BH inova e implanta sua primeira agrofloresta urbana comunitária
A ação humana que destrói pode também construir – ou, nesse caso, reflorestar: em Belo Horizonte, às margens do Ribeirão da Onça, no bairro de Ribeiro de Abreu, uma iniciativa está transformando um espaço de 10 mil metros quadrados na primeira agrofloresta urbana comunitária da capital mineira. Onde antes havia uma ocupação residencial sobre uma área de preservação permanente, agora vai aos poucos se tornando um espaço protegido – e cultivado pelos moradores da região de enxada e esperança na mão.
A iniciativa é um projeto intersetorial, que permite transformar áreas degradas em agroflorestas, onde tanto árvores nativas quanto culturas agrícolas podem ser plantadas e implementadas – oferecendo maior segurança alimentícia para a população, que pode literalmente desfrutar da produção de alimentos no local.
“Fizemos o plantio de árvores frutíferas como limão, mexerica, banana, abacate, jabuticabeira, e plantas arbóreas nativas que, dentre outras espécies vegetais, podem ajudar na produção de biomassa”, explicou Dany Silvio Amaral, gerente de ações para a sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente.
Além de oferecer alimentos saudáveis, o projeto rearboriza a cidade, reabilita áreas abandonadas e ainda promove a integração da comunidade entre si e com a região onde mora – e ainda oferece uma nova possibilidade de renda. “Essas famílias têm a oportunidade de, além de consumir alimentos saudáveis, também gerar renda com os excedentes da produção”, afirmou Darklane Rodrigues Dias, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte. O programa foi elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania.
Fonte: Hypness
