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Notícias

01 Agosto de 2017

Novo álbum de Foster the People

Ano: 2017

Selo: Columbia

Produção: Mark Foster, Isom Innis, Josh Abraham, Lars Stalfors e Oligee

# Faixas: 12

Estilos: Pop Alternativo, Pop, Dance Alternativo

Duração: 41:36

Quem ouviu Pumped Up Kicks há seis anos (tempo voa!) constatou, logo de cara, que Foster The People não era mais uma bandinha surgindo. A melodia, o refrão ganchudo, a fusão de sons descartáveis com Pop dourado atemporal mostravam que o grupo de Los Angeles tinha algo diferente. Veio o segundo álbum, Supermodel, em 2014, e a sonoridade continuava muito acima da média e apontava, sobretudo, para um grupo que tinha recursos criativos ainda maiores do que a boa estreia apontava. Agora, três anos depois, chega este sensacional terceiro disco, Sacred Hearts Club, um flerte consumado em namoro firme, com batidas eletrônicas de natureza funky, acenos ao Pop do fim dos anos 1980 e de hoje, com bom senso e noção exata do que está sendo feito. Mais que isso: uma afirmação de estilo e marca registrada em meio a uma música feita hoje em escala industrial. Foster The People cresceu e pede para entrar no time dos grandes.

A impressão que as doze faixas do disco passam é de que Mark Foster e seus amigos e produtores voltaram suas lentes para a interseção Pop contida na sonoridade das boy bands, especialmente Backstreet Boys, New Kids On The Block e N'Sync, as melhores surgidas nos últimos 20 e tantos anos. Não é segredo para ninguém que, por trás desses grupos, havia um time de produtores e compositores de primeira linha, responsáveis pelo estofo musical necessário para os cantores desfilarem rostinhos bonitos para a audiência. Enquanto isso acontecia nos palcos, a turma do estúdio elaborava canções de alto nível, com arranjos e refrãos grudentos, feitos sob medida para colar nos cérebros da audiência e justificar a audição dessas canções por tanto tempo. O que Foster consegue neste álbum é a ampliação dessas qualidades musicais, misturando-as com certo experimentalismo atual, uma boa dose de talento nas suas próprias composições e arranjos e incursões nos caminhos abertos por Michael Jackson e Prince em seus momentos mais acessíveis. O resultado é ótimo.

Sacred Hearts Club é diferente dos outros trabalhos de Foster The People, apontando para uma incessante busca por identidade musical. No meio do caminho, vão deixando grandes canções, exibindo resultados que deixam o ouvinte esperando ansioso pelo próximo. Maravilha.

Sacred Hearts Club em uma música: Static Space Lover

 

 

Fonte: MonkeyBuzz

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