Engenharia de Controle e Automação
Informações do curso
Atos legais
Autorização: Resolução 24/reitoria/univates, de 16 de maio de 2001
Reconhecimento: Portaria mec nº 111, de 04 de fevereiro de 2021 - dou de 05 de fevereiro de 2021, seção 1, pág. 136
Catálogo Institucional
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Contato
ALINE THAÍS KÄFER
Professor e coordenador
eng-controle@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5315Localização
Sala 214 Prédio 2
Projeto pedagógico do curso
O Curso Superior de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, visa a formar profissionais aptos a exercer as atribuições profissionais nas áreas de controle de processos industriais, robótica, instrumentação, eletrônica digital e analógica, contribuindo para o bom excercício da profissão, o desenvolvimento da região e o bem-estar da sociedade. Pretende-se, ainda, que esses profissionais integrem conhecimentos técnico-científicos de engenharia, sendo capazes de absorver, propor, difundir e aplicar novas tecnologias na identificação e resolução de problemas nas áreas de interesse.
Considerando as características regionais, as necessidades e as expectativas da comunidade e, fundamentalmente, em face do papel socioeducacional e cultural que a Universidade do Vale do taquari - Univates se propõe a desempenhar em sua área de abrangência, sucintamente pode-se caracterizar o egresso do Curso Superior de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, como aquele profissional com condições de atuar com eficácia nos mercados regional e nacional, na área de sua competência e em seus diversos segmentos.
O Engenheiro de Controle e Automação a ser formado pela Univates é um profissional com formação generalista, capaz de atuar nos setores industrial, comercial, agrícola ou de serviços. Em sua atividade, deve projetar, instalar, operar e manter sistemas e equipamentos destinados ao controle de processos e automação das etapas do setor produtivo. Em sua atividade profissional deve coordenar e supervisionar equipes de trabalho, realizar pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica, bem como vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais.
Considerando as características regionais, as necessidades e as expectativas da comunidade e, fundamentalmente, em face do papel socioeducacional e cultural que a Universidade do Vale do taquari - Univates se propõe a desempenhar em sua área de abrangência, sucintamente pode-se caracterizar o egresso do Curso Superior de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, como aquele profissional com condições de atuar nos mercados regional e nacional, na área de sua competência e em seus diversos segmentos.
O Curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, da Univates desenvolve nos seus estudantes as competências gerais dos engenheiros listadas nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da Câmara de Educação Superior (CES) do MEC, instituídas pela Resolução nº 11, de 11 de março de 2002, bem como as habilidades específicas da área de engenharia de Controle e Automação, visando a formar um profissional com condições de:
1) desenvolvimento de projetos e integração de sistemas embarcados;
- compreensão das estruturas de programação necessárias a uma linguagem de programação de nível médio, incluindo entrada, saída e acesso a arquivos;
- desenvolvimento de programas envolvendo procedimentos de alocação e gerência de memória usando uma linguagem de programação de nível médio;
- interpretação do código de programas ou módulos;
- compreensão dos mecanismos disponíveis para integração de programas com bibliotecas de funções e chamadas do sistema operacional;
- construção de aplicações e bibliotecas usando diferentes ambientes de desenvolvimento.
2) análise, planejamento e operação de sistemas de automação industrial:
- conhecimento das linguagens de programação utilizadas em Controladores Lógicos Programáveis;
- desenvolvimento de softwares para Controladores Lógicos Programáveis;
- conhecimento das características dos sistemas de supervisão e interfaces homem-máquina;
- identificação e utilização das linguagens de programação mais adequadas para determinada rotina de controle;
- identificação e seleção das interfaces físicas de Controladores Lógicos Programáveis para utilização com diferentes tipos de sensores e atuadores;
- projeto e implementação de blocos lógicos de programação para utilização em Controladores Lógicos Programáveis;
- identificação e utilização de barramentos de comunicação industriais para interligação de sensores e atuadores;
- identificação e utilização de medidores analógicos e digitais, suas características e elementos funcionais;
- reconhecimento da simbologia e das nomenclaturas utilizadas na metrologia industrial;
- projeto e análise de sensores e transmissores eletrônicos;
- identificação e seleção de ferramentas para integração de sistemas de automação no nível de chão de fábrica com setores de operação e administração;
- projeto e execução de montagem de painéis e quadros elétricos de comando;
- aplicação e entendimento da necessidade das normas de segurança para máquinas, equipamentos e sistemas de automação industriais;
- conhecimento da classificação e dos aspectos construtivos de robôs industriais;
- conhecimento das técnicas para controle de posição e força utilizadas em robôs industriais;
- projeto, identificação e programação de sistemas utilizando robôs industriais.
3) análise e projeto de sistemas de instrumentação e robótica:
- resolução de problemas eletromagnéticos de uma variável;
- identificação e compreensão de fenômenos eletromagnéticos;
- aplicação das leis do eletromagnetismo em problemas de engenharia;
- conhecimento das propriedades elétricas e magnéticas da matéria;
- compreensão das equações de Maxwell em uma dimensão;
- resolução de problemas eletromagnéticos em três dimensões;
- identificação e compreensão de fenômenos eletromagnéticos;
- análise de dispostivos elétricos via aplicação das leis do eletromagnetismo;
- utilização de técnicas matemáticas e de simulação computacional para resolução de problemas eletromagnéticos;
- conhecimento de dielétricos, semicondutores, magnetização e condições de fronteira;
- projeção de instalações elétricas prediais e industriais de baixa tensão;
- identificação de componentes de instalações elétricas e de acionamento de motores;
- dimensionamento de condutores e conhecimento de normas referentes a este dimensionamento;
- conhecimento de normas de seguraça;
- conhecimento de equipamentos de proteção coletiva e individual.
4) análise, modelagem, simulação e projeto de sistemas de controle:
- interpretação de sistemas mecânicos e elétricos;
- reconhecimento e identificação de sistemas de controle e suas ações;
- resolução de equações no domínio da frequência;
- representação e interpretação de sistemas em diagramas de blocos;
- modelagem de sistemas mecânicos e elétricos;
- análise de sistemas de controle;
- projeto de controladores no domínio do tempo contínuo;
- interpretação e análise das saídas de sistemas de primeira e segunda ordem;
- interpretação e análise de sistemas de controle utilizando diagramas de Bode e método do lugar das raízes;
- análise de sistemas de controle no domínio do tempo discreto;
- projeção de controladores no domínio do tempo discreto;
- representação e análise de sinais no domínio do tempo discreto.
5) análise, projeto e implementação de circuitos eletrônicos analógicos e digitais:
- conhecimento do funcionamento das portas lógicas;
- projeto de circuitos digitais combinacionais e sequenciais;
- avaliação e seleção dos recursos necessários para a implementação de projetos envolvendo portas lógicas;
- identificação da simbologia e família dos principais componentes de eletrônica digital;
- identificação da necessidade de projeto utilizando lógicas digitais;
- conhecimento do funcionamento de máquinas de estado e diagramas de estado;
- projeto de sistemas sequenciais utilizando máquinas de estado;
- conhecimento da estrutura interna de lógicas programáveis;
- estabelecimento da relação entre os circuitos lógicos e a estrutura interna de um procesador simples;
- conhecimento das principais arquiteturas internas de microcontroladores;
- conhecimento e utilização de interrupções de hardware;
- identificação e utilização de registradores de funções especiais e periféricos internos de microcontroladores;
- identificação e projeto de circuitos digitais e analógicos para interfaceamento e uso com microcontroladores;
- desenvolvimento de programas para a realização de comunicação serial entre dispositivos utilizando microcontroladores;
- aplicação de técnicas de programação para microcontroladores;
- conhecimento e empregabilidade de restrições temporais utilizando sistemas microcontrolados;
- conhecimento da arquitetura interna de computadores pessoais;
- conhecimento da estrutura de instruções dos principais processadores atuais;
- conhecimento dos barramentos de comunicação utilizados nas principais arquiteturas de computadores pessoais;
- conhecimento das diferenças entre CPU e GPU;
- desenvolvimento de programas para configurar e utilizar periféricos;
- conhecimento das arquiteturas modernas de microcontroladores de alto desempenho;
- conhecimento da estrutura de sistemas operacionais para dispositivos embarcados;
- conhecimento, programação e estruturação de sistemas operacionais de tempo real;
- conhecimento e estruturação de tarefas em sistemas operacionais de tempo real;
- resolução, análise e identificação de circuitos elétricos resistivos e de primeira ordem;
- aplicação dos teoremas de circuitos na resolução de circuitos elétricos;
- identificação dos elementos básicos de circuitos elétricos;
- resolução, análise e identificação de circuitos elétricos de primeira e segunda ordem;
- resolução, análise e identificação de circuitos trifásicos;
- obtenção e análise da resposta em frequência de circuitos elétricos;
- resolução, análise e identificação de circuitos eletrônicos contendo dispositivos semicondutores;
- conhecimento do funcionamento de dispositivos semicondutores;
- conhecimento de circuitos de aplicação de dispositivos semicondutores;
- resolução, análise e identificação de circuitos eletrônicos contendo amplificadores operacionais;
- conhecimento do funcionamento, características construtivas e limitações de amplificadores operacionais;
- projeto e desenvolvimento de circuitos utilizando amplificadores operacionais;
- resolução, análise e identificação de circuitos contendo semicondutores de potência;
- conhecimento de circuitos cicloconversores, conversores duais e estabilizadores e das técnicas de modulação empregadas;
- concepção, aplicação e validação de princípios, padrões e boas práticas no desenvolvimento de sistemas digitais;
- desenvolvimento do trabalho em equipe e de relacionamento interpessoal;
- identificação e seleção dos recursos necessários para o desenvolvimento de sistemas digitais;
- concepção, aplicação e validação de princípios, padrões e boas práticas no desenvolvimento de soluções analógicas e de potência;
- desenvolvimento do trabalho em equipe e de relacionamento interpessoal;
- identificação e seleção dos recursos necessários para o desenvolvimento de soluções analógicas e de potência;
- concepção, aplicação e validação de princípios, padrões e boas práticas no desenvolvimento de sistemas de automação industrial;
- desenvolvimento do trabalho em equipe e do relacionamento interpessoal;
- identificação e seleção dos recursos necessários para o desenvolvimento de sistemas de automação industrial.
6) análise de problemas e desenvolvimento de soluções nas áreas de engenharia e ciências exatas:
- conhecimento sobre a evolução tecnológica dos sistemas e processos de automação industrial;
- compreensão dos conceitos básicos da automação industrial;
- compreensão sobre o funcionamento de circuitos elétricos e de lógica digital básicos e dos sistemas de automação industrial;
- identificação das principais áreas da automação industrial e das aplicações e tecnologias relacionadas;
- atuação em equipe, pesquisando, elaborando e apresentando seminários sobre tópicos relacionados à automação industrial.
7) proposição de soluções inovadoras, identificando novas oportunidades de negócio, empreendendo e exercendo liderança:
- questionamento de conceitos preestabelecidos;
- análise e críticas sobre informações provenientes de diferentes fontes;
- identificação de oportunidades;
- iniciativa e atitude empreendedora;
- reflexão sobre a interdisciplinaridade nos processos socioambientais;
- identificação do problema de pesquisa e formulação de hipóteses;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- aplicação do gênero adequado à situação comunicativa;
- conhecimento de métodos de pesquisa científica e tecnológica;
- escrita com ênfase na coesão e na coerência;
- expressão do problema de pesquisa, objetivos e metodologias adequadas ao contexto da investigação;
- demonstração de comprometimento, empenho e autonomia na pesquisa;
- redação de metodologia e modelagem para solução de problemas;
- investigação das alternativas de solução do problema de pesquisa;
- avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos propostos.
8) gestão da sua carreira profissional, contemplando comunicação oral e escrita, adequação ao ambiente de trabalho e às mudanças tecnológicas:
- análise dos recursos linguísticos relacionando o texto ao contexto;
- compreensão do texto como processo e resultado de produção de conhecimento;
- emprego de diferentes estratégias de leitura;
- qualificação da produção oral e escrita;
- investigação das alternativas de solução do problema de pesquisa;
- avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos propostos;
- demonstração de comprometimento, empenho e autonomia na pesquisa.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
No decorrer do curso é necessário que o estudante comprove proficiência em Língua Inglesa, uma vez que o domínio de um idioma adicional, para além de um diferencial, se mostra cada vez mais fundamental para o exercício profissional. A proficiência em Língua Inglesa é requisito para conclusão do curso, sendo exigida para realização do trabalho de conclusão, e não computa carga horária na matriz curricular. A comprovação da condição de proficiente segue regulamentação específica para a matéria.
É requisito para a colação de grau no curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, a realização de um estágio supervisionado. O estágio tem duração mínima de 160 (cento e sessenta) horas e é supervisionado por um professor do curso e por um profissional vinculado à organização concedente do estágio. O estágio é constituído por atividades que visam à aproximação do estudante à prática profissional, realizado em uma organização concedente que permita a vivência e a aplicação dos conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso.
Da natureza e dos objetivos
O estágio curricular supervisionado caracteriza-se como uma atividade didático-pedagógica
obrigatória a ser realizada pelo estudante em área afim ao curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado. Constitui-se num processo de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, integrando teoria e prática, tendo como objetivos:
- aprofundar e ampliar conhecimentos técnico-científicos de engenharia;
- conviver com o ambiente organizacional;
- interagir com situações reais da profissão que façam a relação entre o domínio de
conhecimento e de aplicação;
- perceber o contexto de uma organização, permitindo o entendimento da inovação e da
criatividade dentro da perspectiva de negócios;
- verificar o desenvolvimento das competências e habilidades técnicas e humanas dos
estudantes previstas no projeto pedagógico do curso.
Da organização
O estágio supervisionado desenvolve-se a partir da conclusão de 2.160 (duas mil, cento e sessenta) horas, obedecendo aos pré-requisitos específicos necessários. A carga horária mínima total do estágio é de 160 (cento e sessenta) horas. Esta carga horária deve ser integralizada em um semestre.
No Estágio Supervisionado Obrigatório, primeiramente, o estudante deve conhecer a rotina da organização concedente, observar a realidade e propor um Plano de Estágio, considerando as necessidades dessa organização. Em seguida, a execução das atividades previstas neste Plano deverá gerar um Relatório Final. O estágio é atividade de competência do Curso e deve ser desenvolvido pelos estudantes sob supervisão.
O estágio somente é desenvolvido:
I. em unidades que apresentem as condições necessárias e adequadas para a sua realização - caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio ou no protocolo de Autorização/Aproveitamento de atividades profissionais como atividades para o estágio curricular - graduação;
II. se tiverem sido cumpridas as exigências relacionadas com o instrumento jurídico entre a
Univates e demais integrantes, conforme Regulamentação interna da IES;
III. se atendidas as exigências do presente Regulamento.
Da coordenação geral do Estágio, coordenação de curso, do professor supervisor e das suas atribuições
A coordenação geral dos estagiários regularmente matriculados no componente curricular Estágio Supervisionado é realizado por um professor indicado pela Direção de Centro, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador geral do componente curricular:
- organizar o ambiente virtual do componente curricular de Estágio Supervisionado e instruir os estudantes estagiários quanto aos procedimentos atinentes à realização do estágio, ao cronograma e aos prazos para cumprimento das tarefas;
- observar a regulamentação interna quanto à documentação necessária e sua tramitação.
Compete ao coordenador de curso:
- analisar as solicitações de aproveitamento de atividades profissionais como atividades para o estágio curricular - graduação, via protocolo, contendo cópia da carteira de trabalho, comprovante de experiência do supervisor (atestado da empresa) e, caso a função descrita na CT não seja pertinente ao curso, também deverá constar declaração das atividades realizadas.
Compete ao professor supervisor:
- aprovar o plano de estágio desenvolvido pelo estudante;
- orientar o estudante estagiário no planejamento e na execução das atividades previstas para o estágio por meio de reuniões e/ou encontros grupais ou individuais;
- acompanhar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento das atividades do estudante no estágio;
- efetuar os registros acadêmicos referentes à realização do estágio;
- aprovar as organizações que se constituirão em campo de estágio;
- responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso do Estágio e Termo de Convênio, quando for o caso;
- deliberar sobre assuntos inerentes ao estágio;
- encaminhar ao Centro, dentro do prazo previsto, a relação dos estudantes e a respectiva unidade concedente de estágio, e o período de realização do estágio.
Da supervisão de Estágio e suas atribuições
O estágio é desenvolvido sob a supervisão acadêmica do professor supervisor e sob supervisão local do profissional da área indicado pela organização concedente do estágio. O professor supervisor é indicado pelo coordenador do curso de acordo com a regulamentação interna da Univates e a identificação da afinidade de sua área de atuação com a área de estágio. Compete ao professor supervisor, no Estágio Supervisionado:
- promover uma reunião inaugural, apresentando aos seus orientandos as diretrizes gerais do componente curricular;
- orientar e preparar o estudante para realização do estágio quanto à definição e ao planejamento das atividades do estágio, ou seja, a elaboração do Plano de Estágio;
- observar a regulamentação interna quanto à documentação necessária e sua tramitação;
- avaliar o Plano de Estágio que deve conter o detalhamento das atividades previstas e um referencial teórico que dê suporte a essas atividades;
- efetuar os registros acadêmicos referentes aos estagiários sob sua supervisão;
- orientar o estudante estagiário na execução das atividades previstas para o estágio, conforme Plano de Estágio, por meio de reuniões individuais ou em grupo;
- acompanhar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento das atividades do estudante no estágio;
- avaliar o(s) relatório(s) produzido(s) pelos estudantes sob sua supervisão;
- promover um seminário final e avaliar a apresentação dos seus orientandos.
Do estagiário e suas atribuições
Somente o estudante regularmente matriculado no curso e que cumpriu os pré-requisitos exigidos tem direito de realizar o estágio obrigatório. O horário e o número total de horas semanais para o desenvolvimento do estágio devem ser compatíveis com o horário dos componentes curriculares em que o estagiário estiver matriculado no semestre de sua realização e com o horário da unidade concedente do estágio. São atribuições do estudante estagiário no Estágio Supervisionado:
- indicar a organização em que realizará o estágio;
- elaborar o Plano de Estágio, buscando subsídios teóricos;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para o estágio, bem como as atividades exigidas pelo seu professor supervisor;
- responsabilizar-se pela documentação necessária e sua tramitação em conformidade com a regulamentação interna da Univates;
- desenvolver as atividades previstas para o estágio;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para o estágio, atendendo as normas e os procedimentos da organização concedente;
- ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos relatórios exigidos;
- portar-se de forma ética e responsável.
Da avaliação do estágio
A avaliação do estágio, que compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estudante na realização das atividades propostas, envolve:
I. a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas (seminário final, reuniões de orientação), das quais a participação e o desenvolvimento são obrigatórios;
II. a execução de todos os trabalhos e atividades programados, cuja realização é obrigatória.
É considerado aprovado o estudante-estagiário que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Constituem elementos de acompanhamento e de avaliação do Estágio Supervisionado:
- realização das atividades e estudos solicitados pelo professor supervisor;
- elaboração de um Plano de Estágio, com assinatura do supervisor local responsável pela orientação na organização concedente;
- controle de presenças nas atividades programadas, por meio do preenchimento de um formulário de registro de orientações, e na organização concedente, seguindo modelo padrão;
- parecer elaborado pelo supervisor local, seguindo modelo padrão;
- Plano de Estágio;
- Relatório final de estágio;
- seminário.
Das disposições finais
Os casos omissos do presente regulamento são resolvidos pelo coordenador do curso e
professor supervisor do estágio. A alteração do presente regulamento é matéria de competência do Conselho Universitário (Consun), do coordenador de curso, do diretor de Centro e do pró-reitor de Ensino.
O presente regulamento entra em vigor no semestre letivo seguinte ao da aprovação do
presente projeto pedagógico.
Das disposições gerais
O presente documento trata do estágio não obrigatório que, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos alunos; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Ensino Superior.
Da caracterização do Estágio
O estágio, segundo o art.1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos alunos que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como uma atividade complementar, estando previsto no regulamento das Atividades Complementares do Projeto Pedagógico do Curso.
Objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o Curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias sempre que o estágio tiver a duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter a duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art.14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do Curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, envolve atividades relacionadas às diferentes áreas da Engenharia de Controle e Automação a serem desenvolvidas em organizações formais ou não formais da sociedade.
O estágio não obrigatório deve constituir-se numa oportunidade para os acadêmicos do Curso de Engenharia de Controle e Automação, bacharelado, desenvolverem atividades práticas relacionadas ao curso, com aplicação de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estudante estagiário somente pode colaborar em atividades relacionadas à profissão se houver um profissional habilitado, indicado pela unidade concedente, para acompanhamento.
Para desenvolver atividades no estágio não obrigatório, o estudante deve estar matriculado ou ter cursado com aprovação no mínimo 160 (cento e sessenta) horas do curso.
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso, ou a um professor indicado por ele, acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na unidade concedente.
Do supervisor local
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários indicado pela empresa contratante responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo possuir formação superior na área de Engenharia de Controle e Automação ou formação superior em área afim. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Carreiras da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
Do estagiário
Cabe ao estudante contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Carreiras, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, bem como as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório.
As unidades concedentes, assim como os agentes de integração, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
As atividades complementares, conforme regulamento interno da Universidade do Vale do Taquari - Univates , abrangem quatro categorias: ensino, pesquisa, extensão e profissional, devendo o estudante, no mínimo, desenvolver atividades em duas categorias.
Assim, durante o desenvolvimento de sua formação no curso de graduação, os acadêmicos devem participar de atividades complementares de ensino e/ou extensão e/ou pesquisa e/ou profissional, com o objetivo de produzir e ampliar conhecimentos para sua formação profissional e pessoal.
As atividades complementares devem possuir relação direta com os objetivos do curso e ser devidamente comprovadas.
É requisito para colação de grau a integralização de pelo menos 120 (cento e vinte) horas em atividades complementares, não sendo permitido o duplo aproveitamento de atividades. Para efeitos de integralização, cada atividade complementar realizada pelo discente é computada em horas.
Os documentos comprobatórios das atividades complementares são encaminhados pelo estudante por meio de protocolo online, exclusivamente. A validação das atividades complementares é feita por uma pessoa designada pela Reitoria vinculada a secretaria do centro do curso, seguindo os critérios estabelecidos e constantes neste projeto pedagógico.
São consideradas como atividades complementares as constantes nos quadros que seguem ou outras aprovadas pelo Conselho do Centro.
É requisito para colação de grau como bacharel em Engenharia de Controle e Automação a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação da aprendizagem, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema relacionado ao curso. O TCC constitui-se de monografia, relatório técnico ou artigo completo versando sobre uma subárea, ou um conjunto de subáreas, coerentes entre si, abordadas no curso e de interesse do estudante.
Da natureza e dos objetivos
O TCC tem como objetivos: consolidar e integrar os conhecimentos construídos ao longo do curso.
Da organização e execução
O TCC é integralizado em dois semestres e, por razões acadêmico-administrativas, está dividido em duas disciplinas: Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I e Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II. O estudante deve cursar as Etapas I e II em semestres consecutivos.
A execução do trabalho é orientada por um professor da Universidade do Vale do Taquari em horário e local preestabelecidos entre o orientando e o professor orientador. Cabe ao coordenador do curso designar o professor orientador.
Havendo comum acordo entre estudante e orientador, o documento final do Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II poderá ser monografia, relatório técnico ou artigo completo. Não havendo comum acordo, o documento será executado na forma de monografia. O modelo de texto a ser elaborado deve seguir as normas complementares do TCC, definidas pelo NDE do curso.
Da coordenação dos trabalhos de conclusão
A coordenação dos componentes curriculares Trabalho de Conclusão - Etapa I e Trabalho de Conclusão - Etapa II é realizada por um professor indicado pela direção de Centro, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador instruir os estudantes quanto aos procedimentos atinentes à realização do TCC, ao cronograma e aos prazos para entrega do TCC.
Das competências do professor orientador
Compete ao professor orientador prover apoio para o desenvolvimento do trabalho, auxiliando o estudante nas práticas investigativas e na estruturação do documento.
Das competências do estudante
Compete ao estudante buscar orientação; desenvolver as atividades planejadas e indicadas pelo professor orientador; seguir as normas éticas; respeitar os direitos autorais e cumprir os prazos estipulados.
Da avaliação
Devido à natureza das atividades que compõem o TCC, a avaliação do desempenho acadêmico do estudante, tanto na Etapa I como na Etapa II, é expressa por uma única nota, de zero a dez, não existindo recuperação.
Os trabalhos são avaliados pelos examinadores de acordo com a coerência do texto levando em consideração o tipo de documento produzido e a metodologia utilizada. Os critérios de avaliação são fixados nas normas complementares do TCC definidas pelo NDE, tendo como elementos norteadores a estrutura, a qualidade e a coerência do documento.
O acadêmico que incorrer em ilicitudes na elaboração do seu TCC estará automaticamente reprovado sem prejuízo de outras providências legais e acadêmicas cabíveis. Da mesma forma, a falta de registros de pelo menos seis momentos de orientação é motivo para reprovação por infrequência.
Ao término do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I, o documento produzido será submetido a uma comissão examinadora, formada por dois professores da Universidade do Vale do Taquari, sendo um deles o professor orientador, que conferem a nota final dessa etapa.
Durante o componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II, o aluno deve apresentar o seu trabalho em um Seminário de Andamento. Este seminário visa à divulgação dos trabalhos que os estudantes do curso estão realizando. A participação no Seminário de Andamento é obrigatória.
É requisito para aprovação do estudante no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II a apresentação oral do trabalho diante de uma comissão examinadora formada por três professores da Universidade do Vale do Taquari ou profissionais convidados, sendo um deles o professor orientador. Em caso de aprovação com nota igual ou superior a 8,0 (oito vírgula zero), o estudante deverá preencher um termo autorizando o envio do trabalho para o repositório da Biblioteca Digital da Univates.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.