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Notícias

14 Agosto de 2020

Metallica emociona, mostra novos lados e celebra seu legado em “S&M2”

Há anos e anos o Metallica abre seus shows com a icônica “The Ecstasy of Gold”, canção de autoria do já saudoso Ennio Morricone, e cria uma atmosfera épica para a sua apresentação igualmente heroica — afinal, inúmeros sonhos são realizados todas as vezes que o quarteto sobe ao palco.
 
Ainda assim, em nenhuma outra ocasião isso ganhou tons tão impactantes quanto nas performances que compõem o incrível S&M2, que será lançado no próximo dia 28 de Agosto e é uma celebração do legado de James Hetfield, Kirk Hammett, Lars Ulrich, Cliff Burton, Jason Newsted, Robert Trujillo e tantos outros nomes envolvidos.
 
Quando a excelente abertura conduzida pela Orquestra Sinfônica de San Francisco se liga aos primeiros acordes de “The Call of Ktulu”, o público presente já começa a ter noção da grandiosidade do que irá viver. Público, aliás, que veio de diversos lugares do mundo: Lars até tira um tempo para reconhecer as inúmeras bandeiras presentes por lá, inclusive do Brasil, e brinca que “sempre foi bom em geografia”.
 
Um espetáculo do tamanho do Metallica
O espetáculo em si é gigante, do tamanho que o Metallica assumiu em seus quase 40 anos de estrada. Passear por todos esses períodos não é fácil, mas a banda navega com maestria por seu catálogo e faz até mesmo as escolhas mais questionáveis serem totalmente compreendidas.
 
“The Outlaw Torn” e as faixas de Hardwired… to Self-Destruct são exemplos claros disso, já que ocupam espaços de clássicos deixados fora do setlist mas justificam a sua estadia por ali com belíssimos arranjos da orquestra, que também faz jus ao nome que carrega durante seus momentos de destaque, incluindo uma faixa solo e a mais bela versão já gravada de “Nothing Else Matters”.
 
O peso que S&M2 carrega vai além do Metal executado no palco, e isso fica claro durante a homenagem a Cliff Burton. Com uma exibição absurda do contrabaixista Scott Pingel, a versão de “(Anesthesia) Pulling Teeth” é sem dúvidas o maior tributo já feito ao falecido músico e à sua notável genialidade.
 
Os músicos da banda também entregam performances impressionantes, em especial durante a clássica “One”, talvez o ápice do show. Ao mesmo tempo, a canção denuncia a idade da banda e não esconde que os caras já fazem isso há mais de 30 anos, tanto positivamente quanto de um jeito não tão bom assim.
 
Emoção, legado e novos lados do Metallica
Se por um lado esse sentimento faz com que as performances em geral tenham pouquíssimos erros, por outro faz com que algumas coisas soem um pouco mecânicas, como uma repetição automática.
 
O ponto é que em canções mais recentes como “Moth into Flame”, “Confusion” e “Halo on Fire”, o grupo (naturalmente) parece um pouco mais empolgado do que executando seus maiores sucessos.
 
 
 
Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos 
 
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