Pato Fu afaga amigos, prega o autoconhecimento e ataca a exploração da fé
O Pato Fu dá sequência à apresentação do repertório ainda inédito do álbum comemorativo dos 30 anos do grupo – formado em setembro de 1992 na cena indie de Belo Horizonte (MG) – e lança mais três singles.
As músicas Fique onde eu possa ver, Regresso e Silenciador se juntam na sexta-feira, 20 de janeiro, às já conhecidas A besta (Ricardo Koctus, 2022), Curral mal assombrado (John Ulhoa, 2022) e No silêncio (Fernanda Takai e John Ulhoa, 2022), apresentadas em singles editados em outubro do ano passado.
Fique onde eu possa ver é composição feita por John Ulhoa a partir de riff de guitarra criado pelo guitarrista há cerca de 40 anos, quando Ulhoa começava a se exercitar como músico. A composição foi feita pelo artista para afagar “amigos e pessoas que queremos bem”.
Já Regresso versa sobra autoconhecimento e é uma música composta por Fernanda Takai em parceria com o poeta piauiense Climério Ferreira, nome já recorrente na discografia solo da artista, mas presente pela primeira vez na ficha técnica de um álbum do Pato Fu.
Completando o trio de inéditas, Silenciador é música em que o compositor John Ulhoa dispara versos politizados como “Deus fala pelo cano de meu revólver / E a Bíblia é o meu silenciador” para abordar a exploração da fé através do poder e da violência.
Com artes de Bruno Honda expostas nas capas, assim como os três antecessores, os singles Fique onde eu possa ver, Regresso e Silenciador chegam ao mercado fonográfico em edição independente do Pato Fu com distribuição feita via ONErpm.
Em março, Fernanda Takai (voz), John Ulhoa (guitarra) e Ricardo Koctus (baixo), Richard Neves (teclados) e Xande Tamietti (bateria) lançarão mais três singles com músicas inéditas para completar o álbum com que o Pato Fu festeja 30 anos de vida, com direito a show inédito que percorrerá o Brasil em turnê comemorativa dessas três décadas.
Fonte: g1