Talvez fosse uma frase criada no improviso, na emoção do final do show de lançamento do álbum "AmarElo" (disco de outubro de 2019) ou talvez tivesse sido ensaiada em frente ao espelho um milhão de vezes. Não importa, na verdade, o contexto de origem dela.
Emicida fez história. A dele e a de tantos que estavam ali naquela tarde em um teatro erguido por mãos trabalhadoras negras, mas cuja presença naquelas cadeiras foi negada por mais de um século direta ou indiretamente. E tudo, tudo, realmente tudo é interligado no projeto "AmarElo", que é, sim, um disco, com 11 faixas e 49 minutos de duração, mas é tão mais. Inclui de threads de Twitter a podcasts, é estudo social e transformador, era show, é cinema.