RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: ANÁLISE DE FATORES DE OFERTA E DE DEMANDA NO PERÍODO DE 1996 A 2016
DOI:
https://doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v25i3a2018.1914Palavras-chave:
Exportação de manufaturados, Estoque de capital físico, Crescimento econômico.Resumo
Esse artigo investiga restrições ao crescimento econômico brasileiro pelas óticas da oferta e da demanda entre os anos 1996 e 2016. A primeira restrição é concernente à demanda agregada: exportações de manufaturados. Nesse caso, utilizou-se o modelo de Thirlwall (1979) e estimou-se uma função relativa a esse componente. Por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo da taxa de câmbio e da taxa de juros com as exportações. As estimativas sugerem que um câmbio apreciado e uma taxa de juros elevada prejudicam a expansão das exportações de manufaturados. A segunda restrição é pela ótica da oferta: estoque de capital físico. Para analisá-lo, recorreu-se ao modelo de Solow (1956), estimando uma função de investimento em capital físico. Também por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo que apontam para o efeito negativo do pagamento de juros da dívida pública sobre o investimento. Conclui-se que essas restrições são estruturais e que, mesmo que políticas cambial e monetária sejam gerenciadas para superar tais restrições, os efeitos seriam percebidos somente no longo prazo.Downloads
Publicado
31-12-2018
Como Citar
ATTÍLIO, Luccas Assis. RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: ANÁLISE DE FATORES DE OFERTA E DE DEMANDA NO PERÍODO DE 1996 A 2016. Revista Estudo & Debate, [S. l.], v. 25, n. 3, 2018. DOI: 10.22410/issn.1983-036X.v25i3a2018.1914. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/estudoedebate/article/view/1914. Acesso em: 26 dez. 2024.
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