Computação
Informações do curso
Atos legais
Autorização: Resolução 066/consun/univates, de 30 de agosto de 2024
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Contato
MOURIAC HALEN DIEMER
Professor e coordenador
mouriac@univates.br (51) 3714-7000 - RamalLocalização
Sala Prédio
Projeto pedagógico do curso
O curso de Computação, licenciatura, tem como objetivo geral formar um profissional que integre conhecimentos técnico-científicos advindos das áreas da computação e da pedagogia, visando ao exercício do magistério em todos os níveis da Educação Básica e em espaços não escolares, além do desenvolvimento de soluções computacionais em software para educação ou para outros ramos.
Considerando as características regionais, as necessidades e expectativas da comunidade e, fundamentalmente, em face do papel socioeducacional e cultural que a Universidade do Vale do Taquari - Univates se propõe a desempenhar em sua área de abrangência, sucintamente pode-se caracterizar o egresso do curso de Computação, licenciatura, como o profissional com condições de atuar com eficácia na área de sua competência e em seus diversos segmentos.
Assim sendo, o curso visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de computação e educação, preparando os egressos para o trabalho docente em espaços escolares e não escolares, para a gestão educacional e para a pesquisa em educação, bem como para atuar no desenvolvimento de soluções em software de qualquer natureza, mas principalmente no segmento educacional.
O curso de Computação, licenciatura, da Univates pretende desenvolver nos seus estudantes as competências e habilidades preconizadas pelas Diretrizes Curriculares para os cursos de Computação, instituídas pela Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de novembro de 2016, e pelas Diretrizes Curriculares para formação de profissionais do magistério, instituídas pela Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024, visando a formar um profissional com as seguintes competências e habilidades:
COMPETÊNCIA 01: Ensino da computação, considerando as diferentes dimensões que contemplam a formação nessa área e a evolução dos educandos durante a Educação Básica.
HABILIDADES:
- Aplicar recursos tecnológicos na elaboração de atividades de ensino e na prática docente;
- Avaliar os conteúdos das diferentes dimensões da computação adequados para cada ano escolar e nível de desenvolvimento dos estudantes;
- Compreender as Bases Nacionais Comuns Curriculares para a área da computação;
- Compreender o funcionamento dos circuitos de lógica digital;
- Compreender os benefícios e possibilidades de aplicação das tecnologias digitais nos processos de ensino e de aprendizagem;
- Conhecer e investigar espaços escolares, evidenciando múltiplos processos de ensino e de aprendizagem;
- Conhecer os subsistemas de uma arquitetura computacional;
- Criar propostas pedagógicas autorais de acordo com a realidade escolar;
- Desenvolver a prática docente com estudantes do Ensino Fundamental;
- Desenvolver a prática docente com estudantes do Ensino Médio;
- Elaborar planos de aula para ambiente de ensino formal e não formal;
- Identificar os diferentes elementos que estão contemplados no ambiente escolar dentro e fora da sala de aula;
- Implementar conteúdos digitais e atividades plugadas e desplugadas, com base nas dimensões do ensino da computação;
- Produzir materiais didáticos para o ensino e a aprendizagem de computação em espaços escolares e não escolares;
- Reconhecer o papel do ensino da computação na Educação Básica.
COMPETÊNCIA 02: Domínio da área de estudos que compõe a formação docente, contemplando teoria e prática didática, de avaliação e de processos de ensino e de aprendizagem.
HABILIDADES:
- Articular os saberes e práticas das diferentes áreas do conhecimento;
- Compreender a transversalidade, a conectividade e o rizoma como possibilidades para a composição de novos currículos;
- Compreender o aprender e o ensinar como exercício de pensamento e criação;
- Compreender o currículo como processo de invenção da educação escolar;
- Conhecer e problematizar os discursos sobre currículo em diferentes tempos e espaços;
- Experimentar e criar dispositivos atencionais para uma aula, considerando a perspectiva inventiva do aprender e do ensinar;
- Experimentar e propor diferentes modos de reordenar os saberes;
- Investigar processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
- Problematizar diferentes discursos e representações que permeiam as práticas didáticas no contexto contemporâneo e seus efeitos na formação docente;
- Problematizar e refletir sobre as diferentes formas de avaliação e sua relação com as práticas de criação e processos de subjetivação;
- Problematizar os diferentes discursos e representações que permeiam a avaliação escolar;
- Reconhecer diferentes metodologias de ensino.
COMPETÊNCIA 03: Articulação da atividade educacional nas diferentes formas de gestão educacional, na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, na execução e na avaliação de propostas pedagógicas.
HABILIDADES:
- Analisar a legislação educacional sobre a gestão democrática;
- Compreender a composição e a atuação de equipes gestoras, analisando diferentes funções nas instituições de ensino: direção, orientação e supervisão pedagógica;
- Compreender a inclusão em sua relação com o direito à educação no que diz respeito a acesso, permanência e qualidade;
- Compreender a relação que se estabelece entre a formação docente e os processos de in/exclusão;
- Compreender o comum como um princípio político inegociável no que tange à instituição de processos democráticos na gestão educacional;
- Conhecer e analisar processos de elaboração e implementação de projetos político-pedagógicos de diferentes instituições de ensino;
- Perceber as representações simbólicas da diversidade cultural;
- Planejar propostas extensionistas, de acordo com as demandas regionais;
- Propor estratégias pedagógicas que contemplem as singularidades dos estudantes em diferentes contextos educativos;
- Reconhecer as múltiplas culturas que compõem a sociedade contemporânea;
- Reconhecer espaços escolares e não escolares como potencializadores dos processos de ensino e de aprendizagem;
- Refletir sobre as pedagogias da diferença, visando a enxergar os sujeitos para além da diversidade e da identidade a partir das quais são nomeados e definidos;
- Sintetizar os múltiplos saberes sobre a História da Educação;
- Vivenciar ações extensionistas.
COMPETÊNCIA 04: Desenvolvimento de software em diversas camadas, aplicando técnicas e procedimentos de construção, evolução e avaliação, por meio de tecnologias adequadas e boas práticas de engenharia.
HABILIDADES:
- Aprender a especificar um produto de software;
- Comparar e analisar os diferentes modelos disponíveis para armazenamento;
- Compreender a organização e as funcionalidades dos principais sistemas de gerenciamento de bancos de dados;
- Compreender e aplicar os recursos para modelagem, definição e manipulação de bancos de dados;
- Compreender e aplicar técnicas de programação, visando à construção de softwares escaláveis e com baixo acoplamento entre seus componentes;
- Compreender e propor soluções computacionais que integram hardware e software;
- Conhecer o paradigma e os recursos para o desenvolvimento de aplicações móveis;
- Conhecer os elementos constitutivos de uma solução computacional em ambiente web;
- Conhecer os princípios da usabilidade e acessibilidade aplicados aos sistemas de computação;
- Identificar as estruturas de programação necessárias e adequadas para construção de algoritmos;
- Identificar as necessidades de armazenamento e persistência de dados no desenvolvimento de aplicações;
- Implementar e disponibilizar aplicações para dispositivos móveis;
- Implementar uma aplicação web dinâmica com arquitetura cliente-servidor;
- Organizar as etapas e os recursos necessários para execução de projetos e serviços;
- Prototipar e avaliar interfaces seguindo padrões de projeto de interfaces;
- Resolver problemas de engenharia por meio do desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- Utilizar linguagem de programação para expressar a solução de um problema.
COMPETÊNCIA 05: Exercício do pensamento crítico e da argumentação, visando à atuação profissional com respeito aos valores sociais e ao meio ambiente, pautado pela ética.
HABILIDADES:
- Analisar de forma crítica e humanista a formação do cidadão no contexto brasileiro e no latino-americano;
- Compreender, reconhecer e valorizar as diferentes linguagens e produções culturais manifestadas na sociedade contemporânea e suas funções na produção do conhecimento;
- Comunicar-se na Língua Brasileira de Sinais, encadeando as experiências culturais e as relações interpessoais, de trabalho e de gênero que se articulam por meio da língua;
- Construir posicionamento crítico sobre os valores ambientais na área do desenvolvimento;
- Identificar as características ambientais regionais e globais;
- Ler e interpretar conceitualmente questões fundamentais nas diversas ciências;
- Refletir sobre os pressupostos teóricos da ação científica e social;
- Tratar e tematizar problemas morais e éticos, analisando tópicos atuais e inovadores em questões ético-filosóficas e vinculadas à prática profissional.
COMPETÊNCIA 06: Pesquisa e aplicação de metodologia para, com base na ciência e na tecnologia, a proposição de soluções, no âmbito da computação e educação, que possam beneficiar a sociedade ou suas organizações.
HABILIDADES:
- Aplicar métodos de pesquisa científica e tecnológica;
- Aplicar técnicas de análise e modelagem à resolução de problemas, utilizando ferramentas de apoio, que incluem softwares e bases digitais de informação;
- Avaliar de forma crítica os resultados alcançados;
- Comunicar-se de forma desinibida, usando a linguagem formal e adequando os recursos de apoio ao texto oral;
- Empregar diferentes estratégias de leitura adequadas ao contexto textual, aos objetivos de leitura e às intenções comunicativas;
- Identificar e expressar o problema de pesquisa, objetivos, referenciais e metodologias adequadas ao contexto da investigação;
- Produzir textos acadêmicos respeitando a autoria, com argumentos coerentes, relevantes e teoricamente consistentes, em conformidade com o padrão linguístico e textual do gênero em questão;
- Qualificar a leitura e a escrita acadêmica, atentando aos mecanismos de coesão e aos fatores de coerência, bem como à adequação à tipologia e ao gênero textuais;
- Resolver problemas de engenharia por meio do desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico.
COMPETÊNCIA 07: Gestão do conhecimento com vistas à inovação, ao empreendedorismo, a estar na vanguarda da computação e das melhores práticas educativas.
HABILIDADES:
- Analisar soluções para provedores de computação em nuvem e/ou nuvens privadas com base em quesitos técnicos, operacionais e financeiros;
- Aplicar técnicas de Inteligência Artificial e avaliar os resultados obtidos;
- Comprometer-se com a construção do seu conhecimento considerando a necessidade de permanente atualização profissional;
- Conhecer as técnicas de interação, visualização e manipulação utilizadas em sistemas computacionais;
- Conhecer os paradigmas, as áreas de aplicação e problemas que podem se beneficiar da Inteligência Artificial;
- Desenvolver atitude empreendedora;
- Identificar oportunidades;
- Implementar protótipos que apliquem técnicas não convencionais de interação;
- Organizar as etapas e os recursos necessários para execução de projetos e serviços;
- Planejar e implementar sistemas com integração, interoperabilidade, alto desempenho e alta disponibilidade.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
Não se aplica ao curso.
Da natureza e objetivos
Os estágios supervisionados constituem-se como um momento importante de prática pedagógica, pesquisa e estudo, inserindo os estudantes nos espaços profissionais para os quais estão sendo preparados em seus cursos de graduação.
O Estágio Supervisionado tem por objetivos possibilitar ao estudante:
- integrar-se na realidade social, econômica e de trabalho da área do curso;
- articular os saberes apreendidos no decorrer do curso;
- refletir sobre a realidade a partir de problematizações;
- responder às demandas da prática pedagógica por meio da problematização da realidade;
- planejar, executar e avaliar as práticas pedagógicas desenvolvidas;
- contribuir para a efetivação de práticas pedagógicas diferenciadas;
- articular ensino e pesquisa.
Da organização
As diversas etapas do Estágio Supervisionado desenvolvem-se no decorrer do curso e têm duração de 440 horas, distribuídas nos componentes Reconhecendo o Espaço Escolar (40 horas); Conhecendo o Espaço Escolar (80 horas); Prática Docente no Ensino Fundamental (160 horas); e Prática Docente no Ensino Médio (160 horas).
Somente o estudante regularmente matriculado no curso e que cumpriu os pré-requisitos exigidos tem direito a realizar os estágios supervisionados.
Os locais nos quais os estudantes realizam os estágios supervisionados são definidos com os professores orientadores.
Os estágios supervisionados são desenvolvidos em:
I - instituições que apresentem condições adequadas para a sua realização;
II - instituições que mantenham convênio com a Universidade do Vale do Taquari - Univates por meio de instrumento jurídico.
Da supervisão e suas atribuições
A orientação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação são responsabilidades do curso. Os estágios supervisionados são desenvolvidos com a orientação do professor orientador, que é indicado pelo coordenador do curso, de acordo com a regulamentação interna da Univates e com a afinidade de sua área de atuação e titulação com a área de estágio. A remuneração do professor orientador de estágio segue regulamentação interna da Univates.
Compete ao professor orientador do Estágio Supervisionado
I - Elaborar o plano de trabalho do Estágio Supervisionado sob sua responsabilidade, que obrigatoriamente deve estabelecer carga horária, duração, descrição das atividades e critérios de elaboração do relatório de estágio;
II - Realizar sessões de estudos com o grupo de estagiários sobre a temática de investigação a ser definida;
III - Orientar o estudante estagiário no planejamento e na execução das atividades previstas para o Estágio Supervisionado;
IV - Acompanhar, supervisionar e avaliar o envolvimento do estudante no desenvolvimento das atividades do Estágio Supervisionado;
V - Manter os registros necessários ao desenvolvimento das atividades previstas;
VI - Zelar para que o trâmite do Termo de Compromisso seja de acordo com o cronograma previsto;
VII - Deliberar sobre assuntos inerentes aos estágios supervisionados.
Do estagiário e suas atribuições
São atribuições do estudante estagiário:
I - desenvolver as atividades conforme o cronograma previsto;
II - cumprir integralmente o total de horas previstas para o Estágio Supervisionado;
III - ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos trabalhos exigidos;
IV - realizar os estágios supervisionados de forma ética e responsável;
V - informar ao professor orientador o endereço e o telefone da instituição do Estágio Supervisionado;
VI - responsabilizar-se pelo encaminhamento do Termo de Compromisso às instâncias responsáveis tanto da unidade concedente de estágio quanto da IES;
VII - estar segurado contra acidentes pessoais, conforme regulamentação interna da Univates.
Da avaliação do estágio
O estagiário é avaliado durante a realização do Estágio Supervisionado e ao final, devendo ter cumprido:
I - as atividades (seminários, sessões de estudos, reuniões de orientação ou outra(s) atividade(s)) previstas no plano de trabalho apresentado pelo professor orientador;
II - a execução obrigatória de todos os trabalhos programados.
É considerado aprovado o estudante que alcançar nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Também constituem-se como instrumentos de acompanhamento e de avaliação os seguintes documentos:
- cronograma de execução;
- ficha(s) de avaliação da(s) atividade(s);
- relatório final de estágio individual e/ou participação individual ou coletiva na elaboração de artigo, entre outros.
Dos critérios de avaliação
São considerados os seguintes critérios de avaliação:
I - Na elaboração da proposta de investigação: participação e autonomia;
II - No planejamento e preparação das atividades relacionadas com a prática pedagógica: assiduidade, interesse, criatividade e comprometimento do estudante;
III - Na prática docente: apropriação dos conhecimentos evidenciados pelo estudante na execução das atividades;
IV - No relatório final de estágio individual e/ou participação na escrita conjunta de artigo: apresentação do documento de acordo com a escolha metodológica, coerência com o tema proposto, adequação e correção da linguagem.
Das disposições finais
Os casos omissos no Regulamento do Estágio Supervisionado serão resolvidos pelo coordenador do curso e pelo orientador de estágio, ouvido o Conselho do Curso.
Caso o estudante desenvolva Estágio Supervisionado Não Obrigatório no mesmo período de sua matrícula em Estágio Curricular Supervisionado, e seguir de forma adequada o Regulamento do Estágio Supervisionado Não Obrigatório, será possível aproveitar as atividades desenvolvidas na unidade concedente do estágio não obrigatório como Estágio Curricular Supervisionado, mediante formalização e aprovação de protocolo de "Aproveitamento de Atividades Profissionais". O estudante que comprovar vínculo empregatício como concursado, contratado de forma emergencial ou outros, no mesmo período de sua matrícula em Estágio Curricular Supervisionado, também pode protocolar seu pedido de "Aproveitamento de Atividades Profissionais". O referido protocolo será analisado e validado pela coordenação do curso, desde que:
- o estudante comprove compatibilidade das atividades desenvolvidas com a ementa, objetivos, conhecimentos e atividades do Estágio Curricular Supervisionado;
- o estudante comprove atuação no mesmo período de matrícula no Estágio Curricular Supervisionado;
- o estudante desenvolva todos os requisitos exigidos no Estágio Curricular Supervisionado, cumprindo as atividades avaliativas e as demais atividades previstas.
Das disposições gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado", que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Computação, licenciatura, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como atividade complementar.
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante estagiário ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Computação, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na sua área de formação;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que irá atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante com deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 dias, sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e dos critérios específicos
I - O estágio não obrigatório do curso de Computação, licenciatura, envolve atividades relacionadas às diferentes áreas da computação, a serem desenvolvidas em organizações formais ou não formais da sociedade;
II - O estágio não obrigatório deve constituir-se em uma oportunidade para os estudantes do curso de Computação, licenciatura, desenvolverem atividades práticas relacionadas ao curso, com aplicação de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais;
III - O estudante estagiário somente pode colaborar em atividades relacionadas à profissão se houver um profissional habilitado, indicado pela unidade concedente, para acompanhamento;
IV - Para desenvolver atividades no estágio não obrigatório, o estudante deve estar matriculado no curso de Computação, licenciatura.
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso, ou a um professor indicado por ele, acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário e as informações do profissional responsável na unidade concedente.
Do supervisor local
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários indicado pela empresa contratante e responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior na área de computação ou informática. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
Do estudante estagiário
Cabe ao estudante estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e as normas internas do regulamento do estágio não obrigatório.
As unidades concedentes, assim como os agentes de integração, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento dos estágios não obrigatórios e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
É requisito para colação de grau como licenciado em Computação a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação da aprendizagem, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema relacionado ao curso.
O TCC constitui-se de monografia, relatório técnico ou artigo científico versando sobre uma subárea, ou um conjunto de subáreas, coerentes entre si, abordadas no curso e de interesse do estudante. A elaboração de trabalhos em formato de artigo científico tem como propósito o fomento à publicação e à disseminação do conhecimento científico produzido no curso. Outrossim, a Univates tem repositório institucional acessível pela internet (Biblioteca) para disponibilização dos Trabalhos de Conclusão.
Da natureza e dos objetivos
O TCC tem como objetivos: consolidar e integrar os conhecimentos construídos ao longo do curso, por meio da produção de uma monografia, artigo científico ou relatório técnico, fruto de uma pesquisa ou produção de uma solução no âmbito da computação e/ou educação.
Da organização e execução
O TCC é integralizado em dois semestres e, por razões acadêmico-administrativas, está dividido em dois componentes curriculares: Proposta de Trabalho de Conclusão e Trabalho de Conclusão. O estudante deve cursar esses componentes em semestres consecutivos.
A execução do trabalho é orientada por um professor da Universidade em horário e local preestabelecidos entre o orientando e o professor orientador. Cabe ao coordenador do curso designar o professor orientador.
O documento final do Trabalho de Conclusão poderá ser monografia, relatório técnico ou artigo completo, sendo monografia a forma preferencial. O modelo de texto a ser elaborado deve seguir as normas complementares do TCC, definidas pelo NDE do curso.
Da coordenação dos trabalhos de conclusão
A coordenação dos componentes curriculares Proposta de Trabalho de Conclusão e Trabalho de Conclusão é realizada por um professor, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador instruir os estudantes quanto aos procedimentos, ao cronograma e aos prazos para entrega do trabalho.
Das competências do professor orientador
Compete ao professor orientador prover apoio para o desenvolvimento do trabalho, auxiliando o estudante nas práticas investigativas e na estruturação do documento.
Das competências do estudante
Compete ao estudante buscar orientação, desenvolver as atividades planejadas e indicadas pelo professor orientador, seguir as normas éticas, respeitar os direitos autorais e cumprir os prazos estipulados.
Da avaliação
Devido à natureza das atividades que compõem o TCC, a avaliação do desempenho acadêmico do estudante, em ambos os componentes curriculares, será expressa por uma única nota, de zero a dez, não existindo recuperação.
Os trabalhos são avaliados pelos examinadores de acordo com a coerência do texto, levando em consideração o tipo de documento produzido e a metodologia utilizada. Os critérios de avaliação são fixados nas normas complementares do TCC definidas pelo NDE, tendo como elementos norteadores a estrutura, a qualidade e a coerência do documento.
O acadêmico que incorrer em ilicitudes na elaboração do seu TCC estará automaticamente reprovado, sem prejuízo de outras providências legais e acadêmicas cabíveis. Da mesma forma, a falta de registros de pelo menos seis momentos de orientação é motivo para reprovação por infrequência.
Ao término do componente curricular Proposta de Trabalho de Conclusão, o documento produzido será submetido a uma comissão examinadora, formada por dois professores da Universidade, sendo um deles o professor orientador, que conferem a nota final dessa etapa.
É requisito para aprovação do estudante no componente curricular Trabalho de Conclusão a apresentação oral do trabalho diante de uma comissão examinadora, formada por três professores da Univates ou profissionais convidados, sendo um deles o professor orientador.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.