Pedagogia
Informações do curso
Atos legais
Autorização: Resolução nº 107/reitoria/univates, de 27/10/2006
Reconhecimento: Portaria mec nº 920, de 27 de dezembro de 2018 - dou de 28 de dezembro de 2018, seção 1, pág. 245
Catálogo Institucional
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Contato
FABIANE OLEGÁRIO
Professor e coordenador
pedagogia@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5081/5641Localização
Sala 206 Prédio 2
Projeto pedagógico do curso
Formar o pedagogo para atuar nas áreas da docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, gestão educacional e em outras áreas em que estejam previstos conhecimentos pedagógicos, contribuindo, assim, com a qualificação docente regional e nacional.
O pedagogo formado na Universidade do Vale do Taquari - Univates poderá atuar na docência da Educação Básica, na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, curso Normal, e nas modalidades Educação de Jovens e Adultos - EJA, Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação a Distância e Educação Escolar Quilombola, e nas áreas de serviços e apoio escolar, da pesquisa em educação, da gestão de processos educacionais e nas diversas áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, em espaços escolares e não escolares.
A formação deve possibilitar que o estudante do curso de Pedagogia se torne um estudioso das matérias da educação, comprometido com a produção e a difusão do conhecimento, com a investigação dos processos de ensino e de aprendizagem.
Dessa forma, o egresso do curso deve estar aberto para os desafios que emergem na contemporaneidade e as novas demandas do mundo do trabalho, tais como a Educação Inclusiva, a Cultura Digital, a Educação híbrida, a Educação Integral, o reconhecimento da importância dos saberes pedagógicos na organização de instituições não escolares, a ampliação dos espaços de aprendizagem para espaços não escolares, entre outros.
Consideramos, portanto, que seja fundamental instigar outras formas de pensar, experimentar novas formas de conhecer, inventar problemas e produzir soluções. Para isso, é fundamental desconfiar das certezas e das formas prontas, criar novas práticas, desenvolver o espírito investigativo, compreender as múltiplas culturas e interagir com as diferenças, pois são fundamentais na formação do pedagogo.
Nesse sentido, os saberes do egresso devem levar a uma ampliação da visão do processo educativo, do papel do pedagogo e das questões específicas do seu campo profissional. A ênfase no saber da experiência e na contextualização objetiva aproximar a academia dos saberes da comunidade.
Segundo Larrosa (2004, p.154-155), "A experiência é o que nos passa ou o que nos acontece ou o que nos toca". O autor afirma que há uma pobreza de experiências na contemporaneidade, e o saber da experiência não está relacionado a saber coisas, pois "uma sociedade constituída sob o signo da informação é uma sociedade em que a experiência é impossível". Espera-se que esse profissional formado pela Universidade do Vale do Taquari - Univates desenvolva competências e habilidades voltadas para a docência, para a pesquisa, para a gestão dos processos educacionais e para outras áreas e ações nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. A relação do curso de Pedagogia com os espaços escolares e não escolares do Vale do Taquari/RS possibilita a articulação de saberes entre os espaços educativos e a Universidade de forma que se construa um intercâmbio de experiências, conhecimentos, vivências. Essa articulação oportuniza a construção de práticas inovadoras, com inserção regional, inclusivas e problematizadoras, contribuindo com o elevado índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na região do Vale do Taquari/RS.
A concepção de competência que se propõe nesta formação acadêmica se diferencia, portanto, da ideia de qualificação. Busca-se, ao longo do curso, oportunizar o desenvolvimento das competências e habilidades abaixo relacionadas.
1) COMPETÊNCIA
Compromisso pedagógico com os processos de ensino e de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, em espaços escolares e não escolares.
HABILIDADES
Reconhecer os diferentes conceitos de infância e da produção das culturas infantis;
Articular os saberes e as práticas das diferentes áreas do conhecimento;
Problematizar a organização curricular, as metodologias de planejamento e a organização dos ambientes de aprendizagem na Educação Infantil;
Reconhecer as singularidades das crianças no processo de alfabetização;
Desenvolver a prática docente com crianças de 0 a 3 anos;
Experimentar e criar dispositivos atencionais para uma aula, considerando a perspectiva inventiva do aprender e do ensinar;
Investigar os processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
Aplicar e criar atividades que estimulem a consciência linguística e a consciência fonológica durante o processo de alfabetização;
Construir o conhecimento da leitura e da escrita por meio do planejamento de atividades;
Problematizar e refletir sobre as diferentes formas de avaliação e a sua relação com os processos de subjetivação;
Compreender as metodologias de planejamento articuladas com os Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
Reconhecer e problematizar mitos acerca da alfabetização das crianças;
Compreender a dinâmica do processo avaliativo no contexto da Educação Infantil e nos Anos Iniciais, considerando as avaliações externas e a racionalidade neoliberal;
Construir propostas de ensino e de aprendizagem interdisciplinares na perspectiva dos conceitos de letramento e orientadas por objetivos de aprendizagem;
Desenvolver a prática docente em gestão educacional ou formação de professores;
Desenvolver a prática docente com crianças de 4 a 5 anos;
Compreender diferentes configurações espaciais como contextos educativos;
Investigar os processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
Compreender o aprender e o ensinar como exercício de pensamento e criação;
Desenvolver a prática docente com crianças do 3º, 4º ou 5º ano;
Desenvolver a prática docente com crianças de 1º ou 2º ano do ensino fundamental;
Organizar ambientes de aprendizagem mediados por tecnologia, que promovam o desenvolvimento da autonomia, a interação e a cooperação em um processo de construção do conhecimento;
Construir experiências do pensamento a partir do conceito de devir-criança;
Problematizar práticas pedagógicas do cotidiano escolar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
Organizar tempos e espaços do cotidiano nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
Compreender metodologias de planejamento articuladas com os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
2) COMPETÊNCIA
Respeito às diferenças de natureza étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras.
HABILIDADES
Compreender, reconhecer e valorizar as diferentes linguagens e produções culturais manifestas nas sociedades contemporâneas e suas funções na produção do conhecimento;
Perceber a problemática da corporeidade na sociedade contemporânea, com respeito à diversidade cultural, com enfoque humanista, cooperativo e inclusivo;
Perceber, com enfoque humanista, cooperativo e inclusivo, a problemática do tempo e do espaço na sociedade contemporânea;
Perceber as representações simbólicas da diversidade cultural;
Compreender as relações e problemáticas envolvidas nas questões que abrangem as diversidades sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras face à afirmação dos direitos humanos;
Comunicar-se na Língua Brasileira de Sinais encadeando as experiências culturais e as relações interpessoais, de trabalho e de gênero que se articulam por meio da língua;
Compreender as relações e problemáticas envolvidas nas questões que abrangem as diversidades sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras face à afirmação dos direitos humanos;
Reconhecer as diferentes culturas que compõem a sociedade contemporânea;
Compreender as múltiplas culturas que compõem a sociedade contemporânea;
Problematizar a inclusão escolar desnaturalizando as representações pelas quais os sujeitos da educação têm sido descritos e posicionados na sociedade em que vivem;
Refletir sobre a Pedagogia da diferença, visando a enxergar os sujeitos para além da diversidade e da identidade a partir das quais são nomeados e definidos;
Propor estratégias pedagógicas que contemplem as diferenças sem juízos prévios de valor;
Perceber de forma multidimensional e holística a problemática ambiental na sociedade contemporânea, com respeito à diversidade cultural, com enfoque humanista, cooperativo e inclusivo;
Avaliar criticamente a relação homem-ambiente.
3) COMPETÊNCIA
Execução e organização da gestão educacional dos sistemas de ensino e das unidades escolares de educação básica, nas diversas etapas e modalidades de educação.
HABILIDADES
Conhecer e compreender a legislação e as Políticas Educacionais Brasileiras;
Compreender e experienciar as atribuições da equipe gestora na perspectiva da gestão democrática;
Compreender a gestão escolar e a formação continuada docente como possibilidade de qualificação do fazer pedagógico;
Desenvolver a prática docente em gestão educacional e/ou em formação de professores;
Analisar as especificidades da formação e da carreira docente.
4) COMPETÊNCIA
Articulação entre o ensino e a pesquisa na produção do conhecimento e das práticas pedagógicas.
HABILIDADES
Perceber que a tarefa docente na contemporaneidade exige investigação e pesquisa;
Desenvolver o espírito investigativo por meio da realização de leituras, de debates e da busca por informações complementares;
Compreender o fazer docente na sua relação com a pesquisa em educação;
Analisar as especificidades da formação e da carreira docente;
Desenvolver o espírito investigativo na realização de pesquisa em educação e com crianças;
Compreender o fazer docente na sua relação com a pesquisa em educação;
Conhecer e investigar espaços escolares evidenciando múltiplos processos de ensino e de aprendizagem;
Criar propostas pedagógicas autorais de acordo com a realidade escolar;
Construir um Projeto de Investigação olhando para o espaço de atuação a partir de um problema;
Reconhecer o compromisso ético na pesquisa em educação e no Trabalho de Conclusão de Curso;
Desenvolver o espírito investigativo na realização do Trabalho de Conclusão de Curso;
Analisar criticamente as informações provenientes de diferentes fontes;
Compreender a docência como possibilidade de invenção e criação de pedagogias;
Articular a vida e os saberes que transitam entre a escola e a cidade com os saberes de uma docência artista.
5) COMPETÊNCIA
Proposição de práticas educativas inovadoras que articulem os saberes construídos e as vivências de forma integrada com a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação.
HABILIDADES
Organizar ambientes de aprendizagem mediados por tecnologias que promovam o desenvolvimento da autonomia, a interação e a cooperação em um processo de construção do conhecimento;
Produzir metodologias e materiais pedagógicos relacionados à utilização das tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas;
Reconhecer diferentes metodologias de ensino.
6) COMPETÊNCIA
Compromisso com a ética da educação profissional e com a vida em sociedade frente a problemas ético contemporâneos, por meio do trabalho coletivo inserido nos contextos local e regional.
HABILIDADES
Problematizar os diferentes discursos e representações que permeiam a educação e a escola;
Problematizar os diferentes discursos e representações que permeiam as práticas didáticas no contexto contemporâneo e os efeitos na formação docente;
Construir uma prática investigativa e pedagógica coletiva;
Comprometer-se com a postura ética na relação com a docência;
Tratar e tematizar problemas morais e éticos;
Analisar a realidade a partir do diálogo argumentativo coerente;
Comprometer-se com a postura ética na relação com a docência;
Reconhecer o compromisso ético na pesquisa em educação e na pesquisa com crianças;
Reconhecer e valorizar o compromisso ético e a responsabilidade acadêmica.
7) COMPETÊNCIA
Problematização das questões socioculturais locais, regionais e nacionais a partir da investigação de outras formas de pensar, de inventar problemas e de produzir soluções.
HABILIDADES
Elaborar propostas pedagógicas para o ensino da corporeidade coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Construir experiências do pensamento a partir das relações entre cinema, educação e arte;
Problematizar temas sócio-históricos;
Produzir de forma inventiva outras possibilidades pedagógicas, a partir de agenciamentos de matérias e linguagens do cinema;
Identificar as relações entre currículo, poder e subjetividade em diferentes tempos e espaços da escola e da educação;
Conhecer e problematizar os discursos acerca de currículo em diferentes tempos e espaços;
Compreender a transversalidade da conectividade e do rizoma como possibilidades para a composição de novos currículos;
Compreender do currículo como processo de invenção da educação escolar;
Analisar os dispositivos e mídias digitais como possibilidade de reinvenção do currículo;
Investigar os processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
Elaborar propostas pedagógicas para o ensino da Arte a partir das teorias educacionais contemporâneas;
Analisar a realidade a partir do diálogo argumentativo coerente;
Identificar os problemas socioculturais e educacionais propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a exclusão social;
Problematizar práticas metodológicas em relação ao tempo e ao espaço;
Problematizar a inclusão escolar desnaturalizando as representações pelas quais os sujeitos da educação têm sido descritos e posicionados na sociedade em que vivem;
Refletir sobre a Pedagogia da diferença, visando a enxergar os sujeitos para além da diversidade e da identidade a partir das quais são nomeados e definidos;
Propor estratégias pedagógicas que contemplem as diferenças sem juízos prévios de valor;
Problematizar as juventudes e a adultez na contemporaneidade;
Planejar propostas extensionistas de acordo com as demandas regionais;
Vivenciar ações extensionistas.
8) COMPETÊNCIA
Construção de práticas educativas criadoras e autorais em espaços escolares e não escolares.
HABILIDADES
Elaborar propostas pedagógicas para o ensino da corporeidade coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Analisar e elaborar propostas pedagógicas coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Articular e criar novas práticas educativas em espaços escolares e não escolares;
Elaborar propostas pedagógicas para o ensino da Arte a partir das teorias educacionais contemporâneas;
Planejar propostas de ensino a partir das concepções teóricas abordadas e orientadas por objetivos de aprendizagem;
Aplicar e criar atividades que estimulem a consciência linguística e a consciência fonológica durante o processo de alfabetização;
Identificar problemas socioculturais e educacionais propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a superar a exclusão social;
Construir propostas de ensino e de aprendizagem interdisciplinares na perspectiva dos conceitos de letramento e orientadas por objetivos de aprendizagem;
Reconhecer espaços escolares e não escolares como potencializadores dos processos de ensino e de aprendizagem;
Construir experiências do pensamento a partir do conceito de devir-criança;
Compreender o conceito de devir-criança como força inventiva e produtora de mundos (im)possíveis;
Experimentar uma docência inventiva por meio das linguagens artísticas.
Reconhecer o devir-criança implicado nos processos educativos;
Refletir acerca do tempo e do devir-criança em relação ao fazer docente;
Experimentar uma docência inventiva, capaz de perspectivar novos sentidos ao fazer pedagógico;
Propor estratégias pedagógicas que contemplem uma pedagogia inventiva e articulada à cidade e à vida;
Criar novas práticas educativas criadoras e autorais implicadas na vida;
Desenvolver produções de escrita autoral;
Reconhecer a literatura como matéria potente do pensar docente.
9) COMPETÊNCIA
Apropriação conceitual da área de estudos que compõe a formação do pedagogo.
HABILIDADES
Reconhecer os diferentes conceitos de infância e da produção das culturas infantis;
Conhecer e interpretar a legislação e as Políticas Educacionais Brasileiras;
Dominar os conceitos da área da Educação Física que compõem a formação do pedagogo;
Elaborar propostas pedagógicas para o ensino da corporeidade coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Compreender o ofício docente como estudo e artesania, o qual exige profissionais atentos ao fazer pedagógico;
Investigar a aula como processo de artesania e experimentação do pensamento;
Empregar diferentes estratégias de leitura adequadas ao contexto textual, aos objetivos de leitura e às intenções comunicativas;
Compreender a arte como dispositivo de invenção e criação de pedagogias;
Analisar os recursos linguísticos relacionando o texto ao contexto;
Compreender o texto como processo e resultado de produção de conhecimento;
Empregar diferentes estratégias de leitura;
Qualificar a produção oral e escrita;
Sintetizar os múltiplos saberes sobre a História da Educação;
Identificar as relações entre currículo, poder e subjetividade em diferentes tempos e espaços da escola e da educação;
Analisar e elaborar propostas pedagógicas coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Analisar o texto literário e seu impacto na formação de leitores;
Analisar textos literários por meio da leitura e do debate;
Refletir e problematizar os discursos sobre a alfabetização e o letramento;
Conhecer as diferentes concepções teóricas sobre a aquisição da linguagem e o desenvolvimento da leitura e da escrita;
Compreender a construção do número;
Desenvolver a autonomia em relação à produção escrita;
Articular o próprio pensamento e o pensar literariamente;
Comunicar-se na Língua Brasileira de Sinais encadeando as experiências culturais e as relações interpessoais, de trabalho e de gênero que se articulam por meio da língua;
Ler e interpretar conceitos de questões fundamentais nas diversas ciências;
Refletir acerca dos pressupostos teóricos da ação científica e social;
Problematizar os diferentes discursos e representações que permeiam a avaliação escolar;
Articular pedagogicamente os saberes e as práticas das diferentes áreas do conhecimento;
Conhecer e compreender a legislação e as políticas educacionais brasileiras;
Articular o contexto atual das políticas públicas e a trajetória histórica da Educação Infantil;
Compreender as noções de tempo e espaço na Educação Infantil e nos Anos Iniciais;
Articular filosofia, educação e interfaces com outras áreas do saber;
Compreender diferentes conceitos pedagógicos e processos educacionais;
Elaborar propostas pedagógicas coerentes com as teorias educacionais contemporâneas;
Reconhecer diferentes métodos de alfabetização utilizados pela escola brasileira no decorrer dos tempos;
Reconhecer as diferenças entre métodos e metodologias de alfabetização;
Compreender a genealogia das práticas de alfabetização e de letramento;
Compreender os conceitos de letramento e as implicações na aprendizagem;
Identificar as características ambientais regionais e globais;
Refletir sobre a interdisciplinaridade nos processos socioambientais;
Identificar oportunidades;
Ter iniciativa e atitude empreendedora.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
Não se aplica ao curso.
Os estágios supervisionados do curso de Pedagogia se desenvolvem em diferentes contextos, como Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Conhecendo o Espaço Escolar, Gestão Educacional e Formação de Professores. Destaca-se que o estágio Conhecendo o Espaço Escolar é compartilhado com o Curso de Letras e os demais integram a carga horária específica do Curso de Pedagogia.
Observa-se que tais estágios poderão ocorrer, também, em espaços não escolares, configurando essa possibilidade como uma prática inovadora do curso e coerente com o que dispõe a resolução CNE/CP, de 15 de maio de 2006 (institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura), no inciso IV, Art. 5º, quando ressalta que o egresso do curso de Pedagogia deve estar apto, dentre outras, a "trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo".
O Curso de Pedagogia considera relevante preparar o futuro licenciando para o exercício da docência escolarizada, mas compreende a necessidade de também dar atenção às outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, como museus, hospitais, empresas, casas de longa permanência, presídios, entre outros, considerados espaços não escolares. Dessa forma, o curso possibilita ao acadêmico a oportunidade de realizar alguns estágios em locais com currículos diferenciados e/ou com práticas pedagógicas inovadoras e ativas, tais como:
Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAR;
Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde - Cures;
Escuela Pedagógica Experimental - EPE/Colômbia.
Ressalta-se que o momento do estágio é ímpar na formação do acadêmico, pois movimenta e tensiona todas as aprendizagens desenvolvidas ao longo do curso, além de aproximar a teoria e a prática, a partir de um processo de observação, compreensão da realidade sociocultural, estudo de propostas curriculares e de práticas pedagógicas que venham a qualificar a formação dos sujeitos.
Os estágios do curso de Pedagogia da Universidade do Vale do Taquari - Univates e as suas respectivas cargas horárias estão assim organizados:
Estágio Supervisionado em Educação Infantil I (0 a 3 anos) - 80 (oitenta) horas;
Estágio Supervisionado em Educação Infantil II (4-5 anos) - 80 (oitenta) horas;
Estágio Supervisionado em Anos Iniciais do Ensino Fundamental I (1º e 2º anos) - 80 (oitenta) horas;
Estágio Supervisionado em Anos Iniciais do Ensino Fundamental II (3º, 4º e 5º anos) - 40 (quarenta) horas;
Estágio Supervisionado em Gestão Educacional e Formação de Professores - 40 (quarenta) horas;
Conhecendo o espaço escolar - 80 (oitenta) horas.
Regulamento dos Estágios Supervisionados
Da natureza e objetivos
Os Estágios Supervisionados constituem-se como um processo importante de investigação e estudo, inserindo os estudantes nos espaços profissionais para os quais estão sendo preparados em seu curso de graduação.
O processo de Estágio Supervisionado tem por objetivos possibilitar ao estudante:
- integrar-se na realidade sociocultural da área do curso;
- articular os saberes desenvolvidos no decorrer do curso;
- refletir sobre a realidade a partir de problematizações, buscando atender às demandas da prática pedagógica por meio da problematização da realidade;
- contribuir na efetivação de ações pedagógicas diferenciadas;
- constituir práticas inovadoras e criadoras;
- articular ensino, pesquisa e extensão;
- dialogar de forma interdisciplinar com propostas pedagógicas que visem ao ensino e à aprendizagem dos sujeitos.
Da organização
As diversas etapas do Estágio Supervisionado desenvolvem-se a partir do quinto semestre do curso e têm duração de 400 (quatrocentas) horas.
Somente o estudante regularmente matriculado no curso tem direito a realizar os Estágios Supervisionados.
Os locais nos quais os estudantes realizam os Estágios Supervisionados são acordados com os professores orientadores. Destaca-se que a Instituição e o curso possuem convênios firmados em diferentes escolas e espaços não escolares para a promoção das práticas pedagógicas.
Os Estágios Supervisionados devem ser realizados, preferencialmente, em escolas e locais da cidade sede da Univates, ou seja no município de Lajeado/RS. Os casos especiais, como solicitação de realização de Estágio fora da sede, devem ser protocolados no Atendimento Univates e serão analisados pela coordenação do curso e o professor supervisor do Estágio.
Nos Estágios Supervisionados dos Anos Iniciais I e II, caso o estudante deseje realizar estágio na mesma turma em que atua como regente de classe, deverá protocolar solicitação no Atendimento Univates, que será analisada pelo Núcleo Docente Estruturante e a coordenação de curso. Serão observadas as questões legais em relação à regência de classe no referido nível de ensino.
O estudante não pode se matricular em componente curricular que coincida com o turno do Estágio Supervisionado.
Os Estágios Supervisionados são desenvolvidos em:
I - instituições escolares e não escolares que apresentam condições adequadas para a sua realização;
II - instituições escolares e não escolares que mantenham convênio com a Universidade do Vale do Taquari - Univates, por meio de instrumento jurídico.
Todos os estágios devem ser realizados na Sede, ou seja no município onde está localizado o campus da Universidade do Vale do Taquari - Univates, salvo os estágios a serem desenvolvidos em espaços não escolares já conveniados ao curso, como a Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde - Univates e o Museu de Arte do Rio de Janeiro, MAR.
Da supervisão e suas atribuições
A orientação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação são responsabilidades do curso. Os Estágios Supervisionados são desenvolvidos com a supervisão do professor orientador, que é indicado pelo coordenador do curso, de acordo com a regulamentação interna da Univates e com a afinidade de sua área de atuação e titulação com a área de estágio.
Compete ao professor orientador do Estágio Supervisionado da prática pedagógica:
I - elaborar o plano de trabalho do Estágio Supervisionado sob sua responsabilidade, que, obrigatoriamente, deve estabelecer carga horária, duração, descrição das atividades e critérios de elaboração do trabalho final decorrente da prática;
II - realizar sessões de estudos com o grupo de estagiários sobre a temática de investigação a ser definida;
III - orientar o estudante estagiário no planejamento e na execução das atividades previstas para o estágio por meio de encontros grupais e/ou individuais;
IV - acompanhar, supervisionar e avaliar o envolvimento do estudante no desenvolvimento das atividades do Estágio Supervisionado;
V - manter os registros necessários ao desenvolvimento das atividades previstas;
VI - selecionar as instituições que se constituem em campo de estágio;
VII - zelar para que o trâmite do termo de compromisso ocorra de acordo com o cronograma previsto;
VIII - deliberar sobre assuntos inerentes aos Estágios Supervisionados.
Do estagiário e suas atribuições
São atribuições do estudante estagiário:
I - desenvolver as atividades conforme o plano de trabalho previsto;
II - cumprir o total de horas previstas para o Estágio Supervisionado;
III - ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos trabalhos exigidos;
IV - realizar os estágios de forma ética e responsável;
V - responsabilizar-se pelo encaminhamento do Termo de Compromisso às instâncias responsáveis tanto da unidade concedente de estágio quanto da IES.
Da avaliação do estágio
O estagiário é avaliado durante a realização do Estágio Supervisionado e ao final, devendo ter cumprido:
I - a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas (seminários, sessões de estudos, reuniões de orientação ou outra(s) atividade(s) propostas no plano de trabalho do professor orientador) em que a participação e o desenvolvimento são obrigatórios;
II - todos os trabalhos programados;
III - as horas estipuladas para a promoção do estágio nos espaços escolares e/ou não escolares.
É considerado aprovado o estudante que alcançar nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Dos critérios de avaliação
São considerados os seguintes critérios de avaliação:
I - na elaboração da proposta de investigação: participação e autonomia investigativa;
II - no planejamento e preparação das atividades relacionadas com a prática pedagógica: assiduidade, interesse, criatividade e comprometimento do estudante;
III - na prática docente: apropriação dos conhecimentos evidenciados pelo estudante na execução das atividades; criação de vínculos no espaço de atuação; postura ética; comprometimento com a aprendizagem dos sujeitos; assiduidade e pontualidade;
IV - no relatório final de estágio individual e/ou participação na escrita conjunta de artigo: apresentação do documento de acordo com a escolha metodológica, coerência com o tema proposto, adequação e correção da linguagem.
Dos insumos das práticas de estágio
Ao final das atividades, as práticas de estágio são avaliadas pelos estudantes e pelos docentes supervisores, bem como pelos supervisores das escolas de Educação Básica e/ou instituições não escolares. A experiência resultante das práticas de ensino e de aprendizagem são registradas por meio de relatórios e/ou vídeos, como produtos finais, gerando insumos (dados, informações) que são utilizados para revisar e atualizar as práticas que dizem respeito ao estágio obrigatório ou a possíveis temáticas para a promoção de uma pesquisa voltada ao perfil de uma docência investigadora e pesquisadora.
Além disso, o período em que o acadêmico encontra-se em observação dos espaços escolares ou não escolares (conversando com o professor e/ou supervisor, acompanhando as práticas pedagógicas, conhecendo o espaço educativo e realizando leitura dos documentos norteadores da instituição, como o PPP e o regimento) é fundamental para compreender e se aproximar da realidade sociocultural de forma a ter subsídios para planejar, executar e avaliar propostas educacionais que dialoguem com o desenvolvimento de aprendizagens significativas.
Das disposições finais
Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos pelo coordenador do curso e orientador de estágio, ouvido o Núcleo Docente Estruturante do Curso.
Caso o estudante esteja desenvolvendo Estágio Supervisionado Não Obrigatório no mesmo período de sua matrícula em Estágio Curricular Supervisionado, e seguir de forma adequada o Regulamento do Estágio Supervisionado Não Obrigatório, será possível aproveitar as atividades desenvolvidas junto ao Concedente, como Estágio Curricular Supervisionado, desde que: - o estudante comprove compatibilidade das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Não Obrigatório com a ementa, objetivos, conhecimentos e atividades do Estágio Curricular Supervisionado; - o estudante encaminhe toda a documentação necessária via Protocolo de Atividades Profissionais, tendo o deferimento da Coordenação de Curso, no período anterior ao início das atividades de Estágio Curricular Obrigatório; - o estudante desenvolva todas os requisitos exigidos no Estágio Curricular Supervisionado, tendo aprovação neste componente curricular.
O estudante do curso de Pedagogia, poderá realizar Estágios Supervisionados obrigatórios no Universo Univates junto ao apoio à aprendizagem. A duração do estágio supervisionado obrigatório estará alinhado com as datas de início e término dos semestres letivos A e B da Universidade. O estudante desenvolverá uma carga horária semanal de dois turnos fixos na semana, que podem ser escolhidos pelo estudante, de segunda a sexta no turno da manhã, e/ou segunda-feira, quarta, quinta à tarde. A carga horária de estágio aproveitada será de no máximo 120h, distribuídas da seguinte forma: um estágio de 40 horas e um de 80 horas. A cada semestre será ofertada uma vaga para o curso de Pedagogia. O estágio funcionará da seguinte maneira: O estudante selecionado realiza a matrícula regular nos estágios que serão aproveitados, podendo somar até 120 horas em E.S.O., ao longo do semestre de realização das práticas no Universo Univates: Apoio à Aprendizagem. O estudante terá o custo normal com as mensalidades destes estágios. O estudante terá orientações com um Professor Orientador da Univates específico para este fim, contemplando as especificidades desta prática. Ao mesmo tempo, terão atividades avaliativas definidas por este professor orientador, diferentemente das demandas e exigências regulares dos referidos E.S.O. dos demais estudantes, que não realizam estágio no Universo Univates: Apoio à Aprendizagem. Em parceria com a Univates, o estudante contará com a orientação do supervisor local. O aproveitamento será efetivado, quando o estudante atingir a APROVAÇÃO em todas as diferentes etapas de cada estágio. IMPORTANTE: O Estudante selecionado para estagiar no UNIVERSO UNIVATES - APOIO À APRENDIZAGEM, deverá, obrigatoriamente, cumprir o restante da carga horária de E.S.O no espaço formal de educação, ou seja, nas Escolas de Educação Básica. Ao final da realização do E.S.O no Universo Univates: Apoio à Aprendizagem, o aluno recebe certificação de 20 horas de ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
Das disposições gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório, que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso, é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Pedagogia, licenciatura, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como atividade complementar prevista no regulamento das Atividades Complementares do Projeto Pedagógico do Curso.
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estagiário ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para o adequado relacionamento interpessoal e participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Pedagogia, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de Pedagogia, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - a obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária da jornada de atividades do estudante estagiário será no máximo de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante com necessidades especiais;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias, sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. Se o estágio tiver duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar ao agente de integração, se houver, ou à unidade concedente, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e critérios específicos
I - O estágio não obrigatório do curso de Pedagogia, licenciatura, envolve atividades relacionadas à área educacional a serem desenvolvidas em instituições educacionais e outras organizações escolares ou não escolares que se dedicam a atividades educacionais relacionadas à área do curso e que envolvam crianças, adolescentes e adultos;
II - O estágio não obrigatório deve constituir-se em uma oportunidade para os acadêmicos do curso de Pedagogia, licenciatura, atuarem na área educacional como colaboradores no desenvolvimento de atividades envolvendo estudantes e ações relacionadas com aspectos institucionais mais amplas e didático-pedagógicas, que permitam o conhecimento da realidade escolar, a aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais;
III - As atividades podem ser desenvolvidas em instituições de ensino de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, instituições não escolares, entre elas: hospitais, empresas e instituições de ensino superior*;
IV - O estudante estagiário somente pode assumir atividades com educandos se houver um professor ou profissional habilitado, indicado pela unidade contratante, para acompanhamento;
V - O estudante deverá estar regularmente matriculado e frquentando o curso de Pedagogia, licenciatura.
Caso um dos itens não seja cumprido pelo estudante, o professor supervisor deverá informar a coordenação do curso.
Das áreas/atividades de atuação
a) Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos:
Atuar como auxiliar e/ou colaborador nas seguintes atividades:
- auxiliar no planejamento de atividades a serem desenvolvidas com estudantes;
- auxiliar na organização dos espaços;
- colaborar com a equipe de professores na confecção de materiais, jogos e materiais pedagógicos;
- auxiliar na orientação e na condução de atividades em sala de aula;
- colaborar na preparação de materiais e recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula;
- participar de reuniões pedagógicas e/ou administrativas da instituição escolar e de reuniões com os pais;
- participar de visitas e entrevistas com pais ou responsáveis pelos estudantes;
- auxiliar na elaboração de relatórios, de fichas de acompanhamento e de avaliação dos estudantes.
b) Apoio escolar ou ambientes formais e não formais
Atuar como auxiliar e/ou colaborador nas seguintes atividades:
- elaboração e execução de projetos de promoção da infância;
- serviços de apoio em projetos escolares comunitários;
- programas e projetos voltados à infância.
O aluno estagiário não pode assumir a Regência de Classe. Deverá atuar sempre coordenado e acompanhado por um profissional habilitado.
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso ou a um professor indicado por ele acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário e as informações do profissional responsável na unidade concedente.
Do supervisor de campo
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários indicado pela empresa contratante responsável pelo acompanhamento do aluno estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior em Pedagogia, Psicopedagogia ou Gestão Escolar.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do aluno estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do aluno.
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e as normas internas contidas no presente regulamento e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As unidades concedentes, assim como os agentes de integração, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do presente regulamento e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
As atividades complementares, conforme regulamento interno da Universidade do Vale do Taquari - Univates, abrangem quatro categorias: ensino, pesquisa, extensão e atividade profissional, devendo o estudante desenvolver atividades no mínimo em duas categorias. Assim, durante o desenvolvimento do curso de Pedagogia, licenciatura, os acadêmicos deverão participar de atividades complementares de ensino, extensão, pesquisa e/ou atividade profissional, com o objetivo de produzir ou ampliar conhecimentos para sua formação.
É requisito para colação de grau como licenciado em Pedagogia a integralização de pelo menos 80 (oitenta) horas em atividades complementares, realizadas no decorrer do curso. As normas gerais para cumprimento desse requisito seguem o que está previsto na regulamentação interna da Instituição.
Para efeitos de integralização, cada atividade complementar realizada pelo estudante é computada em horas. Não é permitido o duplo aproveitamento das atividades. São consideradas como atividades complementares no curso de Pedagogia as constantes nos quadros que seguem ou outras a serem regulamentadas pelos órgãos competentes. Todas as atividades são validadas pelo setor competente de acordo com o que dispõe o presente Projeto Pedagógico.
As normas gerais para cumprimento deste requisito seguem o que está previsto na regulamentação interna da Instituição. Os estudantes podem encaminhar solicitação de aproveitamento das horas complementares por meio da abertura de protocolo mediante a apresentação dos certificados que comprovem as atividades desenvolvidas. Casos omissos serão decididos pelo coordenador do curso, conforme diretrizes do Conselho de Curso.
Destaca-se como ação exitosa e inovadora no curso de Pedagogia da Universidade do Vale do Taquari - Univates a possibilidade de o acadêmico validar a sua atuação em atividades complementares como voluntário em Programas e Projetos de Extensão, bem como em Projetos de Pesquisa vinculados à IES. A atuação do acadêmico enquanto voluntário manifesta sua postura investigativa e propositiva em face das realidades complexas e multifacetadas.
O Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), de 40 (quarenta) horas, e o Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), de 80 (oitenta) horas, têm por objetivo a articulação dos conhecimentos construídos pelo estudante ao longo do curso, bem como o aprofundamento em uma temática de interesse do estudante e que tenha relação com áreas inerentes ao curso, ou seja, áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
O estudante pode matricular-se no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I a partir da conclusão, com aprovação, de 2.000 horas do curso. Entende-se que a realização de uma pesquisa requer preparação, reflexão conceitual, observação, relação teoria e prática, engajamento, comprometimento e que tais características são exploradas desde o início do processo formativo do acadêmico do curso de Pedagogia, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates.
O componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, compartilhado com o Curso de Letras, organiza-se da seguinte forma: dois professores compartilham o componente, um professor referência do Curso de Letras e outro do Curso de Pedagogia. Ambos planejam juntos a proposta metodólogica do componente, a qual reúne estudantes dos cursos de Letras e Pedagogia. Cada estudante realiza o Projeto de Pesquisa, sob a orientação do professor referência, elaborando um projeto de pesquisa de acordo com os critérios especificados no presente Projeto Pedagógico. Ao final do TCC I, o estudante submete o projeto a uma banca de qualificação que será composta por professores dos Cursos e por estudantes egressos que concluíram o Mestrado. O estudante que integrar a banca avaliadora será escolhido pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada curso.
No componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II, o estudante dá continuidade ao trabalho iniciado no TCC I, elaborando uma produção que será orientada por um professor do Curso e avaliada por uma banca.
Todos os professores do curso podem ser orientadores do Trabalho de conclusão de Curso. A escolha do orientador é feita conforme a temática/linha de pesquisa da produção, considerando a relação dos professores por linha de pesquisa do curso.
Linhas de pesquisa
As linhas de pesquisa propostas para os trabalhos emergem da proposta pedagógica do curso. O estudante escolhe a linha de pesquisa em que pretende desenvolver o seu Trabalho de Conclusão de Curso. Os professores integram a linha de pesquisa de acordo com a sua titulação e área de atuação. O conjunto das linhas de pesquisa é aberto, estando em constante aperfeiçoamento, sendo definido pelo Conselho do Curso.
Atualmente as linhas de pesquisa do curso de Pedagogia são:
Linha de Pesquisa I - Infância
Estudos relativos à infância; ações docentes e processos educativos na infância; arte e filosofia com crianças; infância, tempo e devir; o infantil como potência; infância, experiência e alteridade, ludicidade e educação.
Linha de Pesquisa II - Experiências do pensamento
Conexões transversais: filosofia, arte, literatura, ciência, educação; micropolíticas; ensaios; experimentações nômades; paradigma ético-estético e educação.
Linha de Pesquisa III - Formação de professores
Formação de professores; estudos do currículo; alteridade e educação; diferença e educação; políticas educacionais; gestão educacional; processos de ensino e de aprendizagem; tecnologias na educação; saberes e práticas na educação infantil e nos anos iniciais (Matemática, Linguagem, Artes, corporeidade, mundo natural, tempo e espaço); educação de jovens e adultos; avaliação da aprendizagem; avaliação institucional; inclusão escolar; filosofia da educação; fundamentos sócio-político-históricos da educação.
Da orientação do Trabalho de Conclusão de Curso I e do Trabalho de Conclusão de Curso II
a) Do orientador do Trabalho de Curso
O acadêmico é orientado por um professor com estudos na área que se aproxima da temática do Trabalho de Conclusão de Curso. O professor orientador deve ser um professor da Instituição com titulação de mestre ou doutor. A definição do orientador é realizada pelo coordenador do curso, que levará em conta a temática da investigação.
b) Das atribuições do professor orientador do TCCI
Cabe ao professor orientador do TCCI
- acompanhar, orientar e avaliar o processo de elaboração de estudo e produção do TCC I;
- apresentar leituras dirigidas, oportunizar discussões e reflexões, entre outras possibilidades de orientação, ao estudante no desenvolvimento do seu estudo;
- realizar orientações durante o período no qual o componente ocorrerá [na aula];
- promover espaços de trocas de saberes e exposição pública do estudo decorrente do estudo no período de aula.
b) Das atribuições do professor orientador do TCC II
Cabe ao professor orientador do TCC II:
- acompanhar, orientar e avaliar o processo de elaboração de estudo e produção do TCC II;
- apresentar leituras dirigidas, oportunizar discussões e reflexões, entre outras possibilidades de orientação ao estudante no desenvolvimento do seu estudo;
- realizar orientações de acordo com a sua disponibilidade como professor orientador e o cronograma de entrega das produções;
- orientar a comunicação e/ou publicação da produção acadêmica do seu orientando em eventos científicos internos e externos na área de educação
c) Dos encontros de orientação do TCC II
As orientações são desenvolvidas em encontros agendados entre acadêmico e professor orientador. A realização dos encontros é desenvolvida por meio de procedimentos, como: questões problematizadoras do tema, orientações de leituras dirigidas, construção metodológica e instrumentalização para o desenvolvimento do estudo.
Os encontros entre professor e acadêmico devem ser registrados no ambiente virtual do componente curricular. No espaço específico para registro de orientações devem ser registrados as discussões realizadas, as questões combinadas nas orientações e o tempo de duração da orientação.
Do Trabalho de Conclusão de Curso I e do Trabalho de Conclusão de Curso II
O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser realizado individualmente pelo estudante, sob orientação do professor orientador.
A forma de produção e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser definida entre orientador e orientando. No caso da opção pela construção de uma monografia ou artigo, o estudante e o orientador devem apoiar-se no Manual de Normas Acadêmicas da Univates, diponível para o estudante de forma virtual ou física, esta última na Biblioteca da Universidade do Vale do Taquari - univates.
O trabalho é, necessariamente, submetido a duas bancas de avaliação:
- uma banca de qualificação ao final do TCC I;
- uma banca de avaliação ao final do TCC II.
Cabe ao professor orientador decidir pelo encaminhamento ou não do TCC à comissão de avaliação (banca de qualificação e banca de avaliação), considerando todo o processo e a qualidade do trabalho desenvolvido pelo acadêmico.
Das atribuições do estudante nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II
Cabe ao estudante:
- cumprir o disposto no presente regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso;
- proceder com responsabilidade e ética em todas as atividades que envolvem os componentes curriculares de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;
- demonstrar autonomia investigativa e comprometimento com o estudo e as orientações recebidas;
- participar de todas as atividades previstas para os componentes curriculares de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;
- apresentar o TCC II em evento ou encaminhá-lo para publicação em periódico científico - até o final do TCC II - , anexando o comprovante desse encaminhamento ao TCC II.
Da comissão de qualificação e de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso
- A comissão de avaliação do TCC I poderá ser constituída por, no mínimo, dois professores do Curso e ou um professor do Curso e um egresso do Curso com títulação de mestre. Já no TCC II, a banca será constituída pelo professor orientador e, no mínimo, um professor convidado, que preferencialmente deve ser professor na Univates e ter relação com a área de conhecimento do Trabalho de Conclusão de Curso;
- O(s) professor(es) convidado(s) deve(m) ser escolhido(s) em comum acordo entre orientando e orientador, no caso do TCC II. Já no TCC I a comissão avaliadora será proposta pelo professor do componente, e, em caso de participação de egressos, a escolha será definida pelo Núcleo Docente Estruturante;
- As atividades de qualificação e apresentação final do Trabalho de Conclusão de Curso pelo estudante e de arguição dos integrantes da comissão de avaliação são públicas, abertas à comunidade acadêmica da IES e aos profissionais interessados da comunidade;
- Autorizada a entrega do trabalho pelo professor orientador, o estudante deve postar no ambiente virtual um arquivo que será encaminhado pelo professor orientador aos demais componentes da comissão de avaliação;
- Após o agendamento das bancas de todos os estudantes, a coordenação do curso informa os dados para a secretaria de Apoio Acadêmico para a reserva de salas e de recursos didáticos e divulgação das bancas;
- O trabalho deve ser entregue em data divulgada pela coordenação do Curso;
- O tempo destinado ao estudante para apresentação do trabalho é de 20 (vinte) minutos. Os integrantes da comissão avaliadora tem 15 (quinze) minutos para arguição e apresentação de seu parecer ao estudante;
- O trabalho deve ser lido e avaliado pelos integrantes da comissão de avaliação, em momento anterior, destacando correções e sugestões que se fizerem necessárias e que são apresentadas ao estudante no dia da apresentação do trabalho. O(s) membro(s) convidado(s) da banca podem fazer apontamentos, sugestões e observações ao longo do texto, assim como apresentar parecer escrito, que será anexado ao formulário de avaliação do estudante;
- O prazo para a entrega da versão final é de 10 (dez) dias após a apresentação, considerando os prazos para divulgação da nota;
- Além das notas dos integrantes da comissão avaliadora da banca de TCC I, o professor orientador responsável pelo componente curricurlar também atribuirá uma nota. O resultado final será a soma das notas divididas em duas partes, uma nota da banca e outra do professor orientador. A avaliação da Banca de TCC I será consensual entre os avaliadores;
- Já no TCC II, as notas do orientador e do(s) professor(es) convidado(s) devem ser individuais. O resultado final é a soma das notas divididas pelo número de integrantes da banca;
- O estudante é considerado aprovado se a nota final for superior ou igual a 6,0 (seis vírgula
zero);
- No caso de impossibilidade, por motivo excepcional, do comparecimento do estudante no dia da qualificação ou apresentação do trabalho à comissão de avaliação, deve ser marcada nova data, desde que tenha sido justificada a ausência, por atestado médico ou atestado que comprove o impedimento. Casos excepcionais serão resolvidos pelo coordenador do curso e comunicados ao Conselho de Curso;
- Quando ocorrer a falta de comparecimento de um dos professores integrantes da comissão de avaliação, também é exigida a devida justificativa e, se necessário, marcada nova data. Cabe à coordenação do curso marcar novas datas para a apresentação do TCC II, após consulta aos interessados.
Das considerações finais
O trabalho somente poderá ser encaminhado para banca de qualificação e apresentação final mediante autorização do professor orientador.
Os trabalhos avaliados com nota igual ou superior a 9,0 (nove vírgula zero) são encaminhados para a biblioteca, em repositório institucional próprio. Os demais ficam arquivados no ambiente virtual do componente curricular.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.