Jornalismo
Informações do curso
Atos legais
Autorização: Resolução 45/reitoria/univates, de 15 de maio de 2002
Reconhecimento: Portaria mec nº 387, de 13 de agosto de 2024 - dou de 14 de agosto de 2024, seção 1, pág. 60
Catálogo Institucional
acessar as informaçõesCoordenação do curso
Contato
MARCUS VINÍCIUS STAUDT
Professor e coordenador
jornalismo@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5070Localização
Sala 218 Prédio 2
Projeto pedagógico do curso
Formar profissionais com conhecimento para a prática da atividade jornalística e produção de conteúdo como elementos fundamentais da democracia por meio da expressão em diferentes plataformas e linguagens, resultando em conteúdo de credibilidade para a sociedade.
O profissional formado em Jornalismo pode atuar na geração e apresentação de conteúdos multiplataformas, para exibição em internet, televisão, jornal, rádio, revista, meio fotográfico, entre outros. A formação permite ao profissional planejar o fluxo de informações e executar planos de comunicação estratégica na função de assessor de imprensa ou de assessor de comunicação.
Ao longo do tempo o curso firmou sua identidade atento aos contextos de atuação do jornalista e suas necessidades observando as inovações tecnológicas para atuação profissional em diferentes plataformas e linguagens, as oportunidades econômicas e sociais e, especialmente, a interação da Univates com o contexto regional. O contexto profissional contemporâneo aponta como um novo campo para o Jornalismo, sua integração à área da Economia Criativa, o que se manifesta na estrutura do curso por meio de componentes curriculares compartilhados em Estúdios de Criação.
O estudante de Jornalismo da Univates passa por uma formação acadêmica que lhe possibilita conhecer a constituição e a especificidade do campo da Comunicação, capacitando-o para uma prática profissional crítica e transformadora, que lhe permita ser capaz de atuar com excelência profissional, princípios éticos e reflexão sobre sua prática.
Caracterizado dessa forma, o curso atende às recomendações do Conselho Nacional de Educação da Câmara de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), por meio da Resolução nº 1, de 27 de setembro de 2013, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo, Bacharelado. O referido documento busca flexibilizar a estruturação dos cursos, permitindo que, ao se adaptarem aos contextos locais, político-sociais e acadêmicos, atendam aos avanços da área, com propostas pedagógicas inovadoras e eficientes.
O Conselho Nacional de Educação desenhou um perfil claro e amplo para abranger todos os profissionais formados pelas faculdades de comunicação brasileiras. A intenção declarada é estabelecer a identidade de um curso como sendo de Comunicação. Esse perfil básico, essa identidade do profissional de Comunicação, é o fundamento para a adequação dos cursos às circunstâncias e necessidades específicas de cada instituição, região ou vocação.
É necessário levar em conta os elementos que regem essa identidade para estabelecer os parâmetros e limites da construção do perfil do Jornalista a ser formado pela Univates:
- inserção no campo da Comunicação: desenvolver competências profissionais, sociais e intelectuais que o habilitem à criação, produção, distribuição e recepção referentes às mídias, às práticas profissionais e sociais e nos planos político, econômico e cultural;
- capacidade de transformação do campo da Comunicação: adquirir competências para lidar com as várias demandas sociais da área, em constante e rápida mutação;
- visão do campo da Comunicação: desenvolver um olhar integrador e horizontalizado, com o entendimento das diversas práticas e suas relações com os processos sociais;
- crítica na prática profissional: desenvolver competência para assumir posicionamento ético político na compreensão e no uso do poder da Comunicação.
A formação do profissional egresso do curso de Jornalismo, bacharelado, Univates pode ser sintetizada em sete eixos integrantes de sua Estrutura Curricular. Cada um desses eixos possui um sua respectiva competência e uma série de habilidades, distribuídas nos componentes curriculares.
Eixo de Estudos Fundamentais (FND)
COMPETÊNCIA:
Domínio de linguagem própria, conceitos, materiais, processos, instrumentos e teorias fundamentais do jornalismo.
HABILIDADES:
- Conhecimento dos processos, materiais, instrumentos e tecnologias da atividade do jornalismo;
- Compreensão da conceituação teórica do comunicacao e sua aplicabilidade;
- Conhecimento da linguagem de expressão visual;
- Conhecimento de técnicas e processos de criação;
- Entendimento sistêmico do desenvolvimento projetual;
- Desenvolvimento da criatividade para apresentar soluções inovadoras;
- Compreensão dos impactos da atividade jornalística em relação ao consumo, meio ambiente e desenvolvimento humano;
- Compreensão dos aspectos físicos, psicológicos, sensoriais e emocionais do ser humano no que tange sua aplicação nos projetos criativos;
- Visão histórico-cultural do campo das artes, da tecnologia e da produção humana;
- Desenvolvimento da capacidade de leitura e interpretação de imagens/obras artísticas.
Eixo de Estudos da Contemporaneidade (CNT)
COMPETÊNCIA:
Conhecimento histórico e visão prospectiva, com foco nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas da atividade do jornalista.
HABILIDADES:
- Visão crítica e reflexiva do campo das artes, da tecnologia e da produção humana;
- Entendimento da evolução das atividades relacionadas ao jornalismo frente ao avanço tecnológico;
- Desenvolvimento de repertório cultural e referencial;
- Desenvolvimento de pensamento crítico-reflexivo para compreender as diferentes formas de expressão e comportamento humano, com ênfase no exercício da alteridade e na construção do pensamento complexo;
- Desenvolvimento da capacidade de interpretação e reinterpretação criativa de obras artísticas;
- Aprimoramento da capacidade de argumentação;
- Conhecimento da regulamentação da profissão e dos aspectos de direito e proteção frente à atividade criativa;
- Entendimento da produção intelectual e criativa como diferencial competitivo e estratégico.
Eixo dos Estudos Estratégicos (EST)
COMPETÊNCIA:
Domínio dos processos de diagnóstico, de pesquisa e de solução de problemas, a partir do arranjo de diferentes ferramentas, técnicas e canais de comunicação.
HABILIDADES:
- Entendimento das relações entre gestão, administração e produção da informação;
- Entendimento da produção intelectual e criativa como diferencial competitivo;
- Desenvolvimento de repertório e de técnicas para solucionar problemas individuais ou sociais;
- Compreensão dos processos comunicacionais internos e externos à organização;
- Interpretação dos diversos ambientes organizacionais e das respectivas possibilidades comunicacionais;
- Valorização dos instrumentos e das ferramentas de comunicação;
- Familiarização com as diferentes estratégias e perfis profissionais que atuam na comunicação organizacional;
- Integração das práticas comunicacionais com as estratégias e metas organizacionais;
- Exercício e valorização do trabalho em equipe na busca de soluções para desafios em comunicação;
- Compreensão dos processos de pesquisa mercadológica;
- Identificação das fontes e situações de mercado que fornecem informações para tomada de decisão;
- Aplicação dos resultados de pesquisas ao planejamento e desenvolvimento de campanhas de comunicação;
- Identificação de problemas, oportunidades e necessidades do cotidiano da sociedade e das organizações em que a comunicação integrada possa colaborar com soluções;
- Identificação de problemas, formulação e implantação de soluções;
- Desenvolvimento do raciocínio lógico, crítico e analítico;
- Domínio de técnicas e processos de gestão de marca;
Eixo de Estudos Teóricos Investigativos (ETI)
COMPETÊNCIA:
Capacidade de pesquisa, reflexão e investigação sobre os problemas
campo científico da comunicação.
HABILIDADES:
Assimilação crítica dos conceitos e das teorias sobre os processos de comunicação social;
Reflexão sobre o papel e a influência dos meios de comunicação na sociedade;
Reflexão sobre as práticas profissionais na área da comunicação social;
- Compreensão dos processos históricos que possibilitaram a emergência dos medias;
- Identificação das mudanças tecnológicas e suas implicações nas práticas comunicacionais midiáticas contemporâneas;
- Compreensão crítica dos processos de produção de sentido em sociedade;
- Domínio de conceitos que envolvem o signo, a linguagem e o discurso;
- Análise dos diversos tipos de produção cultural, sobretudo aqueles que envolvem a mídia;
- Familiarização com os principais códigos de ética e deontológicos das profissões da Comunicação Social no Brasil;
- Familiarização com a regulamentação dos meios de comunicação social no Brasil;
- Familiarização com as discussões promovidas pela sociedade civil sobre a regulação dos meios de comunicação no Brasil;
- Compreensão das teorias da cibercultura no contexto da comunicação;
- Identificação das interfaces entre comunicação e a sociedade da informação em rede;
- Compreensão dos diferentes elementos da pesquisa científica;
- Desenvolvimento de projetos de pesquisa acadêmica;
- Realização de projeto de pesquisa para conclusão de curso, com definição e refinamento da proposta: problema, objetivos, aprofundamento teórico, proposta metodológica e estudo exploratório;
- Elaboração do texto científico, conforme as normas científicas e técnicas;
- Desenvolvimento de pesquisa (com aplicação do método indicado no projeto de pesquisa) e apresentação dos resultados da pesquisa;
- Desenvolvimento de pesquisa no campo da comunicação elaborada conforme as normas científicas e técnicas, para avaliação final da habilitação;
- Elaboração de trabalho individual - artigo, monografia ou produção autoral - a partir da pesquisa desenvolvida.
Eixo dos Estudos Projetuais Práticos (EP))
COMPETÊNCIA:
Conhecimento para o desenvolvimento de soluções de comunicação, a partir do domínio das etapas e dos processos que envolvem a execução de projetos práticos de comunicação para diferentes meios.
HABILIDADES:
- Desenvolvimento da criatividade para solucionar problemas e apresentar soluções inovadoras de comunicação;
- Conhecimento e instrumentalização em técnicas, ferramentas e tecnologias de projeto e produção;
- Aplicação dos processos de criação e de desenvolvimento aos projetos;
- Desenvolvimento da criatividade, conceitual e inventiva;
- Uso da variedade linguística adequada ao gênero e à situação comunicativa, tanto na linguagem oral quanto na escrita, com foco na linguagem formal;
- Compreensão e uso dos mecanismos de coesão e de recursos de coerência na construção do texto e na produção de sentidos;
-Produção e experimentação do texto jornalístico em diferentes mídias;
- Aplicação dos conceitos relacionados à linguagem para diferentes meios;
- Desenvolvimento de soluções criativas para problemas de comunicação;
- Experimentação e inovação no uso das linguagens de comunicação para fins jornalísticos;
- Experimentação e análise das diferenças de linguagem no processo de comunicação jornalística e comunicação integrada;
- Elaboração de peças jornalísticas em diferentes mídias;
- Identificação das práticas institucionais e/ou promocionais aplicadas aos públicos estratégicos;
- Viabilização de alternativas econômicas para a entrega de mensagens;
-- Adequação da mensagem jornalística para multiplataformas;
- Reflexão sobre os processos de comunicação nas sociedades;
- Compreensão das teorias, metodologias e técnicas colaborativas;
- Articulação de ações com profissionais do mercado jornalístico;
- Compreensão do fluxo de uma campanha;
- Planejamento, execução, administração e avaliação de campanhas de comunicação integrada.
Eixo de Estudos de Criação Interdisciplinar (ECC)
COMPETÊNCIA:
Conhecimento das práticas e processos da Economia Criativa, contemplando experimentação criativa, mercado e campo profissional, exploração da imagem e da estética, processos e materialidades inerentes à área, criação para meios gráficos, processos estratégicos criativos e de gestão, criação para meios digitais, processos investigativos e uma abordagem criativa para solucionar problemas complexos, centrado em uma formação de caráter interdisciplinar que possibilite atuação profissional junto a outras áreas de conhecimento no desenvolvimento de pesquisas e projetos.
HABILIDADES:
- Conhecimento do mercado de trabalho da economia criativa e principais práticas, apoiado no exercício e desenvolvimento do pensamento criativo e do trabalho em equipe;
- Experimentação e exploração visual e estética a partir da linguagem fotográfica, suas técnicas e métodos;
- Conhecimento dos principais processos e técnicas inerentes à área e sua consequente materialização em projetos e produtos;
- Desenvolvimento de processos criativos aplicados aos diversos meios de comunicação e interação com a sociedade;
- Conhecimento e aplicação de matrizes e ferramentas comuns ao marketing e comunicação, gestão de marcas e design;
- Conhecimento da regulamentação da profissão e aspectos legais e éticos inerentes a sua atuação profissional;
- Desenvolvimento de métodos e técnicas de linguagem aplicada a projetos e pesquisa;
- Desenvolvimento de comportamento ético e responsável para a atuação profissional, ciente da importância da atividade criativa como fator central da humanização de tecnologias e fator crucial das trocas econômicas e culturais.
Eixo de Estudos Livres (EEL)
COMPETÊNCIA:
Domínios que abordam a execução de componentes eletivos e atividades complementares específicas, compatíveis com o perfil desejado do formando.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
Não se aplica.
Das determinações gerais
O curso de Jornalismo, Bacharelado, da Univates, visando atender à Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e à Resolução nº 1, de 27 de setembro de 2013, que instituem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo, Bacharelado, adota, desde 2015, o Estágio Obrigatório, que soma créditos a serem contados na carga horária exigida em Sistemas de Habilitação. O estudante de Jornalismo da Univates deve realizar 200 (duzentas) horas de Estágio Obrigatório, sob orientação docente específica. Essa carga horária está distribuída na matriz curricular do curso de Jornalismo da Univates em dois componentes curriculares, denominados Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II, com carga horária 100 (cem) horas cada um. Não há pré ou correquisitos entre eles.
Das exigências e critérios de execução
A realização do Estágio Obrigatório deve obedecer às seguintes determinações, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração do termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
VI - as atividades de estágio obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
VII - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
VIII - segundo o art.14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Objetivo do Estágio Obrigatório
O objetivo geral do estágio obrigatório do curso de Jornalismo, bacharelado, é preparar o estudante para o trabalho produtivo na sua área, a partir da inserção em ambiente profissional. As atividades de estágio obrigatório são desenvolvidas em horário compatível com o plano de estudos acadêmicos do estudante, com a organização curricular do curso e com a organização concedente de estágio. O estágio obrigatório é utilizado para a efetivação de atividades práticas, acompanhadas de orientações sobre o planejamento, organização, direção e controle do projeto de estágio, bem como a formatação dos relatórios parciais e relatório final de estágio.
Da supervisão do Estágio Obrigatório
O estágio obrigatório deverá contemplar atividades jornalísticas e pode ser realizado em veículos de comunicação, assessorias de imprensa e de comunicação, agências de comunicação e estúdios da área da Economia Criativa, que disponham de um jornalista com formação, que desempenhará a função de Supervisor do Estágio. Compete ao supervisor do Estágio:
- instruir o estagiário sobre os procedimentos próprios da unidade concedente;
- auxiliar e acompanhar o estagiário nas atividades propostas no Plano de Estágio;
- receber o orientador do Estágio e prestar as informações necessárias sobre o desenvolvimento das atividades, no caso de visitas in loco;
- avaliar e emitir parecer relativo às atividades desenvolvidas durante o Estágio, como substrato para a avaliação do orientador do Estágio.
Da Coordenação do Estágio Obrigatório
A coordenação das atividades relacionadas ao estágio obrigatório é definida semestralmente pela coordenação do Curso, podendo, inclusive, ser destinada ao próprio coordenador de Curso. Compete ao professor coordenador do estágio obrigatório: elaborar, semestralmente, propostas de atividades atinentes à prática do Jornalismo; buscar, quando necessário, organizações concedentes para os estudantes realizarem o estágio obrigatório; tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas necessárias ao efetivo cumprimento do Regulamento do Estágio Obrigatório; ser receptor, organizador e fiscalizador do correto preenchimento dos formulários e documentos que demonstrem a prática de estágio obrigatório; definir professores orientadores do estágio obrigatório, preferencialmente consultando o NDE de Curso.
Da orientação do estágio obrigatório
As atividades de orientação, acompanhamento e avaliação e coordenação acadêmica atinentes ao estágio obrigatório são da responsabilidade dos professores do Curso e, preferencialmente, que atuem em área compatível à do estágio do estudante. Compete aos professores orientadores:
- organizar com o estagiário o plano de atividades relativo ao estágio obrigatório;
- acompanhar a elaboração e corrigir os relatórios sobre planejamento/estudos e atividades práticas desenvolvidas relacionadas à ênfase profissional, assinando os relatórios juntamente com os estagiários pelos quais são responsáveis;
- orientar e avaliar as práticas e atividades dos estagiários sob sua responsabilidade, atribuindo-lhes aprovação ou não;
- avaliar a participação e o comprometimento dos estagiários pelos quais são responsáveis no desenvolvimento do estágio obrigatório;
- efetuar o controle de horas de estágio obrigatório dos estagiários pelos quais são responsáveis.
Do estudante estagiário
São considerados estagiários os estudantes inscritos e ou matriculados em Estágio Supervisionado I ou Estágio Supervisionado II, conforme as diretrizes internas da IES. Cabe ao estudante estagiário:
- organizar com o professor orientador o plano de atividades relativas ao estágio brigatório;
- realizar as práticas do plano de atividades;
- cumprir as horas determinadas para o estágio obrigatório no órgão, instituição ou empresa eleito para a prática;
- entregar ao professor orientador do estágio dois relatórios (parcial e final) detalhados de todas as atividades realizadas durante o respectivo período, acompanhado de autoavaliação de seu desempenho e parecer do supervisor;
- agir de acordo com a ética profissional e zelar pelo bom nome do curso;
- responsabilizar-se com a Central de Carreiras pelo trâmite do Termo de Compromisso respeitando o cronograma e as atividades estabelecidos.
Da avaliação do estágio
Os relatórios finais de cada um dos componentes curriculares do estágio - Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II - são analisados pelo orientador para fins de aprovação ou não.
A avaliação do estágio que compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estudante na realização das atividades propostas envolve:
- o cumprimento das horas acordadas no período estipulado;
- a execução do plano de atividades.
Constituem instrumentos de acompanhamento e de avaliação:
- visita in loco do orientador, quando este considerar necessário;
- controle de horas do estágio;
- parecer do supervisor;
- ficha de avaliação preenchida pelo professor orientador;
- relatórios individuais parciais e finais elaborados pelo estudante em forma de memorial descritivo apontando como foram cumpridos os itens do plano de atividades, acompanhado de portfólio comprovando as atividades.
Os critérios de avaliação devem atender o que propõem as Competências e Habilidades a serem desenvolvidas pelo estudante (apresentadas na seção "Perfil do Egresso" deste Projeto Pedagógico). Sendo assim, durante o estágio, o estudante deve demonstrar sua capacidade de:
a) contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes da atualidade;
b) perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação dos fatos noticiáveis;
c) propor, planejar, executar e avaliar projetos na área de jornalismo;
d) organizar pautas e planejar coberturas jornalísticas;
e) formular questões e conduzir entrevistas;
f) adotar critérios de rigor e independência na seleção das fontes e no relacionamento profissional com elas, tendo em vista o princípio da pluralidade, o favorecimento do debate, o aprofundamento da investigação e a garantia social da veracidade;
g) dominar metodologias jornalísticas de apuração, depuração, aferição, além das de produzir, editar e difundir;
h) conhecer conceitos e dominar técnicas dos gêneros jornalísticos;
i) produzir enunciados jornalísticos com clareza, rigor e correção e ser capaz de editá-los em espaços e períodos de tempo limitados;
j) traduzir em linguagem jornalística, preservando-os, conteúdos originalmente formulados em linguagens técnico-científicas, mas cuja relevância social justifique e/ou exija disseminação não especializada;
k) elaborar, coordenar e executar projetos editoriais de cunho jornalístico para diferentes tipos de instituições e públicos;
l) elaborar, coordenar e executar projetos de assessoria jornalística a instituições legalmente constituídas de qualquer natureza, assim como projetos de jornalismo voltado para a comunidade, comunicação estratégica e/ou corporativa;
m) compreender, dominar e gerir processos de produção jornalística, bem como ser capaz de aperfeiçoá-los pela inovação e pelo exercício do raciocínio crítico;
n) dominar linguagens midiáticas e formatos discursivos utilizados nos processos de produção jornalística nos diferentes meios e modalidades tecnológicas de comunicação;
o) dominar o instrumental tecnológico - hardware e software - utilizado na produção jornalística;
p) avaliar criticamente produtos e práticas jornalísticas.
Das Disposições Gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
Da caracterização do Estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o Curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional;
- experienciar atividades relativas à extensão comunitária, pesquisa e monitoria.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias sempre que o estágio tiver a duração igual ou superior a 01 (um) ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter a duração inferior a 01 (um) ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art.14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do curso de Jornalismo envolve atividades de desenvolvimento, criação e apoio relacionadas à área de processos de comunicação, sujeitas à supervisão de pessoa responsável pelas atividades.
a) É vedado ao estudante assumir a responsabilidade técnica do próprio estágio;
b) Para realizar o estágio não obrigatório, o estudante deve estar regularmente matriculado no Curso de Jornalismo, bacharelado;
c) O estágio não obrigatório abrange atividades inerentes ao curso de graduação, a serem desenvolvidas em organizações privadas, órgãos públicos, associações e entidades não governamentais, sociais, culturais, religiosas, políticas e filantrópicas, veículos de mídia, assessorias, consultorias e agências de comunicação que requeiram atividades jornalísticas.
Das áreas de atuação e atividades
Organizações
- Organizações/Empresas;
- Órgãos públicos;
- Veículos de comunicação/Mídias;
- Associações / Entidades / Organizações não governamentais de setores variados;
- Assessorias, consultorias e agências de comunicação.
Atividades
Atuar como auxiliar e/ou colaborador nas seguintes atividades:
- produção de textos e materiais jornalísticos;
- cobertura de eventos e atividades com produção de material de divulgação;
- cobertura fotográfica de atividades;
- produção e edição de materiais gráficos, televisivos, radiofônicos e digitais com cunho jornalístico;
- acompanhamento, clipagem e distribuição de conteúdos veiculados pela mídia;
- desenvolvimento de releases e materiais de assessoria de imprensa;
- estabelecimento de relacionamento com a imprensa.
As atividades não enumeradas e que venham a surgir somente podem ser autorizadas como estágio mediante análise e consentimento do professor supervisor do Estágio.
Das atribuições
Do professor supervisor de estágio
O professor supervisor do estágio não obrigatório é, preferencialmente, o coordenador de Curso ao qual cabe acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na parte concedente.
Do supervisor da parte concedente
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários, indicado pela empresa concedente, responsável pelo acompanhamento do estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo possuir formação superior na área de Jornalismo. Caso a empresa concedente não possua profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional na área acima descrita, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Carreiras da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Carreiras da Univates, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de Curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de ensino superior da Universiade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e nas normas internas contidas no regulamento de estágio não obrigatório do Curso de Jornalismo, bacharelado, e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As unidades concedentes e os agentes de integração devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório do Curso de Jornalismo e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
O estudante do curso de Jornalismo, bacharelado, da Univates, deve integralizar 200 (duzentas) horas em atividades complementares e extracurriculares desenvolvidas em sua área de formação ou áreas afins. Essa integralização é requisito obrigatório para a conclusão do curso.
As atividades complementares devem ser desenvolvidas em até quatro categorias: Ensino, Pesquisa, Extensão e Atividades Profissionais - observando-se os limites de horas em cada categoria e em cada atividade. Assim, durante o desenvolvimento do curso de Jornalismo, os acadêmicos devem participar de atividades de ensino, extensão, atividades profissionais e de pesquisa com o objetivo de produzir ou sistematizar conhecimentos técnico-científicos da área de formação e promover a interação entre o Curso, as comunidades e as organizações do Vale do Taquari.
As normas gerais para cumprimento desse requisito seguem o que está previsto na resolução da Instituição sobre o assunto. Para efeitos de integralização, cada atividade complementar realizada pelo discente é computada em horas. São consideradas como atividades complementares no curso as constantes no quadro a seguir ou outras a serem regulamentadas pelos órgãos competentes. O estudante deverá encaminhar a solicitação de aproveitamento de atividades complementares via protocolo específico, anexando as comprovações exigidas. Todas as atividades são validadas pela Secretaria de Apoio Acadêmico, que recorrerá à coordenação do Curso nos casos de dúvida. É competência do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, ou comissão por ele designada, decidir sobre outras atividades não relacionadas no quadro que segue e que poderão ser aceitas em qualquer uma das categorias, bem como definir a carga horária a ser considerada por atividade.
Estas atividades não poderão ter duplo aproveitamento como componentes curriculares, sejam obrigatórios ou eletivos, nem como Estágio Curricular Obrigatório.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consubstancia-se como importante espaço de integração teórico-prática do currículo, possibilitando a vivência da iniciação científica. O trabalho de conclusão será realizado ao longo dos componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II. As atividades relacionadas ao Trabalho de Conclusão são desenvolvidas de modo a contribuir para a formação profissional dos alunos do Curso de Jornalismo, preparando-os para estudos científicos e atividades práticas no campo da comunicação. Também visa contribuir para o desenvolvimento de competências pessoais e para a formação continuada. A elaboração do Trabalho de Conclusão pressupõe haver um conjunto de conhecimentos orientadores, oferecidos nos componentes curriculares, bem como conteúdos abordados durante a fase de elaboração, que devem seguir as normas técnicas da Univates para trabalhos acadêmicos.
Para a realização do TCC, os estudantes recebem orientação de um professor orientador, selecionado dentre os professores indicados pela coordenação do Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório e o estudante deve optar por uma das três modalidades a seguir:
- uma pesquisa individual, orientada por professor da Univates e relatada sob a forma de monografia;
- uma pesquisa individual, orientada por professor da Univates e relatada sob a forma de artigo científico;
- uma produção individual orientada por professor da Univates e decorrente de uma experiência estética relatada sob a forma de um memorial descritivo e reflexivo, amparado em fundamentação teórica. A experiência estética deve explorar diferentes linguagens da área da comunicação, da Economia Criativa ou especificamente do Jornalismo, podendo ser decorrente também de ação extensionista. O memorial descritivo deve ter como tema a própria experiência estética criada, conciliando o viver científico à prática profissional, acompanhado de análise autorreflexiva em diálogo com autores relacionados à temática proposta.
Avaliação do Trabalho de Conclusão
O Trabalho de Conclusão de Curso I consta da entrega de um projeto de pesquisa. Não haverá apreciação do trabalho por banca avaliadora. Sua avaliação será feita pelo orientador, que atribuirá uma nota ao trabalho, considerando o desempenho do estudante e a possibilidade de o trabalho ser efetivado no Trabalho de Conclusão de Curso II.
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso II é executada pelos membros que integram a banca examinadora, composta pelo professor orientador e dois avaliadores convidados. Os avaliadores são definidos em comum acordo entre orientadores e orientandos. Podem integrar a banca, além de professores da Univates, profissionais da área da Comunicação ou de áreas correlatas com formação superior, professores de outras IES e mestrandos e doutorandos da Univates ou de outras IES.
Os membros da banca preenchem uma ficha de avaliação do Trabalho de Conclusão definida pelo colegiado do curso, na qual estão elencados os requisitos para a aprovação do trabalho. A ficha de avaliação poderá ser alterada semestralmente pelo colegiado de curso, caso este entenda ser pertinente. Para fins de aprovação, o estudante deve apresentar um trabalho em uma das modalidades acima descritas e realizar a defesa oral dispondo de 20 (vinte) minutos e deve responder às arguições da banca. A aprovação implica atingir os requisitos previamente estabelecidos no formulário utilizado pela banca examinadora.
O trabalho científico escrito deve ser apresentado de acordo com as normas técnicas do Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos, em linguagem clara e consistente, e a defesa oral deve ser avaliada pela demonstração de domínio de conhecimento do assunto do trabalho e satisfatória resposta às arguições da banca. Para ser aprovado, o estudante deve, no mínimo, alcançar a nota 6,0 (seis).
Os trabalhos aprovados poderão ser disponibilizados no repositório digital da biblioteca da Univates - Biblioteca Digital da Univates (BDU). Ela tem como objetivo disponibilizar e viabilizar o acesso rápido de todo conteúdo gerado pela Instituição (trabalhos de conclusão de curso, trabalhos apresentados em eventos, publicações de artigos), criando um ambiente de disseminação, cooperação e promoção do conhecimento em uma escala global - https://www.univates.br/bdu/. A disponibilização do trabalho dar-se-á somente com a expressa autorização por parte do autor e do orientador, por meio de documento próprio oficial da Univates.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.