O filme conta com presença e depoimentos de artistas e personagens da área musical que viveram e/ou participaram do movimento Mangue Beat, a saber, Otto, Siba, Xico Sá, Jorge Dú Peixe, entre outros, como o produtor Carlos Eduardo Miranda, que declarou: “Quando vi Chico Science no Abril Pro Rock fiquei louco! Porra velho, que porrada … um Beastie Boys, hip hop com Maracatu. As porradas dos tambores… fiquei chapado e vi que ali era a coisa mais impressionante!”. Miranda produziu o álbum “Samba esquema Noise”, dos pernambucanos Mundo Livre S/A, em 1994.
Com depoimentos que abordam a origem do Mangue Beat, o filme – que participou de mais de uma dezena de festivais, nacionais e internacionais – mostra o movimento musical surgido em Pernambuco no início dos anos 1990, que tinha como influência os ritmos regionais tradicionais e, música pop e alternativa internacional. Considerado renovador no cenário musical brasileiro, reverberou nas outras artes por todo o Brasil, como no audiovisual, moda, cibernética e nas artes plásticas. Uma ousadia que teve como símbolo do movimento uma antena parabólica enfiada na lama dos estuários.
Mangue Bit
Faixa: Filme do Mês | Livre | 2020
Documentário em Longa-Metragem
Direção: William Cubits Capela
Elenco: Cannibal Santos, Carlos Eduardo Miranda, Charles Gavin, Fabio Trummer, Fabio Massari, Fred 04, Jorge Dú Peixe, Jorge Mautner, Karina Buhr, Lírio Ferreira, Lirinha, Lúcio Maia, Mestre Meia Noite, Otto, Ortinho, Paulo Caldas, Paulo André, Roger de Reno, Rogerio Rogerman, Renato Lins, Siba Veloso, Toca Ogan, Xico Sá.
Sinopse: Documentário sobre a origem do Mangue Bit, movimento musical surgido em Pernambuco no início dos Anos 90 que tem como influência os ritmos regionais tradicionais e música pop e alternativa internacional (rap, punk rock, eletrônico) – considerado renovador no cenário musical brasileiro – reverberando nas artes plásticas, audiovisual, moda e cibernética em todo o brasil.