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Design

Informações do curso

Carga horária 3.000h - 4 anos
Turno Noturno
Modalidade Presencial

Atos legais

Autorização: Resolução 133/reitoria/univates, de 03 de dezembro de 2003

Reconhecimento: Portaria mec nº 210, de 25 de junho de 2020 - dou de 07 de julho de 2020, seção 1, pág. 106

Catálogo Institucional

acessar as informações

Coordenação do curso

Contato

RODRIGO DE AZAMBUJA BROD

Professor e coordenador
design@univates.br (51) 3714-7000 - Ramal 5086

Localização

Sala 208 Prédio 2

Projeto pedagógico do curso

Formar profissionais com potencial transformador e conscientes das implicações da atividade do design para a sociedade, com foco no desenvolvimento de soluções voltadas à sustentabilidade, à acessibilidade, à concepção e ao melhoramento de objetos, processos, serviços e seus sistemas adequados às diferentes condições e necessidades humanas. 

O perfil pretendido para o profissional formado pelo curso de Design da Univates é de um designer voltado à solução de problemas da sociedade, com sensibilidade artística, senso crítico, conhecimento técnico e repertório cultural, capaz de desenhar inovações transformadoras na indústria, comércio e serviços, com capacidade para empreender técnicas, métodos, processos e estratégias, com foco na interdisciplinaridade e no desenvolvimento da região em que atua, de forma integrada, autossustentável e humana. Espera-se do diplomado do curso de Design da Univates uma atuação criativa-projetual, consciente do seu papel investigador e de sua capacidade para conectar diferentes saberes e áreas de conhecimento, de forma a tornar-se um profissional flexível e apto a utilizar o design para dialogar com os mais diversos aspectos do mundo do trabalho.

Conforme a Resolução CNE/CES nº 05, de 08/03/2004, o curso de graduação em Design deve formar um profissional com pensamento reflexivo e sensibilidade artística, apto a produzir projetos que envolvam sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas, culturais e tecnológicas, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades, bem como as características dos usuários e de seu contexto socioeconômico e cultural. Para a formação desse profissional, as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Design apontam as seguintes competências e habilidades:
I - criatividade para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo de criação;
II - domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual;
III - interação com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
IV - visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do produto;
V - domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados;
VI - conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida visão setorial, relacionada ao mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias abrangendo mobiliário, confecção, calçados, joias, cerâmicas, embalagens, artefatos de qualquer natureza, traços culturais da sociedade, softwares e outras manifestações regionais;
VII - domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para a produção;
VIII - visão histórica e prospectiva centrada nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
Considerando as diretrizes nacionais e as especificidades regionais e inerentes às características da Universidade do Vale do Taquari - Univates, o diplomado do curso de Design da Univates é um profissional com sólidos conhecimentos na sua área de atuação, com competências e habilidades direcionadas a seis eixos de estudo, relacionados a seguir:

Eixo de Estudos Fundamentais (FND)
COMPETÊNCIA:
Domínio de linguagem própria, conceitos, materiais, processos, instrumentos e teorias fundamentais do design, métodos para desenvolvimento, produção e comunicação dos resultados, com foco em uma abordagem sistêmica, integrada e criativa do projeto, considerando todas as etapas do seu desenvolvimento, aspectos estéticos, psicológicos, sustentáveis, bem como condições de acessibilidade/inclusão e experiência do usuário. 
HABILIDADES:
- Conhecer processos, materiais, instrumentos e tecnologias da atividade do design;
- Compreender a conceituação teórica do design e sua aplicabilidade;
- Conhecer a linguagem de expressão visual;
- Conhecer técnicas e processos de criação;
- Entender de forma sistêmica o desenvolvimento projetual;
- Aplicar as etapas de desenvolvimento de projetos em práticas técnicas e acadêmicas;
- Desenvolver criatividade para apresentar soluções inovadoras;
- Compreender os impactos da atividade do designer em relação ao consumo, meio ambiente e desenvolvimento humano;
- Compreender os aspectos físicos, psicológicos, sensoriais e emocionais do ser humano, aplicados aos projetos criativos;
- Desenvolver visão histórico-cultural do campo das artes, da tecnologia e da produção humana;
- Desenvolver capacidade de leitura e interpretação de imagens/obras artísticas.

Eixo de Estudos da Contemporaneidade (CNT)
COMPETÊNCIA:
Conhecimento histórico e visão prospectiva, com foco nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas da atividade do designer.
HABILIDADES:
- Desenvolver visão crítica e reflexiva do campo das artes, da tecnologia e da produção humana;
- Entender a evolução das atividades relacionadas ao design frente ao avanço tecnológico;
- Desenvolver repertório cultural e referencial;
- Desenvolver pensamento crítico-reflexivo para compreender as diferentes formas de expressão e comportamento humano, com ênfase no exercício da alteridade e na construção do pensamento complexo;
- Desenvolver capacidade de interpretação e reinterpretação criativa de obras artísticas;
- Aprimorar a capacidade de argumentação;
- Conhecer a regulamentação da profissão e aspectos de proteção frente à atividade criativa;
- Entender a produção intelectual e criativa como diferencial competitivo e estratégico.

Eixo de Estudos da Técnica (TEC)
COMPETÊNCIA:
Domínio de técnicas, ferramentas e tecnologias do setor produtivo do design, bem como dos processos de criação inerentes aos projetos, com foco na capacidade criativa para propor soluções inovadoras, aplicadas aos mais diversos setores da indústria, comércio e serviços.
HABILIDADES:
- Conhecer e adquirir instrumentalização em técnicas, ferramentas e tecnologias de projeto e produção;
- Aplicar processos de criação e desenvolvimento aos projetos;
- Desenvolver capacidade criativa, conceitual e inventiva;
- Entender a atuação do profissional criativo nos diversos setores produtivos.

Eixo de Estudos de Projeto e Investigação (PJI)
COMPETÊNCIA:
Domínio das diferentes etapas de desenvolvimento do design, definindo objetivos, utilizando técnicas de coleta e tratamento de dados, gerando alternativas e sua posterior avaliação, configurando soluções e comunicando os resultados, a partir da combinação dos diversos contextos de aprendizado, com foco na inovação e nos aspectos conceituais e experimentais dos projetos.
HABILIDADES:
- Aplicar as etapas de desenvolvimento de projetos em práticas técnicas e acadêmicas;
- Entender de forma sistêmica o desenvolvimento projetual;
- Desenvolver a criatividade para solucionar problemas e apresentar soluções inovadoras;
- Conhecer e experimentar métodos de pesquisa e obtenção de dados;
- Conceituar projetos a partir da combinação de componentes materiais e imateriais;
- Entender a relação entre os diversos contextos de aprendizado;
- Desenvolver iniciativa e responsabilidade na elaboração de projetos e investigações de design;
- Aprimorar argumentação textual e verbal aplicadas aos projetos de design.

Eixo de Estudos de Criação Interdisciplinar (ESC)
COMPETÊNCIA:
Conhecimento das práticas e processos da economia criativa, contemplando experimentação criativa, mercado e campo profissional, exploração da imagem e da estética, processos e materialidades inerentes à área, criação para meios gráficos, processos estratégicos criativos e de gestão, criação para meios digitais, processos investigativos e abordagem criativa para solucionar problemas complexos, centrado em uma formação de caráter interdisciplinar que possibilite atuação profissional com outras áreas de conhecimento no desenvolvimento de pesquisas e projetos. 
HABILIDADES:
- Conhecer o mercado de trabalho da economia criativa e principais práticas, apoiado no exercício e desenvolvimento do pensamento criativo e do trabalho em equipe;
- Experimentar e explorar visualidades e estéticas a partir da linguagem fotográfica, suas técnicas e métodos;
- Conhecer os principais processos e técnicas inerentes à area e sua consequente materialização em projetos e produtos;
- Desenvolver processos criativos aplicados aos diversos meios de comunicação e interação com a sociedade;
- Conhecer e aplicar matrizes e ferramentas comuns ao marketing e comunicação, gestão de marcas e design;
- Desenvolver métodos e técnicas de linguagem aplicados a projetos técnicos e projetos de pesquisa;
- Desenvolver comportamento ético e responsável para a atuação profissional, ciente da importância da atividade criativa como fator central da humanização de tecnologias e fator crucial das trocas econômicas e culturais.

Eixo de Estudos Livres (EEL)
COMPETÊNCIA:
Domínios que abordam a execução de componentes eletivos e atividades complementares específicas, compatíveis com o perfil desejado do formando.

O aluno pode verificar a matriz curricular do curso para conhecer as disciplinas, ter acesso ao código, às horas-aula e aos créditos de cada uma.

O estudante de Design da Univates deve ser necessariamente uma pessoa capaz de se relacionar com o mundo. Para tanto, deverá mostrar conhecimento para proficiência em uma língua estrangeira - inglês ou espanhol. A obtenção de aprovação constitui pré-requisito para a evolução do estudante na matriz curricular.
Os exames de proficiência não computam horas e são oferecidos semestralmente. Fica facultado ao estudante o aproveitamento de componentes curriculares de língua estrangeira - inglês ou espanhol -, em nível de graduação (80 horas), como forma de obter dispensa da prova de proficiência.

Desde a atualização do Projeto Pedagógico realizada em 2018, o curso de Design da Univates não conta mais com o componente Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório. A determinação tem amparo do parágrafo 3º, artigo 7º, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Design, de 08 de março de 2004, que trata sobre a opção da instituição de ensino em incluir o componente curricular Estágio Curricular Supervisionado no currículo do curso em questão.
A não obrigatoriedade do estágio, determinada pelo NDE do curso, também se deve a características particulares do curso e da região, considerando que cerca de 70% dos estudantes trabalharam com carteira assinada durante a graduação e 28,6% realizaram estágio com remuneração (MORÁS, 2018). Além da questão que envolve empregabilidade, as atividades profissionais inerentes à formação dos estudantes são desenvolvidas em todos os componentes curriculares do Eixo Estrutural de Conteúdos Teórico-práticos que estão inseridos no Eixo de Estudos de Projeto e Investigação do curso e, com ainda mais ênfase, no Eixo de Estudos de Criação Interdisciplinar, que viabilizam a interação com empresas e entidades para o efetivo desenvolvimento dos projetos integrados a práticas de extensão, além do Estágio Curricular Não Obrigatório, que tem previsão de aproveitamento como atividade complementar.

Das disposições gerais
O estágio não obrigatório fundamenta-se na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio dos estudantes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9.394/96, e nas Diretrizes Curriculares dos cursos de Ensino Superior.
 
Da caracterização do estágio
O estágio, segundo o art. 1º da Lei nº 11.788/2008, caracteriza-se como "um ato educativo escolar supervisionado" que tem como finalidade a preparação para o trabalho e para a vida cidadã dos estudantes que estão regularmente matriculados e frequentando curso em instituição de Ensino Superior.
O estágio não obrigatório, que deve integrar o projeto pedagógico de cada curso, é uma atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso, não se constituindo, porém, um componente indispensável à integralização curricular.
No curso de Design, bacharelado, o estágio não obrigatório pode ser aproveitado como atividade complementar, conforme previsto no Regulamento das Atividades Complementares do Projeto Pedagógico do Curso.
 
Dos objetivos
 
Geral
Oportunizar ao estudante ampliar conhecimentos, aperfeiçoar e/ou desenvolver habilidades e atitudes necessárias para o bom desempenho profissional, vivências que contribuam para o adequado relacionamento interpessoal e a participação ativa na sociedade.
 
Específicos
Possibilitar ao estudante matriculado e que frequenta o curso de Design, bacharelado, da Universidade do Vale do Taquari - Univates:
- vivenciar situações que ampliem o conhecimento da realidade na área de formação do estudante;
- ampliar o conhecimento sobre a organização profissional e o desempenho profissional;
- interagir com profissionais da área em que irá atuar, com pessoas que direta ou indiretamente se relacionam com as atividades profissionais, com vistas a desenvolver e/ou aperfeiçoar habilidades e atitudes básicas e específicas necessárias para a atuação profissional.
 
Das exigências e critérios de execução
Das determinações gerais
A realização do estágio não obrigatório deve obedecer às seguintes determinações:
I - o estudante deve estar matriculado e frequentando regularmente curso de educação superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates;
II - obrigatoriedade de concretizar a celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do estágio e a Univates antes do início das atividades;
III - as atividades realizadas pelo estudante em estágio devem compatibilizar-se com o horário de aulas e aquelas previstas no termo de compromisso;
IV - a carga horária máxima da jornada de atividades do estagiário será de seis horas diárias e de 30 horas semanais;
V - o período de duração do estágio não obrigatório não pode exceder dois anos, exceto quando se tratar de estudante com deficiência;
VI - o estágio não obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, devendo o estudante receber bolsa ou outra forma de contraprestação das atividades que irá desenvolver. A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, também não caracteriza vínculo empregatício;
VII - se houver alguma forma de contraprestação ou bolsa de estágio não obrigatório, o pagamento do período de recesso será equivalente a 30 dias, sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a um ano, a ser gozado preferencialmente durante as férias escolares. No caso de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional;
VIII - a unidade concedente deve contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme consta no termo de compromisso;
IX - as atividades de estágio não obrigatório devem ser desenvolvidas em ambiente com condições adequadas e que possam contribuir para aprendizagens do estudante nas áreas social, profissional e cultural;
X - cabe à Univates comunicar, quando solicitada, à unidade concedente ou ao agente de integração (se houver) as datas de realização de avaliações acadêmicas;
XI - segundo o art. 14 da Lei nº 11.788/2008, "aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio".
 
Das exigências e critérios específicos
O estágio não obrigatório do curso de Design, bacharelado, envolve atividades relacionadas à formação de profissional com capacidade de pensamento reflexivo, multidisciplinar e com sensibilidade artística, a serem desenvolvidas em organizações e empresas que se dedicam a atividades relacionadas à área do curso, inclusive setores e laboratórios da Univates.
O estágio não obrigatório deve constituir-se em oportunidade para os acadêmicos atuarem nas diversas áreas de desenvolvimento do design, partindo da divisão clássica em design de produtos e design gráfico, mas de forma ampliada, de modo a contemplar a atuação do designer nos mais diversos campos, como design estratégico, digital, multimídia, ambiental, entre outros, considerando a atuação do estudante em equipes multidisciplinares como colaborador no desenvolvimento de atividades projetuais e outras ações que permitam o conhecimento da realidade profissional, aplicação dos conhecimentos e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, sociais e culturais.
O estagiário somente pode assumir atividades se houver um profissional habilitado, com formação acadêmica ou experiência profissional comprovada em design ou áreas afins (publicidade e propaganda, arquitetura e urbanismo, design de moda, comunicação social, entre outras áreas relacionadas com a economia criativa), indicado pela parte concedente do estágio, para acompanhamento.
 
Das áreas/atividades de atuação
Os estudantes do curso de Design da Universidade do Vale do Taquari - Univates podem desenvolver atividades de estágio ligadas à sua formação, desde que acompanhados por profissional indicado pela empresa, conforme citado no item anterior, a partir do primeiro semestre do curso. As condições para prestação de trabalho mais efetivo estão diretamente ligadas ao nível de conhecimento adquirido nos componentes curriculares do curso, cabendo à empresa concedente solicitar informações sobre o envolvimento do estudante no curso, seu desenvolvimento acadêmico e o nível de conhecimento (semestre) do estudante.
 
Dos pré-requisitos
Estudante matriculado e cursando componentes curriculares a partir do primeiro semestre do curso.
 
Do local de estágio
Empresas que atuam ou possuem setores voltados ao design, sejam elas dos setores da indústria, comércio ou serviços.
 
Das áreas de atuação
O estudante poderá atuar como auxiliar/colaborador nas seguintes áreas:
- design industrial (design de produtos, mobiliário, máquinas, equipamentos e interfaces);
- design gráfico (design de informação, comunicação visual, editoração e identidade visual);
- design digital (webdesign, multimídia e sistemas de interação);
- design de embalagem (desenvolvimento de frascos, caixas, envoltórios e rótulos para produtos);
- design ambiental (design de sinalização e mobiliário urbano e/ou comercial);
- design estratégico (desenvolvimento e implementação de estratégias utilizando a metodologia do design).
As atividades não citadas que surgirem somente podem ser autorizadas como estágio mediante análise e consentimento do NDE do curso de Design.
 
Das atribuições
Do professor supervisor de estágio
O professor supervisor do estágio não obrigatório é o coordenador do curso ou um professor indicado por ele, ao qual cabe acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelo estagiário tendo como base o plano e o(s) relatório(s) do estagiário, bem como as informações do profissional responsável na parte concedente do estágio.
 
Do supervisor da parte concedente
O supervisor da parte concedente do estágio é um profissional do quadro de funcionários, indicado pela empresa concedente, responsável pelo acompanhamento do estagiário durante o desenvolvimento das atividades, devendo possuir formação superior ou experiência profissional em área do curso ou afins.
Caso a empresa concedente do estágio não tenha em seu quadro de funcionários - ou entre os sócios - um profissional com formação na área solicitada, o professor avaliará a possibilidade de aceitar o tempo de experiência profissional na área acima descrita, desde que esta fique comprovada no Termo de Compromisso de Estágio e na Declaração de Supervisão de Estágio.
Cabe também ao supervisor indicado pela empresa concedente comunicar à Central de Estágios da Univates qualquer irregularidade ou, se for o caso, a desistência do estudante estagiário, assim como efetuar os registros relacionados ao desempenho do estudante.
 
Do estagiário
Cabe ao estagiário contratado para desenvolver estágio não obrigatório:
a) indicar a organização em que realizará o estágio não obrigatório à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração;
b) elaborar o plano de atividades e desenvolver as atividades ali especificadas;
c) responsabilizar-se pelo trâmite do Termo de Compromisso, devolvendo-o à Central de Estágios da Univates ou ao responsável administrativo do agente de integração, se houver, convenientemente assinado e dentro do prazo previsto;
d) ser assíduo e pontual tanto no desenvolvimento das atividades quanto na entrega dos documentos exigidos;
e) portar-se de forma ética e responsável.
 
Das disposições finais
A Central de Estágios, o Núcleo de Apoio Pedagógico e os coordenadores de curso devem trabalhar de forma integrada no que se refere ao estágio não obrigatório dos estudantes matriculados nos cursos de Ensino Superior da Universidade do Vale do Taquari - Univates, seguindo as disposições contidas na legislação em vigor e as normas internas contidas no regulamento do estágio não obrigatório do curso de Design e na Resolução 042/Consun/Univates, de 02 de julho de 2018.
As partes concedentes do estágio e os agentes de integração devem seguir o estabelecido na legislação em vigor, as disposições do regulamento do estágio não obrigatório do curso de Design e as normas e orientações da Univates que tratam do assunto.

As atividades complementares são reguladas e aproveitadas a partir da descrição dos quadros a seguir. A definição dos critérios e normas para o aproveitamento das atividades compete ao coordenador de curso ou responsável por ele designado, sendo de competência do NDE do curso compor a lista de atividades aceitas e definir a carga horária a ser considerada em cada atividade. Cabe ao NDE a revisão das áreas que contemplam as atividades complementares, recomendando novas atividades e revisando os critérios para aproveitamento. Os casos omissos devem ser encaminhados ao coordenador de curso para análise e encaminhamento nas instâncias internas da Univates. Tratam-se de componentes curriculares que oportunizam: flexibilidade na formação do estudante; desenvolvimento de dinâmicas pedagógicas que tornam a construção do conhecimento mais atrativa e eficaz; desenvolvimento de responsabilidade do estudante pelo seu próprio futuro profissional; desenvolvimento de iniciativa e reflexão crítica e investigativa do estudante; consolidação da relação do estudante com a realidade social e profissional fora do campus; intercâmbio com outras instituições e outras realidades; produção e sistematização de conhecimentos técnico-científicos da área do Design, de forma a promover a interação entre o curso e as comunidades das regiões nas quais os estudantes atuam.
As atividades complementares podem ser desenvolvidas nas categorias ensino, pesquisa, extensão ou profissional, objetivando a inserção do estudante no meio profissional e social e a iniciação na pesquisa científica como elementos que contribuam para o seu pleno desenvolvimento acadêmico e social e a sua iniciação profissional. Assim, durante o desenvolvimento do curso, os acadêmicos devem participar de atividades em, no mínimo, duas categorias. A tramitação dos documentos comprobatórios segue a regulamentação interna da Instituição, sendo requisito para a colação de grau como bacharel em Design a comprovação de 200 horas de atividades complementares.
Destacam-se em específico nas atividades complementares do curso de Design algumas práticas exitosas no aproveitamento de atividades relacionadas ao universo criativo e à realidade dos estudantes, como o aproveitamento de atuação como instrutor em cursos técnicos e de extensão universitária com receita financeira, participação em atividades de cunho profissional - inclusive como freelancer - e produção artística e cultural, sendo todos os exemplos aproveitados na categoria de atividade profissional. No mesmo sentido, oferecem-se ao estudante diversas possibilidades de aproveitamento de concursos e prêmios da área, como extensão, com diferentes cargas horárias de aproveitamento conforme o resultado dos prêmios em questão. 

Para a obtenção do grau de bacharel em Design, é obrigatória a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O TCC tem como objetivo consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação e permitir que cada estudante possa se aprofundar em um campo e/ou tema de seu interesse, sob a orientação docente, conforme área de conhecimento e disponibilidade. 
 
No curso de Design da Univates, o TCC é composto por duas partes independentes e subsequentes que transitam acerca de um tema em comum, conforme detalhamento a seguir.

Trabalho de Conclusão de Curso I: artigo científico

O Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) se caracteriza pelo desenvolvimento de um artigo científico com a base teórica e a metodologia de pesquisa adequadas ao aprofundamento no tema escolhido. O artigo deve apresentar objetivos, desenvolvimento e conclusões sobre um problema de pesquisa, considerando levantamento bibliográfico-documental e os demais instrumentos metodológicos necessários para dar conta dos objetivos propostos, incluindo pesquisa de campo, estudo de caso, entrevistas, questionários, entre outros. O TCC I é desenvolvido sob orientação docente durante um semestre - integralizando 40 horas cursadas - e é pré-requisito para o Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II). 
 
A estrutura do artigo consiste em: i. resumo/abstract; ii. palavras-chave/keywords; iii. introdução (problematização, definição do problema de pesquisa, objetivos, metodologia e justificativas); iv. referencial teórico-documental; v. desenvolvimento; vi. conclusões e/ou considerações finais; e vii. referências, com no mínimo 37.500 e no máximo 50.000 caracteres - considerando os espaços - para os elementos textuais do documento. O trabalho deverá ser redigido e formatado de acordo com o Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos em edição vigente.
 
Da avaliação do TCC I (artigo)
 
Para avaliação, o artigo deve ser submetido por meio de ambiente virtual designado para a tarefa, em prazo estipulado no início de cada semestre. A avaliação do artigo é feita por três docentes, sendo um responsável pela orientação do trabalho. É facultado a cada estudante a indicação de professores avaliadores, sob aprovação da coordenação do curso e disponibilidade do grupo de docentes. Não há banca de apresentação pública e o retorno das avaliações é encaminhado a cada estudante por meio da nota e de parecer escrito.

Os critérios de avaliação do TCC I no que tange às competências de avaliação são:
Introdução: deve apresentar de forma clara o tema, problematização, problema de pesquisa, objetivos e justificativa;
Procedimentos metodológicos: deve ter coerência com os objetivos do trabalho e apresentar a natureza do estudo, método científico, caracterização quanto ao objetivo do estudo, procedimento técnico (que pode englobar metodologia de projeto) e abordagem;
Referencial Teórico-documental: consistência e pertinência teórica em relação aos objetivos propostos pela pesquisa;
Estrutura e Apresentação: apresentação correta dos elementos pré-textuais e pós-textuais; observação das normas técnicas conforme Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos; gráficos, imagens e tabelas adequados ao tema de estudo;
Linguagem: correção e fluência textual;
Relevância: relevância dos objetivos em relação ao tema proposto; aplicabilidade da pesquisa; aspectos inovadores do estudo.

À orientação do TCC I, além dos critérios estabelecidos acima, cabe ainda avaliar:
Envolvimento: comparecimento às orientações individuais; entrega de versões prévias do trabalho para acompanhamento e correções do orientador; interesse e comprometimento em todas as etapas do processo;
Autonomia: condições de cada estudante desenvolver o trabalho de forma independente, possibilitando à orientação conduzir o trabalho por meio de sugestões e indicações de aperfeiçoamento.
 
Da entrega e depósito do TCC I (artigo) na Biblioteca Digital Univates (BDU)
 
A versão final do artigo científico, contendo as correções e ajustes apontados pela avaliação, deve ser postada em ambiente virtual designado para a tarefa, no formato digital PDF, conforme orientação da Resolução 055/Reitoria/Univates, de 05/08/2015. A submissão deve ser feita em até 10 (dez) dias após a avaliação do artigo.

É obrigatório que cada estudante realize o autodepósito do artigo na BDU - repositório institucional acessível pela Internet para disponibilização dos TCCs - e preencha o Termo de Licença da BDU. O critério para disponibilização pública de cada trabalho será a nota, que deve ser igual ou superior a oito (8,0). 
Trabalho de Conclusão de Curso II: projeto prático aplicado

O Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) trata-se de um projeto prático aplicado no campo do design, com o efetivo desenvolvimento de um projeto técnico, apoiado em uma metodologia projetual e documentado por meio de um memorial descritivo. O projeto deve contemplar o tema presente no artigo do TCC I, mas constitui-se como trabalho independente em forma e conteúdo. O TCC II é desenvolvido sob orientação docente durante um semestre - integralizando 80 horas cursadas - e somente pode ser cursado por estudantes com aprovação no TCC I. 
 
Cabe a estudante e docente orientador delimitar o escopo do projeto, que poderá envolver o design de um produto, um projeto gráfico editorial, um sistema de identidade visual corporativa, um projeto de design de interfaces e interatividade, entre outros. O projeto prático aplicado contempla ainda a entrega de um modelo ou protótipo (ex.: livro físico, protótipo de produto, protótipo navegável de website etc.), documentado por meio de memorial descritivo. 
 
A estrutura do memorial descritivo consiste em: i. resumo/abstract; ii. palavras-chave/keywords; iii. contextualização (apresentação da situação-problema do projeto); iv. metodologia de projeto; v. desenvolvimento e resultados (apresentação do projeto, imagens, desenhos técnicos, manuais, renders e mockups, conforme o contexto de cada projeto); vi. conclusões; e vii. referências. O memorial descritivo deve ser formatado conforme modelo disponibilizado pela coordenação do curso, observando as normas do Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos, quando aplicáveis. 
 
Da avaliação do TCC II (projeto e memorial descritivo)
 
Para avaliação, o memorial descritivo deve ser submetido por meio de ambiente virtual designado para a tarefa, em prazo estipulado no início de cada semestre. Os projetos são apresentados em banca pública de avaliação composta por três docentes, sendo um deles  responsável pela orientação do trabalho. Orienta-se a manutenção do mesmo grupo de docentes que avaliaram o artigo (TCC I), mas, conforme o desdobramento do projeto, é possível que estudante e/ou orientação indiquem alguma substituição de docente, de acordo com os aspectos técnicos do projeto apresentado. 
 
Os critérios de avaliação do TCC II no que tange às competências da banca avaliadora enfatizam os aspectos de desenvolvimento do trabalho e estão relacionados a seguir:
Estrutura e Apresentação: apresentação correta dos elementos exigidos para o documento monográfico ou para o memorial descritivo; observação das normas técnicas conforme Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos e orientações específicas do curso para diagramação do memorial descritivo; gráficos, imagens e tabelas coerentes com o tema de estudo, com qualidade e resolução adequados;
Linguagem e Oratória: correção e fluência textual, tanto no documento impresso quanto na apresentação oral;
Desenvolvimento: adequação às propostas metodológicas; articulação com o referencial teórico e/ou artigo de referencial; utilização das informações obtidas a partir dos instrumentos mencionados na metodologia; apresentação de documentação com detalhamento das estratégias metodológicas, desenhos técnicos ou afins; qualidade geral do trabalho apresentado;
Conclusões: apresentação de síntese dos resultados do trabalho; sugestão de aspectos a serem aprofundados ou novos estudos; resposta ao problema de pesquisa ou situação-problema do projeto proposto.

À orientação do TCC II, além dos critérios estabelecidos acima, cabe ainda avaliar:
Envolvimento: comparecimento às orientações individuais; entrega de versões prévias do trabalho para acompanhamento e correções do orientador; interesse e comprometimento em todas as etapas do processo;
Autonomia: condições de cada estudante desenvolver o trabalho de forma independente, possibilitando à orientação conduzir o trabalho por meio de sugestões e indicações de aperfeiçoamento.
 
Da entrega e depósito do TCC II (memorial descritivo) na BDU
 
A versão final do memorial descritivo, contendo as correções e ajustes apontados pela banca, deve ser postada em ambiente virtual designado para a tarefa, no formato digital PDF, conforme orientação da Resolução 055/Reitoria/Univates, de 05/08/2015, podendo conter anexos digitais em outros formatos necessários para a correta apresentação do projeto e protótipo. A submissão deve ser feita em até 10 (dez) dias após a banca de avaliação do trabalho.

É obrigatório que cada estudante realize o autodepósito do memorial descritivo na BDU e preencha o respectivo Termo de Licença, da mesma forma como foi feito com o depósito do artigo (TCC I). O critério para disponibilização pública de cada trabalho será a nota, que deve ser igual ou superior a oito (8,0). 
 
Critérios de organização geral dos TCCs

Das competências da coordenação dos TCCs

A coordenação dos TCCs, no que se refere a prazos, organização, trâmites e documentos, é realizada pela própria coordenação do curso, com apoio da Secretaria de Apoio Acadêmico da Univates.

Cabe à coordenação dos TCCs:
 
Organizar prazos para as diferentes etapas, documentos e trâmites, para o correto andamento das atividades;
Designar orientadores para os trabalhos, conforme os temas escolhidos por estudante;
Intermediar possíveis divergências e animosidades entre estudantes e docentes orientadores;
Acompanhar o encaminhamento dos trabalhos para a Biblioteca Digital da Univates (BDU).

Das competências da orientação dos TCCs

A definição de docente orientador cabe à coordenação do curso, considerando-se nessa escolha as áreas de conhecimento e domínio de cada professor, a disponibilidade de carga horária do grupo docente e a familiaridade dos professores com cada estudante.

Cabe à orientação dos TCCs: 
prover elementos para o desenvolvimento do trabalho;
orientar os estudantes nas práticas investigativas, metodológicas e projetuais;
definir se os trabalhos estão em condições de serem avaliados.
 
Permite-se a coorientação, desde que aprovada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso e somente se a área de docência da coorientação vier a contribuir significativamente com o trabalho. É vedada a coorientação de docentes sem vínculo com a Instituição.
 
Das competências dos estudantes

Cabe a cada estudante:
desenvolver as atividades planejadas indicadas pela orientação;
elaborar os trabalhos contemplando a execução de práticas investigativas, técnicas de elaboração de um trabalho científico, metodologias de projeto e desenvolvimento aplicados ao design;
redigir os trabalhos de forma clara, coerente e com linguagem adequada;
assegurar a correta utilização das normas para produção de trabalhos acadêmicos, conforme versão vigente do Manual da Univates para Trabalhos Acadêmicos, disponibilizado no website da Biblioteca Univates;
entregar os trabalhos nos formatos exigidos pelo detalhamento apresentado no ambiente virtual específico das tarefas e, posteriormente, entregar os documentos corrigidos em formato PDF, considerando ajustes, correções e sugestões da banca examinadora;
realizar o autodepósito do artigo e do memorial descritivo, bem como seus apêndices e anexos, na BDU.

Estudantes que não cumprirem os prazos estabelecidos pela coordenação do curso, bem como aqueles estabelecidos pela orientação do TCC, que não apresentarem evolução no desenvolvimento do trabalho, que não comparecerem às datas de orientação ou que não entregarem o trabalho no prazo final estabelecido serão considerados desistentes.

Casos excepcionais

Em caso de estudante com aproveitamento excepcional no curso e/ou no TCC I e interesse no desenvolvimento do TCC em outros formatos que não os apresentados acima (monografia tradicional, audiovisual etc.), caberá à orientação do TCC levar o caso ao NDE do curso para deliberação.

Casos omissos ou situações especiais deverão ser analisados pela coordenação do curso em conjunto com o NDE.

O atendimento psicopedagógico é um serviço de apoio aos estudantes com necessidades especiais e/ou dificuldades de aprendizagem, realizado por um profissional vinculado ao Universo Univates. O atendimento pode ser solicitado pelo professor, pelo coordenador de curso ou pelo próprio estudante, tendo como objetivo auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem.

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