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A pesquisa foi desenvolvida em uma parceria entre a Universidade e a empresa Launer Química Ltda. Cláudia contou com uma bolsa do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para a realização de seus estudos. O projeto, para sua execução, também contou com apoio de recursos oriundos do Edital TechFuturo de 2021, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul.
A pesquisadora realizou um estudo de viabilidade econômica para a implantação de um sistema de beneficiamento da levedura residual, mostrando que o processo é viável. Também foi avaliada a possibilidade de extração da parede celular da levedura residual por meio de autólise, cujo processo foi definido e avaliado quanto à viabilidade econômica da implantação em escala industrial.
“Atualmente é necessário tratar o produto ou contratar uma empresa de recolhimento para dar um destino ‘adequado’. Ambas as alternativas têm custo elevado e não são a opção mais sustentável. O ideal é buscar a redução da quantidade de resíduos por meio do seu reaproveitamento, tornando-o uma matéria-prima em outros processos, contribuindo para a prática da economia circular”, detalha a pesquisadora.
Cláudia espera que os resultados de sua pesquisa sejam utilizados para estabelecer um processo industrial para o beneficiamento da levedura. “Finalizaremos a etapa da bioacumulação de selênio e depois pretendemos avaliar a viabilidade econômica e também a possibilidade de implantar o processo na indústria”, explica.
