Nunca mais vou esquecer. Todos são anjos no meu caminho, considera uma das integrantes do grupo sobre o Projeto Viver e Conviver. Formado por oito mulheres, de 40 a 70 anos, diagnosticadas com ansiedade, depressão ou fobia social, o projeto busca contribuir com a autoestima e socialização das participantes. A ação surgiu da Assistente Social do Centro Clínico da Univates, Tânia Majara Pauli, e, desde fevereiro, leva conhecimento sobre saúde, além de momentos de entretenimento.
Essa é uma possibilidade para pessoas que não tinham atividades extras estabelecerem vínculos. O resultado é positivo. Percebo que as integrantes já estão prontas para buscar outros serviços de apoio da rede municipal, avalia Tânia. A idealizadora conta que as atividades foram programadas por uma equipe multidisciplinar.
Ana Amélia Ritt
Além de momentos como o trabalho com argila, realizado nesta semana na Cures, o grupo recebeu orientações nos laboratórios de Nutrição, Fisioterapia, Estética e Farmácia. Tânia conta que uma das atividades foi a confecção de caixas organizadoras de medicamentos, composta por cores e imagens que facilitam o entendimento da terapia, principalmente para pacientes com dificuldades de leitura, que não estavam se medicando corretamente, dificultando a adesão e eficácia do tratamento.
Ana Amélia Ritt
Entre as participantes está Nadir Thomas, de 67 anos, moradora de Lajeado. Os encontros são maravilhosos e me ajudaram com a depressão. Gosto muito daqui, saio contente. Na Univates tem companheirismo. Para mim, não existe dia igual ao que eu venho para cá, conta ao elogiar os profissionais e mencionar as amizades que fez com as demais participantes.
O grupo realiza encontros semanais desde fevereiro e tem duração até agosto. No final de julho, nova turma será formada, desta vez composta por 13 participantes, homens e mulheres.
Confira a entrevista para o Grupo Independente aqui.