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Letras - Português e Inglês

Informações do curso

Carga horária 3.760h (Língua Portuguesa e Inglesa), 3.200h (a Língua Portuguesa) - 4 anos (Língua Portuguesa e Inglesa)
Turno Noturno
Modalidade Presencial

Atos legais

Autorização: Portaria ucs 09, de 17 de janeiro de 1969 portaria mec 377, de 08 de maio de 1998 resolução 100/reitoria/univates, de 29 de agosto de 2014

Reconhecimento: Portaria mec nº 920, de 27 de dezembro de 2018 - dou de 28 de dezembro de 2018, seção 1, pág. 245

Catálogo Institucional

acessar as informações

Coordenação do curso

Contato

FABIANE OLEGÁRIO

Professor e coordenador
letras@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5081

Localização

Sala 206 Prédio 2

Projeto pedagógico do curso

O curso de Letras - Português e Inglês, licenciatura, tem como objetivo formar professores, no âmbito das áreas de Linguística e de Letras, para atuar no campo das linguagens.

O perfil profissional do egresso do curso de Letras - Português e Inglês, licenciatura é resultado da articulação entre as diretrizes descritas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), as competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso e as exigências profissionais e da cidadania ativa e responsável explicitadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
O diplomado em Letras deve ser capaz de compreender a relação dialética entre o pragmatismo da sociedade atual e o cultivo dos valores humanistas, além de priorizar abordagens interculturais que atendam às demandas regionais, bem como a constante mudança dos cenários pedagógicos e educacionais, por meio de:
- compreensão, reflexão e produção de conhecimento nas áreas específicas, nas áreas afins e interdisciplinares;
- valorização do conhecimento historicamente construído;
- autonomia, participação e comprometimento ético;
- respeito à heterogeneidade;
- promoção da inclusão social;
- respeito à cultura e à história afro-brasileira e indígena;
- respeito às diretrizes dos Direitos Humanos e incentivo à garantia de seu cumprimento;
- percepção dialética do conhecimento, da constituição dos saberes e da cultura;
- compreensão de língua e literatura como práticas sociais na diversidade cultural, reconhecendo e valorizando também a história e a cultura dos imigrantes da região;
- valorização da qualidade de ensino;
- preservação da cultura e da história;
- desenvolvimento de uma cultura de educação continuada e permanente;
- visão empreendedora;
- visão crítica a respeito das perspectivas teóricas abordadas;
- compreensão da necessidade de domínio e uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação.

Nesse sentido, o curso empenha-se para preparar profissionais com as seguintes competências e habilidades:

COMPETÊNCIA: posicionamento crítico em relação às diferentes perspectivas teóricas que fundamentam as concepções de língua, de linguagens e de literatura.
 
HABILIDADES:
- análisar o texto literário e seu impacto na formação de leitores;
- análisar os recursos linguísticos relacionando o texto ao contexto;
- compreender a concepção de texto e discurso em diferentes perspectivas teóricas e sua relação com os conceitos de língua e linguagem adotados pelas teorias estudadas;
- compreender a relação entre consciência linguística e aquisição da leitura e da escrita;
- compreender conceitos de gramática no interior de diferentes teorias da linguagem;
- compreender os conceitos fundamentais da linguística como ciência da linguagem;
- compreender conceitos de significado na perspectiva da semântica e da pragmática;
- compreender diferentes concepções de leitura;
- compreender o paradigma das flexões e estrutura da palavra verbal, bem como do significado e uso de tempos e modos verbais;  
- compreender o processo de aquisição da linguagem infantil e de suas implicações na aprendizagem;
- compreender o texto como processo e resultado de produção de conhecimento;
- compreeder o texto literário dentro do contexto histórico-social e artístico;
- compreender os conceitos de letramento e das implicações na aprendizagem;
- compreender os conceitos fundamentais de fonética e fonologia;
- compreender e manipular as diversas possibilidades de estruturação sintática na Língua Portuguesa, considerando a sintaxe do ponto de vista da estrutura formal, da semântica e da pragmática;
- conhecer a origem da língua portuguesa e do seu percurso histórico;
- entender o caráter histórico da literatura, focalizando sua dimensão intertextual;
- identificar a classificação das palavras ou dos vocábulos segundo diferentes abordagens;
- identificar a classificação dos pronomes e sua função no texto como elemento de coesão textual;
- identificar os processos de formação do léxico e sua utilização para a produção de sentidos.
 
 
COMPETÊNCIA: estabelecimento das relações entre teoria e prática nas diferentes áreas do ensino de Línguas e de Literatura.
 
HABILIDADES:
- analisar textos literários por meio da leitura e debate;
- comunicar-se na Língua Brasileira de Sinais, articulando as experiências culturais e as relações interpessoais, de trabalho e de gênero;
- desenvolver as habilidades da fala, compreensão auditiva, leitura e escrita em língua inglesa;
- empregar diferentes estratégias de leitura;
- investigar e compreender os fenômenos linguísticos relacionados às diferentes abordagens teóricas;
- qualificar a produção oral e escrita;
- refletir sobre diferentes abordagens teóricas acerca de concepções de linguagem no ensino de línguas;
- utilizar a língua inglesa em situações significativas de linguagem.
 
 
COMPETÊNCIA: promoção de situações de ensino fundamentadas no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicativas, textuais e estéticas, de modo a oportunizar aos sujeitos aprendizes diferentes contextos de interação por meio da linguagem.
 
HABILIDADES:
- analisar e elaborar material didático;
- articular pedagogicamente os saberes e práticas das diferentes áreas do conhecimento;
- conhecer e interpretar a legislação e as Políticas Educacionais Brasileiras;
- investigar os processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
- participar efetivamente na gestão de processos educativos e na organização do funcionamento de instituições e sistemas educacionais;
- perceber as representações simbólicas da diversidade cultural;
- problematizar temas sócio-históricos;
- problematizar os diferentes discursos e representações que permeiam a educação e a escola;
- problematizar os processos de gestão educacional e escolar, do trabalho em equipe e da liderança no exercício do coletivo;
- reconhecer e valorizar a formação continuada no desenvolvimento da gestão educacional;
- síntetizar os múltiplos saberes sobre a História da Educação;
- definir objetivos, metodologias e avaliação com foco na aprendizagem e aplicação de práticas de ensino;
- planejar propostas de ensino a partir das concepções teóricas abordadas e orientadas por objetivos de aprendizagem;
- refletir sobre práticas de ensino na área de linguagem;
- problematizar diferentes discursos e representações que permeiam as práticas didáticas no contexto contemporâneo e os efeitos na formação docente;
- reconhecer diferentes metodologias de ensino;
- conhecer e problematizar os discursos acerca de currículo em diferentes tempos e espaços;
- compreender o currículo como processo de invenção da educação escolar;
- analisar os dispositivos e as mídias digitais como possibilidade de reinvenção do currículo;
- compreender a transversalidade, a conectividade e o rizoma como possibilidades para a composição de novos currículos;
- experimentar e propor diferentes modos de reordenar os saberes;
- problematizar diferentes discursos e representações que permeiam a avaliação escolar;
- problematizar e refletir sobre as diferentes formas de avaliação e sua relação com as práticas de criação e processos de subjetivação;
- compreender o ofício docente como estudo e artesania, o qual exige profissionais atentos ao fazer pedagógico; 
- investigar a aula como processo de artesania e experimentação do pensamento;   
- investigar os processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
- compreender o aprender e o ensinar como exercício de pensamento e criação;
- experimentar e criar dispositivos atencionais para uma aula, considerando a perspectiva inventiva do aprender e do ensinar;
- compreender a docência como possibilidade de invenção e criação de pedagogias; 
- articular a vida e os saberes que transitam entre a escola e a cidade com os saberes de uma docência artista; 
- experimentar  uma docência inventiva, capaz de perspectivar novos sentidos ao fazer pedagógico;
- propor estratégias pedagógicas que contemplem uma pedagogia inventiva e articulada à cidade e à vida;
- criar novas práticas educativas criadoras e autorais implicadas na vida. 
 
COMPETÊNCIA: atuação ética, pautada pela responsabilidade social e pelo compromisso com o desenvolvimento da comunidade escolar, respeitando a diversidade e a pluralidade das formas de expressão e dos valores linguísticos e literários.
 
HABILIDADES:
- analisar a realidade a partir do diálogo argumentativo coerente;
- analisar criticamente informações provenientes de diferentes fontes;
- avaliar criticamente a relação interdisciplinar homem-ambiente;
- compreender as relações e problemáticas envolvidas nas questões que abrangem as diversidades sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras, face à afirmação dos direitos humanos;
- compreender as relações entre língua e sociedade e suas implicações no ensino da língua materna;
- compreender, reconhecer e valorizar as diferentes linguagens e produções culturais manifestas nas sociedades contemporâneas e suas funções na produção do conhecimento;
- construir um posicionamento crítico sobre os valores ambientais no desenvolvimento;
- desenvolver a sensibilidade como canal de recepção a partir da produção em diferentes áreas do campo das artes;
- identificar as características ambientais regionais e globais;
- identificar oportunidades;
- ter iniciativa e atitude empreendedora;
- ler e interpretar conceitualmente questões fundamentais nas diversas ciências;
- questionar conceitos preestabelecidos;
- reconhecer as possibilidades criativas a partir das diferentes manifestações estéticas relacionadas ao campo das artes;
- planejar propostas extensionistas de acordo com as demandas regionais;
- vivenciar ações extensionistas.

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

Não se aplica ao curso.

Os indivíduos constroem seus conhecimentos a partir de suas vivências e experiências pessoais, em interação com a realidade e com os outros indivíduos. Consequentemente, na aprendizagem, é determinante a interação do indivíduo com o meio em que atua, seja em espaços formais, seja em espaços alternativos. Nesse sentido, vivências escolares devem ser reflexo das experiências vividas em sociedade, isto é, os processos de construção da aprendizagem e do conhecimento se dão pelas trocas e pelas relações dialógicas e culturais. O ensino e a aprendizagem devem ocorrer, portanto, com a efetiva socialização das ações que perpassam as diferentes áreas, como é o caso das vivências de estágio.
Definido por lei, o estágio supervisionado obrigatório de Letras, a ser realizado nos Ensinos Fundamental e Médio, deve ser vivenciado durante o curso de formação a partir da segunda metade da graduação, com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional.
Os estágios têm como foco o planejamento, a execução e o relato de atividades desenvolvidas em ambiente escolar e os processos de investigação, de problematização, de ação e de reflexão, que buscam a aprendizagem e o aperfeiçoamento da prática docente. Objetiva-se, nas práticas de estágio, a observação in loco para detectar situações a serem problematizadas nos processos de ensino e de aprendizagem das línguas e da Literatura. Após essa fase, os estudantes vivenciam as experiências de elaboração, implementação e análise de projetos interdisciplinares à luz de referenciais teóricos e metodológicos dos diferentes saberes construídos ao longo do curso. Todas essas etapas devem estar correlacionadas aos fundamentos norteadores do Curso de Letras: Ler, Escrever e Resolver Problemas, no sentido de, ao mesmo tempo, tomar os fundamentos como ponto de partida e de chegada para as experiências de aprendizagem e de ensino vivenciadas ao longo dos estágios supervisionados. 
Assim, o conjunto de experiências de estágios supervisionados em Letras contempla atividades práticas relacionadas com:
a) estudos sobre metodologias e práticas de ensino;
b) atividades de observação, de problematização e de investigação dos processos de ensino e de aprendizagem de línguas e de Literatura na Educação Básica;
c) elaboração e execução de propostas de ensino interdisciplinares com foco nas práticas de linguagem a partir de temáticas relevantes;
d) planejamento de aulas e regência de classe com foco em temas específicos integrando as três áreas de conhecimento, a saber Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literatura. 
As etapas previstas para a realização do estágio são as seguintes:
- formalização de convênio com as escolas onde serão ministrados os estágios por meio da assinatura do Termo de Compromisso e do Termo de Responsabilidade;
- observação de aulas nos espaços onde o estagiário atuará;
- estudos teóricos sobre metodologias e concepções de ensino;
- construção de práticas de ensino interdisciplinares que integrem os conhecimentos dos componentes de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa;
- regência de classe com o acompanhamento do professor titular e do supervisor;
- elaboração de relatório final das atividades realizadas com foco no registro e em observações críticas das atividades realizadas.
 
a) Da natureza e dos objetivos
O estágio supervisionado caracteriza-se como uma atividade didático-pedagógica obrigatória a ser realizada pelo acadêmico na área de Letras. Deve ser desenvolvido em horários compatíveis com o plano de estudos acadêmicos do aluno, da organização curricular do curso e da organização concedente do estágio.
O estágio supervisionado, que se constitui em um processo de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, integrando teoria e prática, tem como objetivos:
- aprofundar conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso;
- conhecer a realidade escolar e de outras instituições e espaços de ensino e de aprendizagem;
- conhecer e compreender as dificuldades envolvidas nos processos de ensino e de aprendizagem, investigando a realidade;
- instrumentalizar-se metodologicamente, visando a seu posterior exercício profissional;
- refletir criticamente sobre objetivos e conteúdos do ensino de línguas e de Literatura na Educação Básica e em outras instituições e espaços de ensino e de aprendizagem;
- refletir sobre os pressupostos teóricos e metodológicos do ensino de línguas e de Literatura;
- conhecer a estrutura da escola e observar aulas de Literatura, de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa, para que o estagiário possa fixar alguns princípios norteadores para sua prática em sala de aula;
- elaborar propostas teórico-práticas interdisciplinares para o ensino na área da Literatura, da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa;
- praticar a docência (de forma individual ou compartilhada) em escolas de Educação Básica, de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.
O estágio é atividade de competência do curso e deve ser desenvolvido sob supervisão, nas seguintes condições:
- em unidades, espaços e instituições que apresentem as condições necessárias e adequadas para a sua realização;
- se tiverem sido cumpridas as exigências relacionadas com o instrumento jurídico entre a Univates e demais integrantes, conforme regulamentação interna da Instituição.
 
b) Da organização
As diversas etapas do Estágio Supervisionado desenvolvem-se a partir da segunda metade do curso, aproximadamente no quinto semestre, têm duração de 400 (quatrocentas) horas. Somente o estudante regularmente matriculado no curso têm direito a realizar os Estágios Supervisionados.
Os locais nos quais os estudantes realizam os Estágios Supervisionados são acordados com os professores orientadores. Os Estágios Supervisionados devem ser realizados, preferencialmente, em escolas e locais da cidade sede da Univates, ou seja no município de Lajeado/RS. Os casos especiais, como solicitação de realização de Estágio fora da sede, devem ser protocolados no Atendimento Univates e serão analisados pela coordenação do curso e o professor supervisor do Estágio.
O estudante não poderá realizar seu estágio na turma em que atua como professor titular, mas poderá estagiar na mesma escola.
 
c) Das atividades dos estágios supervisionados obrigatórios
Os estágios supervisionados do Curso de Letras, os quais podem ser realizados de forma individual ou em forma de docência compartilhada (com mais um estudante), organizam-se da seguinte forma:
Estágio curricular do Ensino Fundamental (carga horária 160 horas):
- 12 horas de observação (4 horas Língua Portuguesa, 4 horas Língua Inglesa, 2 horas outra disciplina, 2 horas ambientação);
- 20 horas de prática;
- 128 horas para estudos teóricos, planejamento e escrita do relatório final.
 
Estágio curricular do Ensino Médio (carga horária 160 horas):
- 6 horas de observação (2 horas Língua Portuguesa, 2 horas Literatura, 2 horas Língua Inglesa);
- 16 horas de prática;
- 138 horas para estudos teóricos, planejamento e escrita do relatório final.
 
Conhecendo o espaço escolar (80h):
- Ambientação: Observação, Leitura dos documentos da escola, Participação de reunião pedagógica, Conversa com a equipe diretiva - 12h;
- Estudos teóricos: 30h;
- Elaboração do Projeto de pesquisa: 24h;
- Intervenção pedagógica: Conversas com o professor (supervisor) (4h) + Prática docente (10h): 14h.
 
Obs.: No caso de docência compartilhada, é obrigatória a presença dos dois estudantes em todas as práticas pedagógicas desenvolvidas.
 
d) Da supervisão e suas atribuições
A orientação, o acompanhamento, a supervisão e a avaliação são responsabilidades do curso. Os Estágios Supervisionados são desenvolvidos com a supervisão do professor orientador, que é indicado pelo coordenador do curso, de acordo com a regulamentação interna da Univates.
Compete ao professor orientador do Estágio Supervisionado da prática pedagógica:
I - elaborar o plano de trabalho do Estágio Supervisionado sob sua responsabilidade, que, obrigatoriamente, deve estabelecer carga horária, duração, descrição das atividades e critérios de elaboração do trabalho final decorrente da prática;
II - realizar sessões de estudos com o estagiário ou grupo de estagiários sobre a temática de investigação a ser definida;
III - orientar o estudante estagiário no planejamento e na execução das atividades previstas para o estágio por meio de encontros em grupo e/ou individuais;
IV - acompanhar, supervisionar e avaliar o envolvimento do estudante no desenvolvimento das atividades do Estágio Supervisionado;
V - manter os registros necessários ao desenvolvimento das atividades previstas;
VI - selecionar as instituições que se constituem em campo de estágio;
VII - zelar para que o trâmite do termo de compromisso ocorra de acordo com o cronograma previsto;
VIII - deliberar sobre assuntos inerentes aos Estágios Supervisionados.
 
e) Do estagiário e suas atribuições
São atribuições do estudante estagiário:
I - desenvolver as atividades conforme o plano de trabalho previsto;
II - cumprir o total de horas previstas para o Estágio Supervisionado;
III - ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos trabalhos exigidos;
IV - realizar os estágios de forma ética e responsável;
V - responsabilizar-se pelo encaminhamento do Termo de Compromisso às instâncias responsáveis tanto da unidade concedente de estágio quanto da IES.
 
f) Da avaliação do estágio
O estagiário é avaliado durante a realização do Estágio Supervisionado e ao final, devendo ter cumprido:
I - a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas (seminários, sessões de estudos, reuniões de orientação ou outra(s) atividade(s) propostas no plano de trabalho do professor orientador) em que a participação e o desenvolvimento são obrigatórios;
II - todos os trabalhos programados;
III - as horas estipuladas para a promoção do estágio nos espaços escolares e/ou não escolares.
É considerado aprovado o estudante que alcançar nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
 
g) Dos critérios de avaliação
São considerados os seguintes critérios mínimos de avaliação:
Aspecto I - Planejamento
O planejamento é interdisciplinar e integra todas as diferentes disciplinas?
O planejamento demonstra coerência entre objetivos e atividades?
As atividades estão descritas de maneira clara?
É possível saber o passo a passo que será seguido pelo estagiário?
 
Aspecto II - Docência
O relacionamento e a interação entre a estagiária e os estudantes são bons (cordial e respeitoso)?
A estagiária demonstra domínio dos conteúdos propostos?
A estagiária apresenta flexibilidade em relação ao planejamento e está atenta às necessidades da turma?
A condução da aula pela estagiária demonstra segurança com o planejamento, boa postura e impostação de voz, e outras qualidades importantes para que o estudante se sinta motivado a participar?
 
Aspecto III - Escrita do Memorial/ Relatório
O texto apresentado retoma as atividades desenvolvidas ao longo do estágio?
O texto apresentado demonstra reflexão sobre a prática realizada?
O texto apresentado é coeso e coerente?
 
h) Dos insumos das práticas de estágio
Ao final das atividades, as práticas de estágio são avaliadas pelos docentes supervisores, bem como pelos supervisores das escolas de Educação Básica e/ou instituições não escolares. A experiência resultante das práticas de ensino e de aprendizagem são registradas por meio de relatórios e/ou memoriais, como produtos finais, gerando insumos (dados, informações) que são utilizados para revisar e atualizar as práticas que dizem respeito ao estágio obrigatório ou a possíveis temáticas para a promoção de uma pesquisa voltada ao perfil de uma docência investigadora e pesquisadora.
Além disso, o período em que o acadêmico encontra-se em observação dos espaços escolares ou não escolares (conversando com o professor e/ou supervisor, acompanhando as práticas pedagógicas, conhecendo o espaço educativo e realizando leitura dos documentos norteadores da instituição, como o PPP e o regimento) é fundamental para compreender e se aproximar da realidade sociocultural de forma a ter subsídios para planejar, executar e avaliar propostas educacionais que dialoguem com o desenvolvimento de aprendizagens significativas.
 
i) Das disposições finais
Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos pelo coordenador do curso e orientador de estágio, ouvido o Núcleo Docente Estruturante do Curso.

Das disposições gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos alunos; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado", que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos alunos que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
O Curso de Letras, licenciatura, prevê no Regulamento das Atividades Complementares que faz parte do Projeto Pedagógico do Curso a possibilidade de aproveitamento de estágio não obrigatório como atividade complementar.
 
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estagiário ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para o adequado relacionamento interpessoal e participação ativa na sociedade.
Específicos
São objetivos específicos do Estágio Supervisionado Não Obrigatório:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estagiário;
- ampliar o conhecimento sobre a organização e o desempenho profissionais;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, visando a desenvolver e/ou a aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
 
Das exigências e dos critérios de execução
Das determinações gerais:
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
- o aluno deve estar matriculado e frequentando regularmente o Curso de Letras da Univates;
- é obrigatório concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates;
- as atividades cumpridas pelo aluno em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
- a carga horária da jornada de atividades do aluno estagiário será de até seis horas diárias e de até 30 horas semanais;
- o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de aluno portador de deficiência;
- o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o aluno receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
- se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 dias sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. Se o estágio tiver duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
- a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro para acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
- é da responsabilidade da unidade concedente comunicar à Central de Estágios da Univates ou, quando for o caso, ao responsável administrativo do agente de integração a indicação do aluno que deseja contratar e as atividades a serem desenvolvidas por ele;
- as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para a aprendizagem do aluno estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
- cabe à Univates comunicar ao agente de integração, se houver, ou à unidade concedente, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
- segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo a implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e dos critérios específicos
O estágio não obrigatório do Curso de Letras envolve atividades relacionadas à área educacional a serem desenvolvidas em instituições educacionais e outras organizações formais ou não formais (ONGs, casas de cultura, bibliotecas públicas, projetos extraclasse, entre outras) que se dedicam a atividades educacionais relacionadas à área do curso e que envolvam crianças, adolescentes e adultos.
O estágio não obrigatório deve constituir-se em uma oportunidade para os acadêmicos do Curso de Letras atuarem na área educacional como colaboradores no desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas envolvendo alunos e de outras ações mais amplas relacionadas com aspectos institucionais que permitam o conhecimento da realidade escolar, aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
As atividades podem ser desenvolvidas com educandos da Educação Infantil, Educação Básica e Educação de Jovens e Adultos ou em abrigos e lares de crianças, de jovens, adultos e idosos.
O aluno estagiário somente pode assumir atividades com educandos se houver um professor indicado pela unidade contratante para acompanhamento.
 
Das áreas/atividades de atuação:
1) Áreas de atuação: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos;
- Atividades: atuar como auxiliar e/ou colaborador nas seguintes atividades: planejamento de atividades para serem desenvolvidas com alunos; orientação e condução de atividades em sala de aula; organização de sessões de contação de histórias, de leitura de textos e de dramatização; preparação de material e recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula; atuação em biblioteca; participação em reuniões pedagógicas e/ou administrativas, com pais ou responsáveis; participação em visitas e entrevistas com pais ou responsáveis pelos alunos; elaboração e correção de textos; elaboração de relatórios, de fichas de acompanhamento e de avaliação dos alunos.
 
2) Área de atuação: instituições diversas
- Atividades: elaboração e execução de projetos de promoção de leitura e Literatura, formação linguística, entretenimento e educação.
 
Das atribuições:
Do supervisor de estágio
O supervisor de estágio não obrigatório é um professor indicado pela Univates, ao qual cabe acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário e as informações do profissional responsável na unidade contratante.
 
Do supervisor da unidade concedente
O supervisor da unidade concedente é um profissional indicado pela empresa concedente responsável pelo acompanhamento do aluno estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior em Letras ou Pedagogia. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional na área acima descrita, desde que ela fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela unidade concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do aluno estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do aluno.
 
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos alunos matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e as normas internas presentes no regulamento do estágio não obrigatório e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As unidades concedentes, assim como os agentes de integração, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.

O currículo do Curso de licenciatura em Letras prevê, além dos componentes curriculares específicos, atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, favorecendo, assim, o enriquecimento da formação do acadêmico. Para tanto, há possibilidade de o aluno participar de diferentes ações, como seminários, semanas acadêmicas, encontro de professores, atividades de extensão, projetos de estudo, oficinas de leitura e de produção textual, elaboração de oficinas de contação de histórias, projetos de pesquisa, representações discentes, trabalhos sociais, voluntariado etc., conforme regulamentação institucional.
Estão previstas, no curso, 80 horas de atividades complementares que abrangem quatro categorias: ensino, extensão, pesquisa e atividade profissional. O estudante deve desenvolver atividades complementares no mínimo em duas categorias, com o objetivo de ampliar sua formação ao longo da graduação.
As normas gerais para cumprimento desse requisito seguem o que está previsto na regulamentação interna da Instituição. Os estudantes podem encaminhar solicitação de aproveitamento das horas complementares por meio da abertura de protocolo mediante a apresentação dos certificados que comprovem as atividades desenvolvidas. Casos omissos serão decididos pelo coordenador do curso, conforme diretrizes do Conselho de Curso.

A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é requisito para colação de grau. Nesta etapa formativa tem-se o propósito de promover espaço para a articulação das aprendizagens adquiridas ao longo do curso e para o aprimoramento da capacidade investigativa de aprofundar uma temática de interesse do estudante.

Das considerações gerais
O regulamento do TCC tem por finalidade normatizar o processo de elaboração, apresentação e avaliação do Trabalho de Conclusão do Curso de Letras, dividido nos componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II).
O TCC I, a ser desenvolvido ao longo de um semestre, consiste na elaboração do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso II, orientado, preferencialmente, por docente do curso de Letras. O projeto, a ser apresentado no final do semestre aos estudantes do componente curricular e aos professores orientadores, pode contemplar a investigação de temas/problemas relacionados ao ensino e à aprendizagem de língua materna e de literatura, como também temas ligados a questões teóricas que o estudante queira aprofundar mais. O TCC I será apresentado em forma de projeto de monografia ou de artigo, seguindo as orientações de acordo com o tema e o gênero escolhidos. No TCC I, além do projeto, o acadêmico deve apresentar a fundamentação teórica concluída.
O TCC II, por sua vez, consiste no desenvolvimento do projeto do TCC I. Tanto o TCC I quanto o TCC II devem propiciar aos estudantes do curso a oportunidade de desenvolver habilidades referentes à produção de conhecimento científico. Ou seja, deve ser desenvolvida a capacidade de construir e problematizar os conhecimentos sob a orientação de conceitos teóricos e métodos de pesquisa adequados aos problemas de pesquisa levantados. O TCC II deve ser apresentado em forma de monografia, seguindo as normas do Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos, ou como artigo científico, seguindo as normas do periódico escolhido para publicação. A versão final do Trabalho de Conclusão de Curso II, seja no gênero textual monografia ou artigo científico, será encaminhada para o Repositório Digital da instituição.

 Dos objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC I e TCC II
- Promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
- Estimular a prática de produção de conhecimentos metodologicamente orientada, para conferir-lhe cientificidade;
- Contribuir para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais;
- Oportunizar o desenvolvimento de habilidades de investigação e de produção de conhecimento científico;
- Preparar o futuro profissional de Letras para a identificação e a solução de problemas inerentes à área de formação utilizando a metodologia científica;
- Preparar os estudantes para a prática de produção de textos científicos.
 
Do professor orientador
Podem ser orientadores dos Trabalhos de Conclusão do curso de Letras os professores responsáveis pelos componentes curriculares vinculados ao curso, desde que tenham carga horária disponível para acompanhamento dos estudantes, conforme regulamento interno da Instituição, e sejam da área afim à escolhida pelo acadêmico.
O estudante pode sugerir mais de um professor para ser seu orientador, ficando a definição a cargo da coordenação de curso.
Cabe ao professor orientador:
- orientar os acadêmicos na escolha do tema e na elaboração e execução dos TCC I e II, segundo calendário semestral e jornada semanal de atividades;
- acompanhar mais de perto estudantes que carecem de disciplina e de organização para o planejamento e para a execução de trabalhos científicos e auxiliá-los nas demais dificuldades que tiverem;
- auxiliar no encaminhamento do artigo para publicação;
- preparar o acadêmico para a apresentação oral dos TCC I e II;
- registrar as informações colhidas no acompanhamento do estudante em formulário próprio.
 
Das orientações ao acadêmico
O estudante matriculado nos componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
- frequentar as reuniões convocadas pelo coordenador do TCC ou pelo seu professor orientador (as reuniões podem ser presenciais ou a distância, sendo acordado entre professor e acadêmico);
- manter contato semanal ou quinzenal com seu professor orientador para discussão do trabalho acadêmico em desenvolvimento;
- avisar com antecedência seu orientador se não puder comparecer no encontro marcado;
- cumprir o calendário divulgado pela coordenação do TCC para entrega do projeto e da monografia ou artigo;
- elaborar o TCC I e o TCC II obedecendo às normas e instruções do regulamento e outras, aprovadas pelo Conselho do Curso e/ou instâncias superiores;
- comparecer no dia, hora e local determinados pela coordenação para apresentar o TCC I e defender a versão final do TCC II perante banca examinadora.
 
Da banca examinadora
O Trabalho de Conclusão de Curso I deve ser submetido a uma Banca de Avaliação, que se constitui em espaço para que os alunos apresentem aos colegas e professores orientadores a proposta de projeto de pesquisa desenvolvida ao longo do semestre. O estudante tem a seu dispor 20  minutos para sua apresentação e 10 minutos de arguição dos componentes da Banca de Avaliação, que deve ser composta pelos professores orientadores daquele semestre e egressos com titulação mínima de Mestrado. Cabe ao orientador avaliar essa etapa por meio do somatório de notas.
O Trabalho de Conclusão de Curso II, por sua vez, deve ser submetido a uma Banca de Defesa de Trabalho de Conclusão de Curso. Após a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso pelo professor orientador, a coordenação do TCC agenda data, hora e local para sua defesa perante banca examinadora. A banca examinadora é constituída por três membros: o orientador e dois professores, sendo, no mínimo, um do curso de Letras. O outro pode ser convidado pelo estudante, com a aprovação do orientador, podendo ser professor da Univates ou de outra instituição, desde que atue na área, inclusive na Educação Básica, ou desenvolva pesquisa na área do tema escolhido. Na defesa de seu TCC, o estudante dispõe de, no máximo, 20 minutos. Cada membro da banca dispõe de 10 minutos para fazer sua arguição e comentários. O estudante pode usar mais 15 minutos, após a arguição de todos os membros da banca, para responder a questões não esclarecidas. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao estudante a reformulação integral ou parcial do Trabalho de Conclusão de Curso, em qualquer fase do processo, adiando sua avaliação para a análise do texto reformulado. Os membros da banca examinadora devem atribuir notas ao Trabalho de Conclusão de Curso em escala de 0,0 a 10,0.
A banca examinadora avalia a parte escrita do TCC, que tem peso 6,0, e a exposição oral e a defesa do estudante, que têm peso 4,0, durante a arguição e os esclarecimentos finais, conforme instrumento de avaliação. A avaliação deve levar em conta a nota de cada um dos membros integrantes da banca examinadora e corresponde à média aritmética das notas do orientador e dos professores convidados. A nota mínima para aprovação é 6,0. Os critérios de avaliação estão indicados em Ficha de Avaliação específica para esta finalidade.
 
Das disposições adicionais
- O estudante que não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso ou que não se apresentar para a defesa oral, sem motivo justificado à coordenação do TCC, é automaticamente reprovado, podendo apresentar o projeto ou monografia ou artigo somente no período letivo seguinte, de acordo com o calendário acadêmico aprovado;
- Para obter aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso II, o aluno deve apresentar o TCC I ou o TCC II em eventos de caráter científico e/ou submetê-lo à publicação em periódico da área de Letras ou afins;
- Após a banca de defesa, o estudante dispõe de 10 dias para a entrega da versão digital do TCC com os ajustes sugeridos pelos membros da banca;
- Caso qualquer membro da Banca venha a detectar no texto produzido alguma irregularidade ou fraude, deve comunicar imediatamente o fato ao coordenador do curso, para as providências cabíveis, conforme o Regimento da Univates, e para as demais providências legais cabíveis, quer na área penal, autoral ou outras;
- A versão final do TCC II será encaminhada para publicação no Repositório Digital da universidade;
- O TCC pode ser escrito em língua adicional, caso o estudante deseje. 
Os casos omissos e as interpretações do regulamento do TCC devem ser resolvidos pela coordenação, conjuntamente com o NDE do curso.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

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