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Notícias

08 Novembro de 2023

Black Pumas vence pressão de sucesso e lapida diamante em novo álbum

Adrian Quesada já colecionava indicações ao Grammy, como membro do Grupo Fantasma, quando seu caminho cruzou com o de Eric Burton, que aflorava o lado musical em pequenos shows por Los Angeles. Quesada precisava fazer mais além do funk latino e, por isso, passou a buscar um parceiro para fundar o Black Pumas.

Em 2017, vídeos de Burton no YouTube, indicados por um amigo em comum, o impressionaram. Logo Eric recebeu um convite para se juntar ao projeto. A empreitada deu mais do que certo e, após o lançamento do disco homônimo de estreia, Adrian adicionou outras nomeações pelo Grammy ao currículo, mas, dessa vez, com a ajuda do cantor.

“Eu amo trabalhar com Adrian. Acho que o que temos em comum é simplesmente a paixão por fazer música que tem um grande impacto sobre nós mesmos”, disse Burton em entrevista à Rolling Stone Brasil. Eles são separados por 13 anos de diferença em idade, mas o sucesso de “Colors” foi uma das primeiras demonstrações de que os dois — que nunca tinham ouvido falar um do outro até se conhecerem — funcionam muito bem juntos.

Para o vocalista, "Colors" foi “a canção perfeita no momento perfeito,” quando o mundo precisava de positividade. A evolução da dupla veio justamente com o desenvolvimento de uma amizade: “Acho que o que mais mudou é que agora nos conhecemos muito melhor,” afirmou Eric. “Sabemos qual a capacidade um do outro para fazer músicas no estúdio. Acredito que aprendemos a usá-la muito melhor para criar esse álbum,” contou o artista sobre como atinge uma “unidade” com Adrian no sentido criativo.

A pressão criada pela prosperidade vertiginosa do Black Pumas não os impediu de produzir um álbum tão bom quanto o de 2019. Chronicles of a Diamond, faixa-título do disco, retrata a “jornada da banda nos últimos anos", em que enfrentaram "altos e baixos”. O período ao que Burton se referiu corresponde ao da pandemia, quando não era possível comemorar o triunfo musical com uma turnê extensa — e o amor pelo que fazia precisava provar sua força, para não deixar que a banda acabasse ali mesmo.

Isso não quer dizer que não houve pressão alguma: “Adrian e eu temos um nível saudável de confiança. [...] Por causa das expectativas que colocamos sobre nós mesmos e dos outros, houve um pouco de pressão. Mas esse é o significado de Chronicles of a Diamond. Fazíamos música de maneira muito natural e orgânica e, de repente, passamos a experimentar a pressão que fez o diamante, que vocês ouviram, ser lapidado e deu vida ao novo álbum.”

Fonte: rollingstone.uol.com.br

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