Engenharia Elétrica
Informações do curso
Atos legais
Autorização: Resolução 106/reitoria/univates, de 29 de agosto 2012
Reconhecimento: Portaria mec nº 111, de 04 de fevereiro de 2021 - dou de 05 de fevereiro de 2021, seção 1, pág. 136
Catálogo Institucional
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Contato
ALINE THAÍS KÄFER
Professor e coordenador
eng-eletrica@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5315Localização
Sala 214 Prédio 2
Projeto pedagógico do curso
O curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, visa a formar engenheiros capacitados a exercer as atribuições de sua profissão, contribuindo para o desenvolvimento da região e do país e, por conseguinte, para o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade. Dessa forma, objetiva-se formar um engenheiro capaz de integrar conhecimentos técnico-científicos de engenharia elétrica para identificar e resolver problemas, propondo e aplicando novas tecnologias e exercendo a profissão de forma consciente e comprometida com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Para o ato de ensinar, o curso deve focar em constante atualização, aplicando metodologias pedagógicas emergentes, como as metodologias ativas, sala de aula invertida, curricularização da extensão, formatos alternados entre seminários e ateliers, entre outras.
O perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia Elétrica da Univates deve ser estabelecido a partir da articulação de diferentes aspectos, que incluem marcos legais institucionais e nacionais, necessidades contemporâneas da atuação profissional do engenheiro e as características e demandas regionais.
Quanto aos marcos legais, destacam-se:
- o PPI e o PDI da Univates;
- a missão da Universidade do Vale do Taquari, de "gerar, mediar e difundir o conhecimento técnico-científico e humanístico, considerando as especificidades e as necessidades da realidade regional, inseridas no contexto universal, com vistas à expansão contínua e equilibrada da qualidade de vida";
- os princípios institucionais de pluralidade, natureza comunitária, responsabilidade social, sustentabilidade financeira, excelência acadêmica e transparência;
- as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Engenharia (Res. MEC/CNE nº 2, de 24 de abril de 2019);
- os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), do qual a instituição faz parte e o qual é pautado em sala de aula constantemente, seja contextualizando exercícios ou direcionando diálogos.
No cenário nacional, o Brasil segue apresentando carência na formação de profissionais especializados nas áreas de Engenharia e Tecnologia. Ainda que o Brasil tenha uma matriz energética diversificada em termos de fontes de energia, o produto final do qual dependem toda a cadeia econômica e produtiva é a energia elétrica. Portanto, seja na área de sistemas elétricos de potência; no desenvolvimento de produtos e serviços eletro-eletrônicos; na interface com as áreas de automação e controle; na concepção, gestão e desenvolvimento de projetos e soluções sustentáveis que visem à mitigação de problemas complexos e multidisciplinares que envolvem geração e conversão de energia; a atuação de um engenheiro eletricista é imprescindível. A franca expansão, tanto no contexto nacional quanto no regional, da geração de eletricidade por meio de sistemas fotovoltaicos também justifica a necessidade de manter e aprimorar o curso de Engenharia Elétrica na Universidade do Vale do Taquari. No Brasil, atingiu-se a marca de 10 GW de potência instalada de energia fotovoltaica em 2022, marca que deve dobrar nos próximos dois anos (fonte: ANEEL). Focando o contexto regional, o Vale do Taquari acompanha a tendência nacional de expansão da energia fotovoltaica, com cerca de 27 MW instalados somente na cooperativa Certel (2022). Também cresce o mercado e a demanda por serviços e produtos na área de automação e controle, com consequente expansão de demanda por profissionais e postos de trabalho para profissionais qualificados.
Na convergência desses fatores, o curso de Engenharia Elétrica, Bacharelado, da Univates, estabelece as principais características do egresso desse curso. Em síntese, visa-se à formação de um profissional capaz de integrar conhecimentos técnico-científicos e humanísticos na análise de demandas e na resolução de problemas de engenharia, comprometido com a qualidade de vida, a responsabilidade social e a sustentabilidade, em sintonia com as características do engenheiro preconizadas nas DCNs (Res. 02/2019):
I - ter visão holística e humanística;
II - pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias com atuação inovadora e empreendedora;
III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários e seus contextos;
IV - formular, analisar e resolver de forma criativa e colaborativa os problemas de engenharia;
V - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares na prática profissional.
1) Desenvolvimento profissional, humanístico e social:
- agir colaborativamente em equipe na execução de soluções projetadas;
- analisar sob o aspecto econômico a implementação de sistemas, produtos e processos;
- analisar de forma crítica os impactos das atividades de Engenharia nos contextos social e ambiental;
- aplicar técnicas de análise e modelagem à resolução de problemas utilizando ferramentas de apoio, que incluem softwares e bases digitais de informação;
- aplicar métodos de pesquisa científica e tecnológica;
- avaliar de forma crítica os resultados alcançados;
- coletar e analisar dados para apoio à tomada de decisão;
- comunicar-se de maneira eficiente nas formas escrita, oral e gráfica;
- comprometer-se com a construção do seu conhecimento considerando a necessidade de permanente atualização profissional;
- conhecer e interpretar a legislação própria da atividade profissional visando a atuar com ética e responsabilidade profissional;
- conhecer as normas técnicas e tecnologias relacionadas à engenharia;
- conhecer ferramentas e recursos tecnológicos que contribuem no desenvolvimento da sociedade;
- desenvolver-se no âmbito do relacionamento interpessoal visando à mediação de conflitos;
- desenvolver autonomia na identificação e busca de soluções de problemas;
- gerenciar e supervisionar equipes de trabalho respeitando as individualidades;
- gerenciar os insumos, avaliando riscos e garantindo qualidade aos produtos e serviços;
- identificar as características sociais e suas relações com o ambiente nos âmbitos regional e global;
- resolver problemas de engenharia por meio do desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- organizar as etapas e os recursos necessários para execução de projetos e serviços;
- refletir acerca dos pressupostos teóricos da ação científica e social.
2) Desenvolvimento científico, de bases físicas e matemáticas:
- utilizar linguagem de programação para expressar a solução de um problema;
- aplicar técnicas de análise e modelagem à resolução de problemas utilizando ferramentas de apoio, que incluem softwares e bases digitais de informação;
- aplicar os conceitos e modelos teóricos da física na descrição e na análise de diferentes aplicações tecnológicas e fenômenos naturais;
- identificar e compreender características de processos, sistemas e produtos;
- aplicar os conceitos e os modelos teóricos da Física na descrição e na análise de diferentes aplicações tecnológicas e fenômenos naturais;
- analisar, de forma crítica, os impactos das atividades de engenharia nos contextos social e ambiental;
- coletar e analisar dados para apoio à tomada de decisão;
- analisar, sob o aspecto econômico, a implementação de sistemas, produtos e processos;
- analisar as características dos processos e sistemas e definir a utilização dos recursos de produção;
- identificar e utilizar as partes que constituem o planejamento e o controle de processos;
- compreender as formas de comunicação gráfica e aplicar os métodos e as técnicas de desenho;
- relacionar as representações bidimensionais com a visão espacial;
- compreender os fundamentos das Leis do Eletromagnetismo.
3) Desenvolvimento técnico específico da Engenharia Elétrica:
- compreender o funcionamento dos circuitos de lógica digital;
- compreender bases numéricas e suas aplicações;
- analisar técnicas de armazenamento de dados e estruturas de arquivos;
- aplicar as leis do eletromagnetismo em problemas de engenharia;
- conhecer os princípios de funcionamento de portas lógicas digitais;
- implementar projetos de circuitos digitais combinacionais e sequenciais;
- identificar, analisar e resolver circuitos elétricos e eletrônicos contendo dispositivos semicondutores;
- compreender e analisar combinações de componentes resistivos, capacitivos e indutivos;
- analisar respostas no tempo de circuitos RLC em corrente contínua e corrente alternada;
- desenvolver projetos com autonomia utilizando tecnologias atuais;
- resolver problemas computacionais utilizando técnicas de programação estruturada;
- analisar sistemas microprocessados;
- avaliar sistemas de medição e atuação robótica;
- compreender conceitos, processos e tendências relativos aos sistemas de geração de energia elétrica;
- integrar sistemas elétricos de potência de geração, transmissão e distribuição;
- desenvolver noções de aplicação e controle de máquinas eletromagnéticas;
- compreender os conceitos básicos e as ferramentas matemáticas envolvidos na modelagem de sistemas dinâmicos;
- desenvolver projetos integrando conhecimentos de eletrônica;
- compreender e avaliar métodos de resolução de fluxo de potência para sistemas elétricos de potência;
- desenvolver, interpretar e implementar estudos de proteção em sistemas elétricos de potência, com apoio de softwares;
- conhecer tendências e inovar no setor de geração de energia;
- aplicar conceitos práticos de instalações elétricas e segurança;
- apontar questões ambientais relacionadas a empreendimentos no setor da energia elétrica.
O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.
Não se aplica.
É requisito para a colação de grau no curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, a realização de um estágio supervisionado. O estágio tem duração mínima de 160 (cento e sessenta) horas e é supervisionado por um professor do curso e por um profissional vinculado à organização concedente do estágio.
O estágio é constituído por atividades que visam à aproximação do estudante à prática profissional e realizado em uma organização concedente que permita a vivência e a aplicação dos conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso.
Da natureza e dos objetivos
O estágio curricular supervisionado caracteriza-se como uma atividade didático-pedagógica obrigatória a ser realizada pelo estudante em área afim à do curso de Engenharia Elétrica, bacharelado. Constitui-se em um processo de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, integrando teoria e prática, tendo como objetivos:
- aprofundar e ampliar conhecimentos técnico-científicos de engenharia;
- conviver com o ambiente organizacional;
- interagir com situações reais da profissão, que façam a relação entre o domínio de conhecimento e de aplicação;
- perceber o contexto de uma organização, permitindo o entendimento da inovação e da criatividade dentro da perspectiva de negócios;
- verificar o desenvolvimento das competências e habilidades técnicas e humanas dos estudantes previstas no projeto pedagógico do curso.
Da organização
O estágio supervisionado desenvolve-se a partir da conclusão de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, obedecendo aos pré-requisitos específicos necessários. A carga horária mínima total do estágio é de 160 (cento e sessenta) horas e deve ser integralizada em um semestre.
O estágio é atividade de competência do Curso e deve ser desenvolvido pelos estudantes sob supervisão.
No Estágio Supervisionado Obrigatório, o estudante deve, primeiramente, conhecer a rotina da organização concedente, observar a realidade e propor um Plano de Estágio, considerando as necessidades dessa organização. Em seguida, deverá realizar as atividades previstas no plano e, no final, gerar um relatório do estágio.
O estágio somente é desenvolvido:
I. em unidades que apresentam as condições necessárias e adequadas para a sua realização - caso a organização concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor supervisor avaliará a possibilidade de aceitar supervisor local com outra formação ou com experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada por meio de declaração da organização concedente ou outros documentos que demonstrem a experiência na área;
II. se tiverem sido cumpridas as exigências relacionadas com o instrumento jurídico entre a Univates e demais integrantes, conforme regulamentação interna da Univates;
III. se atendidas as exigências do presente Regulamento.
Da coordenação geral do Estágio, coordenação de curso, professor supervisor e suas atribuições
A coordenação geral dos estagiários regularmente matriculados no componente curricular de Estágio Supervisionado é realizada por um professor indicado pelos coordenadores dos cursos da área de Ciências Exatas e Engenharias, podendo ser o próprio coordenador de curso.
Compete ao professor coordenador geral do componente curricular:
- organizar o ambiente virtual do componente curricular de Estágio Supervisionado e instruir os estudantes estagiários quanto aos procedimentos atinentes à realização do estágio, ao cronograma e prazos para cumprimento das tarefas;
- realizar uma reunião inaugural apresentando as diretrizes gerais do componente curricular aos estudantes;
- promover um seminário final do estágio supervisionado;
- reunir, organizar e arquivar as fichas de avaliação dos estágios realizados no semestre letivo e preencher os documentos relativos ao fechamento do componente curricular;
- observar a regulamentação interna quanto à documentação necessária e sua tramitação.
- organizar e mediar o seminário final dos estágios, em que os estudantes expõem brevemente as atividades realizadas no componente.
Compete ao coordenador de curso:
- analisar as solicitações de aproveitamento de atividades profissionais como atividades para o estágio curricular de graduação, via protocolo, contendo cópia da carteira de trabalho do estudante, comprovante de titulação ou experiência do supervisor e, caso a função descrita na Carteira de Trabalho não seja pertinente ao curso, deverá constar declaração realizada pela empresa das atividades realizadas pelo estudante;
- indicar o professor supervisor do estágio de acordo com a regulamentação interna da Univates.
Compete ao professor supervisor:
- aprovar, de acordo com as definições da coordenação de curso e regulamentação interna da Univates, as organizações que se constituirão em campo de estágio;
- responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso do Estágio e Termo de Convênio, quando for o caso;
- orientar o estudante no planejamento e na execução das atividades previstas para o estágio por meio de reuniões e/ou encontros grupais ou individuais;
- aprovar o plano de estágio desenvolvido pelo estudante;
- acompanhar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento das atividades do estudante no estágio;
- efetuar os registros acadêmicos referentes à realização do estágio;
- participar do seminário final do estágio supervisionado e avaliar a apresentação dos estudantes estagiários, gerando insumos para a atualização e melhorias das práticas dos estágios supervisionados;
- avaliar o plano de estágio, relatórios e reuniões de acompanhamento do Estágio Supervisionado e preencher a ficha de avaliação final do estágio.
Do estagiário e suas atribuições
Somente o estudante regularmente matriculado no curso e que cumpriu os pré-requisitos exigidos tem direito de realizar o estágio obrigatório.
O horário e o número total de horas semanais para o desenvolvimento do estágio devem ser compatíveis com o horário dos componentes curriculares em que o estagiário estiver matriculado no semestre de sua realização e com o horário da unidade concedente do estágio.
São atribuições do estudante estagiário no Estágio Supervisionado:
- indicar a organização em que realizará o estágio;
- elaborar o Plano de Estágio, considerando a realidade da empresa concedente do estágio e subsídios teóricos;
- desenvolver as atividades previstas para o estágio;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para o estágio, atendendo as normas e os procedimentos da empresa concedente, bem como as atividades exigidas pelo seu professor supervisor;
- responsabilizar-se pela documentação necessária e sua tramitação em conformidade com a regulamentação interna da Univates;
- ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos, plano e relatório exigidos;
- portar-se de forma ética e responsável.
Da avaliação do estágio
A avaliação do estágio, que compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estudante na realização das atividades propostas, envolve:
I. a frequência exigida nas atividades programadas das quais a participação e o desenvolvimento são obrigatórios;
II. a execução de todos os trabalhos e atividades programados, dos quais a realização é obrigatória.
É considerado aprovado o estudante-estagiário que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
Constituem elementos de acompanhamento e de avaliação do Estágio Supervisionado:
- realização das atividades e estudos solicitados pelo professor supervisor;
- elaboração do Plano de Estágio e do Relatório Final de Estágio, com assinatura do supervisor local responsável pela orientação na organização concedente;
- controle de presenças nas atividades do estágio na organização concedente, seguindo modelo padrão;
- avaliação do estudante pelo supervisor local, seguindo modelo padrão;
- participação no seminário de fechamento do estágio.
Insumos para a atualização das práticas do Estágio Supervisionado
O acompanhamento dos estudantes estagiários nas empresas concedentes, os seminários de acompanhamento do desenvolvimento do estágio e o relatório final do estágio supervisionado consistem em insumos importantes para a atualização dos componentes curriculares e das práticas do Estágio Supervisionado da Engenharia Elétrica. Destaca-se o seminário de fechamento como o maior momento de troca e atualização das práticas, visto que os estudantes falam entre si e com os professores sobre sua experiência no componente.
Quando observada alguma carência na aprendizagem do estudante estagiário em função das demandas das organizações concedentes, que estão em constante transformação, ocorrem discussões e a definição de estratégias no Núcleo Docente Estruturante para superar as carências de todos os estudantes do curso.
Das disposições finais
Os casos omissos do presente regulamento são resolvidos pelo coordenador do curso e professor supervisor do estágio.
A alteração do presente regulamento é matéria de competência do Conselho Universitário (Consun), do coordenador de curso e do pró-reitor de Ensino.
O presente regulamento entra em vigor no semestre letivo seguinte ao da aprovação do presente projeto pedagógico.
Das disposições gerais
O presente documento trata do estágio não obrigatório, que, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos alunos; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
Da caracterização do Estágio
O estágio, segundo o art.1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos alunos que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como uma atividade complementar, estando previsto no regulamento das Atividades Complementares do Projeto Pedagógico do Curso.
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 (trinta) horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - sse houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias sempre que o estágio tiver a duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter a duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art.14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, envolve atividades relacionadas às diferentes áreas da Engenharia Elétrica, a serem desenvolvidas em organizações formais ou não formais da sociedade.
O estágio não obrigatório deve constituir-se numa oportunidade para os acadêmicos do curso de Engenharia Elétrica, bacharelado, desenvolverem atividades práticas relacionadas ao curso, com aplicação de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estudante estagiário somente pode colaborar em atividades relacionadas à profissão se houver um profissional habilitado, indicado pela unidade concedente, para acompanhamento.
Para desenvolver atividades no estágio não obrigatório, o estudante deve estar matriculado no curso de Engenharia Elétrica, bacharelado.
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso, ou a um professor indicado por ele, acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na Unidade concedente.
Do supervisor local
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários indicado pela empresa contratante responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior na área de Engenharia Elétrica. Caso a empresa concedente não tenha profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
Do estagiário
Cabe ao estudante contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, bem como as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório.
As unidades concedentes, assim como os agentes de integração, devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.
As atividades complementares, conforme regulamento interno da Universidade do Vale do Taquari - Univates , abrangem quatro categorias: ensino, pesquisa, extensão e profissional, devendo o estudante, no mínimo, desenvolver atividades em duas categorias.
Assim, durante o desenvolvimento de sua formação no curso de graduação, os acadêmicos devem participar de atividades complementares de ensino e/ou extensão e/ou pesquisa e/ou profissional, com o objetivo de produzir e ampliar conhecimentos para sua formação profissional e pessoal.
As atividades complementares devem possuir relação direta com os objetivos do curso e ser devidamente comprovadas.
É requisito para colação de grau a integralização de pelo menos 120 (cento e vinte) horas em atividades complementares, não sendo permitido o duplo aproveitamento de atividades. Para efeitos de integralização, cada atividade complementar realizada pelo discente é computada em horas.
Os documentos comprobatórios das atividades complementares são encaminhados pelo estudante por meio de protocolo online, exclusivamente. A validação das atividades complementares é feita por uma pessoa designada pela Reitoria vinculada a secretaria do centro do curso, seguindo os critérios estabelecidos e constantes neste projeto pedagógico.
São consideradas como atividades complementares as constantes nos quadros que seguem ou outras aprovadas pelo Conselho do Centro.
É requisito para colação de grau como bacharel em Engenharia Elétrica a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação dos conteúdos do curso, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema de interesse do estudante.
O TCC constitui-se de monografia, relatório técnico ou artigo completo versando sobre uma subárea, ou um conjunto de subáreas, coerentes entre si, abordadas no curso e de interesse do estudante.
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Da natureza e dos objetivos
O TCC tem como objetivos consolidar e integrar os conhecimentos construídos ao longo do curso.
Da organização e execução
O TCC é integralizado em dois semestres e, por razões acadêmico-administrativas, está dividido em duas disciplinas: Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I e Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II. O estudante deve cursar as Etapas I e II em semestres consecutivos.
A execução do trabalho é orientada por um professor da Universidade do Vale do Taquari em horário e local preestabelecidos entre o orientando e o professor orientador. Cabe ao coordenador do curso designar o professor orientador.
Havendo comum acordo entre estudante e orientador, o documento final do Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II poderá ser monografia, relatório técnico ou artigo completo. Não havendo comum acordo, o documento será executado na forma de monografia. O modelo de texto a ser elaborado deve seguir as normas complementares do TCC, definidas pelo NDE do curso.
Da coordenação dos trabalhos de conclusão
A coordenação dos componentes curriculares Trabalho de Conclusão - Etapa I e Trabalho de Conclusão - Etapa II é realizada por um professor indicado pela direção de Centro, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador instruir os estudantes quanto aos procedimentos atinentes à realização do TCC, ao cronograma e aos prazos para entrega.
Das competências do professor orientador
Compete ao professor orientador prover apoio para o desenvolvimento do trabalho, auxiliando o estudante nas práticas investigativas e na estruturação do documento.
Das competências do estudante
Compete ao estudante buscar orientação; desenvolver as atividades planejadas e indicadas pelo professor orientador; seguir as normas éticas; respeitar os direitos autorais e cumprir os prazos estipulados.
Da avaliação
Devido à natureza das atividades que compõem o TCC, a avaliação do desempenho acadêmico do estudante, tanto na Etapa I como na Etapa II, é expressa por uma única nota, de zero a dez, não existindo recuperação.
Os trabalhos são avaliados pelos examinadores de acordo com a coerência do texto, levando em consideração o tipo de documento produzido e a metodologia utilizada. Os critérios de avaliação são fixados nas normas complementares do TCC definidas pelo NDE, tendo como elementos norteadores a estrutura, a qualidade e a coerência do documento.
O acadêmico que incorrer em ilicitudes na elaboração do seu TCC estará automaticamente reprovado sem prejuízo de outras providências legais e acadêmicas cabíveis. Da mesma forma, a falta de registros de pelo menos seis momentos de orientação é motivo para reprovação por infrequência.
Ao término do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I, o documento produzido será submetido a uma comissão examinadora, formada por dois professores da Universidade do Vale do Taquari, sendo um deles o professor orientador, que conferem a nota final dessa etapa.
Durante a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II, o aluno deve apresentar o seu trabalho em um Seminário de Andamento. Este seminário visa à divulgação dos trabalhos que os estudantes do curso estão realizando. A participação no Seminário de Andamento é obrigatória.
É requisito para aprovação do estudante no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II a apresentação oral do trabalho diante de uma comissão examinadora formada por três professores da Universidade do Vale do Taquari ou profissionais convidados, sendo um deles o professor orientador.
Trabalhos de avaliação considerada ótima (notas acima de 8,0) estarão automaticamente qualificados a disponibilização em repositório digital, de gerenciamento pela biblioteca da instituição. Como os repositórios da Univates estão acessíveis ao domínio público, o curso deve contribuir para o desenvolvimento científico da área.
O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.