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Notícias

14 Maio de 2018

O novo disco do Arctic Monkeys é uma obra de arte difícil de entender

Tranquility Base Hotel & Casino, novo disco do Arctic Monkeys, teve uma campanha de divulgação bastante peculiar.
 
De forma oficial ela não teve campanha nenhuma, para ser sincero. A banda optou por não lançar nenhum single, nenhum vídeo no YouTube, nenhum teaser que tivesse trechos efetivos de música, nada.
 
Apesar disso, uma entrevista bastante reveladora de Alex Turner e seus colegas para a Mojo foi sendo disponibilizada pouco a pouco e a cada dia ficávamos sabendo mais sobre um disco do qual tínhamos informações de menos.
 
Primeiro veio a revelação de que Tranquility Base tinha poucas guitarras. Depois ficamos sabendo que ele chegou a ser imaginado como um disco solo de Turner, e mais pra frente ainda tivemos uma lista de canções que o inspiraram, incluindo “Aos Barões”, do brasileiro Lô Borges.
 
A essa altura já dava para afirmar que o novo álbum seria bem diferente do que o grupo fez no resto da carreira para se tornar conhecido e também era possível imaginar que teríamos um novo conceito sonoro completamente ligado à arte de capa do álbum e seu título. E é exatamente isso que temos no famigerado sexto disco do Arctic Monkeys.
 
É bom lembrar também que não era só a banda quem falava a respeito do álbum. Um dos diretores da Sony chegou a dar uma declaração falando sobre como o lançamento do disco marcava uma das datas mais importantes do ano no mercado britânico e cravou que Alex Turner havia feito mais uma “obra de arte” com suas novas canções, e talvez essa tenha sido a descrição mais acertada a respeito do álbum até agora. Na mosca, eu diria.
 
Tranquility Base Hotel & Casino é uma verdadeira obra de arte. Muito bem pensada, fundamentada, repleta de conceitos e com o claro amor do artista aplicado a ela. Mas o que isso significa?
 
Dizer que o disco é uma obra de arte não significa o mesmo que dizer que ele é excelente. Uma obra de arte exposta em um museu está ali para ser contemplada, seja pelo crítico que irá analisar todas as suas nuances e se colocar no lugar do artista ou por quem simplesmente vai passar por ali em uma tarde de Domingo e nunca mais irá ouvir falar daquele trabalho.
 
Tranquility Base é um trabalho completamente diferente de qualquer coisa que o Arctic Monkeys já fez em sua carreira. Ele se assemelha com álbuns do The Last Shadow Puppets, banda paralela de Alex Turner, mas até em relação a eles as diferenças são gritantes.
 
Segundo o próprio autor da obra, tudo começou quando ele ganhou um piano, e isso fica bem evidente durante as 11 canções que são construídas ao redor do instrumento, com pouquíssimas guitarras e linhas de baixo não apenas contundentes como bem altas na mixagem final.

Fonte: TMDQA!

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