História
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MATEUS DALMÁZ
Professor e coordenador
historia@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5078Localização
Sala 213 Prédio 2
Projeto pedagógico do curso
O curso de História, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates pretende formar profissionais nessa área do conhecimento com capacitação para o exercício de atividade docente e preparados para atuar em outras áreas para suprir as necessidades do mercado de trabalho.
O curso de História, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates pretende formar profisionais nessa área do conhecimento com capacitação para o exercício da atividade docente, atendendo demandas das redes públicas e privada em ensino fundamental e médio do Vale do Taquari e demais regiões brasileiras. E também profissionais para atuar em outras áreas suprindo demandas como: museus, arquivos, centro de memórias. Sendo assim, o formando deste curso deve ter as seguintes competências e habilidades:
Competência: análise e relação do conhecimento adquirido com os paradigmas e a realidade sociocultural de seu tempo e seu espaço, a serem desenvolvidas nos componentes curriculares:
Temas Contemporâneos;
História Contemporânea II;
História do Brasil III;
História da África e Cultura Afro-Brasileira;
História do Oriente Médio;
História do Extremo Oriente;
História da América II.
Habilidades:
- questionamento de conceitos preestabelecidos;
- análise crítica de informações de diferentes fontes;
- seleção e análise de fontes históricas e historiográficas que permitam a atualização e a complementação do conhecimento histórico;
- reflexão, articulação e sistematização do conhecimento historiográfico, utilizando teorias, métodos e fontes diversas e os articulando com o ensino e a pesquisa;
- análise das diferentes historicidades das múltiplas manifestações sociais e culturais considerando a diversidade temporal, espacial, étnica e histórica;
- conhecimento, compreensão e relação da produção teórico-metodológica que permite a utilização e análise das fontes historiográficas;
- exame da dinâmica cultural, política, econômica e social presente em um contexto histórico;
- análise das diferentes historicidades das múltiplas manifestações sociais e culturais considerando a diversidade temporal, espacial, étnica e histórica.
Competência: assunção de postura de compromisso sócio-ético-profissional nas relações interpessoais e institucionais, assim como nas funções, tarefas e competências que lhe cabem ser desenvolvidas nos componentes curriculares:
Filosofia e Ética;
Pedagogia e Diferenças.
Habilidades:
- compreensão das múltiplas culturas que compõem a sociedade contemporânea;
- problematização da inclusão escolar desnaturalizando as representações pelas quais os sujeitos da educação têm sido descritos e posicionados na sociedade em que vivem;
- reflexão sobre a Pedagogia da diferença, visando a enxergar os sujeitos para além da diversidade e da identidade a partir das quais são nomeados e definidos;
- propor estratégias pedagógicas que contemplem essas diferenças sem juízos prévios de valor;
- leitura e interpretação conceitual de questões fundamentais nas diversas ciências;
- tratamento e tematização de problemas morais e éticos;
- análise da realidade a partir do diálogo argumentativo coerente;
- reflexão acerca dos pressupostos teóricos da ação científica e social.
Competência: consciência da dinamicidade do processo histórico e, consequentemente, da necessidade de permanente atualização profissional a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
Estágio Supervisionado em História I;
Estágio Supervisionado em História II;
Estágio Supervisionado em História III;
Estágio Supervisionado em História IV.
Habilidades:
- reflexão, articulação e sistematização do conhecimento historiográfico utilizando teorias, métodos e fontes diversas, articulando-os com o ensino e a pesquisa;
- compreensão dos múltiplos saberes abordados ao longo do curso;
- contextualização, produção e avaliação de materiais didático-pedagógicos que possibilitam constante diálogo com a pesquisa, o ensino e o conhecimento histórico;
- compreensão da realidade da docência a partir dos referenciais teóricos e metodológicos da educação e dos saberes históricos.
Competência: compreensão do processo histórico dinâmico e interligado com diferentes áreas, a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
História Antiga;
História Medieval;
História Moderna;
História Contemporânea I;
História da América I;
Arqueologia e pré-história;
História do Rio Grande do Sul;
História Regional;
História do Brasil II.
Habilidades:
- análise das diferentes historicidades e das múltiplas manifestações sociais e culturais considerando a diversidade temporal, espacial, étnica e histórica;
- seleção e análise das fontes históricas e historiográficas que permitam a atualização e a complementação do conhecimento histórico;
- compreensão do mundo ocidental e oriental a partir de diferentes abordagens nos diferentes períodos históricos;
- realização de pesquisa histórica e atividades de extensão tendo em vista a produção de projetos de ensino e produção de conhecimento, estabelecendo delimitações temáticas, temporais e espaciais utilizando diferentes fontes;
- reflexão, articulação e sistematização do conhecimento historiográfico utilizando teorias, métodos e fontes diversas articulando-os com o ensino e a pesquisa;
- contextualização, produção e avaliação de materiais didático-pedagógicos que possibilitam constante diálogo com a pesquisa, o ensino e o conhecimento histórico;
- conhecimento do campo e objeto da arqueologia e da história da humanidade no período denominado pré-história;
- compreensão dos múltiplos saberes abordados ao longo do curso;
- conhecimento, compreensão e relação da produção teórico-metodológica que permite a utilização e análise das fontes historiográficas;
- exame da dinâmica cultural, política, econômica e social presente em um contexto histórico;
- compreensão da história regional a partir dos diferentes teóricos e fontes historiográficas;
- análise das diferentes historicidades e das diversas manifestações sociais e culturais que compõem a formação social das regiões e, em particular, da região do Vale do Taquari e adjacências.
Competência: correlação dos conceitos fundamentais de sua área com os da educação na construção de propostas de ensino e de aprendizagem, a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
Didática Geral;
Teorias e Processos de Aprendizagem;
Organização da Educação Brasileira;
Gestão Escolar;
Língua Brasileira de Sinais;
História da Educação;
Pedagogia e Diferenças.
Habilidades:
- articulação pedagógica dos saberes e práticas das diferentes áreas do conhecimento;
- problematização e reflexão sobre as diferentes formas de avaliação e a sua relação com os processos de subjetivação;
- compreensão das múltiplas culturas que compõem a sociedade contemporânea;
- problematização da inclusão escolar desnaturalizando as representações pelas quais os sujeitos da educação têm sido descritos e posicionados na sociedade em que vivem;
- reflexão sobre a Pedagogia da Diferença, visando a enxergar os sujeitos para além da diversidade e da identidade a partir das quais são nomeados e definidos;
- propor estratégias pedagógicas que contemplem essas diferenças sem juízos prévios de valor;
- problematização dos diferentes discursos e representações que permeiam a educação e a escola;
- investigação dos processos de aprendizagem a partir de atuação contextualizada e problematizadora;
- conhecimento e interpretação da legislação e das Políticas Educacionais Brasileiras;
- compreensão, reconhecimento e valorização das diferentes linguagens e produções culturais manifestas nas sociedades contemporâneas e de suas funções na produção do conhecimento;
- comunicação na Língua Brasileira de Sinais encadeando as experiências culturais e as relações interpessoais, de trabalho e de gênero que se articulam por meio da língua;
- compreensão das relações e problemáticas envolvidas nas questões que abrangem as diversidades sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras face à afirmação dos direitos humanos;
- problematização dos processos de gestão educacional e escolar, do trabalho em equipe e da liderança no exercício do coletivo;
- participação efetiva na gestão de processos educativos e na organização do funcionamento de instituições e sistemas educacionais;
- reconhecimento e valorização da formação continuada no desenvolvimento da gestão educacional;
- percepção das representações simbólicas da diversidade cultural;
- problematização de temas sócio-históricos;
- síntese de múltiplos saberes sobre a História da educação.
Competência: identificação da pesquisa histórica e da produção do conhecimento como inerentes a sua atuação profissional e com diálogo interdisciplinar, a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
Ambiente e desenvolvimento;
Empreendedorismo;
Teoria da Política e do Estado.
Habilidades:
- identificação de oportunidades;
- desenvolvimento de iniciativa e atitude empreendedora;
- compreensão da responsabilidade socioambiental;
- percepção interdisciplinar do papel do Estado e do indivíduo na sociedade e suas complexidades;
- conhecimento da evolução histórica do Estado e das suas relações político-institucionais.
Competência: identificação da produção teórico-metodológica como base do conhecimento histórico, encontrada nas fontes e na historiografia, a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
Teoria e Metodologia;
Historiografia.
Habilidades:
- reflexão, articulação e sistematização do conhecimento historiográfico, utilizando teorias, métodos e fontes diversas, articulando-os com o ensino e a pesquisa;
- conhecimento, compreensão e relação da produção teórico-metodológica que permite a utilização e a análise das fontes historiográficas;
- seleção e análise de fontes históricas e historiográficas que permitam a atualização e a complementação do conhecimento histórico.
Competência: produção do conhecimento histórico pautado nas teorias, métodos e fontes da história e áreas afins, a ser desenvolvida nos componentes curriculares:
Laboratório de Pesquisa;
Trabalho de Conclusão de Curso I;
Trabalho de Conclusão de Curso II.
Habilidades:
- contextualização, produção e avaliação de materiais didático-pedagógicos que possibilitam constante diálogo com a pesquisa, o ensino e o conhecimento histórico;
- classificação, seleção e análise de fontes históricas e historiográficas que permitam a atualização e a complementação do conhecimento histórico;
- conhecimento, compreensão e relação da produção teórico-metodológica que permite a utilização e a análise das fontes historiográficas;
- análise das diferentes historicidades das múltiplas manifestações sociais e culturais considerando a diversidade temporal, espacial, étnica e histórica;
- seleção e análise de fontes históricas e historiográficas que permitem a atualização e a complementação do conhecimento histórico;
- realização de pesquisa histórica e atividades de extensão tendo em vista a produção de projetos de ensino e produção de conhecimento estabelecendo delimitações temáticas, temporais e espaciais utilizando diferentes fontes;
- compreensão dos múltiplos saberes abordados ao longo do curso.
Competência: trânsito nas diversas áreas do conhecimento, utilizando-as para possibilitar e/ou enriquecer o conhecimento histórico, como na educação básica, no patrimônio histórico cultural, na organização de arquivos e museus e demais atividades pertinentes, a ser desenvolvido nos componentes curriculares:
Patrimônio Histórico e Cultural;
Estágio Supervisionado em História II;
Estudos Independentes I e II;
Práticas de Letramento;
Estudos do Currículo;
Leitura e Produção de Texto.
Habilidades:
- compreensão dos múltiplos saberes abordados ao longo do curso;
- realização de pesquisa histórica e atividades de extensão tendo em vista a produção de projetos de ensino e produção de conhecimento estabelecendo delimitações temáticas, temporais e espaciais utilizando diferentes fontes;
- reflexão, articulação e sistematização do conhecimento historiográfico utilizando teorias, métodos e fontes diversas, articulando-os com o ensino e a pesquisa;
- compreensão da realidade da docência a partir dos referenciais teóricos e metodológicos da educação e dos saberes históricos;
- contextualização, produção e avaliação de materiais didático-pedagógicos que possibilitam constante diálogo com a pesquisa, o ensino e o conhecimento histórico;
- compreensão dos conceitos de letramento e das implicações na aprendizagem;
- construção de propostas de ensino e de aprendizagem interdisciplinares na perspectiva dos conceitos de letramento e orientadas por objetivos de aprendizagem;
- emprego de diferentes estratégias de leitura adequadas ao contexto textual, aos objetivos de leitura e às intenções comunicativas;
- percepção da leitura e da escrita como processo de construção e de produção de sentidos na interação autor-texto-leitor;
- uso da variedade linguística adequada ao gênero e à situação comunicativa, tanto na linguagem oral quanto na escrita, com foco na linguagem formal;
- compreensão e uso dos mecanismos de coesão e de recursos de coerência na construção do texto e na produção de sentidos.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
Não se aplica ao curso.
O estágio curricular supervisionado caracteriza-se como atividade didático-pedagógica obrigatória a ser realizada pelo estudante na área de História, em horário compatível com: o plano de desenvolvimento dos estudos acadêmicos do estudante, da organização curricular do curso e da organização da instituição concedente de estágio.
O estágio supervisionado, que se constitui em um processo de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, integrando teoria e prática, tem como objetivos:
I - aprofundar os conhecimentos adquiridos nos diversos componentes curriculares;
II - conhecer a realidade escolar;
III - aplicar conceitos e metodologias compreendidos nos componentes curriculares de formação específica e de formação pedagógica.
Nos componentes curriculares de estágio são aplicados conceitos e metodologias abordados nos componentes curriculares de formação específica e de formação pedagógica. É obrigatória a realização de Estágio Supervisionado em História I - Introdução à Docência, Estágio Supervisionado em História II - Ensino Fundamental, Estágio Supervisionado em História III - Patrimônio Histórico Cultural e Estágio Supervisionado em História IV - Ensino Médio.
Para se matricular no Estágio Supervisionado em História III, o estudante deve ter cursado, obrigatoriamente, o componente curricular Patrimônio Histórico e Cultural.
Estágio Supervisionado em História I - Introdução à Docência: visitas e observações nas escolas com o objetivo de analisar o Projeto Pedagógico, o Plano de Estudo e o Plano de Trabalho no ensino e na aprendizagem de História em escolas, a partir de referenciais teóricos e metodológicos do componente História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Discute o contexto educacional brasileiro do ensino de História e as metodologias para os processos de ensino e de aprendizagem de História.
Estágio Supervisionado em História II - Ensino Fundamental - cabe ao estudante estagiário realizar observações de, no mínimo, 15 (quinze) horas em aulas de História nos anos finais do Ensino Fundamental. As observações envolvem aspectos relacionados com o desenvolvimento e aplicação de conceitos, metodologias e técnicas nas aulas de professores que ministram a disciplina de História nos anos finais do Ensino Fundamental. As informações coletadas nas observações são registradas sob forma de relatório, seguindo orientações do supervisor de estágio.
Após as observações, o estudante irá planejar e ministrar a regência de classe no Ensino Fundamental, tendo como base os fundamentos teórico-metodológicos discutidos ao longo do curso. Os estudantes devem atuar no mínimo em 20 (vinte) horas de aula. O estudante deve observar, no mínimo, duas aulas na turma em que atuará e participar de pelo menos uma reunião pedagógica ou conselho de classe na escola. O estágio prevê a socialização das experiências em seminários coordenados pelo professor supervisor de estágio, sua participação nos seminários e elaboração de relatórios das atividades, de acordo com o roteiro proposto pelo professor supervisor do estágio e outras atividades.
Estágio Supervisionado em História III - Patrimônio Histórico Cultural: cabe ao estudante estagiário identificar e analisar os procedimentos relacionados à organização e preservação de acervos, assim como a sua utilização como recurso didático no ensino básico e no turismo cultural. O estudante deve realizar, no mínimo, 30 (trinta) horas de prática e socializar as informações por meio de seminários coordenados pelo professor supervisor. A avaliação é realizada pela apresentação de projeto para aproveitamento do acervo existente no local escolhido para o estágio (museus, arquivos e centros de memória) e projeto de educação patrimonial, vinculando à educação básica.
Estágio Supervisionado em História IV - Ensino Médio: cabe ao estudante observar a realidade escolar enfocando conceitos, metodologias e técnicas utilizados pelos professores nas escolas de Ensino Médio, na disciplina de História, tanto da parte específica da disciplina quanto da formação pedagógica, e realizar interação com o sistema escolar, conhecendo a realidade da escola: filosofia, planejamento e reuniões pedagógicas. Os estudantes devem observar, no mínimo, 15 (quinze) horas de aula. O estudante irá planejar e ministrar a regência de classe no Ensino Médio, na disciplina de História, devendo observar, no mínimo, duas aulas na turma em que atuará, participar de pelo menos uma reunião pedagógica ou conselho de classe na escola e ministrar no mínimo 20 (vinte) horas de aula. A socialização de experiências ocorre em seminários específicos, coordenados pelo professor supervisor de estágio.
A avaliação envolve os relatórios das observações conforme roteiro proposto pelo professor supervisor de estágio, observação das aulas ministradas pelo estudante estagiário, participação nos seminários e realização de relatório das atividades.
Das disposições gerais
O estágio não obrigatório fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de ensino superior.
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório integra o projeto pedagógico do curso e é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de História, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se
relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional;
- desenvolver habilidades para relacionar conceitos fundamentais da História com os da Educação na construção de propostas de ensino e de aprendizagem;
- compreender e articular os múltiplos saberes abordados no curso.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente o curso de História, licenciatura, da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - é obrigatório concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária da jornada de atividades do estudante estagiário será de até seis horas diárias e de até 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - O estudante em estágio não obrigatório tem direito a recesso remunerado equivalente a 30 (trinta) dias sempre que o estágio tiver a duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro acidentes pessoais cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - é da responsabilidade da unidade concedente comunicar a Central de Carreiras da Univates ou, quando for o caso, o responsável administrativo do agente de integração a indicação do estudante que deseja contratar, bem como as atividades a serem desenvolvidas por ele;
X - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
XI - cabe à Univates comunicar ao agente de integração, se houver, ou à unidade concedente, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XII - segundo o art. 14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do curso de História, licenciatura, envolve atividades relacionadas à área educacional, pesquisa e assessorias a serem desenvolvidas em instituições educacionais e outras organizações formais ou não formais (ONGs, projetos extraclasse, museus, prefeituras, arquivos, casas de cultura etc.) que se dedicam a atividades educacionais de patrimônio histórico.
O estágio não obrigatório deve constituir-se numa oportunidade para os acadêmicos do curso de História atuarem na área educacional como colaboradores no desenvolvimento de atividades didático-pedagógicas envolvendo estudantes e de outras ações relacionadas com aspectos institucionais mais amplos, que permitam o conhecimento da realidade escolar, a aplicação de conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estagiário somente pode assumir atividades com educandos se houver um professor indicado pela unidade contratante para acompanhamento.
O estudante estagiário deve ter cursado ou estar cursando, no mínimo, 180 (cento e oitenta) horas no curso de História, licenciatura.
Das áreas/atividades de atuação
Nível de ensino ou Instituições
Atividades
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos:
- auxiliar no planejamento de atividades para serem desenvolvidas com estudantes;
- colaborar na orientação e condução de atividades em sala de aula;
- preparar material e recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula;
- participar de reuniões pedagógicas e/ou administrativas da instituição escolar;
- participar de visitas e entrevistas com pais ou responsáveis pelos estudantes;
- auxiliar na elaboração de relatórios, de fichas de acompanhamento e avaliação dos estudantes.
Prefeituras, Univates, casas de cultura, museus, entre outros:
- desenvolver pesquisa na área de história e arqueologia sob a coordenação de um professor ou pesquisador;
- auxiliar na organização de acervos e arquivos;
- demais atividades autorizadas pelo professor supervisor.
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso ou a um professor indicado por ele acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, assim como as informações do profissional responsável na unidade contratante.
Do supervisor da unidade concedente
O supervisor da unidade concedente é um profissional indicado pela empresa concedente responsável pelo acompanhamento do aluno estagiário durante o desenvolvimento das atividades. No caso de estágio desenvolvido na área de ensino, o supervisor deve ter formação superior em História ou Pedagogia. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor supervisor avaliará a possibilidade de aceitar a formação em outra área de licenciatura.
No caso de atividades não docentes, o supervisor deverá ter, preferencialmente, formação no curso de História. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar a formação ou o tempo de experiência profissional na área acima descrita ou na área de atuação do estágio, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela unidade concedente comunicar ao Núcleo de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do aluno estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do aluno.
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
I - indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
II - elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
III - responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Carreiras da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
IV - ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
V - portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Carreiras, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de ensino superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, assim como as normas internas contidas no presente regulamento e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As unidades concedentes assim como os agentes de integração devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do presente regulamento e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
As atividades complementares, conforme regulamento interno da Universidade do Vale do Taquari - Univates, abrangem quatro categorias: ensino, pesquisa, extensão e atividade profissional, devendo o estudante, no mínimo, desenvolver atividades em duas categorias. Assim, durante a realização do curso de História, licenciatura, os acadêmicos devem participar de atividades complementares de ensino e/ou extensão e/ou pesquisa e/ou atividade profissional, com o objetivo de produzir ou ampliar conhecimentos para sua formação.
É requisito para colação de grau como licenciado em História a integralização de pelo menos 200 (duzentas) horas em no mínimo duas atividades complementares diferentes realizadas no decorrer do curso. As normas gerais para cumprimento desse requisito seguem o que está previsto na regulamentação interna da Instituição.
O Trabalho de Conclusão de Curso é integralizado em dois semestres, dividido em dois componentes curriculares: Trabalho de Conclusão de Curso I (40 horas) e Trabalho de Conclusão de Curso II (80 horas).
Trabalho de Conclusão de Curso I
O Trabalho de Conclusão de Curso I consiste na elaboração de um projeto de monografia na área de História, cujo tema é de livre escolha do acadêmico, que tem a atribuição de escolher um professor orientador entre os professores do curso ou da IES. Cabe ao orientador subsidiar o referencial teórico-metodológico e acompanhar o desenvolvimento do projeto.
O estudante pode matricular-se no Trabalho de Conclusão de Curso I após ter concluído 1.500 (mil e quinhentas) horas do curso.
O professor orientador avalia o desempenho do estudante por meio de uma única nota. Se o estudante obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis), pode matricular-se no componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso II.
Trabalho de Conclusão de Curso II
No Trabalho de Conclusão de Curso II, o acadêmico deve desenvolver a pesquisa e elaborar o trabalho monográfico, de acordo com o projeto desenvolvido no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I. Cabe ao orientador acompanhar o cumprimento do projeto e a elaboração da monografia.
A avaliação é feita por uma banca examinadora composta pelo orientador e mais dois professores do curso, da IES ou de outra instituição. Os avaliadores conferem nota final, que deve ser igual ou superior a 6,0 (seis) para a aprovação do acadêmico. Todos os professores do Conselho de Curso podem ser orientadores do trabalho de conclusão.
A Univates dispõe de repositório disponível pela internet para disponibilização dos TCCs.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.