Até a próxima segunda-feira, dia 11, a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Univates recebe inscrições de estudantes interessados em estudar no exterior em 2019B. Alunos de graduação podem se inscrever neste link. Já os estudantes dos cursos técnicos podem acessar aqui.

Há vagas para mobilidade acadêmica em 48 universidades de 21 países. Entre as opções, há oportunidade de bolsa em oito instituições, conforme informações do edital. A novidade deste semestre no edital da graduação é a Universidade de Lleida, na Espanha, com a qual a Univates firmou convênio no final de 2018.

Por oferecer educação de alta qualidade na área de engenharia, a Alemanha foi o destino procurado pela aluna de Engenharia Mecânica da Univates Amanda Gabriele Rauber. Em 2017, o sonho de fazer intercâmbio nesse país se tornou um objetivo, pois foi quando ela começou a se planejar para a realização da mobilidade acadêmica em Mittweida. Após prorrogar por seis meses a sua estadia na Europa, a acadêmica retornou ao Brasil no final de fevereiro deste ano.

No início de 2018, Amanda embarcou para a Alemanha para estudar na Hochschule Mittweida. “Eu era a única estudante da Univates a ir para lá. No início, fiquei receosa de morar em um país sem conhecer ninguém e cujo idioma eu não dominava. Agora sei que a experiência não teria sido a mesma se tivesse ido acompanhada. Provavelmente me sentiria mais confortável por ter alguém com quem falar a língua materna, porém teria mais dificuldade de conhecer outras pessoas”, afirma.

“Em Mittweida, estava em casa. A cidade é pequena, com aproximadamente 15 mil habitantes. Para todas as atividades cotidianas, como ir às aulas ou ao mercado, eu ia a pé”, conta. Para Amanda, a questão mais complicada nas primeiras semanas foi o idioma. Por estar na região da Saxônia, muitas pessoas não falavam o inglês, língua dominada por ela; porém, muitas pessoas tinham vontade de ajudar. Para resolver as questões burocráticas na chegada, contou com a ajuda de uma tutora alemã, que conheceu por meio de um programa de tutores oferecido pela universidade.

No primeiro semestre, Amanda tinha aulas em inglês, que foram tranquilas de entender. “Acompanhei a pesquisa sobre mecânica dos fluidos realizada por um professor da universidade. Quando o semestre terminou, ele me ofereceu uma vaga de emprego como bolsista no projeto dele. Assim, estendi meu intercâmbio por mais um semestre”, relata. No segundo semestre, ela realizou disciplinas em alemão. Sentiu um pouco de dificuldade por não dominar a língua, mas tinha tempo livre para estudar e se preparar para as aulas.

Nem só de estudos vive um intercambista: Amanda aproveitou para conhecer quase todas as regiões da Alemanha e parte da República Tcheca, país próximo da região onde morava. “Foi ótimo provar comidas diferentes, ouvir sotaques e conhecer os diferentes costumes”, afirma. Além disso, ela conheceu o seu namorado durante a mobilidade acadêmica e fez vários amigos que se tornaram sua família.