25 Melhores Discos Nacionais de 2017
1 - Maglore (Todas as Bandeiras): como se não fosse possível qualificar ainda mais aquilo que já estava sendo muito bem feito, o quarteto pernambucano encontra no limite perfeito entre o rock alternativo e a MPB a matéria-prima para mais dez composições feitas sem firulas, com ótimas melodias, grandes refrões e letras valiosas.
2 - Criolo (Espiral de Ilusão): O álbum simplesmente grudou na nossa vitrola, nos divertiu, nos fez refletir e nos fez apertar o repeat diversas vezes.
3 - Rincón Sapiência (Galanga Livre): metáfora perfeita para a nossa realidade, as canções de rap e hip hop servem para dar voz àqueles sujeitos que vivem a margem da sociedade. E que encontram, no poder da rima, uma forma de catalisar as suas angústias, anseios, medos e clamores, na tentativa de sair das ruas para alcançar outros lugares.
4 - Xênia França (Xenia): percussão tribal, eletrônica minimalista, arranjos de cordas bem pontuados. Um vocal potente, limpo, imantado ao instrumental - como se este fosse uma extensão natural da sonoridade do registro, nunca desconectada. É simplesmente impossível não ser envolvido de todas as formas por este primeiro trabalho da baiana Xênia França.
5 - Tim Bernardes (Recomeçar): Olha nós dois / Desgastados, sem se querer / A gente se melhorou / Pra que por tudo a perder? Dolorido como o mais traumático fim de relacionamento. Assim pode ser resumido o clima do primeiro disco solo do vocalista do Terno - que abandona de uma vez por todas o clima de zoeira de 66 e Zé Assassino Compulsivo.