência Social (120 h)
O estágio nos serviços que compõem o Sistema Único de Assistência Social é desenvolvido em instituições que possuem convênio com a IES, privilegiando os serviços públicos, como os Creas e Cras dos municípios. As atividades realizadas nas diferentes áreas têm como objetivo desenvolver ações que busquem a inclusão social das pessoas. As ações são coordenadas pelo supervisor/professor orientador de estágios, em consonância com as demandas de cada um dos territórios de atuação.
 
Das atribuições
Da coordenação de estágio
A coordenação dos estágios e do trabalho de conclusão de curso é realizada por um professor do curso, designado pelo coordenador de curso para esse fim. Ele será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e avaliação do andamento das atividades de estágio. São atribuições do coordenador de estágios:
- o planejamento das atividades;
- a seleção dos locais para realização dos estágios obrigatórios, aprovada em reunião do NDE do curso e ouvido o Conselho de Curso;
- a orientação dos estudantes na seleção dos locais para realização dos estágios obrigatórios, quando for permitida a escolha de cenários de prática para desenvolvimento dos estágios;
- a orientação para matrícula nos componentes curriculares de estágios obrigatórios;
- a definição dos supervisores acadêmicos e do professor orientador, em conjunto com o coordenador de curso, para orientação específica no desenvolvimento das atividades;
- o planejamento das atividades a serem desenvolvidas no decorrer dos estágios;
- a deliberação sobre a participação dos estagiários em eventos externos;
- a aplicação da legislação de estágios, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e a legislação específica da área;
- a aplicação da legislação específica para desenvolvimento da atuação profissional, com vistas à ética do cuidado;
- a disponibilização, orientação e conferência do preenchimento dos documentos necessários para a regularização das atividades de estágio, sejam estas realizadas na Instituição ou fora dela;
- a conferência da carga horária total das atividades realizadas pelo estagiário, com vistas à legislação específica.
O acompanhamento do desenvolvimento das atividades com os supervisores locais e professores orientadores compreende:
- realizar encontros sistemáticos com supervisores locais, conforme possibilidade, e professores orientadores para avaliação das atividades desenvolvidas e assegurar que elas contemplem os objetivos definidos para cada estágio;
- realizar encontros com os estagiários para avaliação das atividades;
- assegurar que os objetivos do estágio estejam sendo contemplados no desenvolvimento das práticas, com vistas ao ensino;
- assegurar a realização de atividades profissionais em cenários de prática que contribuam para o desenvolvimento do futuro profissional do egresso previsto no PPC;
- orientar a avaliação de desempenho sistemática dos estagiários.
 
Da supervisão de estágio: professor orientador
A supervisão acadêmica dos estágios curriculares será exercida por professor orientador de estágio, designado pela coordenação do curso, com experiência na área e vinculado à Univates. São atribuições do professor orientador de estágio:
- acompanhar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio;
- orientar o estagiário na elaboração do trabalho final de estágio;
- organizar cronograma dos encontros de supervisão acadêmica com o estagiário;
- registrar frequência e combinações efetuadas nos encontros de supervisão acadêmica com o estagiário;
- avaliar o estagiário com base nos relatórios apresentados, nos pareceres do supervisor e no desempenho demonstrado pelo estagiário nas supervisões efetuadas;
- visitar o local de estágio, objetivando não somente as avaliações, mas também a integração das propostas do curso e da Univates com o campo de estágio, bem como dos próprios supervisores envolvidos nesse processo;
- registrar participação em reuniões e visitas ao campo de estágio;
- avaliar o local de estágio considerando os requisitos estabelecidos pelo NDE do curso, para a manutenção das atividades no campo de estágio;
- participar das reuniões sempre que solicitado.
 
Da supervisão local
A supervisão local dos estágios curriculares será exercida por um profissional com Ensino Superior designado para tal, devidamente qualificado e vinculado à organização concedente de estágio, salvo as especificidades dos locais. São atribuições do supervisor local:
- informar sobre o número de vagas existentes e os requisitos exigidos pelo local;
- realizar o processo seletivo dos candidatos, quando necessário;
- apresentar um plano das atividades a serem realizadas pelo estagiário;
- orientar e acompanhar o estagiário no planejamento, execução e avaliação das atividades de estágio, tendo em vista as competências e habilidades pertinentes à atuação do profissional;
- oferecer espaços de aprendizagem e formação teórica, como seminários, possibilitando ao estagiário a reflexão sobre a sua prática;
- auxiliar o estagiário no engajamento com a equipe local, estimulando as trocas e a construção de novas propostas de trabalho;
- realizar supervisão sistemática;
- registrar frequência nos encontros de supervisão local com o estagiário e, quando necessário, comunicar ao coordenador de estágios as combinações efetuadas;
- assinar as fichas de controle de frequência e os relatórios do estagiário;
- preencher documento de avaliação do desempenho do estagiário;
- compartilhar com o supervisor acadêmico o desempenho do estagiário;
- participar de reuniões, quando necessário.
 
Do estagiário
O estágio deve ser realizado em local devidamente autorizado pela coordenação de estágio, sendo desenvolvido por estagiário regularmente matriculado nas disciplinas de Estágio Supervisionado e que cumpriu os pré-requisitos exigidos. São atribuições do estagiário:
- entregar à coordenação de estágio a Carta de Aceite do profissional do local concedente de estágio, quando necessário, e o Termo de Convênio e de Compromisso de Estágio Obrigatório;
- elaborar o Plano de Estágio e submetê-lo à aprovação do professor orientador;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para cada um dos estágios supervisionados com frequência de 100% (cem por cento), conforme regulamentação interna da Univates. O cronograma, horário e atividades serão realizados de acordo com orientação do coordenador de estágios, professor orientador e supervisor local;
- ser assíduo e pontual no local de estágio e nos encontros com os supervisores, inclusive na entrega dos trabalhos escritos;
- apresentar sugestões ou solicitações que venham a contribuir para o melhor desenvolvimento das atividades de estágio;
- portar-se de acordo com o código de ética profissional, dentro ou fora dos locais de estágio, em toda e qualquer situação, principalmente em relação ao sigilo profissional;
- zelar pela imagem da profissão, da instituição que representa (Univates) e da instituição em que está realizando o estágio;
- não usar ou estar sob efeito de substâncias químicas durante os estágios;
- não veicular imagens e/ou vídeos sem prévia autorização por escrito do local de estágio e das pessoas envolvidas;
- manter o sigilo sobre as informações obtidas em prontuários ou qualquer informação que identifique os usuários ou locais de estágio;
- respeitar e cumprir normas e regras do local de estágio;
- respeitar as normas referentes à apresentação pessoal, inclusive em relação ao uso de uniforme, quando solicitado;
- apresentar informações sobre o estágio quando solicitado pelo professor orientador e entregar os relatórios nas datas determinadas.
A falta de cumprimento dos requisitos poderá inviabilizar o aproveitamento da carga horária.
 
Critérios de avaliação do estágio supervisionado
O processo de avaliação dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado inclui as avaliações formativa, cognitiva e procedimental. Elas serão efetuadas sistematicamente, a partir de diferentes instrumentos, como: relatório, artigo, paper, diário de campo, entre outros, realizados pelos professores orientadores e supervisores de estágios.
A avaliação dos componentes curriculares de Estágio Supervisionado é vista como um processo formativo, caracterizada pela aprendizagem no desenvolvimento e cumprimento dos procedimentos e ações. Visa a diagnosticar, acompanhar e proceder intervenções necessárias, de acordo com as circunstâncias, para orientar as práticas realizadas. Permite ainda demonstrar os resultados de aprendizagem alcançados pelos estagiários. Para tanto, pode ser feito o uso dos seguintes instrumentos e critérios de avaliação:
(a) Domínio atitudinal - envolve assiduidade, entendida como a presença em todas as atividades; pontualidade no cumprimento dos horários previstos; postura profissional, avaliada a partir da relação de respeito, cordialidade e comunicação adequada com pacientes, pessoal técnico-administrativo dos serviços, colegas e supervisores; vestimenta adequada, seguindo as orientações dos supervisores de estágio no ambiente da Clínica-Escola, no hospital e em demais serviços de saúde; interesse demonstrado nas atividades realizadas, entendido como a problematização das ações realizadas, estimulando o perfil crítico-reflexivo do estagiário do curso de Terapia Ocupacional; 
(b) Domínio cognitivo - abrange a demonstração de domínio do conhecimento semiológico evolutivo das patologias, habilidade de comunicação de acordo com o público-alvo, conhecimento teórico das técnicas aplicadas à prática, domínio e independência na avaliação do paciente, domínio e independência na seleção da conduta terapêutica, estímulo à autonomia do paciente no processo de reabilitação, participação em seminários, debates e estudos de casos;
(c) Domínio procedimental - compreende a seleção e o emprego adequado de métodos e técnicas de avaliação e tratamento, diversificação na aplicação dos recursos terapêuticos, demonstração de destreza, estímulo à independência do paciente e à construção do plano terapêutico estabelecido em conjunto entre estagiário e paciente, habilidade prática, organização e zelo pelo material de trabalho.
Os supervisores locais e professores orientadores emitirão parecer descritivo do desempenho do estagiário, conforme critérios definidos no Projeto Pedagógico. O resultado final de cada estágio é expresso em uma nota final, atribuída pelos supervisores de estágio. Esse grau final embasa-se nos critérios de desempenho supracitados, somado ao resultado do desempenho do estagiário em avaliações teóricas. Em cada um dos componentes curriculares de estágio, o supervisor responsável deve realizar dois pareceres descritivos formais do desempenho do educando, devendo, nessa ocasião, formalizar para o acadêmico os aspectos positivos que vem demonstrando, bem como os aspectos a melhorar.
O grau final resulta das avaliações realizadas pela orientação acadêmica e supervisão local e dos trabalhos escritos apresentados. É considerado aprovado o estudante que obtiver média final compatível com o proposto no Regimento Geral da Univates. Os instrumentos de avaliação são produzidos pela coordenação de estágios e aprovados pelo Conselho de Curso. Importante ressaltar que os relatórios produzidos pelos estudantes geram insumos para a atualização das práticas de estágios, em relação a indicação de locais para a prática e alterações nos planos de ação dos estagiários.

Podem realizar estágios não obrigatórios os estudantes que estiverem regularmente matriculados nos estágios obrigatórios do curso. 

É requisito para colação de grau como Bacharel em Terapia Ocupacional a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação dos conteúdos do curso, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema de interesse do estudante.

No curso de Terapia Ocupacional, o trabalho de conclusão é realizado por meio de dois componentes curriculares: o Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) e o Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II).

Trabalho de Conclusão de Curso I
No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, com carga horária de 40 horas, o acadêmico elabora, sob a orientação de um professor, um projeto de pesquisa, aprofundando um tema de seu interesse relacionado com o curso. O cronograma de orientações é estabelecido entre o professor orientador e o estudante, ocorrendo os encontros de forma individualizada e sendo registrados no ambiente virtual do componente. Para a elaboração do Projeto de TCC, deve ser utilizado o Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos. Ao final do semestre, o estudante submete o projeto a uma banca, para qualificação. O arquivo do projeto deve ser postado no ambiente virtual, no formato PDF, com 14 (catorze) dias de antecedência da banca, conforme cronograma do componente curricular.

Trabalho de Conclusão de Curso II
Ao longo do Trabalho de Conclusão de Curso II, o acadêmico desenvolve o projeto de pesquisa elaborado na etapa anterior e produz seu trabalho de conclusão, no formato de artigo científico. No TCC II deverão ser consideradas as normas da revista para a qual o artigo será submetido. O cronograma de orientações é estabelecido entre o professor orientador e o estudante, ocorrendo os encontros de forma individualizada e sendo registrados no ambiente virtual do componente. Ao final do semestre, o estudante apresenta o trabalho a uma banca composta pelo professor orientador e dois professores convidados, sendo um deles, preferencialmente, aquele que participou da banca de qualificação. O arquivo do artigo, a versão a ser encaminhada para a banca, deve ser postado no ambiente virtual com 14 (catorze) dias de antecedência da banca, conforme cronograma do componente curricular.
A definição do professor orientador de TCC é realizada em reunião de NDE, após a identificação dos temas de interesse do estudante, e encaminhada à Secretaria de Apoio Acadêmico para registro no plano de trabalho do professor orientador. 

Das atribuições do coordenador do TCC
A coordenação do TCC é realizada pelo professor que coordena os estágios. São atribuições do coordenador em relação ao TCC:
- acompanhar as orientações, garantindo que todos os estudantes recebam orientação para elaboração do trabalho. 
 
Das atribuições do professor orientador
Compete ao orientador:
- sugerir, propor, orientar e avaliar o trabalho para que atenda aos critérios da pesquisa científica e zele pela correção da língua portuguesa, desde a elaboração do projeto até a apresentação do TCC;
- acompanhar a elaboração da proposta do projeto, acompanhar a escrita dos trabalhos realizados pelos orientandos, bem como as etapas de seu desenvolvimento;
- orientar o estudante, quando necessário, na reelaboração de projeto de pesquisa e sugerir, se for o caso, indicações bibliográficas e fontes de dados disponíveis em instituições públicas ou particulares ou a produção de dados oriundos de trabalho de campo;
- atender, individualmente, cada aluno para orientação e avaliação do trabalho, com a finalidade de preservar a articulação teórico-prática para a produção de novo conhecimento;
- realizar orientações sistemáticas de pelo menos 30 (trinta) minutos a seus alunos orientandos, em horário previamente fixado;
- comunicar ao coordenador de estágios/TCC sobre o andamento da elaboração do trabalho;
- instruir previamente o estudante para a sua apresentação oral;
- participar das defesas de seus orientandos, cujas bancas presidirá;
- assinar, com os demais membros das bancas examinadoras, as fichas de avaliação de TCC e as atas finais das sessões de defesa;
- ser responsável pela adequação do trabalho às normas do Comitê de Ética em Pesquisa (Coep) em seres humanos, quando o tipo de pesquisa assim o fizer necessário.
 
Das atribuições do orientando: o estudante
- Procurar o professor orientador para discutir seu projeto (TCC I) ou Trabalho de Conclusão (TCC II);
- Comparecer às orientações, conforme calendário estipulado com o orientador;
- Cumprir os prazos estabelecidos pela coordenação de TCC;
- Entregar, nos prazos combinados com o orientador, as escritas solicitadas;
- Cumprir com as questões éticas de pesquisa com seres humanos;
- Apresentar ao professor orientador o projeto ou artigo de TCC, de acordo com as normas e prazos previamente estabelecidos;
- Ter obtido aprovação nos componentes curriculares que constituem pré-requisito ao TCC, de acordo com o currículo do curso;
- Enviar o projeto (TCC I) para os membros da banca nas normas científicas reconhecidas institucionalmente;
- Enviar o artigo (TCC II) para os membros da banca nas normas científicas da revista escolhida, em conjunto com as normas da revista; 
- Comparecer no dia, hora e local agendados para apresentação oral do trabalho;
- Realizar, conforme prazo estabelecido, as correções sugeridas pela comissão avaliadora para apreciação do orientador;
- Após a realização das correções, postar, no ambiente virtual do componente curricular de TCC, o projeto ou o artigo alterado conforme as sugestões da banca, em arquivo PDF, devidamente identificado;
- Preencher o formulário "Termo de Licença da Biblioteca Digital da Univates", de acordo com sua disposição, para autorizar ou não a publicação do seu TCC. 
 
Da banca de avaliação do TCC e critérios de avaliação
Compete à banca de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) avaliar o trabalho do estudante mediante critérios estabelecidos pelo Conselho de Curso.
Em ambos os componentes (TCC I e TCC II), a apresentação do trabalho para a banca segue esta organização:
- o estudante terá de 10 (dez) a 20 (vinte) minutos para apresentar seu trabalho;
- a banca terá de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos para questionamentos;
- após a arguição, o orientador fará as considerações finais.
 
Para obter aprovação, em cada uma das etapas (TCC I e TCC II) o estudante deve atingir nota final igual ou superior a 6,0 (seis).

Da avaliação do TCC I
A banca do TCC I é composta pelo professor orientador e por um professor avaliador convidado que integra o corpo docente do curso de Terapia Ocupacional, tendo o aval do NDE.
A avaliação do Trabalho de Conclusão I segue os critérios estabelecidos pelo NDE do curso, e considera a apresentação oral e a escrita do trabalho.
A avaliação será registrada por meio dos seguintes instrumentos avaliativos, a serem encaminhados aos avaliadores: a Ficha de Avaliação do Orientador, a Ficha de Avaliação do Examinador e a Ata de Registro da Avaliação.
A nota final do TCC I segue esta composição: 80% (oitenta por cento) corresponde à avaliação atribuída pelo orientador; 20% (vinte por cento) corresponde à avaliação atribuída pelo professor convidado.

Da avaliação do TCC II
Para o Trabalho de Conclusão de Curso II, a banca de avaliação é composta pelo professor orientador e mais dois professores convidados, sendo um deles, preferencialmente, aquele que participou da banca do projeto.
A avaliação do Trabalho de Conclusão II segue os critérios estabelecidos pelo NDE do curso, e considera a apresentação oral e a escrita do trabalho.
A análise e a avaliação do artigo referente às adequações às normas da revista escolhida para publicação ficarão a cargo do orientador do trabalho.
A avaliação será registrada por meio dos seguintes instrumentos avaliativos, a serem encaminhados aos avaliadores: a Ficha de Avaliação do Orientador, a Ficha de Avaliação do Examinador e a Ata de Registro da Avaliação.
A nota final do TCC II segue esta composição: 80% (oitenta por cento) corresponde à média aritmética das notas atribuídas pelos professores convidados; 20% (vinte por cento) corresponde à avaliação atribuída pelo professor orientador.
 
Para aprovação, tanto no TCC I quanto no TCC II, o acadêmico deve alcançar a nota mínima 6,0 (seis) e o grau máximo 10,0 (dez), seguindo o regulamento da Instituição para os Trabalhos de Conclusão de Curso.
 
Disposições gerais
O período de apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso I e II é definido pela coordenação de estágios e TCCs e informado em reunião de Conselho de Curso, no início do semestre. Cabe ao coordenador do TCC a viabilização da apresentação dos trabalhos, em termos de local, data e horário, conforme período previamente indicado pela Secretaria de Apoio Acadêmico.
Os professores orientadores responsabilizam-se em constituir as bancas, tanto do TCC I quanto do TCC II, e as informam à coordenação de estágios e TCCs com um mês de antecedência, para que possam ser dados os encaminhamentos para sua realização.
A versão final do Trabalho de Conclusão II, após realizados os ajustes solicitados pela banca, deve ser postada no Ambiente Virtual, em formato PDF, conforme calendário estipulado pela coordenação de estágios e TCCs, não sendo necessária sua impressão. Além disso, a versão em PDF será depositada no repositório digital da Univates - Biblioteca Digital da Univates (BDU) -, conforme autorização do estudante e do orientador, para visualização pública ou não.
Em casos de suspeita ou identificação de cópia literal sem identificação do uso da fonte ou plágio, o professor orientador encaminha o trabalho à coordenação de estágios e TCCs, que solicita a convocação de reunião extraordinária do NDE para avaliar o trabalho. Caso confirmada a situação, o estudante será reprovado no componente curricular, sem a possibilidade de refazer o trabalho.
Reitera-se o compromisso institucional de primar pela observância dos direitos autorais. A Instituição e o curso repudiam todas as formas e tipos de plágio acadêmico. Em qualquer momento do processo de elaboração, apresentação e, inclusive, após a obtenção de seu diploma, confirmada a existência de plágio, fraude ou comercialização do TCC, ao estudante podem ser empregadas as normas do regime disciplinar da Univates, sem prejuízo da responsabilização civil e penal.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

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