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Medicina

Informações do curso

Carga horária 8.790h - 6 a 9 anos
Turno Integral
Modalidade Presencial

Atos legais

Autorização: Portaria mec nº 625, de 27 de novembro de 2013 - dou de 28 de novembro de 2013

Reconhecimento: Portaria mec nº 938, de 24 de agosto de 2017 - dou de 28 de agosto de 2017, seção 1, pág. 14

Catálogo Institucional

acessar as informações

Coordenação do curso

Contato

LUCIANO NUNES DURO

Professor e coordenador
medicina@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5004 e 5007

Localização

Sala 216 Prédio 11

Projeto pedagógico do curso

Promover atividades que permitam ao egresso o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes relacionadas com o exercício profissional da medicina, a tomada de decisões, a comunicação, a liderança, a administração e o gerenciamento nas áreas de atenção à saúde, gestão e educação em saúde, com responsabilidade social e compromisso com o desenvolvimento locorregional do Vale do Taquari, em conformidade com a Resolução CNE/CE nº 03, de 20 de junho de 2014, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Medicina e e a Resolução CNE/CES nº 3, de 3 de novembro de 2022, que altera os Arts. 6º, 12 e 23 da Resolução CNE/CES nº 3/2014, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

O profissional médico graduado pela Univates tem como característica a formação geral, humanista, crítica e reflexiva. É capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde e doença nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com o desenvolvimento locorregional do Vale do Taquari e com a cidadania. A Estrutura curricular, os processos de ensino e aprendizagem e o perfil do egresso estão de acordo com as DCNs do Curso de Medicina (Resolução n 03, de 20 de junho de 2014).

Competências
O processo formativo do egresso deve desenvolver as seguintes competências: atenção à saúde; gestão em saúde; educação em saúde; raciocínio crítico; internacionalização; e inovação tecnológica.  
 
I - Atenção à saúde:
- contextualização das dimensões das diversidades biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa ou cada grupo social;
- utilização do acesso universal e equidade como direito à cidadania, sem privilégios nem preconceitos de qualquer espécie, tratando as desigualdades com equidade e atendendo às necessidades pessoais específicas, segundo as prioridades definidas pela vulnerabilidade e pelo risco à saúde e à vida, observado o que determina o Sistema Único de Saúde (SUS);
- aplicação da integralidade e humanização do cuidado por meio de prática médica contínua e integrada com as demais ações e instâncias de saúde, de modo a construir projetos terapêuticos compartilhados, estimulando o autocuidado e a autonomia das pessoas, famílias, grupos e comunidades e reconhecendo os usuários como protagonistas ativos de sua própria saúde;
- promoção da qualidade na atenção à saúde, pautando seu pensamento crítico, que conduz o seu fazer, nas melhores evidências científicas, na escuta ativa e singular de cada pessoa, família, grupos e comunidades e nas políticas públicas, programas, ações estratégicas e diretrizes vigentes;
- segurança na realização de processos e procedimentos, referenciados nos mais altos padrões da prática médica, de modo a evitar riscos, efeitos adversos e danos aos usuários, a si mesmo e aos profissionais do sistema de saúde, com base em reconhecimento clínico-epidemiológico, nos riscos e vulnerabilidades das pessoas e grupos sociais;
- preservação da biodiversidade com sustentabilidade, de modo que, no desenvolvimento da prática médica, sejam respeitadas as relações entre ser humano, ambiente, sociedade e tecnologias e contribua para a incorporação de novos cuidados, hábitos e práticas de saúde;
- utilização da ética profissional fundamentada nos princípios da ética e da bioética;
- comunicação, por meio de linguagens verbal e não verbal, com usuários, familiares, comunidades e membros das equipes profissionais, com empatia, sensibilidade e interesse, preservando a confidencialidade, a compreensão, a autonomia e a segurança da pessoa sob cuidado;
- análise da promoção da saúde, como estratégia de produção de saúde, articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo para construção de ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde;
- demonstração do cuidado centrado na pessoa sob cuidado, na família e na comunidade, no qual prevaleça o trabalho interprofissional, em equipe, com o desenvolvimento de relação horizontal, compartilhada, respeitando-se as necessidades e os desejos da pessoa sob cuidado, família e comunidade, a compreensão destes sobre o adoecer, a identificação de objetivos e responsabilidades comuns entre profissionais de saúde e usuários no cuidado;
- promoção da equidade no cuidado adequado e eficiente das pessoas com deficiência, compreendendo os diferentes modos de adoecer, nas suas especificidades.
 
Habilidades
- Abertura para opiniões diferentes e respeito à diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde;
- Comunicação à pessoa sob seus cuidados ou ao responsável por ela sobre os sinais verificados, registrando as informações no prontuário, de modo legível;
- Acesso a dados secundários ou informações que incluam os contextos político, cultural, institucional, socioeconômico, ambiental e das relações, movimentos e valores de populações em seu território e utilização deles visando a ampliar a explicação de causas e efeitos, baseados na determinação social no processo saúde-doença, assim como em seu enfrentamento;
- Acompanhamento e avaliação da efetividade das intervenções realizadas e consideração da avaliação da pessoa sob seus cuidados ou do responsável em relação aos resultados obtidos, analisando dificuldades e valorizando conquistas;
- Análise crítica de fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis;
- Articulação de ações, profissionais e serviços apoiando a implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas integrados de saúde;
- Associação de hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando os dados do estudo de caso e exames clínicos;
- Compreensão com base nos conceitos antropológicos da heterogeneidade social e cultural da humanidade;
- Discussão do plano terapêutico, suas implicações e o prognóstico, segundo as melhores evidências científicas, as práticas culturais de cuidado e cura da pessoa sob seus cuidados e as necessidades individuais e coletivas;
- Elaboração de prognóstico dos problemas da pessoa sob seus cuidados, considerando os contextos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico, ambiental e outros pertinentes;
- Estabelecimento, a partir do raciocínio clínico-epidemiológico em contextos específicos, de planos terapêuticos contemplando as dimensões de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação;
- Estabelecimento de diagnóstico de saúde e priorização de problemas, considerando sua magnitude, existência de recursos para o seu enfrentamento e importância técnica, cultural e política do contexto;
- Explicação e orientação sobre os encaminhamentos ou a alta, verificando a compreensão da pessoa sob os cuidados do responsável;
- Identificação de situações de emergência, desde o início do contato, atuando de modo a preservar a saúde e a integridade física e mental das pessoas sob seu cuidado;
- Inclusão da perspectiva dos usuários, família e comunidade, favorecendo sua maior autonomia na decisão do plano terapêutico, respeitando seu processo de planejamento e de decisão, considerando-se, ainda, os seus valores e crenças;
- Investigação de sinais e sintomas, repercussões da situação, hábitos, fatores de risco, exposição às iniquidades econômicas, sociais e de saúde, condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares;
- Identificação dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença;
- Manutenção de postura ética e respeitosa e destreza técnica na inspeção, apalpação, ausculta e percussão, com precisão na aplicação das manobras e procedimentos do exame físico geral e específico, considerando a história clínica, a diversidade étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com deficiência;
- Proposição e explicação à pessoa sob cuidado ou ao responsável sobre a investigação diagnóstica para ampliar, confirmar ou afastar hipóteses diagnósticas, incluindo as indicações de realização de aconselhamento genético;
- Promoção da integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, articulando as ações de cuidado, no contexto dos serviços próprios e conveniados ao SUS;
- Realização da história clínica, estabelecendo a relação profissional ética no contato com as pessoas sob seus cuidados, familiares ou responsáveis;
- Reconhecimento da inserção do médico na equipe multiprofissional e da importância do trabalho interdisciplinar, a fim de garantir a integralidade da atenção em saúde;
- Utilização de linguagem compreensível no processo terapêutico, estimulando o relato espontâneo da pessoa sob cuidados, tendo em conta os aspectos psicológicos, culturais e contextuais, sua história de vida, o ambiente em que vive e suas relações sociofamiliares, assegurando a privacidade e o conforto.

II - Gestão em saúde:
- compreensão dos princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde e participação em ações de gerenciamento e administração;
- promoção da gestão do cuidado, com o uso de saberes e dispositivos de todas as densidades tecnológicas, de modo a promover a organização dos sistemas integrados de saúde para a formulação e o desenvolvimento de planos terapêuticos individuais e coletivos;
- valorização da vida, com a abordagem dos problemas de saúde recorrentes na atenção básica, na urgência e emergência, na promoção da saúde e na prevenção de riscos e danos, visando à melhoria dos indicadores de qualidade de vida, de morbidade e de mortalidade, por um profissional médico generalista, propositivo e resolutivo;
- construção de tomada de decisões, com base na análise crítica e contextualizada das evidências científicas, da escuta ativa das pessoas, famílias, grupos e comunidades, das políticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e otimizar a aplicação de conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações, equipamentos, insumos e medicamentos e a produzir melhorias no acesso e na qualidade integral à saúde da população e no desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação que retroalimentam as decisões;
- expressão na comunicação, incorporando, sempre que possível, as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), para interação a distância e acesso a bases remotas de dados;
- liderança exercitada na horizontalidade das relações interpessoais que envolvam compromisso, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade para tomar decisões, comunicar-se e desempenhar as ações de forma efetiva e eficaz, mediada pela interação, participação e diálogo, tendo em vista o bem-estar da comunidade;
- integração no trabalho em equipe, de modo a desenvolver parcerias e constituição de redes, estimulando e ampliando a aproximação entre instituições, serviços e outros setores envolvidos na atenção integral e na promoção da saúde;
- construção participativa no sistema de saúde, de modo a compreender o papel dos cidadãos, gestores, trabalhadores e instâncias do controle social na elaboração da política de saúde brasileira.
 
Habilidades
- Avaliação do trabalho em saúde utilizando indicadores e relatórios de produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação e certificação;
- Favorecimento do envolvimento da equipe de saúde na análise das estratégias de cuidado e dos resultados obtidos;
- Formulação e recepção de críticas, de modo respeitoso, valorizando o esforço de cada um e favorecendo a construção de um ambiente solidário de trabalho;
- Identificação da história da saúde, das políticas públicas de saúde no Brasil, da Reforma Sanitária, dos princípios do SUS e de desafios na organização do trabalho em saúde, considerando seus princípios, diretrizes e políticas de saúde;
- Inserção de ações de promoção e educação em saúde em todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, voltadas às ações de cuidado com o corpo e a saúde;
- Participação no planejamento e avaliação dos projetos e ações no âmbito do SUS, prestando contas e promovendo ajustes, orientados à melhoria da saúde coletiva;
- Promoção do diálogo entre as necessidades referidas pela pessoa sob seus cuidados ou responsável e as necessidades percebidas pelos profissionais de saúde, estimulando a pessoa sob seus cuidados a refletir sobre seus problemas e a promover o autocuidado;
- Promoção do pensamento científico e crítico e apoio à produção de novos conhecimentos;
- Realização de trabalho colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-profissional, superando a fragmentação do processo de trabalho em saúde;
- Utilização de evidências e dos protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidos para promover o máximo benefício à saúde das pessoas e do coletivo, segundo padrões de qualidade e de segurança;
- Utilização de oportunidades na comunicação para mediar conflito e conciliar possíveis visões divergentes entre profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, familiares e responsáveis;
- Utilização do cuidado máximo com a segurança, privacidade e conforto da pessoa sob seus cuidados;
- Utilização dos resultados da avaliação para promover ajustes e novas ações, mantendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em saúde em constante aprimoramento.
 
III - Educação em saúde:
- corresponsabilização pela própria formação inicial, continuada e em serviço, autonomia intelectual, responsabilidade social, ao mesmo tempo que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e estímulo à mobilidade acadêmica e profissional;
- utilização do aprender a aprender como parte dos processos de ensino e de aprendizagem, identificando conhecimentos prévios, desenvolvendo a curiosidade e formulando questões para a busca de respostas cientificamente consolidadas, construindo sentidos para a identidade profissional e avaliando, criticamente, as informações obtidas, preservando a privacidade das fontes;
- aprendizagem com autonomia e com a percepção da necessidade da educação continuada, a partir da mediação dos professores e profissionais do SUS;
- reconhecimento da importância do aprender interprofissionalmente, com base na reflexão sobre a própria prática e pela troca de saberes com profissionais da área da saúde e outras áreas do conhecimento, para orientação da identificação e discussão dos problemas, estimulando o aprimoramento da colaboração e da qualidade da atenção à saúde;
- interferência em situações e ambientes protegidos e controlados ou em simulações da realidade, identificando e avaliando o erro como insumo da aprendizagem profissional e organizacional e como suporte pedagógico;
- composição de seu processo de formação, envolvendo-se em ensino, pesquisa e extensão;
- observação do dinamismo das mudanças sociais e científicas que afetam o cuidado e a formação dos profissionais de saúde, a partir dos processos de autoavaliação e de avaliação externa dos agentes e da Instituição, promovendo o conhecimento sobre as escolas médicas e sobre seus diplomados;
- identificação das oportunidades de aprendizagem, pesquisa e trabalho, por meio da participação em programas de mobilidade acadêmica e formação de redes estudantis;
- identificação dos novos desafios da área médica;
- compromissos de corresponsabilidade com o cuidado com a vida das pessoas, famílias, grupos e comunidades, especialmente nas situações de emergência em saúde pública, nos âmbitos nacional e internacional;
- domínio de língua estrangeira, de preferência língua inglesa, para manter-se atualizado sobre os avanços da medicina conquistados no Brasil e fora dele;
- interação com outras equipes de profissionais da saúde em outras partes do mundo e divulgação das conquistas científicas alcançadas no Brasil.
 
Habilidades
- Estabelecimento de pacto sobre as ações de cuidado, promovendo a participação de outros profissionais, sempre que necessário;
- Exercício competente em defesa da vida e dos direitos das pessoas;
- Identificação das necessidades de aprendizagem próprias, das pessoas sob seus cuidados e responsáveis, dos cuidadores, dos familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais ou da comunidade, a partir de uma situação significativa e respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada um;
- Identificação do problema de pesquisa e formulação de hipóteses;
- Identificação dos motivos ou queixas, evitando julgamentos, considerando o contexto de vida e os elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a investigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-brasileira e de outras relacionadas ao processo saúde-doença;
- Informação e esclarecimento das hipóteses estabelecidas, de forma ética e humanizada, considerando dúvidas e questionamentos da pessoa sob seus cuidados, familiares e responsáveis;
- Informação sobre situações de notificação compulsória aos setores responsáveis;
- Integração do contexto acadêmico com a realidade social e específica das áreas de graduação;
- Solicitação criteriosa e racional de exames complementares, interpretação dos resultados dos exames realizados, considerando as hipóteses diagnósticas, a condição clínica e o contexto da pessoa sob seus cuidados;;
- Investigação de problemas de saúde de grupos de pessoas e das condições de vida e de saúde de comunidades, a partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais, considerando dimensões de risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência das condições de saúde;
- Orientação e organização da anamnese utilizando o raciocínio clínico-epidemiológico, a técnica semiológica e o conhecimento das evidências científicas;
- Participação em espaços formais de reflexão coletiva sobre o processo de trabalho em saúde e sobre os planos de intervenção;
- Participação na discussão e construção de projetos de intervenção em grupos sociais, orientando-se para melhoria dos indicadores de saúde, considerando sempre sua autonomia e aspectos culturais;
- Participação na priorização de problemas, identificando a relevância, magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos disponíveis;
- Produção de novos conhecimentos em saúde, a partir do diálogo entre a própria prática, a produção científica e o desenvolvimento tecnológico disponíveis;
- Promoção da construção e socialização do conhecimento;
- Utilização dos desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico, formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações.
 
IV - Desenvolver o raciocínio clínico:
- conhecimento de todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, referenciado na realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do "cuidar" em saúde;
- reconhecimento das bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados na saúde, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicado aos problemas de sua prática e na forma como o médico o utiliza;
- identificação dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença;
- consideração da abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em seus múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;
- domínio da propedêutica médica: realizar história clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas, de forma reflexiva e ética, psicológica e humanística na relação médico-pessoa sob cuidado;
- diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando-se os critérios da prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica;
- diferenciação dos processos fisiológicos dos seres humanos (gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e morte), assim como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas aos meios social e ambiental;
- escolha das novas tecnologias da comunicação para acesso à base remota de dados e domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira, que seja, preferencialmente, uma língua franca.
 
Habilidades
- Análise da abordagem do processo saúde-doença do indivíduo e da população, em seus múltiplos aspectos de determinação, ocorrência e intervenção;
- Avaliação singularizada das condições de segurança da pessoa sob seus cuidados, considerando eficiência, eficácia e efetividade dos exames;
- Diferenciação dos processos fisiológicos dos seres humanos (gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e morte), assim como das atividades físicas, desportivas e das relacionadas aos meios social e ambiental;
- Elaboração de diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano em todas as fases do ciclo biológico, considerando os critérios da prevalência, letalidade, potencial de prevenção e importância pedagógica;
- Identificação da propedêutica médica: realizar história clínica, exame físico, conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas, de forma reflexiva e ética, psicológica e humanística na relação médico-pessoa sob cuidado;
- Realização do exame físico: esclarecimento sobre os procedimentos, manobras ou técnicas do exame físico ou exames diagnósticos, obtendo consentimento da pessoa sob seus cuidados ou do responsável;
- Reconhecimento das bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados de saúde, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,  aplicado aos problemas de sua prática e na forma como o médico o utiliza;
- Registro do acompanhamento e da avaliação do plano no prontuário, buscando torná-lo um instrumento orientador do cuidado integral da pessoa sob seus cuidados;
- Registro e atualização, no prontuário, da investigação diagnóstica, de forma clara e objetiva;
- Relacionamento dos dados e das informações obtidos, articulando os aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais relativos ao adoecimento e à vulnerabilidade de grupos;
- Revisão do diagnóstico e do plano terapêutico, sempre que necessário;
- Solicitação de exames complementares, com base nas melhores evidências científicas, conforme as necessidades da pessoa sob seus cuidados, avaliando sua possibilidade de acesso aos testes necessários;
- Utilização do conhecimento clínico e das evidências científicas, com o entendimento sobre a doença na perspectiva da singularidade de cada pessoa.
  
V - Internacionalização:
- contextualização e qualificação das estratégias educacionais e inovadoras que desafiam o sistema educativo, como processo de valorização da dimensão intercultural.
 
Habilidades
- Escolha das novas tecnologias da comunicação para acesso à base remota de dados e domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira, que seja, preferencialmente, uma língua franca;
- Domínio da língua estrangeira para compreender os avanços da medicina conquistados no  Brasil e fora dele;
- Desenvolvimento da pesquisa na área médica, a fim de produzir e divulgar o conhecimento científico;
- Interpretação e análise crítica de artigos científicos na área médica em língua estrangeira, fomentando a argumentação baseada em evidências científicas;
- Estabelecimento, a partir das discussões propostas no Seminário de Integração Clínica, de raciocínio crítico, científico e inovador.
 
VI - Inovação tecnológica:
- desenvolvimento e participação em pesquisas de inovação tecnológica no Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), visando à aproximação da Universidade com a comunidade do Vale do Taquari, com vistas à pesquisa e à inovação.
 
Habilidades
- Reconhecimento da necessidade de desenvolvimento da tecnologia e da inovação no curso de Medicina;
- Inserção e participação nas pesquisas tecnológicas da Universidade e do Tecnovates, visando à construção e à divulgação da ciência;
- Valorização da pesquisa, da educação permanente, da gestão, do ensino, do serviço e dos usuários, nos diversos cenários;
- Conhecimento da metodologia científica para a formulação de hipóteses e desenvolvimento de pesquisas e ideias inovadoras tecnológicas;
- Associação das diferentes perspectivas, questões e problemas regionais, com foco na criação de soluções tecnológicas, objetivando o desenvolvimento regional.

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

Não se aplica ao curso.

Do 9º ao 12º semestre letivo, ou seja, nos dois últimos anos do curso, o estudante cumpre o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório (Ecso), também conhecido como Internato, em serviços hospitalares conveniados e ambulatoriais e nas unidades de Estratégia de Saúde da Família, sempre sob a supervisão direta dos professores e/ou dos preceptores médicos. A carga horária total do Ecso é de 3.250 horas, distribuídas ao longo dos semestres letivos. Do 9º ao 11º semestre são 870 horas em cada semestre e no 12º semestre são 640 horas.
O Ecso configura-se como uma oferta de práticas supervisionadas e contínuas em serviços de atenção à saúde, cuja finalidade encontra-se inteiramente voltada para o alcance e a consolidação dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários à formação de profissionais médicos com as características previstas no perfil do diplomado adotado pelo Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da Univates para atuar como médicos competentes, em consonância às diretrizes curriculares nacionais.
Durante o Ecso, os estudantes realizam atividades obrigatórias de treinamento em serviço nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica, saúde da mulher, saúde da criança, saúde e sociedade, urgência e emergência, saúde mental e saúde coletiva e têm a possibilidade de realizar dois estágios eletivos de 160h cada, podendo ser efetuado em qualquer área do conhecimento de abrangência do currículo do curso de Medicina da Univates, possibilitando ao estudante flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática. 
No Ecso não é permitido ao estudante estagiário, nos horários definidos pelo planejamento curricular, o desenvolvimento de quaisquer outras atividades além daquelas definidas no programa. Para evitar descontinuidades nas dinâmicas de trabalho, as escalas de frequência e permanência dos estudantes nos serviços - obedecidas as cargas horárias previstas no PPC - são definidas de forma conjunta pela Univates e pela coordenação do serviço de atenção à saúde em que o estagiário está desenvolvendo atividades. 
No desempenho de suas atividades, o estagiário (interno) sempre será supervisionado/orientado por preceptores (profissionais de saúde vinculados à rede de serviços de saúde) devidamente qualificados, indicados pelos hospitais conveniados, ambulatórios, unidades de Estratégia de Saúde da Família ou serviço público de saúde, e supervisionado por docentes do curso de Medicina da Univates. 
Os professores coordenadores do Ecso, definidos e mantidos atualizados na Normativa 2 (https://docs.google.com/document/d/1phNENi2oKgSt4TenkYVwjrXPbY5699byhxARIxvD-FU/edit), devem apresentar semestralmente à Univates a relação nominal de todos os preceptores envolvidos nas atividades e ações de fomento à integração e qualificação entre os docentes e preceptores no SUS.
No início de cada Ecso, os estudantes recebem uma relação contendo o nome dos professores e preceptores médicos que supervisionarão suas atividades. A matrícula, em cada semestre letivo do Ecso, dependerá dos pré-requisitos alcançados pelo estudante. Dessa forma, a progressão do estudante depende do alcance dos pré-requisitos, sendo a aprovação no último semestre do Ecso uma das condições indispensáveis para a colação de grau.
As atividades desenvolvidas no decorrer do Ecso seguem a proposta pedagógica do curso, que situa o estudante como sujeito do seu aprendizado e o professor, ou o preceptor médico, como facilitador do aprendizado e de fortalecimeno das habilidades e competências profissionais. A jornada semanal de prática poderá incluir períodos de plantão de até 12 (doze) horas diárias, inclusive aos sábados, domingos e feriados, desde que não ultrapasse o limite de 40 (quarenta) horas semanais, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Lei do Estágios) que dispõe sobre o estágio de estudantes. Cada grupo de estudantes poderá realizar as práticas dos estágios supervisionados em diferentes cenários nos serviços de saúde. Nesses plantões, os estudantes são obrigatoriamente supervisionados por um professor ou por um preceptor médico.
Reconhecendo as peculiaridades do treinamento em serviço, dentro das características de internato, uma normatização específica para o Ecso está contida no Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, anexo a este Projeto (Anexo 1 - Normativa 1 - Manual do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório da Medicina - 8ª edição). Disponivel em: https://docs.google.com/document/d/1WlBB1_yhzR1moKEGwMQTydx19BtMWnKHflPeOAT-Yd8/edit?usp=drive_link).
A partir da avaliação dos conhecimentos teórico-práticos, habilidades, atitudes e competências dos estudantes, acompanhados pelos médicos preceptores, são insumos para a atualização das práticas e cenários dos estágios, discutidas em reuniões dos coordenadores com os estagiários. Dessas reuniões é gerado um parecer que é apresentado à coordenação do curso.

Da caracterização
A atividade extracurricular observacional não obrigatória caracteriza-se como um ato observacional educativo, que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior. Trata-se de um uma atividade opcional, não acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso e portanto, não é um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Medicina, a atividade extracurricular observacional não obrigatória poderá ser aproveitada como uma atividade complementar, conforme previsto no regulamento das Atividades Complementares do Projeto Pedagógico do Curso no item Observação de atividades profissionais em UBSs, UPAs ou hospitais. 
O aproveitamento da atividade extracurricular somente será realizado mediante a validação prévia da coordenação do curso.
 
Dos objetivos
 
Geral
- Oportunizar ao estudante ampliação de conhecimentos, aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e participação ativa na sociedade.
 
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Medicina, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- Vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- Ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- Interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
 
Das exigências e critérios de execução
A realização da atividade extracurricular observacional não obrigatória deve obedecer às seguintes determinações:
I. O estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente o curso de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II. É obrigatório concretizar a celebração de termo de Atividade Extracurricular Observacional não obrigatório entre o estagiário e a parte concedente;
III. As atividades cumpridas pelo estudante em Atividade Extracurricular Observacional não obrigatório devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de Atividade Extracurricular;
IV. As atividades devem ser desenvolvidas de forma observacional;
V. A carga horária da jornada de atividades do estudante será de até 6 (seis) horas diárias e de até 30 (trinta) horas semanais;
VI. A atividade extracurricular Observacional não obrigatória não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII. A unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado;
IX. As atividades devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural.
 
Das exigências e critérios específicos
A atividade extracurricular observacional não obrigatória do Curso de Medicina bacharelado, envolve atividades relacionadas às áreas da saúde, a serem desenvolvidas de forma observacional em instituições públicas ou privadas e outras organizações formais e não formais (ONGs) que se dedicam a atividades relacionadas à área do curso.
A atividade extracurricular observacional não obrigatória deve constituir-se numa oportunidade para os estudantes do Curso de Medicina, bacharelado, atuarem em área da saúde como colaboradores no desenvolvimento de atividades, envolvendo ações relacionadas com aspectos institucionais mais amplos e que permitam o conhecimento da realidade local, aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estudante somente pode assumir atividades se houver um professor ou profissional habilitado, indicado pela unidade contratante, para acompanhamento das suas atividades.
Para a realização da atividade extracurricular observacional não obrigatória, é imprescindível realizar solicitação prévia para a coordenação do curso, por meio de protocolo "Estágio Extracurricular - Medicina", anexando plano de atividades e Termo de Atividade Extracurricular assinado. A atividades extracurricular somente é autorizada mediante o deferimento do protocolo pela coordenação do curso.
 
Das áreas/atividades de atuação
Pré-requisitos
Ter cursado com aprovação ou estar cursando 180 (cento e oitenta) horas.
 
Locais de atuação:
- Unidade Básica de Saúde (UBS);
- Estratégia Saúde da Família (ESF);
- Unidade de Pronto Atendimento (UPA);
- Hospitais conveniados.
 
Ações/atividades
Auxiliar, colaborar, sob supervisão, em atividades que envolvam:        
- A observação dos pacientes de comum acordo com os médicos do serviço e seguindo as normas adotadas pelo serviço;
- Discutir com o médico responsável os tópicos da observação clínica, as hipóteses de diagnósticos formuladas e as orientações terapêuticas propostas;
- Estar presente, na clínica ou serviço, nos horários determinados, registrando diariamente as ocorrências, apresentando em ordem o prontuário dos doentes internados e anotando a orientação estabelecida para cada caso;
- Atender aos serviços ambulatoriais para os quais foi destinado;
- Prestar serviços ambulatoriais para os quais foi destinado;
- Participar da rotina médica e/ou coleta de material para exames de laboratório,transfusões, venóclises, curativos etc.;
- Cooperar e participar no planejamento e execução de reuniões clínicas patológicas,visitas domiciliares, notificações - vigilância epidemiológica -, ações educativas, administrativas, interdisciplinares e de educação continuada e permanente e outras pertinentes ao módulo;
- Zelar pelo material permanente, de consumo e equipamento que lhe foram confiados,devolvendo-os, quando for o caso, em idênticas condições;
- Usar uniforme exigido;
- Tratar com educação todas as pessoas relacionadas, direta e indiretamente, com o hospital ou serviço em que atuar..
 
Das atribuições
 
Do professor supervisor:
O professor supervisor da Atividade Extracurricular Observacional não obrigatório é o coordenador de Curso ou um professor indicado por ele, ao qual cabe acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na parte concedente.

Do supervisor da unidade concedente
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários, indicado pela empresa contratante, responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo possuir formação superior em curso com atividades profissionais compatíveis com a Medicina e registro no respectivo conselho profissional.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Carreiras da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
 
Do estudante 
Cabe ao estudante, para desenvolver a atividade extracurricular observacional não obrigatória:
- Indicar a organização em que realizará a atividade extracurricular não obrigatória à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
- Elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
- Responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Atividade Extracurricular Observacional não obrigatório, devolvendo-o à Central de Carreiras da Univates e ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
- Realizar abertura do protocolo "Estágio Extracurricular - Medicina", anexando o plano de atividades e Termo de Atividade Extracurricular Observacional não obrigatório assinado pela unidade concedente. 
- Ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
- Portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Carreiras, o Núcleo de Apoio Pedagógico e o coordenador de Curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere às atividades extracurriculares não obrigatórias dos estudantes matriculados nos cursos de ensino superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, bem como as normas internas contidas no regulamento da atividades extracurricular não obrigatória do curso de Medicina e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As unidades concedentes, assim como a Central de Carreiras e o coordenador de Curso, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do presente regulamento e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.

As atividades complementares do curso de Medicina seguem as diretrizes institucionais que constam na Resolução 132/Consun/Univates, de 14 de novembro de 2018, que aprova o Regulamento de Atividades Complementares dos Cursos de Graduação. De posse dessa regulamentação, o NDE definiu as categorias e a carga horária para validação das 200 horas de atividades complementares. As categorias previstas são classificadas como extensão, pesquisa e ensino. 
As atividades complementares têm como objetivo estimular a participação do acadêmico em atividades diversificadas que contribuam para a sua formação profissional. Devem ter relação direta com os objetivos do curso e, de preferência, nas oito áreas do Ecso (Internato) do curso - saúde e sociedade, clínica médica, saúde da mulher, saúde da criança, clínica cirúrgica, urgência e emergência, saúde coletiva e saúde mental -, devendo ser devidamente comprovadas.
Experiências como serviços de monitoria, estágios de iniciação científica, atividades de extensão, apresentação de trabalhos em congressos e seminários e trabalhos de pesquisa têm significativo papel na formação do estudante, além de favorecer a interação entre teoria e prática.  
Cabe ao estudante distribuir a carga horária das atividades complementares em, pelo menos, duas das categorias mencionadas acima, podendo aproveitar até 120 horas em uma categoria.
As atividades complementares devem ser realizadas no decorrer do curso. A tramitação dos documentos comprobatórios segue regulamentação interna da Instituição. Não se permite o duplo aproveitamento das atividades. Disciplinas cursadas em nível superior antes do ingresso no curso de Medicina, tanto em cursos realizados no Brasil quanto no exterior, podem ser aproveitadas na categoria Ensino, até o máximo de 120 horas.
Nos quadros a seguir estão definidos os critérios para distribuição e aproveitamento pelo estudante das atividades complementares nas categorias Ensino, Extensão e Pesquisa.

Não se aplica.

Não se aplica.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

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