Jack White é um cara muito talentoso.
Aos 41 anos de idade, o músico nascido como John Anthony Gillis explodiu no mundo todo com o White Stripes, criou verdadeiros hinos com seus riffs, montou supergrupos, produziu álbuns, lançou discos de vinil revolucionários e agora segue em carreira solo.
Para lembrar um pouco do que o norte-americano de Detroit já fez na sua carreira, separamos 10 pontos altos da mesma, conforme você pode ver na sequência.
Divirta-se!
Sem dúvida alguma a banda pela qual Jack White é mais conhecido é o The White Stripes.
O grupo foi fundado ao lado de Meg White em 1997 em Detroit, mas o caminho até lá não foi nada fácil.
Jack foi baterista da banda Goober & The Peas, onde atendia pelo apelido de “Doc”, e quando ela acabou, trabalhou com estofamento e tapeçaria enquanto tocava em bares da cidade com bandas locais e iniciava um trabalho solo.
Ele até fundou uma banda chamada The Upholsterers (Os Estofadores) fazendo referência à profissão.
Sua então companheira, Meg White, aprendeu a tocar bateria e Jack disse que quando os dois começaram a tocar juntos, “foi libertador”.
Jack e Meg foram casados, mas desde o início da carreira optaram por vender uma imagem característica e cheia de mistérios.
Os dois se apresentavam ao tradicional estilo branco e vermelho, e causaram confusão na cabeça de fãs e imprensa quando afirmavam que eram irmãos.
A identidade visual do grupo foi bastante influente para o sucesso do White Stripes e todo o clima de mistério foi mantido por longos anos, também ajudando a criar o mito da banda.
Jack White nunca se contentou com pouca coisa e da bateria foi para o microfone e a guitarra, e voltou para a bateria.
Além do White Stripes, ele fundou o Raconteurs ao lado de Brendan Benson, com dois discos lançados em 2006 e 2008, onde Jack gravou vocais, guitarras, teclados e ainda ficou coma produção e mixagem.
Já no The Dead Weather, outro grupo formado ao lado de Alison Mosshart (The Kills), Dean Fertita (Queens Of The Stone Age) e Jack Lawrence, também do Raconteurs, White pegou as baquetas e já gravou três discos, onde além da bateria mandou ver em vocais e guitarras.
Além de versátil, Jack White mostra que seu círculo de amigos é bastante influente, pois cada nova banda é um verdadeiro supergrupo.
Após o fim do White Stripes, Jack White embarcou em carreira solo e já lançou dois discos, ambos muitíssimo bem recebidos por público e crítica.
Jack White em carreira solo não apenas é requisitado nos mais diversos festivais do planeta, como também recebe boas críticas e ao mesmo tempo vende bem: Blunderbuss e Lazaretto chegaram ao topo das paradas musicais nos Estados Unidos.
Para divulgar seus trabalhos todos, Jack White faz grandes shows, e a gente teve a chance de ver isso bem de perto no Lollapalooza Brasil 2015 quando ele tocou 23 músicas no Autódromo de Interlagos.
Foram canções da carreira solo, do Raconteurs, e é claro, do The White Stripes.
Não dá para falar de Jack White e não se lembrar da Third Man Records.
O músico fundou a gravadora para lançar os artistas que admira e foi além, juntando isso com o amor pelos discos de vinil.
A Third Man é responsável por alguns dos discos mais legais dos últimos anos, e aposta pesado em investimentos inovadores que renderam discos com hologramas, discos dentro de outros discos e mais.
Além de músico, Jack White também já atuou como produtor em alguns álbuns.
Não foram apenas discos de seus projetos como The White Stripes, The Raconteurs e The Dead Weather: White já produziu álbuns ligados a lançamentos da Third Man de nomes como Loretta Lynn, Wanda Jackson, Karen Elson e até Jerry Lee Lewis.
Outro lado pouco conhecido de Jack White é no cinema.
Além de participar de documentários e filmes como ele mesmo, o músico também interpretou personagens distintos em filmes como Mutant Swinger From Mars (2009), Cold Mountain (2003) com Jude Law, Nicole Kidman e Renée Zellweger e Walk Hard: The Dewey Cox Story, onde interpretou ninguém menos que Elvis Presley.
Jack White é grande fã de baseball, inclusive foi visto recentemente no estádio do Chicago Cubs que saiu da fila após 108 anos sem um título.
Ele trabalha de perto com o esporte em Detroit, sua cidade de origem, e também investe na área, tendo inclusive criado uma marca que fabrica tacos de baseball.
Além disso, recentemente ele pagou as dívidas do Masonic Temple de Detroit, local ligado à maçonaria que conta com teatros e locais para shows. Além de não permitir que um espaço cultural fosse fechado, ele também tinha uma dívida de gratidão já que sua mãe foi empregada por lá quando passou por dificuldades financeiras.
Não há como negar: “Seven Nation Army”, do The White Stripes, ultrapassou a barreira dos grandes hits do rock and roll e tornou-se parte da cultura popular no mundo todo.
A canção, entoada por gente com os mais variados gostos musicais, virou grito de guerra em estádios e ginásios dos mais diversos e ganhou versões remixadas para festas de formatura. Foi do rock ao pop e à cultura recente em geral por conta de um dos riffs mais simples e, ao mesmo tempo, mais criativos dos últimos anos.
Além de autor da música, Jack agora se tornou o autor de um verdadeiro jingle.
Fonte: TMDQA