Univates participa de programa de incentivo ao biogás
Postado as 2018-05-16 10:15:59
Por Redação Univates / Bethânia Haas Loblein
Na tarde da última terça-feira, dia 15, foi entregue ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, no Palácio Piratini, o Pró-Biodigestores, uma sugestão de programa de incentivo ao desenvolvimento da cadeia de biogás no Estado. O programa foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho (GT) da Matriz Produtiva dos Biodigestores, no qual participa a Univates, por meio do Laboratório de Biorreatores do Tecnovates, coordenado pelo professor Odorico Konrad.
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Bethânia Haas Loblein
“O Laboratório de Biorreatores tem um trabalho consolidado na área de biogás por meio das pesquisas que desenvolvemos, e foi isso que nos motivou a fazer parte do GT desde 2017, que se afirma com o ato de entrega da proposta elaborada”, explicou Konrad. Em razão do envolvimento da Univates com esse trabalho, em março deste ano a Instituição sediou uma das audiências públicas, realizadas em diferentes regiões do Estado, com a intenção de debater o tema e levantar possíveis demandas regionais.
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Bethânia Haas Loblein
O Grupo de Trabalho é organizado pela deputada Zilá Breitenbach e foi formado por entidades governamentais, associações, cooperativas e sindicatos, além de outras instituições de ensino superior. O GT realizou encontros mensais em que cada entidade pôde contribuir com sugestões para a elaboração de uma proposta que embase o desenvolvimento efetivo da cadeia de biogás no Estado, com foco na digestão anaeróbia como alternativa para o tratamento de resíduos dos setores agro e industrial e no biogás como fonte renovável de energia.
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Luiz Chaves/Palácio Piratini
O material possui um diagnóstico sobre a biomassa gerada no estado, sua potencialidade e os desafios hoje enfrentados por vários municípios, que estão inviabilizados para aumentar a criação animal até achar uma resolução viável e sustentável para a destinação dos dejetos. Além disso, sugere medidas imediatas e a longo prazo para tornar a tecnologia uma realidade no campo, e, futuramente também nos centros urbanos. “Concluímos, após esta etapa dos trabalhos, que para os biodigestores se tornem acessíveis aos produtores rurais, é preciso a instituição de uma política de incentivo à geração de energia a partir de resíduos orgânicos da cadeia produtiva e a adequação das linhas de crédito existentes nas instituições de fomento às necessidades e peculiaridades dos criadores de animais e suas redes de integração e cooperação”, explica a deputada Zilá.