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Engenharia Ambiental e Sanitária

Informações do curso

Carga horária 3.760h - 5 anos
Turno Integral (Predominância para o turno da noite)
Modalidade Presencial

Atos legais

Autorização: Resolução 031/reitoria/univates, de 25 de maio de 2017

Reconhecimento: Portaria mec nº 60, de 06 de abril de 2023 - dou de 10 de abril de 2023, seção 1, pág. 197

Catálogo Institucional

acessar as informações

Coordenação do curso

Contato

GUSTAVO REISDÖRFER

Professor e coordenador
eng-ambiental@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5017

Localização

Sala 203 Prédio 2

Projeto pedagógico do curso

O objetivo geral do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Univates é preparar o estudante para exercer a profissão de engenheiro ambiental e sanitarista com competência no mercado de trabalho, para atender as necessidades locais e regionais, com sólida formação técnico científica, capazes de desempenhar as atividades da engenharia aplicadas às áreas Sanitária, Meio Ambiente e Recursos Naturais, com senso crítico, responsabilidade social, dentro dos princípios éticos e morais e com atuação compromissada com o equilíbrio entre o desenvolvimento socioeconômico, a manutenção das condições de sustentabilidade do meio ambiente e o bem-estar da sociedade.

A concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Univates, a definição da estrutura curricular e a definição das habilidades e das competências do engenheiro ambiental e sanitarista estão alinhadas com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019), a Portaria nº 1.693, do Ministério da Educação, de 5 de dezembro de 1994, que criou a área de Engenharia Ambiental, a Resolução nº 447 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), de 22 de setembro de 2000, que "Dispõe sobre o registro profissional do Engenheiro Ambiental e discrimina suas atividades profissionais", a Resolução nº 310, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), de 23 de julho de 1986, que "Discrimina as atividades do Engenheiro Sanitarista", e a Resolução Normativa nº 259, de 16 de janeiro de 2015, do Conselho Federal de Química (CFQ), que "Define as atribuições dos profissionais que menciona e que laboram na área da Química do Meio Ambiente e do Saneamento Ambiental", para atender as demandas do mercado de trabalho regional, estadual e nacional, nas áreas de sua competência e em seus diversos segmentos da sociedade.
Engenheiro Ambiental e Sanitarista a ser formado pela Univates será um profissional com formação generalista e humanista, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias e a atuar nos serviços e nas atividades concernentes às áreas Sanitária, de Meio Ambiente e de Recursos Naturais discriminadas pelos conselhos profissionais (Crea e CRQ). Em sua atividade profissional deve integrar conhecimentos técnico-científicos de engenharia e de meio ambiente e ser capaz de identificar, estudar, planejar, projetar e resolver problemas ambientais e sanitários da sociedade e, concomitantemente, ações preventivas destinadas a evitar futuros impactos ambientais, considerando os aspectos legais, éticos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.
O mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental e Sanitarista é constituído por empresas públicas, privadas ou de economia mista, órgãos governamentais nas três esferas de governo, além de organizações sociais de interesse público e organizações não governamentais. O engenheiro ambiental e sanitarista é o responsável técnico por elaborar projetos e ações de controle da poluição e adequações na área ambiental de um local, empreendimento ou serviço. Coordena e supervisiona equipes, planeja, orienta e resolve problemas com o objetivo de minimizar impactos socioambientais, podendo atuar nos setores de alimento, coureiro-calçadista, têxtil, metalmecânico, metalúrgico, da madeira, no ramo de serviços e comércio em geral, em hotéis, em parques e áreas de lazer, hospitais, transportes, postos de combustível, prefeituras, bancos, laboratórios, aeroportos, instituições de ensino, na construção civil, empresas de tratamento de água e esgotos e como consultor ambiental nos âmbitos regional e nacional. O perfil profissional do egresso está alinhado para atuar em todos os níveis do licenciamento e da consultoria ambiental, realizando vistorias, perícias, avaliações, monitoramentos, relatórios, laudos, pareceres técnicos, auditorias, serviços e projetos técnicos para o desenvolvimento sustentável do país.
Engenheiro Ambiental e Sanitarista pode projetar, elaborar planos e propor melhorias técnicas e tecnológicas nas seguintes áreas: sistemas de abastecimento de água, incluindo captação, adução, reservação, tratamento e distribuição de água; sistemas de tratamento dos efluentes domésticos e industriais; gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, incluindo a coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos; monitoramento e controle da poluição hídrica, atmosférica e do solo; controle de vetores biológicos transmissores de doenças; controle sanitário do ambiente; avaliação dos impactos gerados pela implantação e operação de empreendimentos e serviços; recuperação de áreas degradadas; gestão ambiental nas organizações; análise de ciclo de vida de produto; otimização do uso dos bens naturais; planejamento e implementaçaão de ações de sustentabilidade nos diversos setores produtivos e licenciamento e consultoria ambiental.
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019), a Resolução Confea nº 218 (29 de junho de 1973), a Resolução Confea nº 447 (22 de setembro de 2000), a Resolução Confea nº 310 (23 de julho de 1986) e a Resolução Normativa CFQ nº 259 (16 de janeiro de 2015), a formação do engenheiro ambiental e sanitarista tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências profissionais nas áreas Sanitária, de Meio Ambiente e de Recursos Naturais, alinhadas em cinco áreas de concentração: Tecnologias Ambientais; Saneamento Ambiental; Controle da Poluição Ambiental; Recuperação Ambiental; Sustentabilidade e Gestão Ambiental.

1. ATUAÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL E DA CONSULTORIA, ASSESSORIA E ASSISTÊNCIA NAS ÁREAS AMBIENTAL E SANITÁRIA:
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para resolver demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- execução de estudos e laudos para diagnóstico, controle ambiental e licenciamento ambiental;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- elaboração de projetos, instalação, operação e controle de processos;
- conhecimento e respeito da legislação própria da atividade profissional;
- análise crítica da atuação profissional considerando os princípios éticos e morais.
 
2. ATUAÇÃO EM ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, EXPERIMENTAÇÃO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO, PRODUÇÃO TÉCNICA E DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS:
- realização de pesquisa, leitura, compreensão, síntese e comunicação oral;
- atuação em trabalhos em equipe, respeitando as diferenças e agindo de forma ética;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- conhecimento de métodos de pesquisa científica e tecnológica;
- seleção dos recursos e execução da metodologia para testar as hipóteses;
- geração de resultados a partir da aplicação da metodologia;
- redação e análise dos resultados;
- desenvolvimento de novas ferramentas, técnicas e resultados.
 
3. REALIZAÇÃO DE VISTORIAS, PERÍCIAS, AVALIAÇÕES, MONITORAMENTOS, RELATÓRIOS, LAUDOS, PARECERES TÉCNICOS, AUDITORIAS E SERVIÇOS TÉCNICOS RELACIONADOS NAS ÁREAS SANITÁRIA, DE MEIO AMBIENTE E DE RECURSOS NATURAIS:
- identificação das características sociais e suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para resolver demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- execução de estudos e laudos para caracterização, diagnóstico, controle e recuperação ambiental;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- conhecimento e respeito da legislação própria da atividade profissional;
- análise crítica da atuação profissional considerando os princípios éticos e morais;
- execução de estudos e laudos para caracterização, diagnóstico, controle e recuperação ambiental.
 
4. GERENCIAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA:
- conhecimento dos princípios básicos de funcionamento e manutenção da biosfera e de suas aplicações na realidade ambiental atual;
- identificação das características sociais regionais e globais e das suas relações com o ambiente;
- associação, integração e interpretação de informações de diferentes áreas do conhecimento necessárias ao entendimento e manejo das questões ambientais, sociais, econômicas e de saúde pública;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais.
 
5. ELABORAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS E PROJETOS DE CARACTERIZAÇÃO, DIAGNÓSTICO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
- identificação das características sociais e suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para resolver demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- execução de estudos e laudos para caracterização, diagnóstico, controle e recuperação ambiental;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- conhecimento e respeito da legislação própria da atividade profissional;
- análise crítica da atuação profissional considerando os princípios éticos e morais;
- execução de estudos e laudos para caracterização, diagnóstico, controle e recuperação ambiental.
 
6. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES E SERVIÇOS DE COORDENAÇÃO, PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS NOS DIVERSOS SETORES PRODUTIVOS E DA SOCIEDADE:
- identificação das características sociais e suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento e respeito da legislação própria da atividade profissional;
- aplicação dos modelos de gestão ambiental;
- execução de estudos e laudos para o licenciamento ambiental.
 
7. PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO TÉCNICA, EXECUÇÃO E SUPERVISÃO DE PROJETOS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA E DE ATIVIDADES ENVOLVIDAS NOS PROCESSOS DE GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- compreensão de normas técnicas e de padrões de operação;
- seleção dos métodos e dos recursos para execução de projetos e serviços; 
- investigação de alternativas para resolução de problemas;
- reconhecimento das limitações individuais e da necessidade de cooperação; 
- compreensão dos fatores que interferem no relacionamento interpessoal;
- conhecimento de técnicas de mediação, negociação de conflitos e liderança; 
- autonomia para busca de atualização constante.
 
8. IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS LIMPAS PARA A PRODUÇÃO E ANÁLISE DE CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS:
- identificação das características sociais e suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- aplicação dos modelos de gestão ambiental;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas.

9. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS, RESOLUÇÕES E LAUDOS DE ANÁLISES DE AMOSTRAS AMBIENTAIS:
- utilização de instrumentos de laboratório;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas e ambientais;
- realização de análises gravimétricas, volumétricas e instrumentais;
- manipulação de laudos de análises de água e efluentes;
- elaboração dos relatórios das práticas relacionando com a teoria;
- interpretação dos resultados das análises.
 
10. REALIZAÇÃO DE ANÁLISES QUÍMICAS, FÍSICO-QUÍMICAS, QUÍMICO-BIOLÓGICAS E TOXICOLÓGICAS DAS MATÉRIAS-PRIMAS, DOS INSUMOS, DOS PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E FINAIS RESULTANTES DAS TECNOLOGIAS SANITÁRIAS E AMBIENTAIS E DO CONTROLE DE QUALIDADE DOS PROCESSOS ENVOLVIDOS, UTILIZANDO MÉTODOS GRAVIMÉTRICOS, VOLUMÉTRICOS E INSTRUMENTAIS EM LABORATÓRIO E SONDAS MÓVEIS EM CAMPO:
- escolha e aplicação da metodologia adequada para a condução de experimentos;
- utilização de instrumentos de laboratório;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas e ambientais;
- realização de análises gravimétricas, volumétricas e instrumentais;
- manipulação de laudos de análises de água e efluentes;
- elaboração dos relatórios das práticas relacionando com a teoria;
- interpretação dos resultados das análises.
 
11. UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS, TÉCNICAS E METODOLOGIAS PARA IDENTIFICAR, ESTUDAR, PLANEJAR E RESOLVER PROBLEMAS AMBIENTAIS, SANITÁRIOS E DE ENGENHARIA DA SOCIEDADE:
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente; 
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para resolver demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento e aplicação de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- execução de estudos e laudos para diagnóstico e controle ambiental;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas.
 
12. ANÁLISE DE RISCOS E EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- gestão de recursos, riscos e qualidade;
- identificação de falhas e proposição de ações corretivas;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas.
 
13. UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS GEOTECNOLÓGICAS, IMAGENS DE SATÉLITE, EQUIPAMENTOS DE TOPOGRAFIA, SOFTWARES E FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA REALIZAR LEVANTAMENTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS:
- domínio dos sistemas de coordenadas e sistemas geodésicos;
- utilização e domínio de softwares, ferramentas computacionais e bases digitais de informações;
- identificação e seleção dos recursos e métodos necessários para execução de projetos, serviços e resolução de problemas;
- domínio na manipulação de plantas e equipamentos de topografia;
- aplicação de diferentes formas de representação gráfica.
 
14. ATUAÇÃO COM ATIVIDADES E SERVIÇOS TÉCNICOS DE PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL, DE ORDENAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO DOS USOS:
- utilização e domínio de softwares, ferramentas computacionais e bases digitais de informações;
- identificação e seleção dos recursos e métodos necessários para execução de projetos, serviços e resolução de problemas;
- interpretação de levantamentos topográficos e representações cartográficas para a realização de planejamento urbano e regional;
- conhecimento de métodos e estratégias para o controle sanitário do ambiente.
 
15. EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS, REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS, MAPAS E PLANTAS:
- domínio dos sistemas de coordenadas e sistemas geodésicos;
- utilização e domínio de softwares, ferramentas computacionais e bases digitais de informações;
- domínio na manipulação de plantas e equipamentos de topografia;
- aplicação de diferentes formas de representação gráfica.
 
16. REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE ESTUDO, PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO DE PROJETOS, ESPECIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NA ÁREA SANITÁRIA E AMBIENTAL:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- avaliação crítica dos resultados alcançados.
 
17. PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E COORDENAÇÃO DE ESTUDOS, SERVIÇOS TÉCNICOS E PROJETOS DE SANEAMENTO BÁSICO:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- aplicação de normas técnicas e tecnologias relacionadas à engenharia;
- conhecimento de métodos e estratégias para o controle sanitário do ambiente;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- conhecimento de técnicas de mediação, negociação de conflitos e liderança; 
- avaliação crítica dos resultados alcançados.
 
18. PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, REDES DE COLETA DE ESGOTO E DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- identificação e seleção das tecnologias e dos recursos necessários para implantar sistemas de abastecimento de água e tratamento do esgoto sanitário;
- elaboração de projetos de redes de água e esgoto;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- avaliação crítica dos resultados alcançados.
 
19. PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS:
- interpretação de laudos de análises de água e de efluentes industriais;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas;
- projeto, instalação, operação, controle e otimização de estações de tratamento de água e efluentes domésticos e industriais;
- resolução de problemas quantitativos com análise de resultados;
- análise econômica para implementação de sistemas, produtos e processos.
 
20. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CAPTAÇÃO E REÚSO DE ÁGUA:
- conhecimento e interpretação de normas técnicas;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas;
- análise econômica para implementação de sistemas, produtos e processos.
 
21. REALIZAÇÃO DE ESTUDOS GRAVIMÉTRICOS E EXECUÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS DIVERSOS SETORES PRODUTIVOS, NOS SERVIÇOS E NAS ATIVIDADES COMERCIAIS:
- reconhecimento dos princípios, valores, costumes e hábitos da sociedade; 
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para a resolução de demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- elaboração de estudos e projetos de gerenciamento dos resíduos sólidos;
- análise econômica das alternativas de gerenciamento dos resíduos sólidos.
 
22. PROJETO, EXECUÇÃO E OPERAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS, ATERROS DE RESÍDUOS PERIGOSOS, UNIDADES DE COMPOSTAGEM, UNIDADES DE COPROCESSAMENTO, UNIDADES DE INCINERAÇÃO E OUTRAS ESTRUTURAS ASSOCIADAS COM O GERENCIAMENTO, RECUPERAÇÃO, REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas e ambientais;
- identificação e seleção das tecnologias e dos recursos necessários para o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos;
- elaboração de projetos para realizar o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos;
- análise econômica das alternativas de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos.
 
23. PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE MONITORAMENTO E CONTROLE DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas técnicas e ambientais;
- utilização de instrumentos de laboratório;
- identificação e seleção das tecnologias e dos recursos necessários para o monitoramento e o controle das emissões atmosféricas;
- elaboração de projeto, instalação, operação e controle de processos;
- análise econômica para implementação de sistemas de monitoramento e controle.
 
24. ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO E AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS DE ENGENHARIA NA ÁREA AMBIENTAL E SANITÁRIA:
- compreensão das variáveis que influenciam na tomada de decisões;
- conhecimento e aplicação das técnicas de análise econômica de projetos;
- identificação das variáveis econômicas da atividade de engenharia;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- análise econômica para implementação de sistemas, produtos e processos;
- avaliação crítica dos resultados alcançados.
 
25. SUPERVISÃO DE EQUIPE DE AQUISIÇÃO, INSTALAÇÃO, MONTAGEM, INSTRUMENTAÇÃO, OPERAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE:
- compreensão de normas técnicas e de padrões de operação;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção dos métodos e dos recursos para execução de projetos e serviços; 
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- conhecimento de técnicas de mediação, negociação de conflitos e liderança; 
- avaliação crítica dos resultados alcançados.
 
26. PADRONIZAÇÃO, REGULAMENTAÇÃO, MENSURAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE EQUIPAMENTOS E PROCESSOS AMBIENTAIS:
- compreensão de normas técnicas e de padrões de operação;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas;
- identificação de falhas e proposição de ações corretivas;
- análise econômica para implementação de sistemas, produtos e processos.
 
27. PLANEJAMENTO, PROJETO E EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- compreensão de normas técnicas e de padrões de operação;
- realização de experimentos de geração de energias renováveis;
- elaboração de projetos de geração de energias renováveis;
- conhecimento e aplicação das técnicas de análise econômica de projetos.
 
28. MONITORAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL (ÁGUA, AR E SOLO):
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- utilização de instrumentos de laboratório;
- escolha e aplicação da metodologia adequada para a condução de experimentos;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- execução de estudos e laudos para caracterização, diagnóstico, controle e recuperação ambiental.
 
29. DESEMPENHO EM CARGO OU FUNÇÃO TÉCNICA EM EQUIPES MULTIDISCIPLINARES EM ESTUDOS E RELATÓRIOS DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA) E DE VIZINHANÇA (EIV):
- compreensão da interdisciplinaridade socioambiental (REVER);
- reconhecimento das limitações individuais e da necessidade de cooperação; 
- compreensão dos fatores que interferem no relacionamento interpessoal;
- conhecimento de técnicas de mediação, negociação de conflitos e liderança; 
- autonomia para busca de atualização constante.
 
30. AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS ATIVIDADES, DOS SERVIÇOS E DOS EMPREENDIMENTOS NOS CONTEXTOS SOCIAL E AMBIENTAL:
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- desenvolvimento de posicionamento crítico acerca do ambiente e do desenvolvimento;
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico, analítico e matemático para resolver demandas sociais;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- execução de estudos e laudos para diagnóstico e controle ambiental;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas.
 
31. DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS DE MITIGAÇÃO, RECUPERAÇÃO E REMEDIAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS:
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente; 
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- execução de estudos e projetos de recuperação ambiental;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos.
 
32. DESEMPENHO EM SERVIÇOS TÉCNICOS DE PERÍCIA, AUDITORIA E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL:
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- identificação e compreensão das características de processos e sistemas;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- aplicação dos modelos de gestão ambiental;
- identificação dos requisitos do sistema, produto ou processo;
- seleção das tecnologias e das metodologias adequadas.
 
33. DESENVOLVIMENTO E UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, TÉCNICAS E METODOLOGIAS NA IDENTIFICAÇÃO, ESTUDO, PREVENÇÃO, CONTROLE E RECUPERAÇÃO DE PROBLEMAS EM ECOSSISTEMAS NATURAIS E HUMANOS:
- identificação das características sociais e suas relações com o ambiente; 
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento de métodos, técnicas e estratégias para resolução de problemas;
- execução de estudos e projetos de recuperação ambiental;
- análise econômica das alternativas de implementação de projetos;
- autonomia para busca de atualização constante.
 
34. ATUAÇÃO COM ATIVIDADES E SERVIÇOS TÉCNICOS EM GEOTECNIA AMBIENTAL:
- identificação das características sociais regionais e globais e das suas relações com o ambiente;
- desenvolvimento do raciocínio lógico, crítico e analítico;
- realização de experimentos quantitativos;
- interpretação de dados para apoio à tomada de decisão com base nas propriedades e no comportamento dos solos;
- identificação e seleção dos recursos e métodos necessários para execução de projetos, serviços e resolução de problemas;
- análise crítica relacionada às propriedades do solo.
 
35. REALIZAÇÃO DE LAUDOS HIDROLÓGICOS:
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- utilização e domínio de ferramentas computacionais;
- realização de experimentos e modelagem ambiental;
- avaliação crítica dos resultados alcançados;
- execução de estudos e laudos.
 
36. GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E EVENTOS EXTREMOS HIDROLÓGICOS E DESASTRES NATURAIS:
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- utilização e domínio de ferramentas computacionais;
- realização de experimentos e modelagem ambiental;
- avaliação crítica dos resultados alcançados;
- execução de estudos e laudos.
 
37. ATUAÇÃO COM PROCESSOS DE MODELAGEM MATEMÁTICA E DE SIMULAÇÃO AMBIENTAL:
- desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico;
- identificação, análise e interpretação de variáveis relevantes à compreensão e modelagem de problemas quantitativos;
- utilização e domínio de softwares e ferramentas computacionais;
- realização de experimentos e modelagem ambiental;
- avaliação crítica dos resultados alcançados;
- execução de estudos e laudos.
 
38. VIGILÂNCIA, CONTROLE SANITÁRIO DO AMBIENTE E DE VETORES BIOLÓGICOS TRANSMISSORES DE DOENÇAS:
- reconhecimento dos princípios, valores, costumes e hábitos da sociedade;
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento de métodos e estratégias para o controle sanitário do ambiente;
- análise crítica da atuação profissional considerando os princípios éticos e morais.
 
39. INSPEÇÃO, FISCALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE DEFINIDOS PELAS NORMAS SANITÁRIAS E AMBIENTAIS:
- reconhecimento dos princípios, valores, costumes e hábitos da sociedade;
- identificação das características sociais e das suas relações com o ambiente;
- análise crítica do resultado dos processos produtivos nos contextos social e ambiental;
- conhecimento e interpretação de normas ambientais;
- conhecimento de métodos e estratégias para o controle sanitário do ambiente.
 
40. ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DA SOCIEDADE REGIONAL, ESTADUAL E NACIONAL NAS ÁREAS DA ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA:
- identificação das características ambientais globais e regionais;
- desenvolvimento de posicionamento crítico acerca do ambiente e do desenvolvimento;
- análise crítica da atuação profissional considerando os princípios éticos e morais;
- desenvolvimento de proatividade, comprometimento e cumprimento de acordos e prazos;
- realização de pesquisa, leitura, compreensão, síntese e comunicação oral;
- atuação em trabalhos em equipe, respeitando as diferenças e agindo de forma ética;
- desenvolvimento de espírito ativo e participativo dos acadêmicos no processo de ensino e aprendizagem.

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

No decorrer do curso é necessário que o estudante comprove proficiência em Língua Inglesa, uma vez que o domínio de um idioma adicional, para além de um diferencial, se mostra, cada vez mais, fundamental para o exercício profissional.
A proficiência em Língua Inglesa é requisito para conclusão do curso, sendo exigida para realização do trabalho de conclusão, e não computa carga horária na matriz curricular. A comprovação da condição de proficiente segue regulamentação específica para a matéria.

É requisito para colação de grau no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado, a realização de um estágio supervisionado. O estágio tem duração mínima de 160 (cento e sessenta) horas e é supervisionado por um professor do curso e por um profissional vinculado à organização concedente do estágio.
O estágio é constituído por atividades que visam à aproximação do estudante com a prática profissional, realizado em uma organização concedente, que permita a vivência e a aplicação dos conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso.
 
Da natureza e dos objetivos
O estágio curricular supervisionado caracteriza-se como uma atividade didático-pedagógica obrigatória a ser realizada pelo estudante em área afim a do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado. Constitui-se num processo de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, integrando teoria e prática, tendo como objetivos:
- aprofundar e ampliar conhecimentos técnico-científicos de engenharia;
- conviver com o ambiente organizacional;
- interagir com situações reais da profissão, que façam a relação entre o domínio de conhecimento e de aplicação;
- perceber o contexto de uma organização, permitindo o entendimento da inovação e da criatividade dentro da perspectiva de negócios;
- verificar o desenvolvimento das competências e habilidades técnicas e humanas dos estudantes previstas no projeto pedagógico do curso.
 
Da organização
O estágio supervisionado desenvolve-se após cursadas, no mínimo, 2.160 (duas mil, cento e sessenta) horas da matriz curricular, obedecendo aos pré-requisitos específicos necessários. A carga horária do estágio supervisionado deve ser integralizada em um semestre.
No Estágio Supervisionado obrigatório, o estudante deve, primeiramente, conhecer a rotina da organização concedente para, então, propor um plano de estágio, considerando as necessidades dessa organização. Em seguida, deverá realizar as atividades previstas no plano e, no final, gerar um relatório do estágio supervisionado.
O estágio é atividade de competência do curso e deve ser desenvolvido pelos estudantes sob supervisão.
O estágio supervisionado somente é desenvolvido:
I. em unidades que apresentem as condições necessárias e adequadas para a sua realização - caso a empresa concedente não tenhaa profissional com formação na área solicitada, o professor supervisor avaliará a possibilidade de aceitar outra formação e a experiência profissional em área de conhecimento do curso, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio ou no protocolo de Autorização/Aproveitamento de atividades profissionais como atividades para o estágio curricular - graduação;
II. se tiverem sido cumpridas as exigências relacionadas com o instrumento jurídico entre a Univates e demais integrantes, conforme Regulamentação interna da IES;
III. se atendidas as exigências do presente Regulamento.
 
Da coordenação geral do Estágio, coordenação de Curso, professor supervisor e suas atribuições
A coordenação geral dos estagiários regularmente matriculados no componente curricular de Estágio Supervisionado é realizada por um professor indicado pela direção de Centro, podendo ser o próprio coordenador de curso. 
O estágio é desenvolvido sob a supervisão acadêmica do professor supervisor e sob supervisão local do profissional da área indicado pela organização concedente do estágio.

Compete ao professor coordenador geral do componente curricular:
- organizar o ambiente virtual do componente curricular de Estágio Supervisionado e instruir os estudantes estagiários quanto aos procedimentos atinentes à realização do estágio, ao cronograma e prazos para cumprimento das tarefas;
- observar a regulamentação interna quanto à documentação necessária e sua tramitação.
 
Compete ao coordenador de curso:
- indicar o professor supervisor do estágio, de acordo com a regulamentação interna da Univates;
- analisar as solicitações, via protocolo, de aproveitamento das atividades profissionais como atividades para o estágio curricular - graduação, contendo cópia da carteira de trabalho e comprovante de formação e experiência do supervisor local.
 
Compete ao professor supervisor:
- promover uma reunião inaugural apresentando as diretrizes gerais do componente curricular aos estudantes;
- observar a regulamentação legal, a documentação necessária e a tramitação do estágio supervisionado;
- responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso do Estágio e Termo de Convênio, quando for o caso;
- auxiliar os estudantes na definição da área profissional e da organização-alvo do estágio supervisionado;
- orientar o estudante no planejamento e desenvolvimento do Plano de Estágio, que deve conter o detalhamento das atividades previstas e um referencial teórico que dê suporte a essas atividades;
- acompanhar e supervisionar o planejamento e a execução das atividades do estudante estagiário na organização por meio de reuniões e/ou encontros grupais ou individuais de acompanhamento;
- efetuar os registros acadêmicos referentes à realização do estágio supervisionado;
- avaliar o plano de estágio, relatórios e reuniões de acompanhamento do Estágio Supervisionado;
- promover um seminário final do estágio supervisionado e avaliar a apresentação dos estudantes estagiários, gerando insumos para a atualização e melhorias das práticas dos estágios supervionados.
 
Do estagiário e suas atribuições
Somente o estudante regularmente matriculado no curso e que cumpriu os pré-requisitos exigidos tem direito de realizar o estágio supervisionado obrigatório.
O horário e o número total de horas semanais para o desenvolvimento do estágio devem ser compatíveis com o horário dos componentes curriculares em que o estagiário estiver matriculado no semestre de sua realização e com os horários da unidade concedente do estágio.

São atribuições do estudante estagiário no Estágio Supervisionado:
- indicar a organização em que realizará o estágio;
- elaborar o Plano de Estágio, considerando a realidade da empresa concedente do estágio e de subsídios teóricos;
- desenvolver as atividades previstas para o estágio supersisionado;
- cumprir integralmente o total de horas previstas para o estágio supersisionado, bem como as atividades exigidas pelo seu professor supervisor;
- responsabilizar-se pela documentação necessária e sua tramitação em conformidade com a regulamentação interna da Univates;
- ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos, plano e relatório exigidos;
- portar-se de forma ética e responsável.
 
Da avaliação do estágio
A avaliação do estágio supervisionado, que compreende o acompanhamento e a verificação do desempenho do estudante na realização das atividades propostas, envolve:
I. a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas (orientações, reuniões de supervisão e seminário final), nas quais a participação e o desenvolvimento são obrigatórios;
II. a execução de todos os trabalhos e atividades programadas, dos quais a realização é obrigatória.
É considerado aprovado o estudante-estagiário que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
 
Constituem elementos de acompanhamento e de avaliação do Estágio Supervisionado:
- realização das atividades e estudos solicitados pelo professor supervisor;
- organização do Plano de Estágio, com assinatura do supervisor local responsável pela orientação na organização concedente;
- controle de presenças na organização concedente, seguindo modelo padrão;
- avaliação elaborada pelo supervisor local da organização, seguindo modelo padrão;
- relatório final de estágio;
- seminário.
 
Insumos para a atualização das práticas do Estágio Supervisionado
O acompanhamento dos estudantes estagiários nas empresas concedentes, os seminários de acompanhamento do desenvolvimento do estágio e o relatório final do estágio supervisionado consistem em insumos importantes para a atualização dos componentes curriculares e das práticas do Estágio Supervisionado da Engenharia Ambiental e Sanitária.
Quando observada alguma carência na aprendizagem do estudante estagiário em função das demandas das organizações concedentes, que estão em constante transformação, ocorrem discussões e a definição de estratégias pelos professores do Núcleo Docente Estruturante para superar as carências de todos os estudantes do curso.
 
Das disposições finais
Os casos omissos no presente regulamento são resolvidos pelo coordenador do curso e pelo professor supervisor do estágio.
 A alteração do presente regulamento é matéria de competência do Conselho Universitário (Consun), do coordenador de curso, do diretor de Centro e do pró-reitor de Ensino.
O presente regulamento entra em vigor no semestre letivo seguinte ao da aprovação do presente projeto pedagógico.

Das disposições gerais
O estágio não obrigatório, assim como o estágio obrigatório, fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art.1º da Lei 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição superior.
O estágio não obrigatório é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como uma atividade complementar, estando previsto no regulamento das atividades complementares do Projeto Pedagógico do Curso.
 
Dos objetivos
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para um adequado relacionamento interpessoal e uma participação ativa na sociedade.
 
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na sua área de formação;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
 
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades cumpridas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estudante estagiário será de seis horas diárias e de 30 horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante portador de deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 (trinta) dias, sempre que o estágio tiver a duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter a duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante estagiário nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações escolares acadêmicas;
XI - segundo o art.14 da Lei 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado, envolve atividades relacionadas às diferentes áreas da Engenharia Ambiental e Sanitária a serem desenvolvidas em organizações formais ou não formais da sociedade.
O estágio não obrigatório deve constituir-se numa oportunidade para os acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bacharelado, desenvolver atividades práticas relacionadas ao curso, com aplicação de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estudante estagiário somente pode colaborar em atividades relacionadas à profissão se houver um profissional habilitado, indicado pela unidade concedente, para acompanhamento.
Para desenvolver atividades no estágio não obrigatório, o estudante deve ter cursado com aprovação, no mínimo, 160 (cento e oitenta) horas do curso.
 
Das atribuições
Do supervisor de estágio
Cabe ao coordenador do curso, ou a um professor indicado por ele, acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário, tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações fornecidas pelo profissional responsável na unidade concedente.
 
Do supervisor local
O supervisor da parte concedente é um profissional do quadro de funcionários indicado pela empresa contratante, responsável pelo acompanhamento do estudante estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo ter formação superior preferencialmente na área de Engenharia Ambiental e Sanitária. Além de engenheiros ambientais e sanitaristas, biólogos, geólogos, geógrafos, agrônomos, engenheiros químicos, engenheiros civis, engenheiros de produção, engenheiros mecânicos, engenheiros eletrecistas, tecnólogos em gestão ambiental e tecnólogos em saneamento ambiental podem ser indicados como supervisores locais das organizações concedentes, desde que os profissionais tenham experiência profissional na área ambiental.
Caso a empresa concedente não tenhaa profissional com formação na área solicitada, o professor supervisor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência do supervisor local na área de realização do estágio supervisionado, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
 
Do estudante estagiário
Cabe ao estudante estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades acordadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor, bem como as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório.
As unidades concedentes e os agentes de integração devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório e as normas e orientações da Universidade do Vale do Taquari - Univates que tratam do assunto.

As atividades complementares, conforme regulamento interno da Universidade do Vale do Taquari - Univates , abrangem quatro categorias: ensino, pesquisa, extensão e profissional, devendo o estudante, no mínimo, desenvolver atividades em duas categorias.
Assim, durante o desenvolvimento de sua formação no curso de graduação, os acadêmicos devem participar de atividades complementares de ensino e/ou extensão e/ou pesquisa e/ou profissional, com o objetivo de produzir e ampliar conhecimentos para sua formação profissional e pessoal.
As atividades complementares devem possuir relação direta com os objetivos do curso e ser devidamente comprovadas.
É requisito para colação de grau a integralização de pelo menos 120 (cento e vinte) horas em atividades complementares, não sendo permitido o duplo aproveitamento de atividades. Para efeitos de integralização, cada atividade complementar realizada pelo discente é computada em horas.
Os documentos comprobatórios das atividades complementares são encaminhados pelo estudante por meio de protocolo online, exclusivamente. A validação das atividades complementares é feita por uma pessoa designada pela Reitoria vinculada a secretaria do centro do curso, seguindo os critérios estabelecidos e constantes neste projeto pedagógico. 
São consideradas como atividades complementares as constantes nos quadros que seguem ou outras aprovadas pelo Conselho do Centro.

É requisito para colação de grau como bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), visando à consolidação da aprendizagem, desenvolvendo a capacidade investigativa e aprofundando um tema alinhado ao perfil do egresso.
O TCC constitui-se de monografia ou artigo técnico-científico versando sobre uma subárea, ou um conjunto de subáreas, coerentes entre si, abordadas no curso e de interesse do estudante.

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
 
Da natureza e dos objetivos
O TCC tem como objetivos: consolidar e integrar os conhecimentos e habilidades construídos ao longo do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.
 
Da organização e execução
O TCC é integralizado em dois semestres e, por razões acadêmico-administrativas, está dividido em dois componentes curriculares: Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I e Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II. O estudante deve cursar as Etapas I e II em semestres consecutivos.
A execução do trabalho é orientada por um professor da Universidade do Vale do Taquari - Univates em horário e local preestabelecidos entre o orientando e o professor orientador.
Havendo comum acordo entre estudante e orientador, o documento final do Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II poderá ser monografia, relatório técnico ou artigo completo. Não havendo comum acordo, o documento será executado na forma de monografia. Sendo artigo, ele obrigatoriamente deve ser submetido à publicação. No caso de monografia, devem ser respeitadas as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos da Univates e, para artigos, as normas do evento ou revista a que o estudante submeteu o trabalho.
 
Da coordenação geral dos trabalhos de conclusão
A coordenação geral dos componentes curriculares de Trabalho de Conclusão - Etapa I e Trabalho de Conclusão - Etapa II é realizada por um professor indicado pela direção de Centro, podendo ser o próprio coordenador de curso. Compete ao professor coordenador instruir os estudantes quanto aos procedimentos atinentes à realização do TCC, ao cronograma e aos prazos para entrega.
 
Das competências do professor orientador
Compete ao professor orientador prover apoio para o desenvolvimento do trabalho, auxiliando o estudante nas práticas investigativas e na estruturação do documento.
 
Das competências do estudante
Compete ao estudante buscar orientação; desenvolver as atividades planejadas e indicadas pelo professor orientador; seguir as normas éticas; respeitar os direitos autorais e cumprir os prazos estipulados.

Da avaliação
Devido à natureza das atividades que compõem o TCC, a avaliação do desempenho acadêmico do estudante, tanto na Etapa I como na Etapa II, é expressa por uma única nota, de zero a dez, não existindo recuperação.
Os trabalhos são avaliados pelos examinadores de acordo com a coerência do texto levando em consideração o tipo de documento produzido e a metodologia utilizada. Os critérios de avaliação são fixados nas normas complementares do TCC definidas pelo NDE, tendo como elementos norteadores a estrutura, a qualidade e a coerência do documento.
O acadêmico que incorrer em ilicitudes na elaboração do seu TCC estará automaticamente reprovado sem prejuízo de outras providências legais e acadêmicas cabíveis. Da mesma forma, a falta de registros de pelo menos seis momentos de orientação é motivo para reprovação por infrequência.
Ao término do componente curricular do Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa I, o documento produzido será submetido a uma comissão examinadora, formada por dois professores da Universidade do Vale do Taquari, sendo um deles o professor orientador, que conferem a nota final dessa etapa.
Durante o componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II, o aluno deve apresentar o seu trabalho em um Seminário de Andamento. Este seminário visa à divulgação dos trabalhos que os estudantes do curso estão realizando. A participação no Seminário de Andamento é obrigatória.
É requisito para aprovação do estudante no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso - Etapa II a apresentação oral do trabalho diante de uma comissão examinadora formada por três professores da Universidade do Vale do Taquari ou profissionais convidados, sendo um deles o professor orientador. Em caso de aprovação com nota igual ou superior a 8,0 (oito vírgula zero), o estudante preencherá um termo autorizando o envio do trabalho para o repositório da Biblioteca Digital da Univates.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

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