Parceria garante recuperação de uma área degradada na margem do rio Forqueta em Travesseiro
Postado as 17/03/2022 13:47:59
Por Redação
A administração municipal de Travesseiro, em parceria com a Univates, trabalha na restauração de uma área degradada nas margens do rio Forqueta, em Linha São João. A intervenção na área degradada envolveu técnicas de bioengenharia, planejadas em conjunto com o engenheiro ambiental Cleberton Bianchini (Duoteb Engenharia e Meio Ambiente), conforme condições ambientais locais, e de restauração ecológica.
A condução da restauração ecológica a partir da inserção de plantas nativas vem sendo conduzida pela professora Elisete Maria de Freitas e por estudantes de mestrado do Programa de Pós-graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) da Univates.
"O projeto conta ainda com a participação de estudantes dos cursos de graduação em Biologia", também da Univates, explica a professora. O município efetuou o serviço de preparação da base do talude com a compactação de cascalho que dará a sustentação da encosta para o plantio das mudas nativas. De acordo com o prefeito, Gilmar Southier, a atividade é uma ação conjunta do Departamento de Meio Ambiente e da Secretaria de Obras, que tem por objetivo colaborar com o projeto da Univates e dos profissionais envolvidos.
No local estão sendo plantadas mudas de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas, todas nativas, selecionadas a partir de estudos realizados pela mesma equipe em formações florestais ainda preservadas nas margens do rio Forqueta e próximas da área em restauração.
A professora destaca ainda que parte das mudas foi produzida pela equipe do projeto nas estufas da Univates e outra parte foi doada pela Imojel Construtora e Incorporadora. Além de mudas, a equipe vem adotando a técnica de semeadura direta, utilizando sementes coletadas nas margens do rio Forqueta.
O Projeto de Restauração Ecológica de áreas degradadas das margens de rios e arroios da região foi aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema- RS) e é financiado pela CEEE Energia, que repassou cerca de R$ 222 mil para execução do projeto. À universidade cabe, como contrapartida, manter a equipe de trabalho, composta por bolsistas de iniciação científica, dois mestrandos do PPGSAS e as professoras pesquisadores que executam o projeto: Elisete de Freitas e Liana Johann. Este projeto prevê a intervenção em nove áreas, das quais em seis já está sendo executado (Marques de Souza, Arroio do Meio, Encantado e Travesseiro). Neste último são três áreas em execução. Falta iniciar os trabalhos em uma área de Arroio do Meio e outras duas em Travesseiro.