ANÁLISE SETORIAL DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO ENTRE 2000 E 2019
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v32i3a2025.4096Palavras-chave:
Estrutura de capital, Variáveis Financeiras, Variáveis MacroeconômicasResumo
O presente estudo busca avaliar quais variáveis financeiras e macroeconômicas explicam a estrutura de capital das empresas brasileiras de capital aberto no período de 2000 a 2019. Para tanto, foram estimados modelos de dados em painel. Observou-se, dentro dos nove setores analisados, que os setores de saúde e tecnologia da informação, com menor tangibilidade de seus ativos e tamanho, financiam-se majoritariamente com capital próprio. Por outro lado, os demais setores (sete) possuem uma estrutura de capital com maior concentração em capital de terceiros. Além disso, destaca-se que a maior lucratividade está relacionada com maior utilização de capital próprio em quatro setores avaliados. Para o setor de consumo não cíclico, as empresas aumentam a proporção de capital próprio em razão de aumentos nos retornos do índice Ibovespa, com indícios da utilização do Market-Timing. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que não há uma única teoria que explique completamente a estrutura de capital das empresas, e que cada setor possui uma dinâmica de endividamento própria.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maitê Luiza Fontana, Alexandre Garcia, Helberte João França Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
