14/02 Sexta-feira
20h (80min)
Livre para todos os públicos
Ingressos
Valores:
Venda somente online
Primeiro lote
Plateia Baixa
R$100,00 Inteira + Taxas
R$50,00 Meia entrada + Taxas
Plateia Alta
R$90,00 Inteira + Taxas
R$45,00 Meia entrada + Taxas
Mezanino
R$70,00 Inteira + Taxas
R$30,00 Solidário* + Taxas
R$35,00 Meia entrada + Taxas
*O 1kg de alimento não perecível do público que adquirir ingresso solidário deve ser entregue diretamente no Teatro no dia do evento. Serão aceitos somente alimentos dentro do prazo de validade.
Funcionários da Univates possuem direito a ingressos meia-entrada. Lembre-se de baixar o app da Univates para apresentar no dia do evento, comprovando seu vínculo com a Instituição.
Pela primeira vez no palco do Teatro Univates, ”Os olhos de Nara Leão", montagem que chega a Lajeado em única apresentação. Escrita e dirigida por Miguel Falabella.
Zeze Polessa cresceu ouvindo e acompanhando a carreira de Nara através dos discos e os muitos sucessos apresentados em festivais na TV. Durante a pandemia, ao ler uma biografia da cantora, enfileirou uma série de entrevistas e livros sobre o período, quando, intuitivamente, começou ali a fazer uma pesquisa daquela que seria a sua próxima personagem. Existe muita documentação impressa da vida e obra de Nara Leão.
Ao falar sobre a vontade de interpretar Nara, em uma conversa informal com Miguel Falabella, ele de imediato desejou criar o texto e, após uma semana juntos, ainda no período pandêmico, a primeira versão do espetáculo começava a ganhar forma.
Momentos e canções
No espetáculo, Nara aparece como se estivesse vindo de algum lugar do futuro – ou do passado – para compartilhar com o público algumas lembranças e reflexões. Através de um grande fluxo de consciência, o texto relembra momentos e canções da cantora sem preocupação com cronologias, datas ou qualquer outra formalidade, bem no estilo Nara, uma intérprete que sempre foi ‘fora da caixa’, quando esta expressão nem era tão usada assim.
Logo no início, ela mesmo diz que está de volta graças ao privilégio do teatro. ‘Quando eu tive vontade de fazer a Nara, falei com Miguel que sabia não ter mais a idade dela, mas ele logo disse que isso não tinha a menor importância. Eu não procuro imitar o seu jeito de falar ou cantar, existe uma liberdade em todo este processo, não poderia ser diferente com alguém que sempre foi tão livre’, reflete Zeze, que interpreta ao vivo alguns dos muitos sucessos da intérprete, como ‘A Banda’, ‘Corcovado’, ‘Marcha da Quarta-feira de Cinzas’, entre outros.
Com direção musical de Josimar Carneiro, cenário de Marco Lima e iluminação de Cesar Pivetti, o espetáculo perpassa os diversos estilos e movimentos dos quais Nara participou.
Em constante mutação, ela nunca se deixou rotular ou ficar presa a um determinado gênero: esteve no coração do nascimento da Bossa Nova, flertou com o Tropicalismo, participou dos festivais da canção, protagonizou o lendário show ‘Opinião’, com João do Vale e Zé Ketti (e foi quem escolheu a estreante Maria Bethânia para substituí-la), resgatou antigos compositores, cantou samba-canção, músicas de protesto, rock’n’roll e jovem guarda. A liberdade e a inquietação de Nara se refletiam, sem amarras, na sua criação artística.
No palco, as canções surgem para pontuar alguns dos momentos de uma vida que se confunde com a história do Brasil daquela época. Ao longo das cenas, alguns temas vem à tona, como a repressão sofrida no período da ditadura militar, o exílio, o avanço do debate feminista, a revolução comportamental das décadas de 60 e 70, a maternidade, os célebres casos de amor e as demais paixões da cantora.
Não é a primeira vez em que Zeze vai cantar em cena. Sua trajetória foi pontuada por alguns musicais, inclusive chegando a protagonizar uma versão de ‘A Noviça Rebelde’, em 1992. ‘As canções de Nara me acompanham há muito tempo, eu já sabia as letras de uma boa parte do repertório e agora o desafio foi justamente selecionar quais as músicas que entrariam na peça, já que ela produziu muito ao longo da vida e gravou sempre canções muito pertinentes e necessárias’, conta a atriz.
Uma amizade eternizada nos palcos
Zeze Polessa e Miguel Falabella se conheceram em 1979, na icônica montagem de ‘O Despertar da Primavera’, no Parque Lage, de onde despontaram uma série de outros nomes, como Maria Padilha, Daniel Dantas e Rosane Goffman. Desde então, dividiram o palco em espetáculos como ‘Mephisto’ e ‘O Submarino’, também com texto de Miguel. Em 1996, ela estrelou a premiada ‘Florbela Espanca – A Bela do Alentejo’, outro monólogo sobre uma personalidade feminina marcante (a poeta portuguesa Florbela Espanca), com direção dele. A trajetória da dupla se fortaleceu ainda nas novelas ‘Salsa e Merengue’ e ‘A Lua me Disse’, em que Miguel escreveu personagens especialmente para Zeze, além da turnê com ‘A Mentira’, em 2019, espetáculo que os reuniu novamente em cena.
Sinopse: Ao longo de toda a sua trajetória, Nara Leão (1942-1989) assumiu um compromisso intenso com a liberdade e se eternizou como uma das grandes personalidades brasileiras do século passado. Zeze Polessa revive agora o mito desta mulher pioneira, que marcou época, quebrou tabus, lançou modas e esteve no centro de movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo, os grandes festivais, o resgate do samba e as canções de protesto durante a ditadura militar. Escrito e dirigido por Miguel Falabella, ‘Os olhos de Nara Leão’ traz de volta a cantora, que volta do passado – ou do futuro – para dividir com a plateia as suas lembranças e reflexões, além de reviver seus muitos sucessos radiofônicos, como ‘A Banda’, ‘Diz que fui por aí’, ‘Corcovado’ e ‘Marcha da Quarta-Feira de Cinzas’.
FICHA TÉCNICA
OS OLHOS DE NARA LEÃO
com Zeze Polessa
de Miguel Falabella
Assistente de direção: Erica Montanheiro
Direção musical, arranjos e produção musical: Josimar Carneiro
Cenografia: Marco Lima
Desenho de luz: Cesar Pivetti
Desenho de som: Arthur Ferreira e João Gabriel Mattos
Figurino: Nathália Duran
Visagismo: Marcelo Dias
Músicos (estúdio)
Bateria e percussão: André Boxexa
Piano e acordeon: Antônio Guerra
Violão: Josimar Carneiro
Contrabaixo: Pedro Aune
Saxofone, clarinete e clarone: Rui Alvim
Preparadora vocal: Mariana Baltar
Camareira: Maninha Xica
Operador de luz: Lucas Leicam
Operação de som: João Gabriel Mattos
Diretor de palco e microfonista: Douglas Fernandes
Comunicação
Gerente de comunicação, design e mídias digitais: Gigi Prade
Performance e pesquisa de conteúdo: Leila Guimarães
Concepção visual: Kelson Spalato
Fotógrafa: Priscila Prade
Audiovisuais: Gatu Filmes
Brica Braque Produções e MJC Polessa:
Direção de produção: Priscila Prade
Produção executiva: Fernando Trauer
Assistente de produção: Dani Agarelli
Assessoria jurídica: Andrea Francez
Produção e administração: Kelly Marietto
Idealização: Zeze Polessa
Realização: Brica Braque Produções e Polessa Produções
Realização
Little Jhon Entretenimento e Brica Braque
Apoio: Teatro Univates
Meia Entrada
A política de venda de ingressos com desconto pode ser conferida clicando abaixo.
MAPA DE ASSENTOS
Última atualização: 17/01/2025 18:16:57